29 de jan. de 2025

Celso Pennini lança Blues do Horizonte Perdido: música e videoclipe em homenagem às vitimas e atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho

  


Com mais de 15 mil visualizações orgânicas em dois dias de acesso, o clipe lançado no dia 25 de janeiro - data em que a tragédia de Brumadinho completou 6 anos -, emociona e faz refletir sobre a gravidade do tema.  

Memória Irreparável - Brumadinho - 6 anos. Uma tragédia. 272 vítimas.

Um episódio gravíssimo e inesquecível que completa seis anos no dia 25 de janeiro.

Como bem diz a Avabrum - Associação dos familiares das vítimas e atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho/Minas Gerais, trata-se de uma memória irreparável. 

Segue a luta pela dignidade. 

Segue a dor e o sofrimento de quem fica.

Segue, em cada coração sensível, um sentimento de indignação.

Foi pensando nesta realidade e injustiça que nasceu o "Blues do Horizonte Perdido", composição do músico Celso Pennini. 

A gravação conta com a participação especial do Trio Amaranto e está nas principais plataformas digitais: https://bit.ly/3E9GH3ZO clipe lançado no Instagram, agora já está, também, no YouTube do artista. 

"Que a arte possa ser, sempre, impressão legítima em nome da vida, na bandeira desta luta em memória irreparável. Que a justiça sobreviva" (Celso Pennini) 

A música também evoca aspectos da capital mineira - e da Serra do Curral

As nuances da letra vão além da inspiração e fazem da música um hino de consciência que vai além das inspirações iniciais. 

Blues do horizonte perdido está nas melhores plataformas digitais. O clipe pode ser visto no perfil Instagram @celsopennini e no YouTube do artista

BLUES DO HORIZONTE PERDIDO 

FICHA TÉCNICA:

Música, letra, voz, guitarra e violão de aço: @celsopennini 

Participação especial - vocal: @amarantooficial - 

Flávia Ferraz, Lúcia Ferraz e Marina Ferraz

Produção, baixo, sintetizadores: @thiagocorreamusica / @frangonobafo 

Bateria: @arthur_rezende 

Mixagem: Henrique Matheus 

 

Videoclipe - direção, câmera, edição e fnalização: @claudio_costa_val 

Câmeras:  Eudes Ruberto e Rodrigo Lapa 

Fotografia Still: Richard Santos 

Assistentes de produção: Pedro Fraga Costa Val e Matheus Valentim

Conversão de imagens: Álvaro Starling 

 

CELSO PENNINI

Guitarrista de raiz roqueira e violonista de dedilhados sutis são boas definições para o músico. Mas, vale reiterar o que disse uma vez o grande jornalista Kiko Ferreira sobre  Celso Pennini: “é mais conhecido como mola propulsora, que veste de adrenalina e energia boa parte da carreira inicial da cantora Patrícia Ahmaral”. Afinal, foram 12 anos de parceria nos palcos com a Artista. Pennini transitou desde os bailes com orquestra dos anos 80, música instrumental, samba punk na lendária banda Los Amigos de Tu Madre, com Ana Proença, diva do samba de BH, com quem chegou a ser finalista do concurso de marchinhas Mestre Jonas. O artista integrou também outras bandas de rock do underground de BH, mas nunca deixou de lado seu trabalho autoral. Já soma três álbuns - Outras cenas (2003), Tênue como o tempo (2014) e Dados Biográficos (2022) -  e cinco singles: Carta Aberta, Olhar de Desejo e Rabisco (2024)/ Moby Dog e Blues do Horizonte Perdido (2025). Todos disponíveis nas plataformas digitais. Sua reconhecida atuação como arranjador, compositor e guitarrista, soma-se, a partir do disco mais recente, à sua vertente de cantor. 

 Veja mais em @celsopennini: Instagram e linktree

28 de jan. de 2025

KELELÊ - LANÇAMENTO EM INTERCÂMBIO CULTURAL BRASIL-ITÁLIA


Em intercâmbio criativo Brasil-Itália, músicos do projeto MIGRAÇÕES/MIGRAZIONIl lançam single, valorizando as culturas de matriz africana. A composição é parceria entre dois mineiros e um congolês

No dia 14 de fevereiro, sexta-feira, o single “Kelelê” ganha as plataformas digitais.

A Canção “Kelelê”, em ritmo dançante, remete à beleza e à energia de culturas de matriz africana.  Muito balanço afro-caribenho com palavras em língua africana kikongo, quimbundo e em português.

Este trabalho é uma das faixas de álbum que envolve relações entre Brasil e Itália. É assim o single que o Trio Migrazioni, fruto da união de dois músicos brasileiros e um italiano traz para o público. O trio é formado pelo cantor Toni Júlio, mineiro de João Monlevade (na Região Central de MG), Kal dos Santos (percussão), de Salvador (BA) e por Davide Perduca (violão), de Milão, cidade onde vivem todos os três artistas.

A nova música estará disponível em mais de 100 plataformas de streaming, entre elas Spotify, Deezer, Itunes e Youtube Music. E o pré-save gratuito já está disponível: https://link.quae.com.br/TrioMigrazioni_Kelele

O lançamento do single é parte do projeto “Migrações/Migrazioni”, idealizado no ano passado por Toni Júlio e seu conterrâneo Wir Caetano, compositor-letrista, conhecido como poeta na cena literária. Os dois são autores da letra de “Kelelê” em português, parceria com o músico africano Donat Munzila, que é da República Democrática do Congo e imigrante na Itália há décadas.

MIGRAÇÕES/ MIGRAZIONI

Culturas que migram

O projeto Migrações/Migrazioni tem por objetivo divulgar a produção musical de seus integrantes no Brasil e na Europa, valorizando culturas de matriz africana, tecidas ao longo de experiências migratórias forçadas ou voluntárias. Um álbum homônimo, a ser lançado ao final deste ano e que, além de “Kelelê”, terá mais nove canções, com participação de convidados, é o principal produto planejado pelos artistas. Turnês e oficinas também estão entre as ações propostas.

Um total de oito faixas do álbum são composições de Wir Caetano com seu parceiro regular, Zecrinha, de Senhor do Bonfim, no sertão da Bahia. Uma parceria de Toni Júlio com Kal dos Santos, além de outra do italiano Davide Perduca com sua namorada, a harpista pernambucana Priscila Gama, completam o trabalho.

A ideia de elaboração do projeto nasceu depois que, em agosto de 2023, Toni Júlio e Wir Caetano produziram, em um clube em João Monlevade, o show Migrações, quase completamente autoral, com grande sucesso. O fato de o cantor monlevadense ser imigrante na Itália, entrecruzado com a história da diáspora africana e a peculiaridade de seu trabalho envolver artistas de diferentes localidades, levou ao conceito e ao nome Migrações/Migrazioni. Para viabilizar a empreitada, uma campanha de financiamento coletivo foi lançada no ano passado.

KELELÊ

Afeto e alegria

“Kelelê”, o primeiro single do projeto Migrações/ Migrazioni, é um zouk, ritmo nascido no Caribe com raízes africanas. A palavra que dá título à canção é expressão que comunidades tradicionais da República Democrática do Congo gritam quando nascem crianças, principalmente se forem gêmeas, uma espécie de exaltação pela vida. O termo tem também o sentido de “barulho” em suaíli, uma das línguas faladas naquele país.

A letra escrita por Wir Caetano e Toni Júlio trata de afeto, alegria e energia, além de celebrar ícones e valores da cultura afro-brasileira. “Me jogou no zouk / joguei a preta no jongo / (...)/ eu joguei na língua dela um bem / ela me jogou milongo”, diz parte da canção. “Milongo” é “remédio” ou “cura” em quimbundo, falado em Angola.

Temperando os versos e o ritmo, estão as vozes principais de Donat Munzila e Toni Júlio, que também integram o coro composto ainda pelo baiano Kal dos Santos, sua filha Clara Luna, Priscila Gama e Davide Perduca. Já os timbres instrumentais ficam por conta de Donat (baixo, congas, maracas); Davide (violão); e Kal (tan-tan, reco-reco, apito). Todas as etapas da gravação foram feitas no Marte Recording Studio, em Milão.

FICHA TĖCNICA

KELELÊ:

Composicāo - Donat Munzila - Wir Caetano - Toni Julio

Produçāo – Trio Migrazioni / Projeto Migrações/Migrazioni

Direcāo - Donat Munzila

Arranjo - Donat Munzila

Músicos - Donat Munzila (voz - baixo - congas - maracas - coro)

Toni Julio - voz - palmas - coro

Davide Perduca - violāo - Palmas - coro

Kal dos Santos - coro - Palmas - tamtam - reco-reco - apito

Clara Luna - coro - palmas

Priscila Gama - coro

Gravaçāo e mixagem - Marte Recording Studio - Federico Ramoni

Fotografia e video - Julye Jacomel

KELELÊ

(autores: Donat Munzila / Wir Caetano / Antônio Júlio)

Siunka ya wunu Siunka za kiese kizingi

Siunka ya wunu Siunka za kiese kizingi

Yimuini bantu babingi vana kati kia rata

Yimuini bantu babingi vana kati kia rata

bizidi ye luyangalalu

ye kina mpe ye kembelela

bizidi ye luyangalalu

ye kina mpe ye kembelela (*)

 

Ontem lá na feira vi uma preta do Congo

Ontem lá na feira vi uma preta do Congo

Me jogou no zouk, botei a preta no jongo

Me jogou no zouk, botei a preta no jongo

Eu chamei a preta de neném

Ela me chamou malungo

Eu chamei a preta de neném

Ela me chamou “ó, meu bem”

 

Kelelê, Kelelê, Kelelê

A Mamma África,

Kelelê, Kelelê, Mama, Kelelê

Kelelê, ó, Kelelê, dança congado,

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

E hoje tem festa no gueto pra saldar o

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

A Mamma é África,  Kelelê

Ancestralidade , Kelelê

Fica à vontade, Kelelê,

Zouk

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

Kelelê, ó, Kelelê, dança congado,

E hoje tem festa no gueto pra saldar o

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

É o rei Do Congo ,  Kelelê

Viva o quilombo, Kelelê

Zumbi de Palmares, Kelelê

Kikongo, quilombo, Kelelê

 

Ontem lá na Feira vi uma preta do Congo

Ontem lá na feira vi uma estrela do Congo

Me jogou no zouk, botei a preta no jongo

Me deitou no colo, o céu bateu no meu ombro

Eu joguei na língua dela um bem

Ela me jogou milongo

Eu beijei o céu que ela tem

Ela respondeu:  ó meu bem

 

Kelelê, Kelelê, Kelelê

A Mamma África,

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

Kelelê, ó, Kelelê, dança congado,

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

E hoje tem festa no gueto pra saldar o

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

É a raça negra, Kelelê

Império do Congo, Kelelê

Kikongo, quilombo, Kelelê

O rei do quilombo, Kelelê

(*) Tradução dos versos em kikongo:

A manhã de hoje

é realmente festiva.

Vejo muita gente na aldeia

Todos vieram se alegrar com danças e glorificar a vida


“YOU’VE GOT A FRIEND” TRIBUTO A JAMES TAYLOR - ESTREIA NACIONAL

              foto de Affonsinho: Anna Lara e Amanda Mendonça 

No dia 22 de fevereiro, sábado, às 20h30, na Casa Outono (Rua Outono, 571 – Carmo), acontece a estreia nacional de “You’ve got a friend – Tributo a James Taylor”. Trata-se de uma homenagem inédita, criada pelo cantor e compositor Affonsinho em homenagem a um dos grandes artistas da folk music.

“Sempre soube de bandas mineiras tocando rock e achei que seria legal, também, um Tributo a James Taylor e outros artistas “folk” importantes da época. E sei que muitas canções lançadas no final dos anos 60, início dos 70 (chegando aos 80), ficaram para sempre no coração do público. Escolhemos algumas realmente deliciosas para este show!”, afirma Affonsinho, muito empolgado.

O espetáculo traz, portanto, releituras dos grandes hits de Taylor - You´ve Got a Friend”, “How Sweet It Is (To Be Loved By You)”, “Carolina In My Mind”, entre outros. Aquelas canções da nossa memória afetiva. Para celebrar, Affonsinho traz, ainda, suas criações sobre canções dos contemporâneos Cat Stevens, America, Elton John, Beatles (carreira solo) e surpresas especiais, preparadas para o momento.

Os ingressos -  R$40,00 (quarenta reais) -  já estão à venda pelo Sympla: 

https://www.sympla.com.br/evento/affonsinho-em-youve-got-a-friend--tributo-a-james-taylor/2809245 

Para este show, o trio de músicos é composto por Affonsinho, voz e guitarra; Jaciara Marshner, vocais; e Luadson Constâncio, teclados. Como fez em seus dois álbuns de muito sucesso, “Esquinas de Minas, vol 1 e 2” (lançados e, rapidamente, esgotados no Brasil e Japão, em 2002 e 2003), Affonsinho criou releituras personalizadas para cada canção deste Tributo.

James Taylor

Aos 18 anos James Taylor foi morar em Londres e teve a “sorte” de ser o único artista americano a ser contratado pela Apple Music, selo lançado pelos Beatles em 1968 e que procurava novos artistas. Imediatamente, McCartney e Harrison, impressionados com o talento e a personalidade única do jovem compositor, mandaram preparar o contrato e, ali mesmo, Taylor iniciou sua carreira de muitos sucessos.  

Affonsinho

Cantor, compositor, instrumentista e produtor, Affonsinho Heliodoro é autor de “Gentil Loucura”, primeiro “hit” do Skank, e foi professor de guitarra de Samuel Rosa. Estudou na famosa Berklee College of Music (EUA) e é considerado um dos melhores guitarristas de blues do Brasil. No final dos anos 80, foi cofundador do grupo carioca Hanoi Hanoi, do “hit” - “Totalmente Demais” - gravado também por Caetano Veloso em seu álbum homônimo.

Em carreira solo, nos anos 2000, Affonsinho emplacou diversas canções nas Fms brasileiras e plataformas de streaming mundo afora, como: “Vagalumes”, “Belê”, “Aquela Bossa Axé”, “Sas Sies Sons” etc. e foi gravado por dezenas de artistas, como Sandra de Sá, Verônica Ferriani, Marina Machado, Fernanda Takai, entre outros. 

Em 2006 trabalhou também como ator, na minissérie JK, da Globo, como o personagem César Prates.

Affonsinho gravou mais de 200 canções desde o ano 2000. Foram 14 álbuns autorais, dois de releituras do Clube da Esquina, dois DVDs ao vivo, além de quinze “AffonSingles”, nome dos lançamentos durante a pandemia, sempre com convidados especiais.

Discografia: “Tudo Certo?” (1994), Sambando Assim Meu Rock'n'Roll (1998),  “Zum Zum” (2001), “Belê” (2006), “Meu Plano” (2009), “Voz e Viô” (2010), “Zague e Zeia” (2011), “Trópico de Peixes” (2013), “Depois de Agora” (2013), “Lá de um Lugar” (2015) “Bluesing” (2015), “Certeza?” (2017), “Rock’n’Blues” (2019), “Outros Outros” (2019). Além desses 14 discos autorais, o artista lançou dois discos como intérprete: “Esquina de Minas” (2002) e “Esquina de Minas – Dois Lados da Mesma Viagem” (2003). E os DVDs “Disco Voador” (2010) e “Outros Outros” (2019) e os “AffonSingles”.

22 de jan. de 2025

O cantor e imitador Fernando Ângelo faz show na Casa Outono



















foto: Lívia Bastos 

No dia 15 de fevereiro, sábado, às 20h30, a Casa Outono (Rua Outono, 571 - Carmo - BH) recebe o show "4 Estações", de Fernando Ângelo. 

Reconhecido como o melhor cantor-imitador do Brasil, Fernando Ângelo - que volta a residir em Belo Horizonte, após os 22 anos vividos na capital paulista - , sobe ao palco acompanhado pelo músico Will Motta (teclados) para cantar e fazer humor com as imitações que o consagraram na TV, como Louis Armstrong, Roberto Carlos, Frank Sinatra, Jair Rodrigues, Roberta Miranda, Nelson Gonçalves, Tetê Espíndola, Cauby Peixoto e Billie Paul, além de surpresas especiais preparadas para este show. 

“Muita gente reclama, comigo, da minha ausência nos programas de TV e também nos palcos de BH. É que ando muito envolvido com a produção e ensaios do Tributo a Belchior. Mas, resolvi abrir uma pausa no Tributo para lançar este novo show:  “4 Estações”. As pessoas vão ter a oportunidade de assistir o espetáculo, ao vivo. E tenho certeza de que elas vão gostar, porque tem muito amor envolvido.” (Fernando Ângelo). 

Ingressos, R$70,00 (setenta reais), já à venda, via Sympla: CLIQUE AQUI

21 de jan. de 2025

28ª Mostra de Cinema Tiradentes: o maior evento do cinema brasileiro contemporâneo é história que fortalece nossa Cultura e Turismo

"Com quase 30 edições realizadas e um histórico valioso e reconhecido mundialmente, a Mostra se Cinema Tiradentes construiu um legado que vai além da disseminação de valores cinematográficos, em técnicas e possibilidades. Quando atrai seu público à charmosa Tiradentes, também revela como Cultura e Turismo podem caminhar juntos. O contexto relacionado à segunda esfera, não se limita à apresentação da cidade sede do evento. A cada produção cinematográfica nacional, encostamos na possibilidade genial de conhecer o Brasil, seus recantos, cidades, povo, natureza, riquezas e necessidades e a diversa e colorida brasilidade. Esta, que torna nosso país, um curioso destino de vastos aprendizados e experiências. Sim: é o Turismo Cinematográfico. A Mostra Tiradentes nos revela, através dos tempos, a evolução do Cinema Nacional, que nestes tempos se encontra em plenitude qualitativa, com entregas dignas dos maiores reconhecimentos mundiais É com sincero apreço que guardo as duas latas de filme, personalizadas, da  primeira e da segunda edição do evento e acompanho esta trajetória longeva e respeitável." (Márcia Francisco) 

O carimbo da Amazônia  (Universo Produções - divulgação) 


 COM TEMÁTICA “QUE CINEMA É ESSE?”, 28MOSTRA DE TIRADENTES ABRE CALENDÁRIO AUDIOVISUAL DE 2025 COM 140 FILMES, ATIVIDADES FORMATIVAS E HOMENAGEM À ATRIZ BRUNA LINZMEYER

A 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes abre o calendário audiovisual de 2025, entre os dias 24 de janeiro e 1º de fevereiro na cidade histórica mineira apresentando ao público a diversidade da produção cinematográfica brasileira em 140 filmes de todas as regiões do Brasil - 43 longas, 1 média e 96 curtas-metragens vindos de 21 estados – São Paulo (35), Rio de Janeiro (32), Minas Gerais (24), Ceará (10), Pernambuco (7), Rio Grande do Sul (7), Espírito Santo (6), Distrito Federal (5), Rio Grande do Norte (5), Alagoas (4), Paraná (4), Bahia (3), Santa Catarina (2), Acre (2), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1), Mato Grosso (1), Amazonas (1), Paraíba (1), Pará (1), Sergipe (1), divididos em 62 sessões que acontecem em três espaços de cinema instalados na cidade: Cine-Praça, Cine-Tenda e Cine-Teatro.

A Mostra Tiradentes transforma a cidade histórica mineira na capital do cinema brasileiro, reafirma seu papel como plataforma de lançamento do cinema brasileiro contemporâneo e ponto de encontro de cineastas, críticos, pesquisadores, profissionais do audiovisual e da cultura, acadêmicos, estudantes e espectadores. Ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil e oferece um ambiente de negócios, de gestação de parcerias profissionais, de inovação e tendências, de interação crítica no cinema. Um espaço de estímulo à novas produções e, ainda de internacionalização do cinema brasileiro”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes.

A abertura da 28ª Mostra Tiradentes acontece no dia 24 de janeiro, sexta-feira, às 20h30, no Cine-Tenda com a pré-estreia mundial de “Girassol Vermelho”, novo longa-metragem do diretor mineiro Éder Santos, extensão de um de seus trabalhos mais aclamados que se tornou uma ficção protagonizada por um elenco estrelado, formado por Daniel de Oliveira, Chico Diaz e Bárbara Paz. No dia seguinte, às 10horas, tem início o 28º Seminário do Cinema Brasileiro com a mesa inaugural apresentando a temática desta edição “Que cinema é esse?” sob a perspectiva dos curadores Camila Vieira, curadora de curta, e Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial, programador e curador de longas.


HOMENAGEM | ATRIZ BRUNA LINZMEYER

Este ano, a Mostra homenageia o trabalho da atriz Bruna Linzmeyer, reconhecida por sua versatilidade e coragem em papéis marcantes e por sua contribuição ao cinema e ao ativismo de causas sociais e culturais. Uma retrospectiva de alguns de seus trabalhos consta na programação e inclui os filmes “O Vento Frio que a Chuva Traz”, Neville d'Almeida; “Cidade; Campo” (2024), Juliana Rojas; “Baby” (2024), Marcelo Caetano; “Notícia Populares (episódio 6)”, Marcelo Caetano; “Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui” (2021), Eri Sarmet; “Se Eu to Aqui é por Mistério” (2024), Clari Ribeiro; “Medusa” (2021), Anita Rocha da Silveira; “O Filme da Minha Vida” (2017), Selton Mello; “O Grande Circo Místico” (2018), Cacá Diegues; e “Alfazema” (2019), Sabrina Fidalgo.


TEMÁTICA | QUE CINEMA É ESSE?

Tiradentes se tornou referência por programar um cinema que aposta no processo criativo, na liberdade de expressão e na imaginação de novos mundos. O desafio da temática “Que cinema é esse?” é o de indagar o ponto em que essa produção está agora. “É preciso que o cinema brasileiro se arrisque a fazer perguntas novas, se arrisque a sair do já conhecido, seja na criação dos filmes, na elaboração das políticas públicas e estruturais do setor, na eleição de nossas prioridades, na nossa própria linguagem no debate público e no forjamento das novas ideias”, destaca Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial.

Para Francis, a pergunta da temática estimula olhar uma multiplicidade de produções, muitas vezes desconhecidas ou fora do circuito tradicional. “O cinema não é ‘o’ cinema, mas ‘os’ cinemas, compostos por uma dinâmica povoada de olhares, práticas e ideias contrastantes. É necessário preservar e restaurar filmes, fazer pesquisa e crítica, programar obras e formar novos públicos. Tudo isso faz parte do ato de ‘fazer cinema’, mas é preciso também reconhecer as distinções e hierarquias dentro dessa multiplicidade”, diz ele.

Além de se espalhar por vários filmes da programação, a temática estará presente em dois títulos específicos: os longas-metragens “Relâmpagos de Críticas, Murmúrios de Metafísicas”, de Julio Bressane e Rodrigo Lima, e “Odradek”, de Guilherme de Almeida Prado.

FILMES

Os 140 filmes em Tiradentes, entre curtas e longas, estarão distribuídos nas seguintes mostras: Olhos Livres, Aurora, Homenagem, Autorias, Temática, Vertentes, Clássicos de Tiradentes, Praça, Foco, Formação, Panorama, Jovem, Valores, CineEmbraturLab, Debate, Território Mineiro e Conexão BCM. Para ampliar a experiência, vários títulos ou conjunto de títulos contarão com debates nos Encontros com os Filmes, no Cine-Teatro, na presença de diretores, equipes de produção e convidados especiais.

Mostra Olhos Livres passa a ser avaliada pelo Júri Oficial, enquanto a Mostra Aurora será avaliada pelo Júri Jovem com sessões no fim da tarde. Além disso, a Aurora agora passa a contar com filmes exclusivamente de cineastas em seu primeiro longa-metragem. A decisão reflete mudanças observadas no panorama do cinema independente ao longo dos últimos anos. Quando a Aurora foi criada pelo curador Cléber Eduardo em 2008, o cenário da produção independente, de baixo ou baixíssimo orçamento, ainda estava se consolidando e buscava identidades. Com o tempo, esse campo ganhou forma e maturidade e modificou as trajetórias de seus realizadores. Os filmes selecionados para a Olhos Livres em 2025 são “Prédio Vazio” (ES), de Rodrigo Aragão; “A Primavera” (PE), de Daniel Aragão e Sergio Bivar; “Deuses da Peste” (SP/MG), de Gabriela Luíza e Tiago Mata Machado; “O Mundo dos Mortos” (RJ), de Pedro Tavares; “As Muitas Mortes de Antônio Parreiras” (RJ e CE), de Lucas Parente; “A Vida Secreta de Meus Três Homens” (PE), de Letícia Simões; e “Batguano Returns – Roben na Estrada” (PB), de Tavinho Teixeira e Frederico Benevides.

Em sua 18a versão, a Aurora é espaço exclusivo de primeiros longas-metragens. Com isso, a curadoria preserva o conceito original do recorte, que é o de apontar e descobrir realizadores em trabalhos iniciais na direção e os rumos do cinema contemporâneo brasileiros. Os títulos serão avaliados pelo Júri Jovem. Os selecionados para esta primeira edição da nova fase da Aurora são “Margeado” (ES), de Diego Zon; “Um Minuto é uma Eternidade para Quem está Sofrendo” (SE), de Fábio Rogério e Wesley Pereira de Castro; “Nem Deus é tão Justo quanto seus Jeans” (SP), de Sergio Silva; “Kickflip” (SP), de Lucca Filippin; “Cartografia das Ondas” (RJ), de Heloisa Machado; e “Resumo da Ópera” (CE), de Honório Félix e Breno de Lacerda.

O sentido que soa mais latente no conjunto da Mostra Autorias em 2025 é o de uma ênfase nas trocas e nas transformações. Seja na duplicidade dos músicos que conduzem “Centro Ilusão” (CE), de Pedro Diógenes, cuja permuta (histórica, estética, libidinal) é central como tarefa do trajeto fílmico, ou na fantasmagoria da correspondência de Lota de Macedo Soares habitando a escuridão presente do parque urbano carioca em “Para Lota” (RJ), de Bruno Safadi e Ricardo Pretti, nas variações entre contar e ver, simbolizar e ser, entre humano e coisa, textura e vida, entre si e outro, que experimentamos em “Uma Montanha em Movimento” (SP), de Caetano Gotardo, ou nas interações corporais e subjetivas tornadas jogos de montar e desmontar, em “Parque de Diversões” (MG), de Ricardo Alves Jr. As peças se apresentam para, no trajeto dos filmes, tornarem-se outras. E a possível autobiografia familiar de Sueli Maxakali se torna uma jornada essencialmente coletiva em “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá” (MG/MS), de Isael Maxakali, Luisa Lanna, Sueli Maxakali e Roberto Romero, em que toda uma comunidade humana e extra-humana participa, entre presenças e projeções.

As exibições da Mostra Praça são um dos pontos de culminância do aspecto coletivo e comunitário que marca a Mostra de Tiradentes. As centenas de pessoas que se juntam na Praça Tiradentes estão ao mesmo tempo interagindo e experimentando o espaço da cidade, seu contexto imediato, às vezes envolvidos em outras atividades simultaneamente, o que exige da curadoria refletir e trabalhar ideias de coletividade que aparecem nos próprios filmes de diferentes formas. Este ano, a programação de longas-metragens da praça inclui “Malês" (RJ), de Antônio Pitanga; "Milton Bituca Nascimento" (SP), de Flavia Moraes; "3 Obás de Xangô" (RJ/BA), de Sergio Machado; "Alma Negra: Do Quilombo ao Baile” (SP), de Flavio Frederico; e "Kasa Branca" (RJ), de Luciano Vidigal. Além disso, haverá três sessões com um total de 15 curtas-metragens.

Na segunda edição dos Clássicos de Tiradentes, serão apresentados filmes que deram rumos fundamentais à Mostra como espaço de invenção e projeção visionária: “Conceição - Autor bom é Autor Morto” (RJ), de André Sampaio, Cynthia Sims, Daniel Caetano, Guilherme Sarmiento e Samantha Ribeiro, exibido no evento em 2007 e que serviu de prévia do que viria a ser a Mostra Aurora, criada no ano seguinte; e o curta-metragem “Maldição Tropical” (RJ), de Luísa Marques e Darks Miranda, que em 2017 disputou a Mostra Foco no ano seguinte à derrubada da presidente Dilma Rousseff e trouxe a impressão amarga de que o Brasil é, e sob certo aspecto sempre foi, uma ruína do futuro. O filme se afixou na memória de quem viu e segue como um dos mais misteriosos objetos que passaram pela Foco.

Nos curtas-metragens, serão 96 filmes. Os títulos escolhidos são distribuídos nas mostras Foco (13), Formação (13), Panorama (24), Praça (15), Homenagem (3) Jovem (5), Valores (4), CineEmbraturLab (4), Mostrinha (6), Clássicos de Tiradentes (1) e Território Mineiro (8). Entre elas, a Foco tem avaliação do Júri da Crítica e mantém o perfil da pluralidade e radicalidade, atenta à emergência de expressões sofisticadas de quem está começando pelo curta ou de cineastas experientes que continuam explorando o formato como meio de experimentação e refinamento.

Na Mostra Praçaentre os longas, há predominância de ficções, com presença forte de elementos da história do país. O grande sucesso “Mussum – O Filmis”, de Silvio Guindane, trata da trajetória de um músico e comediante essencial no imaginário brasileiro, enquanto o drama familiar “A Festa de Leo”, de Gustavo Melo e Luciana Bezerra e produzido pelo coletivo popular Nós do Morro, mostra a luta de uma mãe na tentativa de salvar a vida do pai de seu filho, dependente químico. “As Primeiras”, de Adriana Yañez, é um documentário sobre grupo de mulheres cariocas de 60 anos que formaram a primeira seleção feminina de futebol do Brasil, numa época em que o esporte era proibido de ser praticado por elas. Entre os longas da Praça, há ainda as ficções “Mais um dia Zona Norte”, de Allan Ribeiro, vencedor de sete candangos no último festival de Brasília, incluindo o de melhor filme, que é uma crônica suburbana carioca e “Saideira”, de Júlio Taubkin e Pedro Arantes.

Na Mostra Vertentes“Oeste Outra Vez” (GO), de Erico Rassi, explora o sertão de Goiás com referências ao faroeste, mas troca o embate mortal pelo tédio da escassez; em vez do ouro e da conquista típicos do western clássico, o filme aborda a ausência de perspectivas no coração do Brasil. Já “Sem Vergonha” (RJ), de Rafael Saar, tem Maria Alcina interpretando sua própria biografia, em uma celebração de exuberância e teatralidade. Incorporando a chanchada e o teatro de revista, o filme resgata a irreverência dessas formas artísticas enquanto questiona os limites entre arte e realidade. A pungência de Alcina dá profundidade à encenação, evocando reflexões sobre identidade e autobiografia.

Em Tiradentes a Conexão Bracil CineMundi promove sessões Work in Progress, com filmes em processo de finalização que são vistos por consultores e convidados especializados na indústria do audiovisual. Em 2025 os filmes WIP são: "Nós a Sós" (RS), de Márcio Picoli e Victor Di Marco; "Morte e Vida Madalena" (CE), de Guto Parente; "A Voz de Deus" (SP), de Miguel Antunes Ramos; "Não Estamos Sonhando" (CE), de Ulisses Arthur; e "O Monstro" (SP), de Helena Guerra.

filme de encerramento, na noite de 1o de fevereiro, será “Suçuarana” (MG), mais recente projeto da produtora mineira Anavilhana Filmes, é a primeira direção compartilhada de Clarissa Campolina e Sérgio Borges no formato de longa-metragem.


SEMINÁRIO | DEBATES | ENCONTROS | RODAS DE CONVERSA

28o Seminário do Cinema Brasileiro passa por algumas modificações este ano. Os Encontros com os Filmes relativos à mostra Olhos Livres contam com presenças de comentadores fixos, dividindo espaço com realizadores e público. Os críticos e pesquisadores Bernardo OliveiraEwerton Belico e Alana Falcão serão responsáveis por mediar e comentar os títulos que concorrem ao Júri Oficial. Somam-se ainda os Encontros de Cinema no Cine-Lounge, com convidados especiais, entre eles Chico Diazfamília PitangaLeonardo Boff e Rodrigo Aragão; e no Cine-Praça, com bate-papos de todos os filmes exibidos ao ar livre e com a presença de atores, diretores e membros de equipes.

3º FÓRUM DE TIRADENTES - ENCONTROS PELO AUDIOVISUAL BRASILEIRO

Iniciativa de sucesso e vanguarda, o Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro realiza sua terceira edição e segue como ponto de encontro para diversos segmentos do audiovisual brasileiro na busca por diagnóstico dos pontos críticos da atividade. São mais de 50 profissionais em cinco grupos de trabalho – formação, produção, exibição/difusão, distribuição e circulação e preservação, para esboçar recomendações específicas e transversais, adotando por premissas orientadas os eixos: descentralização, diversidade, democracia, desenvolvimento econômico e social.


O objetivo é contribuir para a construção de uma percepção mais ampla das questões a serem enfrentadas, de forma a contemplar o conjunto de aspectos econômicos, sociais e culturais inscritos na atividade audiovisual, tendo por atenção prioritária o fortalecimento do ecossistema audiovisual, das cadeias produtivas regionais e assegurando a diversidade de expressão.

Algumas das representações políticas confirmadas no Fórum são: Benedita da Silva – Deputada Federal (RJ); Eliane Parreiras – Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados (MG); Joelma Gonzaga – Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura (DF); Roberta Cristina Martins – Secretária Nacional dos Comitês de Cultura - MinC (DF); Leonardo Boff – teólogo, escritor, filósofo e professor (RJ); Márcio Tavares – Secretário Executivo do Ministério da Cultura (DF); Paulo de Tarso Morais - Procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MG); Álvaro Damião, Prefeito de Belo Horizonte.

CONEXÃO BRASIL CINEMUNDI

Brasil CineMundi – International Coprodution Meeting é o evento de mercado do cinema brasileiro que acontece em edições anuais e consecutivas desde 2010, em Belo Horizonte (MG). Consolidado como ambiente de mercado e plataforma de rede de contatos e negócios, o evento faz a conexão entre a produção brasileira e a indústria audiovisual, com ações de cooperação e intercâmbio e encontros de negócios.

Pelo quarto ano, acontece a Conexão Brasil CineMundi durante a Mostra de Tiradentes, numa edição itinerante do programa que conta com a apresentação de longas brasileiros na fase Work In Progress (WIP) – Corte Final. A curadoria é novamente de Cleber EduardoPedro Butcher e Claire Allouche, com selecionou cinco filmes em finalização para sessões fechadas a uma plateia de profissionais da indústria audiovisual internacional e nacional, além de encontros e atividades formativas voltadas ao mercado internacional.

PROGRAMA DE FORMAÇÃO | OFICINAS

A programação formativa diversificada e gratuita para os públicos adulto, jovens e crianças abordam, de forma prática, temas que vão da dramaturgia à direção de cinema. Para a 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, o programa oferece 340 vagas em 15 modalidades - seis oficinas para o público adulto e três para o público jovem, dois laboratórios de desenvolvimento de projetos, uma programação de Residência Crítica e três workshops. Ao todos são oferecidas 340 vagas para atividades que buscam promover a formação e a capacitação técnica para o mercado de cinema...

Residência Crítica é um programa que vai selecionar seis pessoas entre 30 inscritos para uma vivência formativa em crítica e debates sobre cinema brasileiro contemporâneo, com a produção de textos que serão publicados no blog da Residência. Os participantes terão encontros com pesquisadores, críticos e curadores, além de oficinas de textos com mentoria especializada. Tem coordenação de Cleber Eduardo e Francis Vogner dos Reis, mentoria de Bernardo Oliveira, Ewerton Belico e Alana Falcão e palestras com Camila Vieira, Juliano Gomes e Lorenna Rocha.

Já as oficinas incluem: "Assistência de Direção para Cinema", ministrada por Renan Barbosa Brandão; "Introdução à Produção Executiva no Audiovisual", conduzida por Camilo Cavalcanti; "Dramaturgias do Corpoespaço", com Marcelo Aquino; "Oficina Prática de Argumento", com Ana Pacheco; "A Pesquisa Audiovisual: Métodos, Ferramentas e Usos no Cinema Documental", apresentada por Fernando Sousa e Gabriel Barbosa; e "A Criação no Documentário e o Documentário de Criação", ministrada por Joel Pizzini.

A Mostra ainda oferece dois laboratórios: o Cinemundi Lab, com o “Laboratório de Desenvolvimento de Projetos de Longas | ProjetoLab”, ministrado por Joana Oliveira e Julia Nogueira, de 25 a 28 de janeiro, das 14h às 18h, com carga horária de 16 horas e 8 vagas para projetos de longa de ficção, totalizando 16 participantes a partir de 18 anos. E o “Laboratório de Projetos de Documentário | Imersão DocBrasil”, com Cleber Eduardo, que acontecerá de 27 a 31 de janeiro, das 14h às 18h, com carga horária de 20 horas e 4 vagas para projetos de longa documentário, totalizando 8 participantes a partir de 18 anos.

A 28ª Mostra Tiradentes oferecerá três workshops que dialogam com os desafios e as transformações do cinema contemporâneo. “Internacionalização do Curta-Metragem Brasileiro” explorará estratégias de distribuição e licenciamento de curtas nos mercados nacional e internacional, ajudando realizadores a compreenderem o cenário global. Já o “A Arte de Criar com IA” trará um panorama das principais ferramentas de inteligência artificial para produção audiovisual, com uma atividade prática em que os participantes criarão curtas-metragens usando essas tecnologias. Por fim, o “Workshop de Roteiro: Novas Velhas Histórias” provocará reflexões sobre tendências narrativas, analisando a tensão entre o tradicional melodrama e novas formas de contar histórias no cinema e streaming, inspirando-se em debates históricos para encontrar caminhos para o futuro.

MOSTRINHA

Com parte de sua programação voltada às crianças, visando o entretenimento e a educação como parte das ações do evento em atenção à comunidade, a Mostra de Tiradentes exibe em 2025 na Mostrinha “Dentro da Caixinha - Mundo de Papel” (MG), de Guilherme Reis, e “A Mensagem de Jequi” (MG), de Igor Amin, além de curtas-metragens. Ambos os filmes buscam conectar ou reconectar as crianças aos temas e questão do mundo à sua volta e desperta a atenção delas para a responsabilidade com o contexto no qual vivem.


ARTE | PERFORMANCES, CORTEJO, EXPOSIÇÕES, SHOWS, LANÇAMENTO DE LIVROS

Arte por toda a parte. As ruas tricentenárias de Tiradentes serão embaladas por cores, música, artes cênicas, sons e imagens durante a 28a Mostra de Cinema de Tiradentes. Serão quatro performances audiovisuaistrês exposições temáticas, cinco lançamentos de livros, dois teatros de rua, um cortejo da arte, cinco shows musicais fazendo a conexão do cinema com as outras artes, expressões artísticas da cultura brasileira. Dentre os destaques está o show da cantora Juçara Marçal com Kiko Dinucci; da banda Truck do Desejo; e do DJ Janot.


MOSTRA #EUFAÇOAMOSTRA

Em sua segunda edição, a Mostra #EuFaçoaMostra reúne 12 filmes de um minuto enviados a partir de uma chamada nas redes sociais do evento. A proposta foi estimular participação ativa da comunidade da Mostra Tiradentes na criação audiovisual, proporcionando a oportunidade de expressar interpretações sobre a temática da 28ª Mostra Tiradentes, “Que cinema é esse?”, por meio de vídeos curtos na vertical. Como resultado, uma seleção de filmes sensíveis, inventivos e inquietantes que o público vai poder conhecer em diferentes canais: na plataforma mostratiradentes.com.br, integrando a programação online da Mostra; no nosso canal no Instagram (@universoproducao); e presencialmente na cidade mineira em projeção no Cine-Lounge.

O QUE VOCÊ VAI VER NA PROGRAMAÇÃO ONLINE?

Diversos títulos da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes integrarão a programação online do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento mostratiradentes.com.br. A seleção inclui títulos da Mostra Panorama e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização entre os dias 24 de janeiro e 1 de fevereiro, simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na cidade mineira. Também um recorte especial da Mostra estará disponível na plataforma IC Play, do dia 3 ao dia 16 de fevereiro: https://www.itauculturalplay.com.br/.

Além disso, os debates conceituais e a abertura e encerramento do evento serão disponibilizados na plataforma do evento e no youtube da Universo Produção.

PREMIAÇÃO

Nesta edição, a Universo Produção irá oferecer premiação em dinheiro para os vencedores das Mostras Aurora, Olhos Livres, Foco e Formação. Além disso, a 28a Mostra Tiradentes conta com uma rede de parceiros que distribuem premiações em várias categorias. São eles:

Prêmio Festival Scope

A Universo Produção em parceria com a plataforma Festival Scope Pro oferece o Prêmio Festival Scope para filmes da programação da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Essa premiação tem o objetivo de criar oportunidades de distribuição e programação para filmes e talentos independentes do cinema brasileiro. O prêmio consiste na divulgação e disponibilização dos filmes na plataforma para profissionais da indústria cinematográfica no mundo todo. Ao todo, vinte filmes serão premiados: os longas das mostras Aurora e Olhos Livres, os filmes vencedores das mostras Autorias, Foco e Formação, os vencedores dos prêmios Canal Brasil de Curtas e Helena Ignez, e o curta e o longa escolhidos pelo Júri Popular.

28ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES CELEBRA RETORNO DA PETROBRAS COMO PATROCINADORA MASTER

A 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, um dos mais relevantes eventos do audiovisual brasileiro, celebra o retorno da PETROBRAS como patrocinadora máster, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento social, econômico e cultural por meio da arte. Com programação gratuita de 24 de janeiro a 1º de fevereiro, a Petrobras marca presença no "Cine Petrobras na Praça", na "Mostra Valores" e no Cortejo da Arte, que homenageia a Serra São José. Reconhecida como uma das maiores apoiadoras da cultura no Brasil, a PETROBRAS, com atuação estratégica em Minas Gerais desde 1968 através da Refinaria Gabriel Passos (Regap), amplia seu impacto no estado ao conectar sua marca à cultura e à geração de oportunidades. O patrocínio máster da PETROBRAS na 28ª Mostra Tiradentes é um marco transformador, que traz novo fôlego para a promoção do cinema brasileiro e impulsiona trabalho e renda, reafirmando a cultura como motor de desenvolvimento e expansão global do cinema nacional.

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 28ª edição de 24 de janeiro a 1º de fevereiro de 2025, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil

O evento exibe 140 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema, Fórum de Tiradentes, Conexão Brasil CineMundi e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Mais informações www.mostratiradentes.com.br

28a MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES | 24 de janeiro a 1º de fevereiro de 2025 | PROGRAMAÇÃO GRATUITA


LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio Máster: PETROBRAS

Patrocínio: CBMM, INSTITUTO CULTURAL VALE, ITAÚ, EMBRATUR, BB ASSET, CSN, CAIXA, EMGEA, SEBRAE, COPASA | GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural e Educacional: SPCINE, SENAC E SESC EM MINAS, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CASA DA MOSTRA

Apoio: PREFEITURA DE TIRADENTES, CONECTA, CANAL BRASIL, CINECOLOR, DOT, EMBAIXADA DA FRANÇA, FESTIVAL SCOPE, MAFF, MISTIKA, NAYMOVIE, O2 PÓS, RETRATO FILMES, THE END.

Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

MINISTÉRIO DA CULTURA - GOVERNO FEDERAL| UNIÃO E RECONSTRUÇÃO