15 de mai. de 2023

TADEU FRANCO no JARDIM MUSICAL DA CASA BELLONI

 

Foto: Vitor Maciel

Jardim Musical - evento realizado pela Casa Belloni (de Íris Perigolo e Bárbara Belloni) e Márcia Francisco, com curadoria e produção da jornalista, recebe o cantor, compositor e violonista, Tadeu Franco. O show será no dia   1° de junho, quinta-feira, às 21h, na Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 - BH - MG).

A noite contará com um repertório especial, onde Tadeu Franco interpreta uma seleção primorosa de músicas consagradas em sua voz. Entre elas: “Nós dois”’e “Cativante” e Coração Civil, que somam-se à oportunidade de ouvirmos canções autorais inéditas e histórias deste artista, cuja criatividade é latente. E suas expressões, atemporais.

O Jardim é aberto a partir das 20h. Show com início às 21h e término às 23h.  O bistrô estará em funcionamento. 

Os ingressos: R$60,00 (sessenta reais), para o evento já estão à venda pelo Sympla:

https://www.sympla.com.br/tadeu-franco---jardim-musical---casa-belloni__1991896

 

Tadeu Franco iniciou sua carreira em Belo Horizonte. Gravou com Milton Nascimento e Simone a música "Comunhão", de Milton e Fernando Brant e participou do Programa Fantástico por duas vezes. Em 1984, lançou o disco "Cativante", com produção e direção de Milton Nascimento, arranjos de Wagner Tiso e Túlio Mourão. Foi premiado em festivais de Boa Esperança, Juiz de Fora, Avaré, Lambari. Em 1990, lançou, no Brasil e na França, o CD "Alma Animal", pelo selo "Paixão Brèsil". Em 1995, gravou o álbum "Orlando", pela Velas. No repertório, dezesseis músicas consagradas pelo "Cantor das Multidões", Orlando Silva. Na TV a Cabo, Canal 30 - CBH, apresentou, durante nove meses, no ano 2000, o Programa Tadeu Franco e Companhia. Em 2006 lançou o CD autoral “Em Nome do Amor”. Em outubro de 2008, lançou outro disco autoral: “Pop Roça”. Como autor, tem músicas gravadas por Sá e Guarabyra, Pena Branca e Xavantinho e Beto Guedes. Atualmente, atua em projetos para lançamento de novo CD e DVD.

 

O Projeto Jardim Musical teve estreia memorável e promissora. Com número limitado de lugares, esgotados em poucos dias, a edição recebeu a música de Clóvis Aguiar e Célio Balona. O mesmo aconteceu com o segundo evento: Amaranto e Tabajara Belo, no show “Vinícius”.  A constatação foi de uma experiência singular, na capital mineira: um espaço onde as pessoas já compreenderam o diferencial de viver instantes especiais em audição e escuta ativa de boa música, em experiência sensorial, para aguçar os sentidos, curtindo autores e interpretes qualitativos, com a possibilidade de apreciar boa gastronomia e conexões refinadas, em ambiente intimista e sofisticado.

JARDIM MUSICAL recebe

TADEU FRANCO

1° de junho, quinta-feira, às 21h

Casa Belloni

Av. João Pinheiro, 287 - BH – MG

Ingressos: R$60,00 (sessenta reais), já estão à venda pelo Sympla:

 

O Jardim é aberto a partir das 20h.

Show com início às 21h e término às 23h.

O bistrô estará em funcionamento.

REALIZAÇÃO: CASA BELLONI E MÁRCIA FRANCISCO

SERENATA DE AFETOS - DUO SERENATA E ULTRAJAZZ BIG BAND

 


 

Será no dia 26 de maio, sexta-feira, às 20h30, no Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, 1321 – Centro – BH –MG), a estreia nacional do show “Serenata de Afetos”. No palco, o Duo Serenata, formado por Tatá Sympa e Néstor Gurry e a Ultra Jazz Big Band, sob a regência do maestro Everson Salazar.

Uma experiência musical de pura emoção. Dois tenores – um brasileiro e um cubano -, e uma big band em passeio universal por um repertório memorável, lírico e popular, escolhido para fortalecer o afeto e as boas lembranças, através da arte de todos os tempos.

 

O Duo Serenata cultiva um extenso repertório em vários idiomas e estilos musicais, que trazem a música popular brasileira, as serestas, os boleros, a música cubana e tanto mais. Valoriza e resgata importantes temas da música internacional mais conhecida e admirável no mundo, como Frank Sinatra, Elvis Presley, Edith Piaf, Carlos Gomes e Chico Buarque, além de canções da música italiana e árias de ópera, fortalecem essa intenção na escolha de subir ao palco ao lado da Ultra Jazz Big Band.

 

Nesse concerto, o Duo Serenata traz uma série de temas arranjados para o formato de orquestra de Jazz, num casamento perfeito com a Ultra Jazz, além de interpretações de Serestas com acordeon, temas de Roberto Carlos, música do repertório de Andrea Bocelli – com quem o duo já teve oportunidade de estar, por ocasião de sua vinda a Belo Horizonte -,  e clássicos do Jazz, como “ New York, New York”, em contraste com “ Aquarela do Brasil”, “ Guantanamera” e “ Nessum Dorma”, ária da ópera Turandot, de Puccini.

 

Os ingressos para o evento: R$100,00 (cem reais) - inteira e R$50,00 (cinquenta reais) - meia entrada, já estão à venda na bilheteria do Teatro e pelo Sympla.

Informações adicionais: 31 983342996

 

Apoio cultural:  Grupo do Bem, Secretaria Municipal de Cultura/ Fundação Municipal de Cultura/ Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

 

DUO SERENATA

O resgate da sensibilidade e de sentimentos leves, através de um repertório singular e de caráter universal, que evoca memórias afetivas e emoções positivas imediatas no público, estão entre as principais características que unem os dois artistas que compõem o Duo Serenata.

 

"A amizade e a arte nos uniram, profissionalmente! Somos dois tenores, com timbres diferentes e caraterísticas diferentes que buscam um mesmo objetivo: emocionar e trazer a mais sincera mensagem de afetividade e empatia social”.

(Néstor Gurry)

Mas, amizade e encontro profissional não aconteceram por acaso. A trajetória de cada um desses dois artistas – um cubano e um brasileiro – tem conexões de qualidade musical afins e respeitabilidade validadas, publicamente, no que fazem, ao lado do caráter sensível de ambos.

 

Tatá Sympa (Brasil) é um cantor de formação popular e erudita, de Minas Gerais. Graduado em Canto, pela UFMG. Cursou, ainda, cinco anos de Regência de Orquestra e Coral. Atuou como regente, dirigindo a Orquestra Sinfônica da UFMG, entre outras experiências de regência em diversos concertos de coros e pequenas orquestras. É instrumentista e compositor.  Possui vasta experiência de palco com teclado, acordeon e vocais. Já atuou como diretor musical de diversos artistas musicais e espetáculos teatrais e tem feito parcerias com grupos e artistas importantes da nossa música, como Chico Lobo, Pena Branca, Zeca Baleiro, Patrícia Ahmaral, Jackson Antunes, Fernando Ângelo, Rubinho do Vale, além de dirigir, musicalmente, o Grupo de projeção Folclórica, Sarandeiros. Internacionalmente já esteve em palcos de países como, Canadá, Bélgica, Itália, Espanha, Holanda, Alemanha, México e Cuba. Entre os principais projetos atuais, ao lado do Duo Serenata Tatá Sympa é professor de canto no Projeto Plantar e Construir, em Contagem/MG, assina a direção musical do álbum do Grupo Aruanda de Danças Folclóricas e maestro do Coral da Faculdade Dom Helder e Coral da Abbott Farmacêutica.

 

Néstor Gurry (Cuba) é cantor e intérprete de música erudita e popular. Formado pela Universidade das Artes de Havana, Cuba, é mestre em música pela UFMG. Escolheu o Brasil e a capital mineira para viver.  Residente em Belo Horizonte há mais de 20 anos e tem se apresentado em vários cenários do Brasil e do mundo. Com a ópera “O escravo”, de Carlos Gomes, Nestor se apresentou nos teatros mais importantes do país. Entre eles, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo e Teatro Nacional de Brasília. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, e professor de Técnica Vocal no CEFAR/ Palácio das Artes.  Especialista em cantar a Missa Criolla, de Ariel Ramirez, tem um show próprio, onde interpreta Mercedes Sosa, com maestria.

 

O Duo Serenata, conquista o público, a cada aparição, graças a sua proposta eclética e atemporal de unir temas populares com músicas de corte lírico em um mesmo concerto, mostrando que é possível criar pontes e eliminar fronteiras entre estilos e culturas.

Mais: http://www.instagram.com/duoserenata

 

SHOW SERENATA DE AFETOS

DUO SERENATA – TATÁ SYMPA E NÉSTOR GURRY

E ULTRA JAZZ BIG BAND

26 de maio, sexta-feira, às 20h30

Teatro Francisco Nunes

Av. Afonso Pena, 1321 – Centro – BH –MG

Ingressos: R$100,00 (cem reais) - inteira e R$50,00 (cinquenta reais) - meia entrada

já à venda na bilheteria do Teatro e pelo Sympla.

Informações adicionais: 31 983342996

 

8 de mai. de 2023

SÉRGIO MOREIRA E PATRÍCIA AHMARAL CANTAM SÉRGIO SAMPAIO

 


O show abre as homenagens ao artista, pelos 30 anos de saudade, a se completarem em 2024

No dia 25 de maio, quinta-feira, às 20h30, na Casa Outono (Rua Outono, 571 – Carmo – BH – MG), Sérgio Moreira e Patrícia Ahmaral cantam Sérgio Sampaio.  O show abre as homenagens ao artista, pelos 30 anos de saudade do cantor e compositor, a se completarem em 2024 e conta com as participações virtuais de Kiko Ferreira, Déa Trancoso e Zeca Baleiro. No palco, com Moreira e Patrícia, o músico convidado: Rogério Delayon.

Os ingressos para o espetáculo -  R$50,00 (cinquenta reais) -   já estão à venda pelo Sympla: https://bit.ly/3NPon36

Informações adicionais: 31 999060624

SÉRGIO SAMPAIO

Sérgio Moraes Sampaio foi um cantor e compositor brasileiro, era filho de um maestro de banda, o Sr. Raul Sampaio, que além de maestro, mantinha sua família com uma pequena fábrica de tamancos onde Sérgio Sampaio também trabalhou. A influência musical veio do pai, que era enérgico, e da mãe, dona Maria de Lourdes que era professora primária.

Atravessaram momentos difíceis com a falência da fábrica e Sampaio então foi trabalhar em Rádio, talvez nesse período, a música se concretizou na vida dele.

 Suas composições passeiam por vários estilos musicais, indo do samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada. Sobre a poética de suas composições, em que se vê elementos de Franz Kafka e Augusto dos Anjos, que lia e apreciava, declarou num estudo Jorge Luiz do Nascimento.
Começou a gravar, em 1972, ano em que sua canção "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua" participou do IV Festival Internacional da Canção e integrou um compacto do festival, que graças a ela vende 500 mil cópias, tornando-se sucesso no carnaval de 1973, e rendendo a Sérgio Sampaio o Troféu Imprensa como revelação de 1972, na Rede Globo, emissora em que trabalhava o apresentador Silvio Santos.

Em 1973 lançou seu primeiro LP pela Philips, produzido por Raul Seixas e com o nome da canção de sucesso, com vários músicos de renome. O disco não foi um sucesso de vendas, mas produziu uma imensa legião de seguidores e admiradores que se multiplicam a todo tempo.
Sérgio Sampaio casou-se em 1974 com a também capixaba Maria Verônica Martins, afastando-se da carreira por algum tempo. Tinha lançado, neste ano, com produção de Roberto Menescal, um compacto em que reverencia e critica o conterrâneo Roberto Carlos.

Em 1975 lançou, agora pela gravadora Continental, outro compacto. No ano seguinte gravou seu segundo LP, chamado "Tem Que Acontecer", e que contou com participações de artistas como Altamiro Carrilho e Abel Ferreira.

Em 1977 mais um compacto pela Continental, "Ninguém Vive Por Mim", último por essa gravadora. Realizou shows e teve composições gravadas por artistas como Zizi Possi, Marcos Moran e Erasmo Carlos, ficando cinco anos longe dos estúdios.

Novamente se casa em 1981, com a arquiteta Ângela Breitschaft, com quem teve o filho João, afilhado de Xangai, separando-se em 1986. Ainda em 81 produz o LP “Sinceramente” e faz alguns shows de lançamento em várias cidades.

Afastado da mídia, após a separação voltou para a casa paterna e em seguida para o Rio de Janeiro. A carreira só experimentou um recomeço quando se mudou, no começo da década de 90 para a Bahia, por intermédio do compadre Xangai, quando velhos sucessos foram novamente lançados por Elba Ramalho, Luiz Melodia, Roupa Nova e outros cantores.

Em 1994 acertou com a gravadora Baratos Afins o lançamento de um disco com músicas inéditas, mas infelizmente faleceu vítima de pancreatite antes de concretizar o projeto. 

Sampaio voltaria em 2006 com um álbum póstumo, “CrueL’, lançado pelo selo Saravá , numa bela produção do cantor e compositor Zeca Baleiro.

“Algumas informações desse release foram retiradas do dicionário Cravo Albim e do livro “Eu quero é botar meu Bloco na rua biografia de Sérgio Sampaio” do autor Rodrigo Moreira.

SÉRGIO MOREIRA E SÉRGIO SAMPAIO

“A primeira vez que vi e ouvi Sergio Sampaio foi em 1972 no IV Festival internacional da Canção, onde muitos grandes artistas foram revelados. Sérgio Sampaio deixou uma marca em mim, desde então e, logo, tomei conhecimento da sua obra. Suas canções começaram a permear o meu repertório e a influenciar minha maneira de compor.

Eu o conheci pessoalmente no Rio de Janeiro em 1982 quando realizei uns shows num bar chamado Bar do Violeiro no Leblon, quem o levou ao meu show e me apresentou foi meu amigo de longa data e grande artista Xangai.

Em Belo Horizonte realizamos shows no Pro Arte, mas ele esteve também no Cabaré Mineiro e algumas outras cidades de Minas.

Sempre achei o Sampaio muito autêntico, inteligente e originalíssimo, em suas letras de conteúdo existencial, ora irônico, ora romântico, indo do iê iê iê ao samba, a bossa nova, ao samba canção, ao experimental e tudo que está ligado ao seu grande conhecimento do ser humano”. (Sérgio Moreira)

“Em Belo Horizonte, alguns conhecem melhor o seu trabalho  e ninguém mais do que Sérgio Moreira, jovem cantor e compositor que está sempre interpretando músicas de Sérgio Sampaio.”

(Carlos Felipe, jornalista, Jornal Estado de Minas ,  1982 – in “Entre nós e o Sérgio Sampaio”)

O SHOW

“Eu me sinto muito à vontade para interpretar Sampaio, pois é algo amalgamado em mim e o faço com prazer. Isso, porque, a cada vez que canto, surge algo revelador em suas canções.

Há vários anos, homenageio o artista, através de shows, ao lado de artistas   convidados que se identificam com o Sampaio.  Dessa vez, tenho o prazer de estar com Patrícia Ahmaral, cantora e compositora de atitude forte em seus projetos e fiel representante da alma feminina de Sérgio Sampaio.

O desenho do show conta com as participações especiais virtuais plenas em significado e coerência, para abrir frente aos 30 anos de saudade desse artista eternizado, por história, obra e ser”.

(Sérgio Moreira)

 

foto: Mônica da Pieve

SÉRGIO MOREIRA

Sérgio Moreira nasceu em Teófilo Otoni, mas foi na cidade de Nanuque, que iniciou sua carreira profissional. Em 69 trabalhava na então recém inaugurada Raádio Difusora de Nanuque, ali seu contato com a música foi intenso e em 1970 tornou-se crooner do conjunto da cidade o “Rota 70”.

Em 1972, aos 17 anos mudou-se para Belo Horizonte e aqui definiu seu caminho pela música. Foi estudar no Colégio Estadual Central, lugar de efervescência cultural de BH na primeira metade dos anos 70, ali conheceu músicos da cena da época, do Clube da Esquina ao Rock e música regional. Sua primeira banda de rock progressivo em 1973, “A Nuvem de Gafanhotos” foi censurada, mas fez algumas apresentações, em 1974 o seu primeiro grupo de música mais regional o “Ingazeira”. Em 1980 ele parte para a carreira solo e em 81 torna-se diretor artístico da casa de shows “Pro Arte”, por onde passaram importantes nomes da música de Minas e do Brasil. 1986 lança seu primeiro álbum homônimo, “Sergio Moreira”

Em 1991, lançou seu segundo cd “Transparente”, em 2005, lança o CD “Negro”. Produziu e participou de dezenas de shows, discos, movimentos culturais e festivais emMinas e pelo país. Em 2006 produziu juntamente com o Percussionista Bill Lucas a trilha sonora para a ONG Corpo Cidadão, do Grupo Corpo, “Corpo pra que serve”. Em 2008 foi outra vez convidado para produzir nova trilha com Bill Lucas, “Linguagens”, ambas lançadas em

CD pela Ong. Ainda em 2008 produziu o CD São João Del Rey Sagrada e Profana e no início de 2009 o CD São João Del Rey 50 Anos de Samba. Em 2013 teve seu trabalho reconhecido na revista “Radio em Revista”, uma publicação do Depto. de Comunicação Social da FAFICH – UFMG, com reportagem sobre sua trajetória artística e análise literária da obra. Além do seu trabalho como cantor e compositor, Sérgio Moreira é também criador e produtor de trilhas e jingles publicitários e conta hoje com mais de 1600 peças produzidas ao longo dos 40 anos dedicados a essa função. Dentre várias apresentações destaca: Concorrência Fiat, Palácio das Artes 1988, O COMPOSITOR E A CANTORA 1991, CANTORES DAQUI, DOIS NA QUINTA 2016, estes, eventos do BDMG Cultural, O SERTÃO Homenagem a Guimarães Rosa – CINE BRASIL VALOUREC 2017, CAFUZO CINE BRASIL VALOUREC 2017 – 2021 participou da Mostra Mucuri Musical, ao lado de Tau Brasil, Bilora, Beatriz Farias e Pereira da Viola. Atualmente está produzindo seu mais recente álbum, “Simplesmente 50”.

foto: Kika Antunes

 PATRÍCIA AHMARAL

Artista reconhecida dentro da produção musical belo-horizontina e com participações em projetos nacionais ao longo da carreira, como “Prata Da Casa” (Sesc Pompeia), “Novo Canto” (RJ), “Bem Brasil” (TV Cultura – SP), “Conexão Vivo” (MG e capitais no país), Patrícia Ahmaral começou a atuar nos anos 1990, na mesma efervescente cena que revelaria o saudoso VANDER LEE (1966-2016) e as bandas pop locais, de repercussão nacional, Pato Fu, Skank e Jota Quest. Entre o final dos anos 1990 e os anos 2010, lançou três discos solos de estúdio. Seu trabalho de estreia, “Ah!” (1999), foi produzido por ZECA BALEIRO, artista que conheceu ainda em início de carreira, através de uma amiga em comum, também cantora, hoje empresária do meio musical, ROSSANA DECELSO. Lançou ainda “Vitrola Alquimista” (2004), produzido por RENATO VILLAÇA e “Superpoder” (2011), produzido por FERNANDO NUNES. 

Após um hiato na carreira, em 2021, lançou nas plataformas o álbum “Ah!Vivo!”, registro do show comemorativo do tempo de atuação. Divulgou também singles de um trabalho autoral que ela prepara: “Tirania”, “Que Graça” e “Frida”, compostas por ela, no período pandêmico.

Em novembro de 2022, concluiu um sonho acalentado há anos e lançou o primeiro volume de um álbum duplo, tributo ao poeta piauiense TORQUATO NETO (1944-1972), reunindo parte de suas parcerias musicais com GILBERTO GIL, CAETANO VELOSO, JARDS MACALÉ, entre outros nomes . O volume dois do projeto será lançado no final de maio de 2023. O álbum duplo é composto pelos seguintes títulos: “Um Poeta Desfolha a Bandeira – Patricia Ahmaral canta Torquato Neto – vol.1”   e “A Coisa Mais Linda Que Existe – Patrícia Ahmaral canta Torquato Neto – vol.2”. Ela se prepara agora para circular com os shows de lançamento do trabalho, que é o primeiro songbook dedicado à regravação da obra “musical” de Torquato. O projeto tem direção artística de Zeca Baleiro e produção musical de MARION LEMONNIER, ROGÉRIO DELAYON e WALTER COSTA.  O trabalho foi gravado através de recursos da Lei Aldir Blanc (MG) e campanha crowdfunding.

Em seus discos anteriores, Patrícia interpreta com personalidade obras de compositores como SÉRGIO SAMPAIO, WALTER FRANCO, RAUL SEIXAS, ALCEU VALENÇA, LUCINHA TURNBULL, entre outros e os une a nomes da cena independente, como MATHILDA KÓVAK, SUELY MESQUITA, KALIC, LUÍS CAPUCHO, EDVALDO SANTANA e a compositores expoentes de sua geração, como FERNANDA TAKAI, ZECA BALEIRO, VANDER LEE e CHICO CÉSAR. Destaque para suas releituras de clássicos, como “Não Creio Em Mais Nada” (Totó) e “A Volta Do Boêmio” (Adelino Moreira), em arranjos inspiradíssimos, respectivamente de SASHA AMBACK e CELSO PENNINI. 

Anterior ao período pandêmico, a artista vinha se apresentando com o show “A Outra Beleza”, ao lado dos músicos ROGÉRIO DELAYON e EGLER BRUNO, celebrando a poesia e a atitude marcantes nas obras de nomes como: WALTER FRANCO, ITAMAR ASSUNÇÃO, ALICE RUIZ, PAULO LEMINSKI, BELCHIOR, RAUL SEIXAS, ZÉ RODRIX e as somando a belas canções de artistas da cena independente contemporânea, como SÉRGIO MOREIRA e ROSA BARROSO.

ROGÉRIO DELAYON

Rogério Delayon, nascido em Ipatinga – MG, é multi-instrumentista, arranjador, produtor musical e engenheiro de som. Com atuação marcante em inúmeros trabalhos de intérpretes e compositores em Minas e também no país, vem se consolidando cada vez mais como um dos principais instrumentistas e produtores musicais da cena brasileira.

Guitarrista de formação, mas dominando vários instrumentos, Delayon já colaborou em shows e projetos de Zizi Possi, Zeca Baleiro, Fábio Júnior, Flávio Venturini, Vanessa da Mata , Vander Lee, Beto Guedes, Sá, Rodrix & Guarabira, Sandy & Júnior, Armandinho, Verônica Sabino, Ceumar, Rita Benneditto, Zélia Duncan, Leila Pinheiro, Victor & Leo, Paul Gilbert (Mr. BIG), Eric Martin (Mr. BIG), Ângela Roro, Mônica Salmaso, Steve Vai, entre outros.

É dele a produção musical do aclamado álbum infantil “Zureta - Volume II”, de Zeca Baleiro, de quem também produziu as faixas “Zás”, do álbum “O Disco do Ano” e “Balada do Oitavo Andar” para o álbum “Era Domingo“, do artista. Em Minas, Delayon assina a produção musical em diversos álbuns de artista locais, como “Canções de Bolso”, de Sérgio Pererê, “O Campo Das Vertentes”, DVD da cantora Titane, ”Aranã”, álbum de Emíllio Víctor e “O Que Será Que Está Na Moda” e “Minha Festa”, álbuns da cantora Selmma Carvalho. Entre outros trabalhos, dedica-se no momento à produção de álbum tributo ao poeta piauiense Torquato Neto (1944-1972), que está sendo gravado pela cantora Patrícia Ahmaral. Dentre suas participações em festivais internacionais, destacam-se, entre outros, grandes festivais na Europa com o cantor Zeca Baleiro (Portugal, Alemanha, Bélgica), e o Brazilian Day (Espanha) com Victor & Leo. Como guitarrista, a turnê do cantor da Banda Mr. BIG (Eric Martin), no Brasil (Belo Horizonte, Rio De Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Paraguai). Atualmente, permanece trabalhando como músico freelancer acompanhando Flávio Venturini e Zeca Baleiro e atua como engenheiro de som e produtor musical.

SÉRGIO MOREIRA E PATRÍCIA AHMARAL CANTAM SÉRGIO SAMPAIO

25 de maio, quinta-feira, às 20h30

Casa Outono

Rua Outono, 571 – Carmo – BH – MG

Ingressos: R$50,00 (cinquenta reais) pelo Sympla:

 Informações adicionais: 31 999060624

4 de mai. de 2023

O PINTOR DOS ORIXÁS - ED RIBEIRO EM BH - AFROMINEIRIDADES


Reconhecido nacional e internacionalmente como o ‘Pintor dos Orixás’, o artista plástico baiano Ed Ribeiro, realizará a exposição ‘Conecte-se com o Sagrado’, no 1º Encontro Regional Afromineiridades, em Minas Gerais. Com realização do Coletivo Arerê, o evento acontece entre os dias 5 e 20 de maio, na Casa de Cultura Gabriela Mendonça, em Conselheiro Lafaiete, com entrada gratuita.

O evento tem como objetivo fomentar a visibilidade sobre a ancestralidade dos grupos culturais de raízes afro e disseminar a cultura do Candomblé através da arte e rodas de conversa.

O artista, que recentemente realizou a exposição 'Conecte-se com o Sagrado’ no Rio de Janeiro, conta sobre a alegria do convite para estar em Minas Gerais e levar a sua arte e conhecimento para diversos locais do Brasil. “É importante eu fazer a minha parte em levar o Candomblé para os 4 cantos do Brasil, e aos poucos a gente vai diminuindo essa intolerância, essa rejeição que existe com a religião e a cultura afro-brasileira.”

Eva do Arerê, responsável pelo encontro, fala sobre a importância da transmissão do conhecimento da ancestralidade e a alegria em ter Ed participando desse evento.  “É um trabalho que eu já tenho na cidade desde de 2013, falando sobre a intolerância religiosa e o racismo. A ideia é transmitir o conhecimento sobre o passado, sobre o que é a nossa história, nossa ancestralidade. Esse encontro vem marcar uma nova realidade aqui nesta minha luta de mostrar a beleza e a sensibilidade. Eu estou maravilhada e muito emocionada de ter o Ed aqui apresentando suas obras divinas, que venha com todas as forças e energias a uma grande transformação na realidade da sociedade Lafaietense”, conta.

No dia 6, sábado, o artista também participa de uma roda de conversa no local, contando sobre sua trajetória e necessidade de valorização do Candomblé e o seu papel em transmitir essa mensagem. “Vamos ter um momento de troca com uma roda de conversa. Estou muito feliz em fazer essa exposição em função do trabalho social que mãe Eva realiza, da divulgação e dignificação da cultura afro-brasileira, que é o Candomblé. Eu digo que eu não escolhi a pintura, eu fui escolhido para pintar e fazer esse papel em relação ao Candomblé e a cultura”, comemora Ed Ribeiro.

Ed Ribeiro é natural do interior da Bahia, da cidade de Catu, a 80 Km de Salvador, é reconhecido por sua técnica intitulada Derramamento de tinta, especulada como uma das grandes inovações do mundo da arte, sendo citado por estudiosos como o terceiro inovador entre os séculos 19 e 21 no mundo da arte, estando entre grandes nomes.

Criador de obras com destaques internacionais, o artista plástico e seu ateliê recebem visitantes baianos, brasileiros e estrangeiros, como estadunidenses e suíços. As peças que estão em seu “santuário” consistem em materiais descartados transformados e renascidos em obras de arte, como árvores queimadas, além da exposição de suas reconhecidas telas e do Jeep de Pedra.

Uma de suas obras, considerada pelo público norte-americano como a mais expressiva de Ed Ribeiro, foi A Borboleta. A obra ganhou destaque na Philadelphia International Art Expo, em 2008.

Outro destaque presente no trabalho do artista baiano é a cultura africana, um dos pontos altos das pinturas. Nas telas o artista visa passar sua essência e espiritualidade e ao mesmo tempo quebrar o preconceito de um mundo alheio à cultura e religião do outro.

Além de ‘Pintor dos Orixás’, Ed também é escultor. Uma de suas obras de destaque é O Dinossauro, feito em uma colossal raiz de jaqueira com mais de 10 metros, onde o artista transformou em um animal pré-histórico tão real que permite ultrapassar um portal do tempo entre o passado e o presente.

Com grande contribuição para a cultura brasileira, Ed já recebeu diversas homenagens. Em 2022, além de uma biografia com autoria do escritor, jornalista e cineasta Daniel Marx, que reúne importante marcos da carreira do artista, como as mostras realizadas na Europa, a exposição no Museu do Louvre, a carreira nos Estados Unidos e também as premiações nacionais e internacionais, que consagraram o artista como o ‘Pintor dos Orixás’, também foi destaque na escola de samba Águia de Ouro, no Carnaval de São Paulo.

O artista plástico representou a Bahia sendo o samba enredo da Escola de Samba Raio de Sol no Carnaval de 2023, em Belo Horizonte - Minas Gerais. O single ‘Braços abertos, celebrando a vida’, que conta sobre a vida de Ed teve autoria de seus amigos Carlinhos Brown, Altay Veloso, Lado Raízes e Charles Theone.

TRIO AMADEUS CELEBRA 20 ANOS DE TRAJETÓRIA

 

Foto:: Gustavo Luz

Conhecido por unir música erudita e rock, em um misto de inovação e dinamismo, o Trio Amadeus sobe ao palco do Teatro Unimed, no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, no próximo dia 5 de maio, para celebrar 20 anos de história. O grupo, que traz Marcelle (voz, harpa, flauta, piano e tin whistle), Fábio (voz, violão e cello) e Rafael (violino e piano), planeja um repertório com canções consagradas e novidades.

 

“Estamos incrivelmente animados em comemorar este marco com nossos fãs em Belo Horizonte. Tem sido uma jornada incrível nos últimos 20 anos e mal podemos esperar para compartilhar esse momento especial com os que nos acompanham e prestigiam nosso trabalho”, exalta Marcelle.

 

Entre as mais de 20 canções planejadas para a grande noite, estão sucessos já conhecidos da banda, como ‘Stairway to Heaven’, do Led Zeppelin, e ‘Stand by Me’, de Ben E. King, além de novidades, como as releituras de ‘The Phantom of the Opera’, de Andrew Lloyd Webber, e ‘Perfect’, de Ed Sheeran. “Não se faz duas décadas de carreira da noite para o dia, e podemos dizer que somos vencedores. Desafiamos todas as pressões da sobrevivência para nos dedicarmos inteiramente a um sonho e continuamos de pé, fiéis a nossa maneira de ser desde o início. Temos uma história para contar”, comenta Fábio, avisando que novidades estão por vir, como um álbum autoral ainda em 2023.

 

Em tom de gratidão, Marcelle relembra que o retorno do público foi fundamental para a criação e sucesso do Trio Amadeus. “No início dos anos 2000, eu e Fábio participamos dos ensaios para uma apresentação da ópera ‘A Flauta Mágica’, de Mozart. Nós apresentamos a ária ‘PapagenoPapagena’, com o Fábio no violão e sua voz popular e eu com minha voz lírica, contraste que despertou a atenção de quem nos assistia. A ideia de criar o grupo surgiu desse retorno muito positivo das pessoas, e o nome, claro, veio do gênio por trás da ópera: Wolfgang Amadeus Mozart”, explica a multi-instrumentista.

 

Os ingressos para o show estão à venda de forma online, via plataforma Eventim, ou na própria bilheteria do teatro, situado na Rua da Bahia, 2.244, 5º andar, bairro de Lourdes, Belo Horizonte, diariamente, das 12h às 19h.

 

Serviço

Show de 20 anos do Trio Amadeus

Data: 5 de maio, às 21h

Local: Teatro Unimed - Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, 5º andar, bairro de Lourdes - Belo Horizonte)

Ingressos: Online, via Eventim, ou na bilheteria do local

Informações: www.trioamadeus.com/ (31) 99908-4859 (WhatsApp)

 

Sobre o Trio Amadeus

Fundado por Marcelle (voz e harpa) e Fábio (voz e violão) em 2003, quando ainda eram acadêmicos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Trio Amadeus nasceu com a proposta de unificar o canto erudito e o popular, em uma nova linguagem artística – mais suave e delicada como a música clássica e, por vezes, mais enérgica como o rock, estilo intitulado classical crossover. O músico Rafael (violino e piano) completa a formação atual. Com trajetória entre concertos no Brasil e no exterior, a banda tem quatro álbuns gravados e um DVD, além de diversos singles.

 

Para mais informações sobre o Trio Amadeus, acesse: https://trioamadeus.com/ ou entre em contato com via WhatsApp: (31) 99908-4859. As canções do trio também estão disponíveis nas plataformas SpotifyApple MusicAmazon Music e Deezer.