24 de ago. de 2024

BOLERO METAL - CELSO PENNINI E BANDA




















Hay que romantizarse, pero sin perder lo overdrive jamás.

Já estão à venda, os ingressos para o show do compositor, arranjador, guitarrista e cantor Celso Pennini, realiza no dia 21 de setembro, sábado, às 19h.  A única apresentação de "Bolero Metal”, acontece no Chopperhead Garage Pub (Rua Cássia, 26 – Prado – BH).  Haverá show de abertura da Banda Quo-tzar, que também tem Pennini como integrante. 

O show, que inclui algumas músicas do novo álbum, a ser lançado em doses homeopáticas, através de singles, até o final do ano, chega com um repertório de composições do artista e surpresas  para se divertir e  refletir e, principalmente, se emocionar com as melodias. 

Celso Pennini – voz e guitarra será acompanhado por Ricardo Gomes – baixo, Inácio Cavallieri – voz e guitarra e Luis Patrício – bateria. 

Ingressos já à venda pelo Sympla. 
Reservas de mesa: 31 984304996. 

BoleroMetal é uma síntese das minhas influências. Um show que traz a guitarra elétrica como catalisadora das emoções que quero transmitir através das minha música. Trago, além de minhas canções e temas e instrumentais, algumas releituras que refletem este meu conceito. Apresentar isso ao público, encontrar as pessoas que curtem meu trabalho, me traz muita alegria. Pois, a força desta conexão direta  justifica a criação. Tenho me envolvido em várias composições novas. Estou gravando, somando participações especiais e, em breve, haverá partilhas através das plataformas musicais, também. Está sendo um ano fervilhante. Então, chegou a hora de soltar as crias." (Celso Pennini)

CELSO PENNINI
Guitarrista de raiz roqueira e violonista de dedilhados sutis são boas definições para o músico. Mas, vale reiterar o que disse uma vez o grande jornalista Kiko Ferreira sobre  Celso Pennini: “é mais conhecido como mola propulsora, que veste de adrenalina e energia boa parte da carreira inicial da cantora Patrícia Ahmaral”. Afinal, foram 12 anos de parceria nos palcos com a Artista. Pennini transitou desde os bailes com orquestra dos anos 80, música instrumental, samba punk na lendária banda Los Amigos de Tu Madre, com Ana Proença, diva do samba de BH, com quem chegou a ser finalista do concurso de marchinhas Mestre Jonas. O artista integrou também outras bandas de rock do underground de BH, mas nunca deixou de lado seu trabalho autoral. Já soma três álbuns – todos disponíveis nas plataformas digitais: Outras cenas (2003), Tênue como o tempo (2014) e Dados Biográficos (2022). Sua reconhecida atuação como arranjador, compositor e guitarrista, soma-se, a partir do disco mais recente, à sua vertente de cantor. Veja mais em @celsopennini: Instagram e linktree. 

SHOW CELSO PENNINI E BANDA
21 de setembro,  sábado, 19h 
Chopperhead Garage Pub 
Rua Cássia, 26 – Prado – BH 
Ingressos já à venda pelo Sympla: R$40,00
Reservas de mesa: 31 984304996

22 de ago. de 2024

LEO MINAX & CHICO AMARAL QUARTETO

 



 










Foto:Luana Buenano 


Acontece na próxima terça-feira, dia 27 de agosto, às 20h, no Clube de Jazz do Café com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 47, Funcionários – BH)   a única apresentação do show  “Leo Minax & Chico Amaral Quarteto”.  Parceiros desde 2006, Leo Minax  e Chico Amaral  apresentam as principais canções que compuseram juntos, além de valiosas parcerias, com diferentes autores mineiros. 

Leo Minax (voz e violão) e Chico Amaral (saxofone e flauta)  se apresentam  acompanhados por André Limão Queiroz (bateria) e Bruno Vellozo (contrabaixo).

Os ingressos para o show custam a partir de R$20,00 e já estão à venda via Sympla:

O SHOW, por Leo Minax:
“Esse show me traz a alegria de rever amigos e  de levar ao público nossas canções. É um grande prazer! 

Não fizemos tantas músicas juntos, se pensamos que são quase 20 anos de parceria mas, talvez, também por este motivo, são canções únicas, compostas com muito carinho, feitas sem nenhuma pressa, e sempre com o critério inegociável de tentar agradar aos compositores em primeiro lugar. Em todo caso, uma robusta e suculenta coleção de canções e, a estas alturas, um perfeito argumento para a realização de um show conjunto. 

Voltar às canções, e comprovar que elas não envelhecem! Sinto as nossas parcerias como se fossem aqueles sonhos, protagonistas emblemáticos da maravilhosa e reverenciada canção-hino escrita há décadas pelos grandíssimos Milton, Lô e Márcio... Encontro muitas referências musicais comuns entre nós: a inspiradora marca de todas as vertentes do Clube da Esquina e suas reverberações, a grandiosidade e a diversidade do formato canção na MPB, atravessando décadas e geografias e, também, a inesgotável e inspiradora beleza da linguagem do jazz. 

Por certo, falando sobre o jazz e da sua importante influência, o Chico é um dos músicos mais virtuosos e estudiosos que conheço! A ideia de um show compartilhado veio depois de assistir muitas performances do parceiro, em diferentes formatos, ao longo de muitos anos, nas minhas viagens a Belo Horizonte. Sempre tive muita vontade de participar ao vivo, também nos palcos, ao lado da musicalidade e do talento do Chico Amaral instrumentista. E, claro, fiquei muito feliz quando ele me disse que gostava da minha proposta!

Também compartilhamos o prazer da leitura, o prazer de conversar, de trocar ideias – o Chico é um desses magníficos conversadores!... Tudo isso também aparece de algum jeito na composição das nossas canções, claro! Algumas vezes de maneira involuntária. Falando sobre o prazer de conversar, fico imaginando as conversas do Amaral com o Milton Nascimento, naquela série de entrevistas que foram a base do belíssimo livro que o Chico escreveu sobre a obra deste artista que é uma das mais importantes referências musicais pra nós, entre tantas referências mundo afora...

E, já que menciono a importância das influências do Milton, a sua forma de compor e interpretar, acho que é o compromisso com um lugar de experimentação, livre, que me conecta ainda mais com o Amaral. É muito bom poder desfrutar este lugar de liberdade e de experiências na atividade de composição de canções. Poder escrever - e também interpretar! - canções, sem saber onde exatamente elas vão nos levar. 
Claro que não são somente coincidências entre nós quando escrevemos uma canção... Mas há muito carinho e respeito nos processos de criação, nas diferentes maneiras de colocar lado a lado as nossas sensibilidades. Saber confrontá-las e, quando se afastam, tentar voltar a reuni-las para a criação daquela canção onde ambos nos reconheçamos, no que somos e, também, no que não somos.

Chico e eu escrevemos músicas e letras, algo que nos ajuda muito no trabalho criativo. Ainda que haja mais canções no nosso repertório onde o Amaral é o autor da letra, e eu sou autor da música, há também canções onde estes papéis se invertem. Há muita liberdade também em relação às nossas atribuições, aos nossos papéis nos nossos processos de composição.

Também há muitas formas de começar e desenvolver a composição: às vezes a letra vem primeiro, às vezes a música... Houve uma das nossas canções, “Nave”, por exemplo, que nasceu praticamente inteira durante a primeira vez que li o poema original escrito pelo Chico. Ainda bem que estava com o violão no colo, e que decidi ligar o gravador antes de começar a leitura!...

O show “Parcerias” é um pouco de tudo isso. É o que reunimos até agora dessa nossa viagem criativa, da nossa fantasia. São os frutos do nosso grande prazer de tocar e fazer canções, da importância que isso tem pra nós.” (Leo Minax) 
 
Leo Minax é compositor, cantor, violonista e tem vários discos gravados. É parceiro também de Celso Adolfo, Vander Lee, Affonsinho, Marcelo Sarkis, Estrela Leminski, Jorge Drexler, Vitor Ramil, entre outros. Gravou com Toninho Horta, Joyce, Arnaldo Antunes.

Chico Amaral é letrista, saxofonista e compositor. Seu trabalho com Samuel Rosa e o Skank lhe deu projeção nacional. Fez músicas com Erasmo Carlos, Milton Nascimento, Lô Borges, Ed Motta e muitos outros. Atualmente tem se dedicado à música instrumental.

Anexo útil:
Mais sobre Leo Minax
Se falamos de composição, e se o critério for originalidade e sofisticação, Leo Minax é, sem dúvida, um dos grandes nomes entre os músicos brasileiros de sua geração. Vive há muitos anos em Madrid e já publicou dez álbuns na Espanha, com música original, com diferentes propostas e formações. Quase todas as suas produções foram gravadas ao vivo em estúdio, critério com o qual o artista opta pela liberdade na interpretação e improvisação.
No Brasil, a carreira de Minax está associada aos nomes de Toninho Horta, Vitor Ramil, Arnaldo Antunes, Vander Lee, Ronaldo Bastos e Moska, entre outros grandes artistas, como colaboradores, ou como coautores de suas canções. Na Europa e na América Latina sua música já foi gravada pelo uruguaio Jorge Drexler, pela mexicana Ximena Sariñana, pela brasileira Joyce Moreno e pela espanhola Ana Belén, entre outros. Nos seus concertos já partilhou palco com importantes artistas: o argentino Lisandro Aristimuño, a chilena Francesca Ancarola, o espanhol Miguel Poveda, Iván Ferreiro, Miguel Ríos e Javier Ruibal, entre outros.
Leo Minax já apresentou sua música em diversos países. Compôs com grandes autores espanhóis, como Pablo Guerrero ou Pedro Guerra, entre outros. Atualmente desenvolve um projeto, paralelo à carreira como solista, com o quinteto do músico dinamarquês Steen Rasmussen, com quem já lançou dois discos nos últimos anos. Leo também acaba de começar um projeto de shows - e futura gravação - ao lado do grande compositor e instrumentista mineiro, Chico Amaral. O espanhol Suso Saiz é produtor de quatro dos dez álbuns editados pela Minax na Espanha.
Mais @leominax IG. | www.leominax.com


12 de ago. de 2024

Mais pesado é o céu: o dédalo da execrável miséria humana











Um filme que retrata a realidade nos âmbitos da miséria do homem e da violência que habita este cotidiano, precisa ir muito além de um soco no estômago, ele tem que abrir espaço para o pensar. E assim, nos chega “Mais pesado é o céu”. Trata de temas sérios e graves com a sutileza da poesia, com a intensidade possível na alternância de emoções. Entregas exatas em harmonia que, através da Arte, nos permitem abrir o terceiro olho. A medida encontrada por Petrus Cariry é tão justa e perfeita que torna esse filme necessário, contemporâneo e, absurdamente, imperdível.  Não é à toa que ‘Mais pesado é o ceu’, que já circulou por pelo menos duas dezenas de festivais pelo mundo, antes mesmo de chegar às telas brasileiras, levou pra casa quatro ‘Kikitos’, no respeitável Festival de Cinema de Gramado, edição do ano passado. A saber, ‘Melhor Direção’, ‘Fotografia’, (assinadas por Cariry), ‘Montagem’ (Firmino Holanda) e, ainda, o ‘Prêmio Especial do Júri, para a atriz Ana Luiza Rios. 

Vamos para uma breve sinopse, só para localizar: Ana Luiza Rios é Teresa. Matheus Nachtergaele é Antônio. Ambos se encontram em uma estrada, a caminho de uma cidade... submersa. No caminho, Teresa encontra e leva consigo um bebê, abandonado em um barco. A jornada dos dois segue por um brutal, árido e desesperançoso sertão, onde se aventuram, lado a lado, em busca de sobrevivência deles próprios e da criança. Num caminho de desafios infindáveis, encontram Vitória (Silvia Buarque), uma senhora frustrada em suas expectativas maternas, abandonada em uma casa perdida no meio do nada. Além dela, situações e pessoas que vão construindo uma trama onde o extremo da miséria humana salta aos nossos olhos e adentram nosso pensamento. 

Tratar de mais detalhes nessa descrição, ainda que básica, seria reduzir o que a película propõe a um patamar longe do que se poderia imaginar. Tentar dizer mais na sinopse, uma agressão ao fazer artístico de uma equipe profissional de raro valor, que se uniu nesta produção. Este é o ponto. O olhar abrangente sobre a temática fez de Petrus Cariry, a coroa de si mesmo, em qualidade já demonstrada nas produções cinematográficas anteriores e que aqui, une o melhor do cinema, numa entrega incomparável. Marca um momento de retomada do Cinema Nacional, em contemporaneidade, síntese e evolução. O diretor dá ao público a condição de exercer, para além da sua inteligência racional, a sensibilidade do pensar pelas vias da emoção, do sentimento, da conexão com aspectos intrínsecos do ser humano no trato terreno. 

A arte que alcança é a que se torna universal em sua expressão singular. O olhar de Petrus abre frentes que permitem a Ana-Teresa e Matheus-Antonio alcançarem o íntimo das interpretações. A fotografia do filme, quase integralmente nos apresentando extensas rodovias sem fim, a cortarem vastas paisagens – secas, dolorosas de ver, mas, cuja apresentação prega nossos olhos à grande tela -, amplia a compreensão de um mundo gigantesco, dramático e estático, ao lado do caminhar em pulso constante, dos dois personagens, em contraposição com essa imensidão. O ser torna-se nada, o momento do encontro com o que se busca, longínquo, senão impossível. Uma estranha esperança insiste em nos rondar, mesmo diante do cenário deprimente. A trilha sonora nos conduz, ao lado da ternura que habita os olhares de Ana e Antônio, se apegando às quimeras restantes. Se aproximam, se afastam. O silêncio do olhar que tudo vê, a defesa de uma permissão de liberdade mútua, os medos, o desejo e o afeto. Humanidade escancarada para conexão de todos os públicos.  Os dois seres que levam consigo o bebê – não por acaso, sem nome – talvez, nem saibam o que realmente buscam, naquele quase utópico lugar que inicialmente vislumbram alcançar. Entre os poucos personagens do caminho, destaca-se Dona Vitória, com a força da veterana Sílvia Buarque, que faz da generosidade solidária uma estratégia de compensação, através do bebê e nos atiça para mais reflexões.  Quão, maravilhosamente, bom é ver Danny Barbosa, na pele de outra presença no filme – Letícia. Deixo para vocês, a leitura de cada entrega que ela é capaz de nos trazer, em tão poucas cenas, em presença desta paraibana, que há muito quebra paradigmas vários, com sua grandeza artística que, entre outras produções, foi vista em ‘Bacurau’, destacou-se com seu curta ‘Pedra Polida’, fez história em Cannes e, ouso dizer, seguirá plena em muitas realizações. 

Naquelas mesmas estradas, caminhões e camionetes em alta velocidade passam, indiferentes, pelo que vai se tornando um casal.  Unido pela miséria, pela memória do que não se foi, pela sombra dos primeiros sonhos de infância. No drama áspero e intrigante, tudo é contraponto, diverso, afastado daquele submundo existencial que insiste em tentar sobreviver. O roteiro segue lúcido e sem arestas. E descortina a ampla visão, inclusive, através dos diálogos, que tantas vezes, se esbarram em perguntas ditas sem direito à resposta dos interlocutores. 

O que a sua criança desejava antes de esboçar os passos da história e de seu palmilhar até aqui? Será que você consegue se lembrar com clareza? Teresa e Antônio, sim.

O que seria a liberdade do ser, partindo de algum lugar para uma “escolha” aventureira, traz à tona os perigos da vida, a fragilidade do ser, a impotência que se fortalece num cíclico contexto de buscas, sofrimento e degradação de sonhos perdidos num tempo que se viveu ou não. Paisagens, rios poluídos, cidades desaparecidas retratam os trôpegos personagens e seus próprios trilhos, submersos em passado, ancorados em presente, desprovidos de futuro.

A densidade do filme ecoa, através do envolvimento de cena, trilha, fotografia e, principalmente, dos personagens. Cariry deixa os atores livres para dissecarem seus personagens. 

A atriz cearense, Ana Luiza Rios, teve sua estreia no cinema em 2010.  Em poucos anos já tem extensa filmografia e faz ver, em ‘Mais pesado é o céu’ porque além de outros reconhecimentos de carreira, recebeu o Prêmio Especial do Júri 2023, em Gramado. Ela, que chega junto a uma geração que renova o cinema nacional, entrega talento e se lança, visivelmente, inteira na elaboração de Teresa. É através dela que nos vêm cenas do que mais fortalece esta produção. Ao lado do aparente movimento dos personagens pelas estradas, a estagnação e a inércia da vida de cada um deles, frente aos desafios... Num tempo em que já seria vida resolvida para alguns, ambos prosseguem nas dores primárias dos aprendizados do chacra básico, a luta pela sobrevivência, a corrida contra a fome... Tão básica quanto essa busca surge, então, a luta vívida em Teresa, diante de um mundo machista, execrável, de abusos sexuais. Se, de Antônio tem a ternura do homem quem ampara e insiste no cuidado com o “filho” (ainda que nos caiba a reflexão sobre os motivos dele, na acolhida paternal do bebê sem nome, que pode, metaforicamente, ser ele próprio, ou Teresa, para si própria), é ela que vai à luta para prover o trio. E é aí, que alcançando o impensável, dentro das ações para gerar algum retorno financeiro e material, a mulher encontra o lugar da prostituta. A esta altura, o bebê já terá nome de anjo...Teresa protagoniza momentos tão fortes que, seus próprios gritos são capazes de nos fazer descer goela abaixo, a realidade hipócrita e persistente através dos tempos. A esperança que move os passos iniciais de Antônio pelas estradas é a chance ganhar a vida com caranguejos, em seu destino almejado. Como os crustáceos, parece andar para trás. Senão em círculos...

Ah! O sempre Matheus Nachtergale! Tudo é pequeno quando tentamos descrever esse ser incrível. Pego emprestadas as falas de um texto que escrevi está semana: Nachtergaele é, seguramente, a melhor representação da atualidade, quando falamos de Arte feita com talento, entrega, comprometimento, verdade. Uma versatilidade estupenda nas grandes e diversas interpretações que parece vir do útero imaginário possível deste homem que ao lado de um masculino fazer latente, tem seu feminino bem resolvido a gerar no cerne da criatividade, um sentido existencial.  

Faz do personagem o fio invisível a costurar cada um dos aspectos mencionados acima e que tornam esse filme parte de um universo sagrado, onde o artístico alcança o Olimpo. Onde o imaginário torna-se tão real em nós mesmos, como na quebra da quarta parede, pelo mesmo ator, na pele de seu cativante personagem da novela ‘Renascer’, em cartaz na telinha a adentrar nossos lares. 

Aclamado, nesta mesma semana de estreia, com o Troféu Oscarito, em Gramado, Nachtergaele reafirma seu lugar de força no cenário cinematográfico. Fico pensando como Petrus deve ter visto o personagem ultrapassar sua, já grandiosa, proposta, através de Matheus. O ator fecha a película, sem fechar questão. Sangra nossa capacidade de julgamento, frente ao indizível, nos dá o direito de fazer justiça ou seguir, com a própria condenação. 

Diz-se que quando um crime é investigado, evidências como o número de golpes por armas brancas fazem avaliar acerca de autoria feminina. “Antônio, brasileiro”, homem de sonhos e verdades cruas, desalentos e desilusões, em seu movimento, grita pela voz calada de todas nós.  

A trama alcança, seguramente, a plenitude das intenções seja no tangente à existência humana, seus paradoxos e dualidades...Seja nas construções sociais, onde o homem rasga sua essência suportando, ou não, um universo de desigualdades, preconceitos, violência, exclusão... Seja em cada detalhe técnico, cuidadosamente, bem tratado, coerente, coeso e digno de cinco estrelas, em todas as críticas. Ainda que, no contexto atual das produções tantas e dos critérios que formatam os veículos do segmento, os respeitáveis profissionais do gênero tornem-se quase obrigados a não alcançar os dígitos, em suas publicações. 

Sem mais. Corra aos cinemas! 

Márcia Francisco

http://www.instagram.com/marciafranciscooficial

http://www.arcoirisgerais.com.br 



4 de ago. de 2024

Hermes Pardini - 65 anos: Edição especial do Festival Meu vizinho Pardini terá show de Zélia Duncan



Foto: Ale Catan



Um sábado dedicado às famílias, aos amigos e à natureza. A próxima edição do Festival Meu Vizinho Pardini (especial 65 anos Hermes Pardini) já tem data marcada: dia 10 de agosto, a partir das 10h, na Praça da Assembleia.  O evento - que acontece desde 2016 ocupando espaços públicos de Belo Horizonte com entretenimento e lazer por meio da arte e cultura - oferece uma programação para todos os públicos com atrações infantis, apresentações musicais, jogos, oficinas, praça de alimentação, serviços de saúde e espaço pet. Como atração principal, o palco do festival recebe a cantora Zélia Duncan com o show #Bailão ZD, que traz canções de todas as fases da sua carreira.

 

O Festival Meu Vizinho Pardini é fruto do Programa de Relacionamento com a Comunidade Meu Vizinho Pardini, realizado pelo Hermes Pardini, rede de medicina diagnóstica que é referência para os mineiros há 65 anos. O evento é para toda família compartilhar momentos de entretenimento e lazer por meio da arte e cultura. Um projeto da Árvore, promovido em espaços públicos desde 2016, de forma democrática e segura. Todas as edições contaram com área dedicada a pessoas com deficiência, gestantes e idosos, além de tradutora em libras e audiodescrição. O festival já soma um público de 110 mil pessoas e mais de 33 edições. O projeto é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

Além de ser reconhecido pela excelência de seus serviços em mais de 70 unidades espalhadas pela Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Hermes Pardini se faz presente por meio de apoio a projetos com causas sociais e parcerias em eventos estratégicos. “Nós fazemos questão de estarmos próximos de nossa vizinhança com cuidado, atenção e afeto. É uma alegria celebrarmos esse marco dos 65 anos com uma edição especial do Festival Meu Vizinho Pardini”, comenta a Diretora de Negócios do Grupo Fleury, Adriana Linhares.

 

Programação

O sábado começa com atração para a criançada. O grupo Pé de Moleque apresenta o show “Canto de Passarim”, às 10h, com canções e cantigas tradicionais, brincadeiras da cultura das infâncias e histórias de tradição oral protagonizadas pelos passarinhos. Em um espetáculo narrativo e musical, histórias são entrelaçadas pela musicalidade e pelos cantos de diferentes passarinhos: Bem-Te-Vi, Rouxinol, Sabiá e muitos outros! “Canto de Passarim” é uma celebração às infâncias e à liberdade.

 

Os palhaços Benedita Jacarandá e Sabonete, do Grupo Trampulim, apresentam o espetáculo “Pratubatê”, às 11h. A dupla resolve que são maestros de uma grande orquestra. Com muita interatividade, jogos musicais e gags tradicionais de palhaço, eles conduzem o espetáculo a um momento surpreendente: o público, sob a regência destes palhaços-maestros, se transforma numa grande orquestra musical. O espetáculo também investe no papel do público como parte integrante da cena, transformando a apresentação numa experiência rica e arriscada.

 

O coletivo Abre a Roda Mulheres no Choro faz show do seu repertório autoral, além de músicas de compositoras brasileiras, às 12h. O grupo lança um olhar para instrumentistas por meio de uma roda de choro aberta e democrática, na qual as mulheres são protagonistas. Em seguida, às 13h30, o violeiro Renato Caetano mostra ao público sua sonoridade única que coloca a viola no gênero do rock.

 

Ainda na pegada do rock, às 15h, a banda Rádio Caos toca grandes sucessos do pop rock nacional e internacional e promete resgatar memórias de diferentes gerações. O samba também está na programação com a sambista Andrezza Duarteàs 16h30, que apresenta o projeto Samba da Baixinha. A cantora irá revisitar as obras de grandes sambistas brasileiras, privilegiando o trabalho de mulheres intérpretes e compositoras do samba, dentre elas: Leci Brandão, Clara Nunes, Beth Carvalho, Jovelina Pérola Negra, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Alcione.

 

A grande atração desta edição especial do Festival Meu Vizinho Pardini, Zélia Duncan encerra a programação com o show #Bailão ZDA cantora e compositora promete uma apresentação nostálgica, com músicas de todas as fases de sua carreira, entre elas Catedral, Alma, Nos Lençóis Desse Reggae, Lá vou eu. No palco, ela é acompanhada por Ézio Filho (direção musical e baixo), Webster Santos (violão, guitarra e cavaco), Léo Brandão (teclado e acordéon), Christiano Galvão (bateria), além de Senhorita Paola e Luanah Jones nos vocais. O show de Zélia Duncan está marcado para as 18h.

 

Praça de alimentação

Esta edição do Festival Meu Vizinho Pardini conta com um espaço de alimentação em parceria com o Santuário Nossa Senhora de Fátima. Toda a renda arrecadada será revertida para ações sociais.

 

SERVIÇO

Festival Meu Vizinho Pardini – Edição especial 65 anos Hermes Pardini
Dia 10 de agosto, sábado, a partir das 10h
Praça da Assembleia (Praça Carlos Chagas, S/N - Santo Agostinho) - Entrada Franca

Programação:
10h - 
Grupo Pé de Moleque; 11h - Grupo Trampulim; 12h - Abre a Roda Mulheres no Choro
13h30 - Renato Caetano; 15h - Rádio Caos; 16h30 - Andrezza Duarte; 18h - Zélia Duncan

 

Dica: se o sol estiver quente, passe protetor solar. Se houver previsão de chuva, leve sua capa de proteção. Para manter a praça em bom estado de conservação e limpa, recolha seu lixo e observe se as crianças estão fazendo uso adequado dos brinquedos. Chame a família e os amigos e divirtam-se. O espaço conta com acessibilidade e as apresentações têm tradução em libras e audiodescrição.


Viola caipira de Gabriel Sater se une a Orquestra Opus para uma experiência sonora única










FOTO: Isabela Rezende 

Uma noite para reviver clássicos importantes da música de raiz do cancioneiro popular com arranjos orquestrais e um toque de música erudita, é o que promete o encontro entre Gabriel Sater e a Orquestra Opus no próximo dia 17 de agosto, sábado, às 20 horas, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Patrocinado Tracbel, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, o show vai contar com uma fusão de sons e emoções, através de um repertório que mescla a riqueza da música clássica com a sensibilidade da música caipira e popular brasileira. A Orquestra Opus, sob a regência do maestro Leonardo Cunha, apresentará arranjos especiais para canções que serão interpretadas por Gabriel Sater acompanhado de sua viola caipira. Os ingressos custam a partir de R$50,00 a meia-entrada e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro e pelo site da Eventim.


Gabriel Sater, filho do renomado Almir Sater, segue os passos do pai, mas com uma identidade própria que mistura tradição e inovação. Músico, compositor e ator, Gabriel tem se destacado no cenário nacional com seu talento multifacetado. Seu trabalho é marcado por uma profunda conexão com as raízes musicais brasileiras, especialmente a música de viola, combinada com influências modernas que trazem frescor e originalidade às suas composições. Além de sua carreira musical, Gabriel também tem se aventurado na teledramaturgia e é conhecido por suas atuações em novelas e séries de sucesso, como "Pantanal".


O repertório da noite inclui "Tigre do Rio" (Gabriel Sater), "Noite de Tempestade" (Gabriel Sater/Luiz Carlos Sá), "Amanheceu Peguei a Viola" (Renato Teixeira), "Caçador de Mim" (Luiz Carlos Sá/Sérgio Magrão), "Trindade" (Gabriel Sater/João Gaspar), "Boca do Mato" (Gabriel Sater/Luiz Carlos Sá), "Maria Maria" (Milton Nascimento/Fernando Brant), "Nas Montanhas de Minas" (Gabriel Sater), "Mercedita" (Gabriel Sater), "Nós Dois" (Celso Adolfo), "Tocando em Frente" (Almir Sater/Renato Teixeira), "Nós" (Tião Carvalho), "Marruá" (Gabriel Sater), "Amor de Índio" (Beto Guedes/Ronaldo Bastos) e "Cavalo Preto" (Anacleto Rosas Jr.).

Orquestra Opus

Com mais de 15 anos de fundação, a Orquestra Opus realizou mais de 250 espetáculos por oito estados brasileiros, onde pode fomentar a música orquestral, motivo que levou à criação do projeto Orquestrando Brasil, iniciado em 2006. Além desses concertos onde busca democratizar a música de concerto com uma comunicação mais próxima do público, a Orquestra Opus começou a convidar artistas da MPB para realizar o projeto Orquestra OPUS convida. Com este projeto, realizou espetáculos com Milton Nascimento, Daniela Mercury, Ana Carolina, Fafá de Belém, Guilherme Arantes, Leo Jaime, Flávio Venturini, Sá & Guarabyra, Maria Gadú, Dado Villa-Lobos, Derico Sciotti, Sandra de Sá e Nando Reis, o que deu uma notoriedade e experiência nessa mistura de música popular com música erudita. Ao longo desses anos, a Orquestra Opus gravou 2 CDs e levou a música brasileira para outros países, como Alemanha, França e Peru.

Orquestra Opus convida Gabriel Sater

Data: 17/08/2024, sábado, 20h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro - Belo Horizonte/MG
Classificação etária: livre. Menores de 14 anos devem entrar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais.

Compra online: https://www.eventim.com.br/artist/orquestra-opus/

Bilheteria Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1537
Horário de funcionamento: Segunda a Sábado: 12h às 21h
Domingo: 17h às 20h

O instrumental envolvente e a elegância do PROJETO BRASIL: Célio Balona, Milton Ramos e Clóvis Aguiar no Jardim Musical

 








Foto:Carol Reis


O Jardim Musical da Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 – Belo Horizonte),  recebe o show do  Projeto Brasil - formado por Célio Balona (acordeon), Milton Ramos (contrabaixo acústico) e Clóvis Aguiar (piano), na quinta-feira, 22 de agosto, às 20h.

Juntos, os três conceituados e respeitáveis músicos mineiros, com vasta experiência profissional no país e no exterior se dedicam à releitura de grandes compositores brasileiros e composições próprias através de arranjos modernos e criativos. Uma sonoridade exclusiva e instigante com formação não convencional de piano, teclados, acordeon e contrabaixo acústico.

Com dois discos gravados, shows no Brasil e na Itália o grupo traz repertório de clássicos de Tom Jobim, Edu Lobo, Cartola, Ivan Lins, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Heitor Villa Lobos, Noel Rosa, Gonzaguinha, Milton Nascimento, Astor Piazzolla, entre outros brilhos.



Lugares ocupados por ordem de chegada Reserva de mesa, sujeita à lugares compartilhados pode ser feita, após a compra, pelo WhatsApp 31 984955337. 
O evento conta com bistrô em funcionamento. Abertura do Jardim às 19h. 

Vale lembrar que, este projeto aplaudido pelo acolhimento aos artistas e audiência, em experiência sensorial valiosa, tem lugares limitados e apenas 70 pessoas na plateia. 

Nele, já se apresentaram Henrique Portugal, Clóvis Aguiar, Amaranto e Tabajara Belo, Tadeu Franco, Célio Balona, Duo Serenata, Ladston do Nascimento, Tadeu Franco Nolli Brothers, Celso Adolfo, Lu e a Celinha, Patrícia Ahmaral, Lívia Itaborahy e Arnon Oliveira.  A constatação é de experiência singular, na capital mineira: um espaço onde as pessoas já compreenderam o diferencial de viver instantes especiais em audição e escuta ativa de boa música, em momento sensorial, para aguçar os sentidos, curtindo autores e intérpretes qualitativos, com a possibilidade de apreciar boa gastronomia e conexões refinadas, em ambiente intimista e sofisticado.

PROJETO BRASIL 

O Projeto Brasil é a reunião de três conceituados músicos mineiros com larga experiência profissional, inclusive no exterior. Célio Balona, Clóvis Aguiar e  Milton Ramos se dedicam à releitura de grandes compositores brasileiros e  composições próprias através de arranjos modernos e criativos, com uma  sonoridade exclusiva e instigante com formação não convencional de piano,  teclados, acordeon e contrabaixo acústico.  

O Projeto Brasil gravou em 2006 seu primeiro CD com o título "Projeto Brasil de  Antônio a Zé Keti", uma homenagem a grandes compositores nacionais.  
Em 2007 gravou o DVD homônimo, com participação da Orquestra de Cordas  regida pelo maestro Geraldo Vianna com arranjos feitos por Clóvis Aguiar e  acompanhado do Balé de Lelena Lucas da Escola de Dança do Grupo Corpo.   No repertorio, clássicos de Tom Jobim, Edu Lobo, Cartola, Ivan Lins, Chico  Buarque, Vinicius de Moraes, Heitor Villa Lobos, Noel Rosa, Gonzaguinha, Milton  Nascimento, Astor Piazzolla etc. Projeto Brasil, música de altíssima qualidade!  O Projeto Brasil já se apresentou em vários shows no Brasil e no exterior como  no Festival Internacional de Castelfidardo, na Itália. 


OS MÚSICOS  
Célio Balona 
Músico, compositor, arranjador, tecladista, acordeonista e vibrafonista, estudou  com a Professora Ziláh Guimarães e na Escola de Formação Musical da  P.M.M.G. Aos 15 anos já atuava em orquestras de baile. Na década de 60 ao  lado de Nivaldo Ornelas, Hélvius Vilela, Wagner Tiso e outros músicos, formou seu primeiro grupo musical. 
Mais tarde começou à se dedicar a composição e aos instrumentos eletrônicos,  gravou vários discos e participou de Festivais de música no Brasil e exterior. 
Atuou em shows nos Estados Unidos, França, Espanha, Inglaterra, México e  Colômbia. Foi o representante da América Latina no Festival Electone Yamaha  realizado no Japão. Além de gravações e shows, trabalha com trilhas sonoras 
para cinema. Em 2001 a trilha composta para o filme Alumbramentos da 
cineasta Laine Milan, ganhou o prêmio de “Melhor Trilha Sonora” no Festival de  Cinema de Juiz de Fora MG. Em 2009 sua trilha para o longa metragem Cinco 
Frações de Uma Quase História foi finalista do Grande Premio Vivo do Cinema  Brasileiro. Músico do Ano de 2017 homenageado no Festival Savassi Jazz. Atuou 
em shows como convidado especial de músicos como Cristovão Bastos, Gilson  Peranzzetta, Ivan Lins e Leny Andrade. 

Clóvis Aguiar 
O pianista e compositor Clóvis Aguiar vem demonstrando desde 1975 seu 
talento artístico por todo o Brasil. Em seu vasto currículo musical inclui-se a 
formação nos seguintes cursos de especialização: Harmonia com o Prof. Wilson 
Cúria em São Paulo e Yan Guest no Rio de Janeiro, entre vários outros. Clóvis 
atuou profissionalmente durante oito anos na França, época em que viajou por 
vários países da Europa, Oriente Médio e África divulgando a música brasileira. 
Em 1994 voltou ao Brasil dando continuidade à sua carreira, gravando e se  apresentando ao lado de vários artistas de renome como: Milton Nascimento,  Paulinho Pedra Azul, Juarez Moreira, Toninho Horta, Léo Gandelman, Paulinho 
da Viola, Alcione, Jair Rodrigues, Elza Soares e muitos outros. Em 2001 
participou do show Beto Guedes – 50 anos acompanhando Milton Nascimento. 
Clóvis Aguiar também gravou seu trabalho fonográfico, o Cd “Cumplicidade”. É  também o responsável pelos arranjos de cordas do DVD” Projeto Brasil”. 


Milton Ramos 
Milton Ramos estudou contrabaixo acústico na Fundação Clóvis Salgado, no 
período de 1981 a 1985 com os cursos ministrados pelos professores Hector 
Espinosa e Cláudia Cimbleris  (Teoria Musical), Harmonia e Improvisação com 
Yuri Popoff, Nelson Faria e Yan Guest. Participou de inúmeras gravações e 
shows ao lado de renomados artistas como: Nivaldo Ornelas, Juarez Moreira, 
Paulinho Pedra Azul, Idriss Boldrioua, Túlio Mourão, Chico Amaral entre outros. 
Teve atuação destacada em vários Festivais de Jazz 
tais como: Festival Internacional Tudo é Jazz em Ouro Preto, Ipatinga Live Jazz  Festival, Valadares Jazz Festival e Tiradentes Jazz Festival. Participou também 
da Ópera Popular Fogueira do Divino de Fernando Brant e Tavinho Moura. Em 
julho de 2001 representou o Brasil, juntamente com o contrabaixista Fausto 
Borém na Convenção Internacional de Contrabaixistas realizada em Indianápolis 
– EUA onde se apresentaram ao lado de consagrados músicos como: Eddie 
Gómez, Marc Johnson, Chuck Israels, Gary Karr entre outros. Milton Ramos tem 
um Cd lançado em 2001 intitulado “Aquelas Coisas”.