O Governador Anastasia recebeu, neste 23 de maio, a delegação campeã do Clube Atlético Mineiro, no Palácio Tiradentes. “Os atletas campeões são sempre exemplo e ajudam não só no futebol. Eles são também parceiros do governo estadual em diversos programas sociais como combate às drogas, à violência e o estímulo à paz nos campos. Quero cumprimentar e desejar sorte ao Atlético em 2012, campeão mineiro invicto, para o Campeonato Brasileiro”, disse o governador.
Anastasia destacou também a volta dos jogos dos times mineiros da capital à Arena Independência, estádio reinaugurado em abril deste ano pelo Governo de Minas e futuramente a entrega das obras do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão.
O governador recebeu uma camisa do Clube Atlético Mineiro com autógrafos dos jogadores e uma medalha de campeão mineiro. Além da comissão técnica, participaram da audiência o vice-governador, Alberto Pinto Coelho, o secretário de Estado de Esportes e Juventude, Bráulio Braz e o presidente do Clube Atlético Mineiro, Alexandre Kalil. (fotos Márcia Francisco):
Com 18 anos de existência, Arco-íris Gerais foi criado para brindar a vida que fervilha em Minas Gerais/ Brasil. DIREÇÃO E CURADORIA: Márcia Francisco SUGESTÃO DE PAUTA: marciafrancisco@gmail.com
23 de mai. de 2012
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Governador Antonio Anastasia recebe delegação do Clube Atlético Mineiro
Equipe que conquistou o título do Campeonato Mineiro de 2012 será recebida no Palácio Tiradentes
O governador Antonio Anastasia recebe, nesta quarta-feira (23), no Palácio Tiradentes, a equipe do Clube Atlético Mineiro. A equipe que conquistou o título do Campeonato Mineiro de 2012 será recebida pelo governador às 14 horas.
O Atlético conquistou seu 41º título estadual de forma invicta, ao vencer o América Futebol Clube por 3 a 0, no Estádio Independência, no último dia 13 de maio.
18 de mai. de 2012
TAPAS & PAELLA! Almuerzo español y dança flamenca
Neste sábado, 19 de maio, à partir das 12h, a dança flamenca, a música, as cores, aromas e sabores da cozinha espanhola invadem o La Taberna (Rua Antônio de Albuquerque, 290 - Savassi - BH - MG). O Centro de Cultura Flamenca La Taberna que tem à frente Carlos Carretero e sua esposa Fátima Carretero recebem com os famosos Tapas e a autêntica Paella e muito mais. A produção, que une à gastronomia o melhor da arte da Espanha, em grande estilo para uma tarde charmosa, é da Cena Mineira, sob a gestão do bailaor flamenco Alejandro Garcia. Para reservas e informações adicionais: 25159279 ou 99062222.
O Centro de Cultura Flamenca La Taberna promove cursos regulares de bailes de flamenco e folclore andaluz, workshops com bailarinos espanhóis, palestras, festas temáticas com espetáculos de dança, cursos de culinária espanhola, exposições artísticas, aulas de conversação em espanhol, apresentação de espetáculos e outras atividades que propiciam aos seus alunos e frequentadores um contato especial com a cultura flamenca unida ao olhar mineira. Vale lembrar que Granada e Belo Horizonte são cidades irmãs e suas culturas se alinhavam em cores, riqueza de expressões e sintonia perfeita. Anualmente o Centro realiza a Romería del Rocio, envolvendo a população em dança e muita alegria pelas ruas de Belo Horizonte, com evento festivo durante todo o dia, em caráter filantropo. uma aprendizagem diversificada e uma ampla forma de intercâmbio cultural e artístico. (FOTO: MÁRCIA FRANCISCO)
Conheça o Centro Cultural La Taberna:
http://www.losdelrocio.blogspot.com.br/
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TAPAS e PAELLA
17 de mai. de 2012
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15 de mai. de 2012
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O Ministério da Cultura e o Instituto Brasileiro de Museus receberam para o ato oficial da 10ª Semana de Museus, ocasião em que foi lançado o programa de fomento aos Museus - Ibram 2012. O evento contou com a presença da Ministra de Estado da Cultura, Ana de Hollanda e aconteceu no Museu de Artes e Ofícios (BH) - fotos Márcia Francisco
O Ministério da Cultura e o Instituto Brasileiro de Museus receberam para o ato oficial da 10ª Semana de Museus, ocasião em que foi lançado o programa de fomento aos Museus - Ibram 2012. O evento contou com a presença da Ministra de Estado da Cultura, Ana de Hollanda e aconteceu no Museu de Artes e Ofícios (BH) - fotos Márcia Francisco
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8 de mai. de 2012
TEMPERA VIOLA
TEMPERA VIOLA
O grupo Tempera Viola nasceu da necessidade de registrar musicas desconhecidas do grande público, fundamentais para a compreensão do cenário musical de Minas Gerais nas décadas de 80 e 90 aos dias atuais, na obra de compositores que trazem a mineiridade aos ouvidos de diversas sintonias e gerações. Trata a musica produzida no quintal de nossas casas, tão distante dos olhos e bem dentro do coração, em busca de expressar o sentimento da alma mineiriana, com uma sonoridade singular e trabalhada no esmero do melhor dos sentimentos: o amor, no dom Divino da música. Os ritmos são passeios atemporais, em cantigas, canções, tambores, baiões, samba, toada e até mesmo o sertanejo, aquele que vem beber água direto da fonte, e conhece o canto dos passarinhos. Sons que lembram momentos deliciosos de viver e reviver, com direito a casos interessantes, em fatos que narram a história das musicas que compõem o repertório. Espontâneo, natural, especial e diferente de qualquer outro show que esteja em cartaz, o Tempera Viola chega com a vitalidade de um sorriso sincero, com a bagagem cheia de vivência e prazer em mostrar pra todo o mundo um tesouro guardado. Não mais escondido. Com Beth Leivas e Danuza Menezes (percussão e vozes) e Marcello Dinis (voz/violão) o grupo tempera as músicas de compositores como João Boamorte, Luis Dillah, Alexandre Az, Sérgio Misan, Marcello Dinis, Lima Jr, Ceumar, Nilson Chaves, Edílson Dhio, Dango, Mauricio Tizumba, com interpretação particular sobre Milton Nascimento, Marisa Monte e Dorival Caymi. Tempero pra cantar, pra dançar, pra ouvir, pra lembrar, pra guardar, numa salada servida da horta, feita especialmente para o prazer comum de repartir o melhor que há. Bom apetite!
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ZÉ DA GUIOMAR
show de lançamento do CD “Samba Feiticeiro”
com participação especial das FORMOSAS
No dia 11 de maio, sexta-feira, às 22h, prepare-se para ouvir samba do bom e do bem!
O “Zé da Guiomar” faz show de lançamento do CD “Samba Feiticeiro”, terceiro do grupo, formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho), Renato Carvalho (sax), Totove Ladeira (percussão), Analu (percussão) e Marcelim do Vale (percussão). O show conta com a participação especial das “Formosas” (Babaya, Lu Braga e Celinha Braga).
O evento acontece na área externa da Celinha Braga Oficina de Música (Av.Alfredo Camarate, 279 - Pampulha - BH – MG). A casa abre às 20h e os ingressos já estão à venda no local. Informações adicionais: 3441 3465.
ZÉ DA GUIOMAR E SEU “SAMBA FEITICEIRO”:
Formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho), Renato Carvalho (sax), Totove Ladeira (percussão), Analu (percussão) e Marcelim do Vale (percussão), e tendo como músico convidado o trombonista Marcos Flávio, o ZÉ DA GUIOMAR se transformou em um dos campeões de público da noite de Belo Horizonte. A fórmula: um instrumental eficiente, arranjos criativos e um repertório cuidadosamente escolhido, que mescla temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências. O grupo, que iniciou sua trajetória em 2000, tem como repertório o melhor do nosso samba com inserções na bossa nova. É um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e renovação do samba na capital mineira. Agora chega ao mercado o CD “Samba Feiticeiro”, que é o terceiro capítulo de uma história discográfica iniciada em 2005, com o disco homônimo, e que teve em “O Samba Tá”, de 2008, seu segundo ato. Os dois discos anteriores se converteram em imediato sucesso de vendas para os padrões da cena independente e atualmente encontram-se esgotados.
Samba Feiticeiro mistura o acarajé com o pão de queijo mineiro e apresenta músicas inéditas de compositores bahianos além de algumas releituras criativas, em suas 13 faixas. Dos clássicos revisitados, temos compositores como Batatinha, Riachão, Roque Ferreira, Nelson Rufino, Edil Pacheco, Walmir Lima, Paulo César Pinheiro, Wilson das Neves e Seu Régis, além de compositores da nova geração, como Dú Marques e Pedrão. O disco se encerra com o clássico “Você já foi a Bahia?”, de Dorival Caymmi, citado em canções de Lenine e Caetano Veloso. O trabalho foi produzido pelo instrumentista e arranjador carioca Jayme Vignoli e conta com importantes participações de Wilson das Neves, Pedro Miranda, Walmir Lima, Edil Pacheco e As Formosas (Babaya, Celinha e Lu). Sem esquecer os talentos mineiros, também foram convidados os instrumentistas Pereira da Viola, Marcos Flávio, Thiago Delegado, Gustavo Monteiro, Juliana Perdigão, Robson Batata, Rafael Leite, Alexandre Batista, Agostinho Paoluci e Rodrigo Torino.
Seja para ouvir com atenção às entrelinhas e brilhos ocultos, seja para servir de peça de resistência sonora de encontros animados e regados a líquidos e papos animadores, o ZÉ DA GUIOMAR traz a simplicidade das idéias eficientes.
show de lançamento do CD “Samba Feiticeiro”
com participação especial das FORMOSAS
No dia 11 de maio, sexta-feira, às 22h, prepare-se para ouvir samba do bom e do bem!
O “Zé da Guiomar” faz show de lançamento do CD “Samba Feiticeiro”, terceiro do grupo, formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho), Renato Carvalho (sax), Totove Ladeira (percussão), Analu (percussão) e Marcelim do Vale (percussão). O show conta com a participação especial das “Formosas” (Babaya, Lu Braga e Celinha Braga).
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ZÉ DA GUIOMAR E SEU “SAMBA FEITICEIRO”:
Formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho), Renato Carvalho (sax), Totove Ladeira (percussão), Analu (percussão) e Marcelim do Vale (percussão), e tendo como músico convidado o trombonista Marcos Flávio, o ZÉ DA GUIOMAR se transformou em um dos campeões de público da noite de Belo Horizonte. A fórmula: um instrumental eficiente, arranjos criativos e um repertório cuidadosamente escolhido, que mescla temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências. O grupo, que iniciou sua trajetória em 2000, tem como repertório o melhor do nosso samba com inserções na bossa nova. É um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e renovação do samba na capital mineira. Agora chega ao mercado o CD “Samba Feiticeiro”, que é o terceiro capítulo de uma história discográfica iniciada em 2005, com o disco homônimo, e que teve em “O Samba Tá”, de 2008, seu segundo ato. Os dois discos anteriores se converteram em imediato sucesso de vendas para os padrões da cena independente e atualmente encontram-se esgotados.
Samba Feiticeiro mistura o acarajé com o pão de queijo mineiro e apresenta músicas inéditas de compositores bahianos além de algumas releituras criativas, em suas 13 faixas. Dos clássicos revisitados, temos compositores como Batatinha, Riachão, Roque Ferreira, Nelson Rufino, Edil Pacheco, Walmir Lima, Paulo César Pinheiro, Wilson das Neves e Seu Régis, além de compositores da nova geração, como Dú Marques e Pedrão. O disco se encerra com o clássico “Você já foi a Bahia?”, de Dorival Caymmi, citado em canções de Lenine e Caetano Veloso. O trabalho foi produzido pelo instrumentista e arranjador carioca Jayme Vignoli e conta com importantes participações de Wilson das Neves, Pedro Miranda, Walmir Lima, Edil Pacheco e As Formosas (Babaya, Celinha e Lu). Sem esquecer os talentos mineiros, também foram convidados os instrumentistas Pereira da Viola, Marcos Flávio, Thiago Delegado, Gustavo Monteiro, Juliana Perdigão, Robson Batata, Rafael Leite, Alexandre Batista, Agostinho Paoluci e Rodrigo Torino.
Seja para ouvir com atenção às entrelinhas e brilhos ocultos, seja para servir de peça de resistência sonora de encontros animados e regados a líquidos e papos animadores, o ZÉ DA GUIOMAR traz a simplicidade das idéias eficientes.
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GRUPO DE DANÇA 1º ATO:
estréia nacional do espetáculo
SEM LUGAR
homenagem aos 110 anos de Drummond
em única apresentação no SESC PALLADIUM
Será no dia 12 de maio, sábado, às 21h no Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046 – Centro – BH – MG) a estréia nacional da remontagem do espetáculo “Sem Lugar”(2002), do Grupo de Dança 1º Ato. Trata-se de uma homenagem muito especial aos 110 anos do Grande Poeta Carlos Drummond de Andrade, sob a direção de Suely Machado e com coreografias de Tuca Pinheiro. Bailarinos: Alex Dias, Marcela Rosa, Danny Maia, Lucas Resende, Pablo Ramon, Verbena Cartaxo, Verônica Santos, Ana Virginia Guimarães, Jonatas Raine.
Os ingressos já se encontram à venda, na bilheteria do Teatro ou pelo site www.ingresso.com
Informações adicionais: (31) 3214 5350
SEM LUGAR
“O processo de criação exigiu recorrer ao começo de tudo. Memória viva reconhecendo a quietude, o gesto em poesia traduzindo cada um, chegando às vezes a extremos, a becos que dão em nada, a pequenos momentos que se tornam grandes saídas. Com os bailarinos, o cuidado constante de instigá-los e sossegá-los, de insatisfazer com o encontrado, com o sofridamente vivido no conflito da procura. Reconhecê-los, reconhecendo-me e a ELE e a todos. O mundo em cada um de nós, universalizando e unificando, na certeza de vê-los buscar de forma íntegra o mais sutil e real de cada um. (Suely Machado - Diretora Artística)
Drummond – Fragmentos do Gênero Humano
Existe um paralelo entre a obra de Baudelaire e a de Carlos Drummond de Andrade. Cada uma, a seu tempo, foi interlocutora das novas idéias, das transformações envolvendo o ser e o estar inseridos na modernidade. Baudelaire corporificou a sensibilidade e a atmosfera fin-de-siècle produzida pelas idéias modernistas e responsáveis pela origem do pensamento do século XX. Drummond perpetuou as inquietações desse pensamento – a condição de ser humano e a condição do ser humano. Uma condição que é espelho do “eu” que se posiciona através de estranhamentos, que se desnuda através de ações corriqueiras e decodifica situações prosaicas em conflitos.
O entendimento de algumas das questões propostas por Carlos Drummond foi fundamental. Paradoxalmente o distanciamento da obra possibilitou elaborar informações novas e permitiu que o foco se dirigisse para o conteúdo de cada intérprete-criador, sua forma de captar e desenvolver suas próprias questões tendo como eixo um paradoxo – entender Drummond, distanciar-se de Drummond. Transformar uma palavra em várias outras, buscando uma assinatura pessoal que ao ser projetada no breve instante da ação, tempo e espaço, assume caráter de alucinação e celebração da vida.
A escolha da narrativa apoiada nessas experiências únicas e múltiplas resultou em planos, imagens e idéias superpostas. Situações cotidianas interpretadas com novos olhos, fazendo uso de um humor férreo (como o ferro de Itabira) e desfrutando de um imaginário que se revela aparentemente desconexo, aparentemente lógico situado entre a infância e a maturidade, assim como a ótica drummondiana.
Carlos Drummond não julga, fala do homem e não fixa seu entendimento apenas no que lhe é familiar. Ele está sempre de frente à pedra no meio do caminho. E sempre atira-a para o alto. Talvez na esperança de ver um dia o resultado de tal ação subvertendo as leis da física. A pedra nossa de cada dia é essa metáfora constante que ora flutua, ora desaba sobre nossa fragmentada modernidade elaborando perguntas que mantém fértil a ação criativa. (Tuca Pinheiro – coreógrafo)
Poesia & Dança
Há uns 15 anos penso e pratico novas maneiras de divulgar e incentivar a difusão da obra de Carlos: através de novas edições; de adaptações para teatro e cinema; na publicação de sua poesia em novas mídias eletrônicas e interativas, em suportes alternativos como o balão de ar quente do projeto Fazendeiro do ar, ou em qualquer pedra grande que se encontre no meio do caminho.
Ver o trabalho de artistas de todos os gêneros manifestando suas criações inspiradas na poesia drummondiana é uma das maiores alegrias que posso ter. Mas, entre tantas derivações poéticas, a Dança acabou se tornando um território pouco explorado, salvo em raras ocasiões e a título ilustrativo ou circunstancial. É curioso porque o ritmo está, ao mesmo tempo, na alma do sentimento poético e no cerne da expressão corporal.
Em função desta falta - a de ver a poesia de Carlos confluindo com a dança - imaginei como poderiam surgir esses desdobramentos da palavra em arabescos e desenhos corporais. A única idéia que tive surgiu a partir do poema Balada de amor através das idades: não daria um perfeito pas-de-deux, com diferentes ambientes musicais e cenográficos? Mas a minha imaginação não é tão apurada e meu conhecimento sobre dança limita-se ao gosto de um espectador.
Então surgiu naturalmente a necessidade e a possibilidade de encontrar alguém que tivesse o conhecimento, a capacidade e a sensibilidade de, partindo dos versos, conquistar o espaço cênico através da dança.
Em conversas sobre o tema com Ana Lucia de Paula Soares e Cibele Teixeira, elas me sugeriram o Grupo de Dança 1º Ato como um dos mais inovadores e qualificados da atualidade para interpretar e transpor a poesia em passos de dança contemporânea. Tal é a confiança que a amizade inspira: não pude receber melhor recomendação nem melhor acolhida quando fiz o convite para que o 1º Ato participasse, com sua criatividade e o talento de seus integrantes, das comemorações do Centenário Drummond.
O resultado promete ser mais um belo espetáculo do Grupo de Dança 1º Ato, que sabe transformar a poesia em matéria prima: boa para o corpo, boa para a alma.
"Sem lugar" já tem um lugar certo nesta temporada: o meu coração agradecido.
(Pedro Augusto Graña Drummond - Artista Plástico – Neto de Carlos Drummond de Andrade)
Gilberto Gil - Concerto de Cordas e Máquinas de ritmo
O cantor baiano Gilberto Gil apresenta ao lado de músicos consagrados o seu mais recente projeto: “Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo”. A apresentação será nos dias 25 e 26 de maio, às 21h, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
Gilberto Gil busca no som lúdico das cordas a inspiração para um espetáculo de arranjos originais e intimistas.
A ideia do show surgiu quando o músico se apresentava com o aclamado espetáculo de voz e violão “Gil Luminoso” (2006), que recebeu o reforço da elegante guitarra de Bem Gil. Mas foi o convite ao mestre do violoncelo Jaques Morelenbaum que originou o show “Concerto de Cordas”. Com a chegada do violonista Nicolas Krassik e do percussionista Gustavo di Dalva a trilha sonora ganhou um tom ainda mais desafiador .
Antes de começar as apresentações com orquestra, a banda fará poucos shows em algumas cidades, com este projeto “Ensaio Geral – Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo”, onde mostra, em primeira mão, um repertório lapidado em ensaios no Rio de Janeiro.
Esta é uma oportunidade para conferir uma verdadeira joia da música popular brasileira, uma bela união entre músicos de diversas gerações.
* Ingressos à venda na bilheteria e pela internet. Clique aqui e compre seu ingresso!
Gilberto Gil - “Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo”
Data: 25 e 26 de maio
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Horário: 21h
Duração: 2h
Valor: Plateia I: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada); Plateia II: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada); e Plateia Superior: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia entrada).
Classificação etária: livre
Informações: (31) 3236-7400
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SEM LUGAR
homenagem aos 110 anos de Drummond
em única apresentação no SESC PALLADIUM
Será no dia 12 de maio, sábado, às 21h no Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046 – Centro – BH – MG) a estréia nacional da remontagem do espetáculo “Sem Lugar”(2002), do Grupo de Dança 1º Ato. Trata-se de uma homenagem muito especial aos 110 anos do Grande Poeta Carlos Drummond de Andrade, sob a direção de Suely Machado e com coreografias de Tuca Pinheiro. Bailarinos: Alex Dias, Marcela Rosa, Danny Maia, Lucas Resende, Pablo Ramon, Verbena Cartaxo, Verônica Santos, Ana Virginia Guimarães, Jonatas Raine.
Os ingressos já se encontram à venda, na bilheteria do Teatro ou pelo site www.ingresso.com
Informações adicionais: (31) 3214 5350
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“O processo de criação exigiu recorrer ao começo de tudo. Memória viva reconhecendo a quietude, o gesto em poesia traduzindo cada um, chegando às vezes a extremos, a becos que dão em nada, a pequenos momentos que se tornam grandes saídas. Com os bailarinos, o cuidado constante de instigá-los e sossegá-los, de insatisfazer com o encontrado, com o sofridamente vivido no conflito da procura. Reconhecê-los, reconhecendo-me e a ELE e a todos. O mundo em cada um de nós, universalizando e unificando, na certeza de vê-los buscar de forma íntegra o mais sutil e real de cada um. (Suely Machado - Diretora Artística)
Drummond – Fragmentos do Gênero Humano
Existe um paralelo entre a obra de Baudelaire e a de Carlos Drummond de Andrade. Cada uma, a seu tempo, foi interlocutora das novas idéias, das transformações envolvendo o ser e o estar inseridos na modernidade. Baudelaire corporificou a sensibilidade e a atmosfera fin-de-siècle produzida pelas idéias modernistas e responsáveis pela origem do pensamento do século XX. Drummond perpetuou as inquietações desse pensamento – a condição de ser humano e a condição do ser humano. Uma condição que é espelho do “eu” que se posiciona através de estranhamentos, que se desnuda através de ações corriqueiras e decodifica situações prosaicas em conflitos.
O entendimento de algumas das questões propostas por Carlos Drummond foi fundamental. Paradoxalmente o distanciamento da obra possibilitou elaborar informações novas e permitiu que o foco se dirigisse para o conteúdo de cada intérprete-criador, sua forma de captar e desenvolver suas próprias questões tendo como eixo um paradoxo – entender Drummond, distanciar-se de Drummond. Transformar uma palavra em várias outras, buscando uma assinatura pessoal que ao ser projetada no breve instante da ação, tempo e espaço, assume caráter de alucinação e celebração da vida.
A escolha da narrativa apoiada nessas experiências únicas e múltiplas resultou em planos, imagens e idéias superpostas. Situações cotidianas interpretadas com novos olhos, fazendo uso de um humor férreo (como o ferro de Itabira) e desfrutando de um imaginário que se revela aparentemente desconexo, aparentemente lógico situado entre a infância e a maturidade, assim como a ótica drummondiana.
Carlos Drummond não julga, fala do homem e não fixa seu entendimento apenas no que lhe é familiar. Ele está sempre de frente à pedra no meio do caminho. E sempre atira-a para o alto. Talvez na esperança de ver um dia o resultado de tal ação subvertendo as leis da física. A pedra nossa de cada dia é essa metáfora constante que ora flutua, ora desaba sobre nossa fragmentada modernidade elaborando perguntas que mantém fértil a ação criativa. (Tuca Pinheiro – coreógrafo)
Poesia & Dança
Há uns 15 anos penso e pratico novas maneiras de divulgar e incentivar a difusão da obra de Carlos: através de novas edições; de adaptações para teatro e cinema; na publicação de sua poesia em novas mídias eletrônicas e interativas, em suportes alternativos como o balão de ar quente do projeto Fazendeiro do ar, ou em qualquer pedra grande que se encontre no meio do caminho.
Ver o trabalho de artistas de todos os gêneros manifestando suas criações inspiradas na poesia drummondiana é uma das maiores alegrias que posso ter. Mas, entre tantas derivações poéticas, a Dança acabou se tornando um território pouco explorado, salvo em raras ocasiões e a título ilustrativo ou circunstancial. É curioso porque o ritmo está, ao mesmo tempo, na alma do sentimento poético e no cerne da expressão corporal.
Em função desta falta - a de ver a poesia de Carlos confluindo com a dança - imaginei como poderiam surgir esses desdobramentos da palavra em arabescos e desenhos corporais. A única idéia que tive surgiu a partir do poema Balada de amor através das idades: não daria um perfeito pas-de-deux, com diferentes ambientes musicais e cenográficos? Mas a minha imaginação não é tão apurada e meu conhecimento sobre dança limita-se ao gosto de um espectador.
Então surgiu naturalmente a necessidade e a possibilidade de encontrar alguém que tivesse o conhecimento, a capacidade e a sensibilidade de, partindo dos versos, conquistar o espaço cênico através da dança.
Em conversas sobre o tema com Ana Lucia de Paula Soares e Cibele Teixeira, elas me sugeriram o Grupo de Dança 1º Ato como um dos mais inovadores e qualificados da atualidade para interpretar e transpor a poesia em passos de dança contemporânea. Tal é a confiança que a amizade inspira: não pude receber melhor recomendação nem melhor acolhida quando fiz o convite para que o 1º Ato participasse, com sua criatividade e o talento de seus integrantes, das comemorações do Centenário Drummond.
O resultado promete ser mais um belo espetáculo do Grupo de Dança 1º Ato, que sabe transformar a poesia em matéria prima: boa para o corpo, boa para a alma.
"Sem lugar" já tem um lugar certo nesta temporada: o meu coração agradecido.
(Pedro Augusto Graña Drummond - Artista Plástico – Neto de Carlos Drummond de Andrade)
Gilberto Gil - Concerto de Cordas e Máquinas de ritmo
O cantor baiano Gilberto Gil apresenta ao lado de músicos consagrados o seu mais recente projeto: “Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo”. A apresentação será nos dias 25 e 26 de maio, às 21h, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
Gilberto Gil busca no som lúdico das cordas a inspiração para um espetáculo de arranjos originais e intimistas.
A ideia do show surgiu quando o músico se apresentava com o aclamado espetáculo de voz e violão “Gil Luminoso” (2006), que recebeu o reforço da elegante guitarra de Bem Gil. Mas foi o convite ao mestre do violoncelo Jaques Morelenbaum que originou o show “Concerto de Cordas”. Com a chegada do violonista Nicolas Krassik e do percussionista Gustavo di Dalva a trilha sonora ganhou um tom ainda mais desafiador .
Antes de começar as apresentações com orquestra, a banda fará poucos shows em algumas cidades, com este projeto “Ensaio Geral – Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo”, onde mostra, em primeira mão, um repertório lapidado em ensaios no Rio de Janeiro.
Esta é uma oportunidade para conferir uma verdadeira joia da música popular brasileira, uma bela união entre músicos de diversas gerações.
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Gilberto Gil - “Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo”
Data: 25 e 26 de maio
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Horário: 21h
Duração: 2h
Valor: Plateia I: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada); Plateia II: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada); e Plateia Superior: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia entrada).
Classificação etária: livre
Informações: (31) 3236-7400
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2 de mai. de 2012
Bienal homenageia Carlos Drummond de Andrade
O aniversário de Carlos Drummond de Andrade será tema de homenagens pela Bienal do Livro
de Minas, que aos poucos vem anunciando novidades sobre sua programação. O evento terá
um espaço especial para celebrar os 110 anos do poeta itabirano, com a leitura de poemas do
autor. A Praça de Poesia Carlos Drummond de Andrade, como foi batizada, será palco para
recitais diários e contará com a leitura de escritores e apaixonados pela obra do mineiro.
A Bienal do Livro de Minas acontece entre os dias 18 e 27 de maio, no Expominas. O maior
encontro literário do estado é realizado pela Fagga GL exhibitions,
em parceria com a Câmara Mineira do Livro.
SAIBA MAIS: http://www.bienaldolivrominas.com.br/
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O "CHÃO" DE LENINE EM BH
Lenine se apresenta na capital mineira, no dia 11 de maio, sexta-feira, às 21h. No palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, o show "Chão", referente ao mais novo trabalho do artista. Os ingressos já se encontram à venda.
“No início, havia apenas a palavra e meu principal significado de chão: tudo aquilo que me sustenta. Chão, quase onomatopeia do andar - que soa nasal, reverbera no corpo todo. É pessoal, passional e intransferível” (Lenine, sobre "Chão")
Informações adicionais: 3236 7400
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