A noite de lançamento na Monte Carlos Jóias, no BH Shopping, foi em ótimas companhias! A capital mineira recebeu, em um coquetel especial, as atrizes Paola Oliveira, Cláudia Raia, e Agatha Moreira para somar brilho às jóias. Um sucesso a nova coleção, mais ainda, à luz dessas doçuras de pessoas. Do bem. Três musas, estilos próprios e diversos, cartão de visitas perfeito para essa marca que se empenha na qualidade do que faz. Não bastassem as estrelas, a brasileiríssima Miss 2016 e Top 13 Miss Universe do mesmo ano, Raissa Santana, com um charme e carisma incondicionais também estava entre as presenças ilustres. As influenciadoras digitais, Lu Ferreira, Raquel Mattar, Carol Toledo e Paola Antonini, idem. Paola Antonini, que nos evoca a inclusão necessária e possível na moda, cada vez mais se destaca pela personalidade iluminada, incansável e com seu dom de encantar. Carol Toledo, destacou seu visual impar ao escolher uma saia da estilista paulista Paula Raia. Destas para lembrar que pode ser preto, mas, pode vir com muita elegância.
Presenças
carismáticas e acolhedoras, a gerente regional Débora Nagaoka e a gerente BH,
Danielle Varella, anfitrionaram os convidados com primor.
Deborah Rosenblit
Amei conhecer um pouco mais desta
empresa que, em expansão contínua, mostra a que veio. E veio para ficar. Porque
design de jóias é coisa séria e, neste aspecto, tive a oportunidade de
conversar com a profissional que é o coração da MonteCarlo. Deborah Rosenblit, designer de jóias da
empresa, veio do Rio para prestigiar o evento e apresentar a coleção. Uma
profissional com olhar para o feminino
em suas múltiplas facetas e que já está
no ramo há tempos. Deborah, parece ter sido tão garimpada pela grife,
quanto seu dom, em vida. De origem judia, filha de médicos, sem pioneiros na
joalheria na árvore familiar, se formou em desenho industrial, se especializou
em ourivesaria. Pós graduou-se nos Estados Unidos, numa das mais renomadas
escolas do mundo, o Gemological
Institute of America – GIA, no final da década de 90. Passou por grandes empresas, como a Vivara, onde ficou por
treze anos e saiu por conta própria. Fez mestrado em Comunicação e
Semiótica, emprestou e transmitiu seus conhecimentos ao meio acadêmico e está
há três anos, foi convidada a atuar na MonteCarlo. No início, os desafios
aceitos e a expertise impressa. A designer lembra que uma marca precisa olhar
para si mesma. Embora exista bureau de tendência, previsão de comportamento,
bibliografia e teoria que indiquem direções de mercado, de nada adianta se a marca
não olhar para ela própria. Entender o perfil da marca, o cliente e quanto está
disposto a pagar. Ela traduz a nova coleção como democrática. “Vai da
tradicional à ousada, mais arriscada, em diferentes faixas de preço e tipos de
pedras, metais, trabalhados estrategicamente”, diz. Lembra da importância de
atentar para cada detalhe: “um produto não pode canibalizar o outro, cada
produto está dentro de sua categoria de projeto. Nenhum milímetro da coleção
deixou de ser projetado. A experiência do vestir, a cor, o banho, a lapidação e
a aprovação da pedra. Um trabalho de um ano. A criação é um pulsar. Trazer algo
que seja emocionalmente novo. Equilíbrio que exige muita sensibilidade, saber
compartilhar no trabalho em equipe. A jóia é a miniaturização da forma. Os
amantes da joalheria se apaixonam pela escala. Trabalhamos com números muito
pequenos. Os diamantes em 0,80mm, 57 facetas, perfeitamente lapidadas a
mão, uma a uma. A sociedade não consegue mensurar o que vem junto com a apreciação de uma jóia.
Imagine um mineral que se apresenta em
2,5 milhões de anos em formação.”Estes valores que não se medem no plano
consciente, fazem da jóia um objeto de desejo único. “Tesouros da natureza,
vindos de 150 km de profundidade na terra, emergem e você os carrega, por
exemplo nos dedos!”, fortalece, com brilho nos olhos.
Bem...
e o que dizer, por fim, da coleção? A
diversidade contemplada com estilo, requinte e personalidade. Retrato do mundo
atual em pedras e metais preciosos, reverenciados em sua origem milenar. A
lapidação esmerada, a escolha das gemas, harmoniosas em cores e qualidade,
ainda que numerosas para atender demandas. E sutilezas no olhar de criações
inéditas, como a coleção 'Instinto' que apresenta ouro branco, topázio London
Blue, diamantes negros e a grande inovação... o banho de ródio negro. Uma força
latente que denota seu destino. Pessoas que além do consumo, expressam arrojada
atitude no jeito de ser. Como Deborah, bem me apresentou, trata-se de uma jóia
para um consumidor que já tem sua caixa pronta, com experimentações em ouro, em
diversas formas e que está pronto para um produto mais inovador. 'Sedução' traz
ouro rose, diamantes e rubis navetados, em movimento e exuberância, sem
excessos. Justa medida apresentada na
noite na pele de Paola Oliveira.
E
tem muito mais. O que encanta na coleção é uma intencional e bem experimentada capacidade
de atender, muito bem, a vários públicos, sem cair na mesmice.
Márcia
Francisco
www.marciafrancisco.com.br
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