30 de jun. de 2011

Miguel Nicolelis em BH!














São mais de 27 anos de história em pesquisas sobre o mistério da mente humana. No livro “Muito além do nosso eu”, o neurocientista, Miguel Nicolelis, divide seu conhecimento, suas descobertas e todas as teorias que revolucionaram a pesquisa da medicina.

O lançamento do livro será realizado no dia 30 de junho, a partir das 19h30, no Teatro Ney Soares, do Campus Diamantina do UniBH. O encontro faz parte do projeto Sempre um Papo e tem entrada gratuita.
Miguel Nicolelis é paulistano, tem 50 anos, e trabalha desde 1994 no comando do Centro de Neurociências da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. Ele foi o primeiro médico pesquisador a mapear uma centena de neurônios ao mesmo tempo, o que provou que as funções cerebrais não estão restritas a regiões específicas.
Devido ao pioneirismo e brilhantismo do seu trabalho, Nicolelis já recebeu 38 prêmios internacionais e foi o único brasileiro capa de uma edição da revista Science, em 131 anos da publicação.
Hoje, Nicolelis desenvolve pesquisas sobre a ligação da mente humana com a tecnologia. Seus estudos devem beneficiar pessoas tetraplégicas, dando a elas a capacidade de se locomoverem através de um exoesqueleto. Além disso, uma técnica cirúrgica desenvolvida pelo médico auxilia na diminuição dos sintomas d a doença de Parkinson.
O autor venderá seu livro, “Muito Além do Nosso Eu”, da Editora Record, no local, por R$39,90. Participe!
‘The Walk Again Project’

Baseado no sucesso dos testes com animais, Nicolelis está confiante em fazer com que os impulsos nervosos possam fazer que um paraplégico ou um tetraplégico ande novamente – desde que a lesão seja na medula, e não no cérebro. O programa, chamado “The Walk Again Project” (projeto andar novamente, em inglês), é uma parceria entre instituições de Duke (EUA), Lausanne (Suíça), Berlim, Munique (ambas na Alemanha), Natal e São Paulo.
Os cientistas já têm tecnologia para imitar os sinais nervosos humanos, logo seria possível fazer com que o cérebro envie esses sinais para algum equipamento. E esse equipamento já está sendo desenvolvido. É um exoesqueleto, uma veste robótica que reveste o corpo e, assim, possibilita que uma pessoa mova membros que antes estavam paralisados.
Os primeiros testes com essa veste devem ser feitos ainda neste ano, com macacos. A previsão é de que o projeto seja concluído no fim da década. O pontapé inicial sonhado por Nicolelis seria apenas a primeira apresentação.

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