19 de nov. de 2024

LUCAS GUIMARAENS RECEBERÁ COMENDA EM MARIANA

Crédito: Cabine JB fotos


Doutor em Filosofia Estética e Política pela Universidade Paris 8, França, poeta, ensaísta, gestor público e da iniciativa privada, com sete  livros publicados no Brasil e na Europa e membro da Academia Marianense de Letras, Lucas Guimaraens, receberá a Comenda Moção de Aplausos 2024, honraria da Câmara Municipal de Mariana/MG.

A  solenidade será realizada no dia 29 de novembro, sexta-feira, às 18h30, no Salão Nobre do Clube Marianense (Praça Gomes Freire, 152, Centro Histórico – Mariana – MG).














Lucas Guimaraens recebe a honraria “por seu exemplo de dedicação e seriedade e os seus diversos postos ocupados em órgãos públicos de nosso estado, prestando relevante contribuído ao nosso estado e ao nosso país. Considerando, ainda, que o nosso homenageado é autor de 

diversas obras de fundamental importância  para nossa gente, enriquecendo a cultura de nosso povo, em especial por toda contribuição especial que deu junto à comissão de cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e as bibliotecas públicas do nosso estado, mostra bem diante do nosso currículo apresentado, a árvore genealógica a qual pertence, sendo o mesmo bisneto do nosso ilustre poeta e escritor, Alphonsus de Guimaraens, que nesta terra viveu e deixou profundas raízes”, destaca o vereador Marcelo Monteiro Machado.

Com a sensibilidade que lhe é peculiar, Lucas - que, também, é embaixador do Círculo Universal da Paz (Suíça) e membro do Conselho deliberativo da Cátedra Unesco de Filosofia da Cultura e das Instituições (1996/2020) -, revelou sua surpresa e felicidade pela homenagem: “Por diversas razões, eu me considero mais filho de Villa Rica e da Villa do Ribeirão do Carmo. Guimarães/Guimaraens na veia. Esta Comenda me emocionou por  Alphonsus de Guimaraens, pelo trabalho empreendido, sempre em conjunto, para a defesa do Museu Alphonsus, por ser membro da Academia Marianense de Letras e pelas primeiras lembranças que eu tenho da minha própria vida, quando da inauguração do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, com a família toda viva, Alphonsus de Guimaraens Filho e Afonso Henriques Neto (já poetas).

Uma luta grande, desde que voltei a morar no Brasil, para conseguir orçamento municipal, emenda federal, sensibilização do IEPHA-MG e do IPHAN (não foi nada fácil, o museu só faltava cair), até auxiliar na atual museografia (textos etc) e conseguir, com a família, novos acervos do poeta simbolista. E pudemos ainda contar com a gravação de Milton Nascimento cantando versão do poema Ismália. Há pouco tempo, Fernanda Montenegro, com Emicida, fez uma releitura musical excelente do poema Ismália, com participação da gigante do dramaturgia. Acessibilidade total do Museu. Enfim. Um projeto de vida.

Ocorre que, nestas idas e vindas, eu me tornei um apaixonado pela cidade que é, em meu imaginário, meu berço. E, na literatura e filosofia, Mariana é definitivamente meu berço.

A felicidade e emoções maiores: dia 29/11 é a data de nascimento de minha (tia) mãezinha Selene, apaixonada por literatura como ninguém, e que fez a grande viagem neste ano. 

Assim, esta Comenda, emocionalmente, é para ela e também vem dela, uma neta de Alphonsus de Guimaraens. Uma saudade que não tem fim, a experiência da finitude dela e da minha própria nestes tempos. Uma profusão de sentimentos.”

 

JAZZ BRAZZILIANO celebra o dia do Músico, em show na Fundação de Educação Artística

 

Foto Márcia Francisco 

Em comemoração ao Dia do Músico (22), o Jazz Brazziliano se apresenta na Fundação de Educação Artística (Rua Gonçalves Dias, 320 – Funcionários – BH), na próxima sexta, 22 de novembro, às 20h.

Neste show inédito, o respeitável grupo que sucede a memorável Orquestra Engeletro, interpreta um emocionante repertório de música brasileira, jazz, cinema e internacionais, com qualidade e alto astral!

O saudoso Maestro João de Deus Peluci (falecido em 2022), regente da extinta Engeletro e primeiro maestro do Jazz Brazziliano será lembrado nesta noite, através da execução de composição feita em sua homenagem, pelo  atual regente, Frederico Carlos Natalino.

Os ingressos (R$40,00 inteira /R$20,00 meia) já estão à venda pelo site da Fundação:  https://bit.ly/3CvJGD5

Informações adicionais: WhatsApp 31 999819984

JAZZ BRAZZILIANO

Sob a direção geral de Marcelo Ribeiro da Silva, o Jazz Brazziliano é composto por treze músicos, entre saxofones, trompetes,  trombone, piano, contrabaixo, bateria e percussão. O grupo conta com  músicos veteranos e de grande experiência, atuantes do auge das big bands, além de jovens talentos, convergindo em uma fusão artística especial. Os integrantes são: Paulo Sérgio de Moura Linhares (sax alto/clarinete), Marcos Soel Paulino da Silva (Sax Alto), Moisés Adelmo Oliveira (Sax Tenor),  Marco  Paulo Alvim Reis (Sax Tenor), Marcelo Ribeiro da Silva (Sax Barítono), Francisco de Assis Ribeiro (Trompete), José Geraldo Fernandes (trompete), Ana Cecília Soares de Souza (trompete), Oscar  Pereira da Rocha Neto (trombone), José Dias Guimarães de Almeida (contrabaixo), Bo Hilbert (bateria), Victor José de Oliveira Barbosa (bateria),    Valmirar Bernardino Soares  (percussão) e Frederico Carlos Natalino (piano/regência).

HISTÓRIA

O Jazz Brazziliano sucede a  memorável Orquestra Engeletro e  nasceu em 2007, com integrantes da Orquestra e artistas convidados. 

Orquestra Engeletro

A Orquestra Engeletro nasceu na década de 80 e foi uma big band atuante, por mais de 25 anos. Mantida pela empresa Engeletro, foi fundada e dirigida pelo Marcelo Ribeiro da Silva.

Em história memorável, marcou presença em, praticamente, todos os clubes e salões de festas em Belo Horizonte, além de eventos em muitas cidades mineiras e outros estados. Destaque para Brasília (apresentação na Granja do Torto).

Entre inúmeros reconhecimentos, a Orquestra foi agraciada com o diploma de “Mérito Artístico Rômulo Paes”, em 1996, pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, por relevantes serviços prestados à Cidade e com o diploma de  “Melhor Orquestra de Baile”, em Belo Horizonte, em 1995.

Nasce o Jazz Brazziliano

Administrado pelo engenheiro eletricista e eletrônico, Marcelo Ribeiro da Silva  - diretor da Engeletro -, o Jazz Brazziliano ganha vida, em sequência à Orquestra Engeletro, graças ao seu amor à música e à sua determinação em conservar a memória musical do gênero no Brasil, como foi com a Orquestra Engeletro.

Formado em 1970, pela UFMG, com especialização em Automação Industrial, pela mesma Universidade e músico profissional, Marcelo cuida de cada detalhe para que a qualidade artística do grupo some-se ao amor de cada integrante pela Música. E é assim que este grupo se fortalece e encanta o público com a expressão dos artistas em sentimento é técnica.

Acervo e memória

O Jazz Brazziliano conserva em seus arquivos, os arranjos originais de orquestras belohorizontinas, desde a década de 1950, tais como: as Orquestras dos maestros Osvaldo Castilho, Delê, Erasto Meniconi, João de Deus Peluci, entre outros.

Conserva, também, o repertório de arranjos originais da famosa Orquestra Tabajara, do maestro Severino Araújo, (Rio de Janeiro). Big band mais longeva do mundo, com mais de 80 anos de atuação no Brasil e exterior.

Maestros:

João de Deus Peluci

Com uma vida inteira dedicada à música, João de Deus Peluci foi o maestro exclusivo da Orquestra Engeletro e, em seguida do Jazz Brazziliano  até 2022, quando faleceu, aos 93 anos.

Frederico Carlos Natalino

O atual Maestro do Jazz Brazziliano é Frederico Carlos Natalino, pianista formado pela UFMG. É o mais jovem do grupo. Aos 38 anos, além de regente, atua como compositor e arranjador para  formações musicais diversas, inclusive big bands.

Curiosidades sobre o Jazz Brazziliano

Com diversos integrantes longevos em história musical e vida, o Jazz Brazziliano conta com artistas de  38 a 88 anos de idade.

Há músicos oriundos da Policia Militar do Estado de Minas Gerais e do Corpo de Bombeiros.

De origens profissionais diversas, traz entre seus músicos: piloto de Linha Aérea, psicólogo, empresários...  

Formada pela UEMG, a trompetista Ana Cecília é a única representante do sexo feminino.

O baterista dinamarquês BO Hilbert, músico de grande experiência, deixou sua terra Natal e veio morar no Brasil, onde constituiu família e história de vida.