29 de mar. de 2019

Fundação Municipal de Cultura seleciona espetáculos para teatros públicos da cidade



Lançamento deste novo edital integra o Projeto de Requalificação dos Teatros Municipais iniciado em fevereiro

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, publicou na quinta-feira, 28 de março, no Diário Oficial do Município, o edital de Autorização de Uso dos Teatros Públicos Municipais. O edital visa à seleção de espetáculos para apresentações no Teatro Marília, Teatro Francisco Nunes e Teatro Raul Belém Machado, nas modalidades teatro, dança, música, circo, Ilusionismo e outras linguagens. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 1º a 8 de abril por meio da plataforma online Mapa Cultural BH. O edital completo e o link para inscrições estão disponíveis no site prefeitura.pbh.gov.br/licitacoes/fmc.

As propostas selecionadas irão compor a programação no período de junho a outubro de 2019, observando o horário de funcionamento de cada um dos teatros. Caso o proponente deseje utilizar outros espaços, além do palco, como o foyer ou áreas externas deverá deixar explícito na proposta e considerar que dependerá de negociações com a gestão dos teatros, de acordo com a disponibilidade e adequação do espaço.

De acordo com a diretora de Promoção das Artes da Fundação Municipal de Cultura, Aline Vila Real, a edição deste edital está mais simplificada para o público, sendo apresentada de forma unificada, ou seja, um único edital para os três teatros, com inscrições online e gratuitas, por meio do Mapa Cultural. “Também foi adotada uma medida inédita que é a isenção da taxa de 10% da bilheteria. Acreditamos que assim o proponente possa utilizar mais recursos para investir em seu trabalho, produção, cachês e divulgação”, afirma Aline Vila Real.

As propostas recebidas serão avaliadas por uma Comissão de Avaliação e Classificação composta por oito membros designados pela Fundação Municipal de Cultura, sendo quatro da sociedade civil e quatro da administração pública municipal. Entre os critérios de avaliação estão à consistência e objetividade da proposta, sua relevância conceitual e temática, a qualificação da equipe técnica, além da adequação e viabilidade física.

Programa de requalificação dos teatros municipais
O programa tem como objetivo aprimorar e ampliar a programação nos teatros municipais. A proposta é composta pela abertura de editais para a seleção de produções artísticas que irão compor a programação, plano de reformas dos teatros Marília, Francisco Nunes e do Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado e instalação de bilheteria eletrônica nos espaços.

17 de mar. de 2019

LETRA & MÚSICA: Sérgio Moreira recebe Tadeu Martins e Paulinho Pedra Azul



O cantor e compositor Sérgio Moreira  realiza no dia 28 de março, quinta-feira, às 20h30, no Casarão do Maria das Tranças Savassi (Rua Professor Moraes, 158), a primeira edição do projeto Letra & Música.

No evento, que terá edições mensais, Sérgio Moreira recebe o produtor musical, escritor, contador de causos e apresentador de eventos, Tadeu Martins e o cantor, poeta e artista plástico e compositor, Paulinho Pedra Azul, para a estreia de seu bate-papo musical.  Reservas: 31 32614802.

LETRA & MÚSICA
“Num momento em que toda sociedade busca caminhos em todos os setores, a classe artística também procura seus caminhos. A criatividade é a poção mágica do processo, pessoas que produzem ARTE têm compromisso cultural.
A ideia desse evento vem da necessidade de dialogar ao vivo sobre o criar em todos os sentidos. Sabemos que criar música, letra e melodia, poesia, sempre tem uma história e é nesse sentido que vamos nos encontrar mensalmente com artistas que fazem essa história, que trazem conteúdo, que nos tornam mais sensíveis diante do mundo em que vivemos.
Neste primeiro evento convidei dois artistas que traduzem tudo o que eu disse acima, Paulinho Pedra azul e Tadeu Martins, ambos iniciaram suas carreiras no Vale do Jequitinhonha ainda garotos e foram para cidade grande difundir sua arte para as pessoas. É com grande satisfação que recebo esses artistas.”
Sérgio Moreira

HOMENAGEM
Cultura, criatividade, arte, interatividade, diversão. Letra & Música surge da multivisão artística de Sérgio Moreira,  com o nome inspirado em uma empresa e seus fundadores, Olívio Araújo e Tadeu Martins, cujas produções aqueceram a cena cultural de Belo Horizonte e do interior mineiro, em meados da década de 80 e que, Moreira decidiu homenagear, agora.
Olívio Araújo integrava a diretoria do Centro de Extensão da PUC Minas. Seu empenho trouxe à universidade, nomes importantes da música brasileira como Cartola, Ednardo, Sérgio Ricardo e outros tantos.  Ali, estes artistas  cantavam e conversavam sobre suas carreiras.
Tadeu Martins é escritor, poeta, agitador cultural e um dos fundadores dos movimentos culturais importantes no vale do Jequitinhonha como o Festivale.

Letra e Música chega gerando um intercâmbio de idéias e ferramentas culturais e valorizando artistas e a cultura brasileira nas mais diversas expressões da arte. Nas próximas edições, se revezam como convidados de Moreira: músicos, atores, escritores, diretores artísticos, nomes das artes visuais  e da dança,  num time seleto  de expoentes, cuja história profissional e pessoal  e substância intelectual têm muito a nos trazer. Tudo isso, recheado pela música do anfitrião e, claro, arte de seus convidados.




15 de mar. de 2019

JOGO DO SILÊNCIO: Edinho Santa Cruz em BH!





Após o imenso sucesso em São Paulo, Curitiba, Ribeirão Preto e no Rio de Janeiro, o músico Edinho Santa Cruz, artista notável da história das trilhas e temas da TV Brasileira aos palcos internacionais, chega em BH, com o espetáculo “Jogo do Silêncio”, projeto autoral, também em DVD, que celebra seus 54 anos de carreira.

No evento, que acontece no dia 5 de abril, sexta-feira, às 20h30, no Teatro do Centro Cultural do Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes), Edinho Santa Cruz se apresenta ao lado da ESC Symphony Orchestra e convidados, sob a regência do grande maestro Leandro Cardoso.

Mineiro da cidade de Passos, Edinho Santa Cruz ganhou o mundo, com uma história respeitável, a ser contada a partir dos seus 10 anos de idade, quando iniciou sua carreira musical.  Da história na televisão brasileira, que começa em programas como Lolita e Airton Rodrigues passando ao Fantástico, Globo de Ouro, Chacrinha, Hebe Camargo, Raul Gil,  Flávio Cavalcanti, Perdidos na Noite e inclui o Domingão do Faustão– no qual foi diretor musical, tocando ao vivo e à frente de sua banda; da produção de discos, jingles, shows e eventos, conquistando grandes clientes como Unibanco, Nestlé, Claro, Bradesco, Editora Escala, Jornal O Globo, O Diário de São Paulo, Nokia, entre outros; da discografia própria aos temas de novela (alguns desses sob pseudônimo de Eddy Benedict), da projeção da carreira internacional, reconhecida em shows, discos e paradas de sucesso, em vários países, à repercussão de suas versões de Bee Gees e outras tantas experiências. Uma consistência profissional viva que tem muito a dizer. Agora, “Jogo do Silêncio” traduz essa história em nova expressão de arte.

O momento é festivo e inusitado: “Jogo do Silêncio” é um projeto autoral de Edinho Santa Cruz, que, aos 54 anos de carreira, realiza um sonho e apresenta pela primeira vez, algumas de suas composições instrumentais. Músicas inspiradas em sua própria história de vida e em grandes mestres da nossa música, como Villa-Lobos, Zequinha de Abreu, Dilermando Reis, Pixinguinha, Luiz Bonfá e Tom Jobim. Além de ressaltar seu lado compositor, o músico revela a mistura do popular com o erudito, passando por diferentes estilos, desde valsa, moda de viola, bossa-nova até o samba. São 12 músicas autorais arranjadas pelos conceituados maestros Jether Garotti Junior, Roberto Sion, León Halegua, Tiago Costa, Fábio Prado, Paulo Serino da Cruz, além de Concerto Para Uma Voz, com arranjo de Alexey Kurkdjian. O DVD “Jogo do Silêncio” foi gravado, ao vivo, no Teatro Alfa, em São Paulo, com a participação da Orquestra Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli, e convidados.

O evento do dia 5 acontece com o incentivo do Ministério da Cidadania e Patrocínio do Bradesco.Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro, além dos pontos e site Eventim: https://bit.ly/2ErHI6m



EDINHO SANTA CRUZ

Edinho Santa Cruz tem muita história para contar. Em 1962, com apenas dez anos de idade, o músico, cantor e compositor iniciou sua carreira artística na cidade de Passos (MG), sua terra natal, onde formou o grupo “Edinho e seus Brasinhas”. Sua primeira performance foi em Franca e, logo em seguida, Ribeirão Preto e na Festa do Peão de Boiadeiro, em Barretos.

Em 1973, como resultado do sucesso que vinha alcançando, participou do programa de calouros Brincando com os Galãs, da TV Tupi, e foi surpreendido ao ser convidado para se apresentar no Almoço com as Estrelas, de Airton e Lolita Rodrigues. A repercussão foi imediata e o casal o convidou para uma participação especial em um dos programas de maior expressão da época, o Clube dos Artistas. Foi quando Airton Rodrigues sugeriu: “O grupo deveria se chamar Edinho Show, pois é realmente um show”.Daí surgiu a oportunidade de gravar o primeiro LP pelo selo Black Horse.

A grande projeção aconteceu em 1978, no Fantástico, programa da Rede Globo. Em uma superprodução dirigida por Roberto Talma, apresentou vários hits, com destaque para as músicas “Stayin’ Alive” e “More Than a Woman” (temas do filme “Os Embalos de Sábado à Noite”), do grupo Bee Gees.Essa participação deu origem a uma série de convites para os principais programas de televisão, como Globo de Ouro, Chacrinha, Hebe Camargo, Raul Gil, Flávio Cavalcanti, Perdidos na Noite, entre outros. Nessa época, lançou o compacto duplo “Pelos Caminhos da Vida”, diretamente de Nova York para o Fantástico.Logo veio o segundo LP “Sonhos”, pela RCA, que teve a música “Quantas São” como tema da novela “Ciranda de Pedra”, da Rede Globo.

As apresentações no exterior já tinham se tornado uma constante e, durante uma das turnês que fazia pela Califórnia, gravou em Los Angeles o LP “Flor Incendiária”, contando com a participação de Denny Serafine (baterista do grupo Chicago), dos arranjadores Larry Willians, Ronnie Foster, Sérgio Sá, e do músico e produtor Laudir de Oliveira (ex-percussionista de Sérgio Mendes e do grupo Chicago). Esse álbum foi lançado pela Barclay e resultou em mais três temas de novelas globais: “Mais uma Chance” (Champagne), “Doce Pecado” (A Gata Comeu) e “Levantar o Astral”, música de sua autoria, tema de abertura de “Amor com Amor se Paga”.

Em 1985, Edinho Santa Cruz foi convidado por César Camargo Mariano, responsável pelo Festival dos Festivais, para arranjar e interpretar, junto aos compositores baianos Roberto Mendes e Jorge Portugal, a música “Caribe, Calibre, Amor” que, sendo uma das finalistas, foi lançada pela gravadora Som Livre no LP que levou o nome do festival.

Com o pseudônimo de Eddy Benedict, compôs e interpretou as músicas “So Long” (tema da novela Bebê a Bordo), “Nunca é Tarde pra Sonhar” (Que Rei Sou Eu?), “My Brother, My Friend” (Barriga de Aluguel) e “Shinning Moon” (O Mapa da Mina).Para a exibição das novelas “Explode Coração” e “O Rei do Gado”, no exterior, compôs em espanhol “Gitana” e “Para Ti”.

Em 1991, abriu a empresa EB Produções, destinada à produção de discos, jingles, shows e eventos, conquistando grandes clientes como Unibanco, Nestlé, Claro, Bradesco, Editora Escala, Jornal O Globo, O Diário de São Paulo, Nokia, entre outros.
O musical “Brazilian Latin Extravaganza” foi uma de suas maiores produções, no qual mostrou a música brasileira nas cidades de Nova York e Miami, em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil. Um dos temas do musical foi “Delight”, uma bossa nova composta por ele, que faz parte do álbum “Paradise“, retratando as belezas do país.

Um dos momentos mais marcantes de sua carreira foi a composição de “Song For Freddie”, um tributo a Freddie Mercury, vocalista do grupo Queen. Após apresentá-la a Jim Beach (manager do grupo), recebeu o convite para visitar o Mountain Studios, na Suíça, e assistir ao Festival de Jazz de Montreux como convidado especial.
A música “Song for Freddie” surgiu através de um sonho no dia 24 de novembro de 1992, exatamente um ano após a morte de Freddie Mercury. Foi composta em parceria com Louis Van Dick e gravada no dia 6 de janeiro de 1993, no Rio de Janeiro, com a participação de seus amigos do Roupa Nova, com arranjos e produção de Ricardo Feghali.

Sua experiência de tocar ao vivo, seu profissionalismo e a interatividade com o público, resultou no convite, em 2001, de Fausto Silva e Lucimara Parisi, diretora do Domingão do Faustãona época, para fazer parte do programa à frente de sua banda, como diretor musical, onde permaneceu até janeiro de 2005.

Em 2004, lançou o CD “Você e eu”, com versões em português dos grandes sucessos de Bee Gees. O álbum ganhou grande repercussão na América Latina, e a música “Você e Eu” esteve entre as mais tocadas por 6 meses consecutivos, chegando ao primeiro lugar na Costa Rica.

Em 2006, lançou o CD “Tributo aos Bee Gees“, com a inclusão da música “Last Forever”, que compôs, em parceria com Gisele Abramoff, em homenagem a Maurice Gibb, falecido em 2003.

Em 2008, lançou o CD e DVD “Na Estrada do Rock in Concert“, gravado, ao vivo, com grande orquestra, e com a participação especial dos grandes músicos e parceiros Glenio Salerno (bateria, percussão e vocal), Sandro de Lunna (baixo, violão e vocal) e seu irmão Cilinho (teclados e vocal).

Atualmente, Edinho Santa Cruz está em turnê de lançamento do seu novo trabalho autoral, “Jogo do Silêncio”.

9 de mar. de 2019

O mestre dos mestres do violão: José Lucena Vaz celebra 75 anos de vida


foto: Beto Eterovick


Com entrada franca, no dia 19 de março, terça-feira, às 19h30, uma noite muito especial acontece Conservatório da UFMG (Av. Afonso Pena, 1534, Centro – BH - MG). Trata-se de um recital de violão em homenagem a José Lucena Vaz que, celebra 75 anos de vida, um dia após o evento.

Um mestre!
É assim que, todos os seus alunos de violão e muitos nomes dessa arte musical o denominam.
José Lucena é uma importante personalidade do cenário violonístico no estado de Minas Gerais e no Brasil.
Lucena introduziu o primeiro curso de violão em uma universidade pública nacional: de Bacharelado em Violão, na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1976.
O respeitável professor atuou na formação de inúmeros músicos de prestígio e de reconhecimento internacional, fortalecendo sua importância valiosa para a nossa música. Entre os alunos: Fernando Araújo, Celso Faria, Eduardo Barretto, Teodomiro Goulart, Gilvan de Oliveira, Cláudio Beato, Rogério Bianchi, Cecília Barreto, Rodrigo Duarte, Máximo Soalheiro, Eduardo Campolina, Charles Roussin, André Guerra, Geraldo Vianna, Celso Moreira, Weber Lopes e Silvio Carlos (Belo Horizonte), Flávia Domingues Alves (Porto Alegre), Maria Haro (Rio de Janeiro), Marcelo Kayath (São Paulo), Aliéksey Vianna (Suíça) e Lindolfo Bicalho (França).

No dia 19, alguns de seus ex-alunos, representantes de várias gerações e estilos, vão se apresentar como forma de agraciar o mestre. Entre os artistas convidados, contam músicos de vasta experiência e relevância como: Fernando Araújo, Juarez Moreira, Gilvan de Oliveira, Carlos Walter, Celso Faria, Weber Lopes e Eduardo Barretto. O evento, que já está se delineando como uma super confraternização no âmbito musical é parada obrigatória para os amantes do instrumento mais popular do Brasil.

JOSÉ LUCENA VAZ

Mineiro da cidade de João Pinheiro, José Lucena Vaz nasceu em 1944 e iniciou seus estudos musicais em 1953, com apenas 9 anos de idade. A partir dos 14 anos passou a se dedicar exclusivamente ao violão.
Em 1967, obteve seu primeiro diploma neste instrumento pelo Instituto São Rafael (BH/MG), tendo como mestre Walter de Carvalho Alves.
Na década de 70, buscou aperfeiçoamento em vários cursos, entre os quais podemos citar: Festival de Inverno de Ouro Preto; Seminário Internacional de Violão de Porto Alegre; Seminário Internacional de guitarra de Montevidéu, tendo neste período absorvido importantes conhecimentos de renomados mestres, entre eles Abel Carlevaro.
Em 1973, ingressou no Curso de Composição e Regência da Escola de Música da UFMG, onde lecionou a disciplina de violão até 1997.
Vale destacar, entre as muitas premiações que obteve: o 1º lugar no III Concurso Internacional de Violão de Porto Alegre (1971), obtendo ainda a “Medalha de Ouro” no Seminário Internacional de Guitarra de Montevidéu (1975). Em 1986, recebeu convite para dirigir um seminário de técnicas violonísticas na Suíça.
Em 1990, realizou, a convite da “Brasilien Initiative Freiburg E.V.”, uma turnê pela Alemanha, onde também proferiu palestras e “Master Classes”. Em 1997, foi homenageado pela UFMG com o “Concurso Nacional de Violão José Lucena Vaz” por ter inserido o primeiro curso de violão de Brasil em uma Universidade Federal.
Em 2001, realizou uma tournée pela Itália muito prestigiada pela mídia e pelo público.
Em 2005, teve participação ativa como instrumentista a convite da UFMG - Festival de Inverno em Diamantina; Da Nova Acrópole de Belo Horizonte – Semana dos Pais, e da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, para o encerramento do Fórum Nacional de Secretários e Dirigente de Cultura, em Cuiabá – MT.
Atualmente divide suas atividades realizando recitais e ministrando cursos de pequena duração. No empenho dessas atividades, imprime sua marca pessoal: fundamenta seu trabalho no estudo de aspectos da cinesiologia humana aplicáveis à técnica de execução violonística.

DEPOIMENTOS
“O Professor José Lucena é daquelas pessoas raras que entram na nossa vida para norteá-la e determinar o nosso destino. Tenho orgulho de tê-lo como único Professor de Violão.Aprendi muito e devo-lhe a corajosa indicação para lecionar na Fundação de Educação Artística quando ainda estava nos cueiros do violão.”
Teodomiro Goulart (violonista, compositor, inventor dos Violões Fractais (adquiridos pelo Museu Antonio de Torres (Espanha), autor do inovador Método Violar – adotado em 17 países, professor de Violão na Fundação de Educação Artística)

“O Professor Lucena deu uma contribuição imensa para o ensino do Violão em Belo Horizonte e Minas Gerais. Inclusive, foi quem lutou para a criação cadeira de violão na UFMG. Sou autodidata... Nunca tive aulas regulares de música.(estudei Engenharia Civil na UFMG). Aprendi violão "tirando músicas de ouvido". Mas, conheci o Lucena e as nossas conversas e encontros no Conservatório, no início dos anos 70, foram muito importantes. Ele me chamou a atenção para a técnica e me deu muitos toques e conselhos fundamentais. Muito obrigado Lucena..Você merece todas as homenagens!”
Juarez Moreira (violonista, um dos idealizadores e coordenadores do Festival Internacional de Violão)

“Mais do que um grande professor, considero Lucena um mestre. Alguém que, além de possuir profundo conhecimento de sua matéria – a música e o violão –, tem uma fantástica e, eu diria mesmo, misteriosa capacidade de despertar no aluno uma transformadora paixão pela arte.”
Fernando Araújo (violonista, professor do instrumento na Escola de Música da UFMG, um dos idealizadores e coordenadores do Festival Internacional de Violão)

“Independentemente de nossa grande amizade, Lucena foi um mestre especial em minha vida. Tive relativamente poucas aulas com ele, pois no Curso de Formação Musical eu fui da turma da Rachel. Mas, naquela época (anos 80 e 90), sua presença era ubíqua na comunidade do violão clássico em Minas, influenciando a todos: nas aulas de outros professores, nos concertos de colegas, nas discussões sobre técnica, repertório e interpretação etc. Aquela audição cirúrgica, a musicalidade refinada e a personalidade ao mesmo tempo crítica, instigante, generosa e bem humorada que o definem bem como professor, foram referências fundamentais na formação de toda minha geração, bem como de várias outras, anteriores e posteriores. Tal influência seguirá por muito tempo entre nós, como resultado justo e natural de todo amor e dedicação com que o Lucena conduziu sua carreira.”
Aliéksey Vianna (violonista, um dos idealizadores e coordenadores do Festival Internacional de Violão)

“Como contar nestas poucas palavras a importância e significância do Mestre José Lucena Vaz na minha vida? Impossível... Peço o auxílio luxuoso e licença ao poeta para dizer: No meio do meu caminho havia um diamante, e os diamantes brilham e duram para sempre! Milvezesmente obrigado Mestre Lucena, graças à Música que nos uniu!”
Gilvan de Oliveira (violonista)

"A história do Lucena se confunde com a história do violão em Minas Gerais e no Brasil. Sua determinação, dedicação e amor à música foram responsáveis pela presença de inúmeros grandes violonistas, atuantes, espalhados por todo o mundo. Ele foi capaz de olhar para o presente, perceber a realidade do passado e imaginar o que poderia ser o futuro. Por tudo isso serei sempre grato ao mestre. Que tenha vida longa."
Geraldo Vianna (violonista)

“O Lucena é um mestre incomum. Questiona, provoca, abre possibilidades. O mais importante para ele é a alma de quem toca, a intenção. Durante nossa convivência, eu tive a felicidade de viver tudo isso intensa e profundamente. Saí diferente, os horizontes se ampliaram e eu só tenho a agradecer. Por isso ele é tão importante para nossa música. Ele nos mostra que o que vem primeiro é a personalidade, a originalidade. E que, para chegar a esse nível, é preciso aprender a escutar sua própria voz. Esse foi meu grande aprendizado. O verdadeiro mestre não impõe, escuta! Esse é o mestre Lucena.”
Weber Lopes (violonista)

"Conheci o José Lucena Vaz em meados da década de 1970 nos Seminários de Violão do Liceu Musical Palestrina. Aquela foi uma experiência inesquecível para mim porque às aulas do Lucena eram incríveis. Ele tinha muito carisma, incentivava seus alunos, tinha sensibilidade em saber lidar com as dificuldades e características de cada um. Aquela experiência foi muito marcante e decisiva para que eu optasse por seguir na minha carreira no violão."
Flávia Domingues Alves (violonista, professora de violão da UFRGS)