TRAVESSIA DOS TEMPOS
Caros leitores, com alegria, convido vocês para o lançamento do meu primeiro livro de poesias. 'Travessia dos Tempos', registra 39 poemas, coletados em minha trajetória até o presente. O livro traz textos de abertura de Fernando Brant e de Paulinho Pedra Azul, aquarela do artista plástico Fernando Fiúza e projeto gráfico de Otávio Bretas.
Espero vocês!
NÃO PERCA!
é maravilhoso!
LEILÃO PARA FERNANDO FIUZA
No dia 02 de dezembro, terça-feira, às 20h30, acontece, na Galeria de Arte Carminha Macedo (Rua Bernardo Guimarães, 1200 - Funcionários - BH - MG), um leilão de obras de arte de vários artistas, cuja verba será integralmente repassada ao artista plástico e fotógrafo Fernando Fiuza. O acervo do Leilão contém trabalhos realizados em desenho, pintura, gravura, cerâmica, escultura e fotografia. Parte das obras já podem ser vistas online: CLIQUE AQUI
Saiba mais: (31)32263712
SÉRGIO MOREIRA, CLÓVIS AGUIAR E SERGINHO SILVA
O cantor e compositor Sérgio Moreira realiza show, em única apresentação, no dia 04 de dezembro, quinta-feira, 21h30, no Arrumação (Av Assis Chateaubriand 524 - BH - MG - em frente ao Teatro Alterosa). Com um repertório especial,à luz de energias positivas e alto-astral, Sérgio Moreira (voz), se apresenta com Clóvis Aguiar (piano). Convidado especial: Serginho Silva (percussão).Couvert: R$15,00. Reservas e informações adicionais: (031) 3088 3052
(FOTO S.MAGALHÃES)
LANÇAMENTO ESPECIAL
OITAVO PECADO: TUDO SOBRE A FALTA DE EDUCAÇÃO
Após 5 anos de pesquisas, Bismarcker e Santiago lançam livro de etiqueta
Num conceito mais abrangente, a etiqueta social hoje é uma forma de impor limites a pessoas (e povos) sem limite, num mundo que prima pelo gosto pelas coisas materiais em detrimento do ser humano e da pureza nos relacionamentos. E a palavra "etiqueta" passa a ter a ver com "ética", que desde Platão é o respeito pelo outro e pela outra, sem machismos, e por Direitos Humanos que deveriam ser iguais para todas as raças e classes sociais. Tudo o que fere, que prejudica e machuca, da mentira numa relação amorosa ou na amizade (traição) às grandes guerras que acabam com culturas inteiras (como no Iraque) é considerado no livro como "Falta de Educação", como indelicadeza, falta de preparo, de amor ao próximo, ausência de civilidade. Não incomodar é regra básica, e isto começa dentro de casa, nos conflitos entre gerações, nas escolas, na rua onde esbarramos e nem pedimos desculpas.
A arrogância de classe e o racismo são outras faltas de educação graves, mas que já estão sendo questionadas em nível mundial, haja vista a eleição de um político negro à presidência dos EUA. Sinal dos tempos, sem dúvida.
Agora, saber vestir-se faz bem ao olhar alheio; saber montar uma mesa corretamente denota civilidade. Saber escolher as cores certas é etiqueta visual e denota bom gosto. Tudo remonta à busca de um sucesso local interpessoal que adentra a possibilidade do sucesso nacional e internacional e, para tal, há regras. Ou máscaras - que são opções de comportamento para conseguir-se o que se quer na vida; e somos responsáveis por toda e qualquer decisão. Por outro lado, o livro também ressalta a importância do comedimento e do controle: toda mulher deve evitar transformar-se na "mulher perua" (demie-mondaine), e todo homem deve evitar ser um "homem pastiche", aquele tipo das calças apertadas, beirando a vulgaridade, exibindo-se. Ou ainda: se quiserem ser assim, não será da conta de ninguém, pensam alguns. A Arte, então, (o livro tem obras de artistas mineiros consagrados), surge como forma de tornar homens e mulheres sensíveis ao BOM GOSTO (um conceito também analisado na obra), mas também para o respeito pelo diferente, pelo diverso de nós, mas sem o exagero das formas que gritam em vez de acariciar, embora, em casos de denúncia, nada impeça o grito e a defesa contra todo tipo de agressão e censura. O livro é isto: um ensaio, uma reflexão, um passeio pelas formas da educação (ou da deseducação) que nos fazem ser o que somos em 2008. Bons e maus cidadãos, abertos a todo tipo de informação.
O equilíbrio e a elegância, não restam dúvidas, levam à convivência entre partes iguais e mesmo díspares, numa atmosfera de crescimento, seja no nível local ou no internacional. Isto constitui esta análise de 328 páginas, da Editora Anome Livros, impresso na SOGRAFE (dos portugueses João e Isabel Lopes). Como escreve Lena Brandão, um "overdrive" de informação em alta rotatividade, com bela formatação de Tamira Ferreira, inserida na capa magnífica do premiado Túlio Oliveira em torno do texto de Rogério Zola Santiago a partir do projeto ETIQUETA NÃO É CARETA, da chapeleira Lenice Bismarcker. (FOTO ELIANE TORINO)
EM TEMPO: promoção de Natal para aquisição do livro: (031) 30473339 ou 32930745
GUSTAVO BRACHER EM DIÁLOGO COM NIETZSCHE
Músico mineiro apresenta, pela primeira vez, canções compostas a partir
de textos do filósofo alemão. Concerto terá convidados especiais, como o conterrâneo Aliéksey Vianna e a sérvia Lina Radovanovic
(clique na imagem para ampliá-la)
A leitura das obras de Friedrich Nietzsche afetou o músico mineiro Gustavo Bracher de forma muito particular. Ao mergulhar no universo do filósofo alemão, Bracher se viu imbuído de um espírito criador que lhe rendeu um conjunto de peças inspiradas, justamente, no pensamento nietzschiano. Isso no ano de 2006. “Considero os textos de Nietzsche muito musicais”, afirma o músico, que, no próximo dia 4 de dezembro, apresenta, pela primeira vez, o resultado desse trabalho no concerto “Brincadeira, Astúcia, Vingança e Outras Histórias”, que será realizado no Conservatório da UFMG, às 20h.
Assim como os escritos que as inspiraram, as canções que Gustavo Bracher reuniu para o concerto são, intrinsecamente, contraditórias e propõem uma viagem sonora no limite entre o lúdico e o desafiante. “Ao compor, eu busquei a dualidade da qual Nietzsche fala. Para isso, misturei, tecnicamente falando, princípios como o tonalismo e o atonalismo, espectralismo, o microtonalismo e o serialismo, procurando fazer com que esses princípios, técnicas e estilos convivessem harmonicamente, apesar de antagônicos”, explica o músico, ressaltando o caráter contemporâneo. “Um concerto constituído por obras contemporâneas de um mesmo compositor é algo raro em Belo Horizonte”, comenta ele.
“Brincadeira, Astúcia, Vingança e Outras Histórias” foi para Gustavo Bracher, artisticamente, um desconstruir para, depois, reconstruir. Explica-se: ele, que toca diversos instrumentos de cordas dedilhadas – violão, guitarra, baixo, guitarra barroca, alaúde -, decidiu que iria compor para outros instrumentos. “Quis expandir meus horizontes como compositor e instrumentista. Quando se tem muita intimidade com um instrumento, como eu tenho com os que toco normalmente, as soluções composicionais costumam vir de maneira quase automática à cabeça, parece que os dedos já sabem o caminho da roça. Não quis essas facilidades artísticas. Estudei muito outros instrumentos para saber como compor para eles e como explorá-los ao máximo. Busquei uma composição mais livre”, conta.
Ao todo, o concerto terá 10 peças, cada uma com caminho estético próprio. Tem composições para flauta solo, para piano e oboé, para trio de vozes, quarteto de cordas... Gustavo Bracher tocará apenas uma composição para violão de oito cordas. “Como nos concertos de compositores antigos, compus para músicos convidados”, explica Bracher. Assim, ele receberá no palco grandes parceiros como Aliéksey Vianna, Alexandre Barros, Mônica Pedrosa, Fernando Araújo, Guida Borgoff, o alemão Frank Hammer e a sérvia Lina Radovanovic.
A partir deste debute, Gustavo Bracher quer ampliar o caminho de “Brincadeira, Astúcia, Vingança e Outras Histórias”. “O concerto será gravado. Depois, quero gravar essas peças em estúdio”, anuncia o músico.
O ARTISTA
Gustavo Bracher iniciou seus estudos de musica e violão clássico na Fundação de Educação Artística e, posteriormente, estudou no Conservatório Mineiro de Musica. Em 1998, ingressou na Escola de Musica da UFMG, para o bacharelado em violão, no qual foi discípulo de Fernando Araújo. Estuda atualmente Composição na Escola de Musica da UFMG, depois de ter tido aulas com Jorge Antunes, Turíbio Santos e outros mestres do Brasil e do exterior – em seu currículo contam passagens pela pela Alemanha e por diversos países da América Latina, onde aprofundou seus conhecimentos e fez concertos.
Bracher ainda integra o trio instrumental Konfusion, como guitarrista, e é professor do curso de extensão em música da UFMG, na cadeira alaúde.