Dos palcos iluminados para as favelas
Artistas eruditos de Belo Horizonte, que já se apresentaram em importantes teatros do Brasil e do exterior, uniram seus talentos para realizar um grande sonho em comum: levar música de qualidade a um público que sempre esteve à margem. E criaram, há três anos, o Grupo Libero, que promove uma série de espetáculos com achancela da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. No dia 2 de setembro, domingo, o grupo se apresenta no Museu Histórico Abílio Barreto, às 11h30, com entrada franca. Já na quarta-feira, 5 de setembro, a comunidade da Favela Ventosa, uma das mais violentas e desassistidas da cidade, terá a oportunidade de ouvir, ao vivo, peças de Villa-Lobos, Puccini e Verdi mescladas a canções de Cole Porter e Gershwin e a tangos de Gardel e Piazzolla. Piano, violoncelo, violino e duas vozes (soprano e tenor) formam o Grupo Libero cuja proposta é “fazer do clássico o popular e do popular o clássico”. O quinteto é formado pelo soprano Eliseth Gomes (protagonista de grandes óperas motadas pela Fundação Clóvis Salgado, como “Aida” e “Turandot”, o tenor Alexandre Carvalho, a violoncelista PhD e professora da UEMG, Adriana Costa, o violoncelista Cláudio Urgel, professor da UFMG e membro da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e a pianista Maria Ligia Becker, ex-professora da UFMG, responsável pela formação de várias gerações de músicos promissores. A apresentação da quarta-feira para a comunidade da Ventosas acontece às 20h na Escola Municipal Professor Milton Salles (Rua Teófilo Filho, 222 - Jardim América - BH - MG). (FOTO JADER REZENDE)
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