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14 de jun. de 2023

DUO DE TENORES NO JARDIM MUSICAL

 


O Jardim Musical recebe o Duo Serenata, com os tenores Tatá Sympa (Brasil) e Nestor Gurry (Cuba). O show “Serenata de Afetos” será no dia   06 de julho, quinta-feira, às 20h, na Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 - BH - MG).

Uma experiência musical de pura emoção! “Serenata de Afetos” traz dois tenores: um brasileiro e um cubano, piano, acordeon... paisagem sonora envolvente! Um passeio universal por um repertório memorável, lírico e popular, em vários idiomas.

 

O Duo Serenata cultiva um extenso repertório em vários idiomas e estilos musicais, que traz a música popular brasileira, as serestas, os boleros, a música cubana e tanto mais. Valoriza e resgata importantes temas da música internacional mais conhecida e admirável no mundo, como Frank Sinatra, Elvis Presley, Edith Piaf, Carlos Gomes e Chico Buarque, além de canções da música italiana e árias de ópera

 

O evento realizado pela Casa Belloni (de Íris Perigolo e Bárbara Belloni) e Márcia Francisco, com curadoria e produção da jornalista, terá o Jardim é aberto a partir das 19h. Show com início às 20h e término às 22h.  O bistrô estará em funcionamento. 

Os ingressos: R$60,00 (sessenta reais), para o evento já estão à venda pelo Sympla.

 

DUO SERENATA

O resgate da sensibilidade e de sentimentos leves, através de um repertório singular e de caráter universal, que evoca memórias afetivas e emoções positivas imediatas no público, estão entre as principais características que unem os dois artistas que compõem o Duo Serenata.

 

"A amizade e a arte nos uniram, profissionalmente! Somos dois tenores, com timbres diferentes e caraterísticas diferentes que buscam um mesmo objetivo: emocionar e trazer a mais sincera mensagem de afetividade e empatia social”.

(Néstor Gurry)

Mas, amizade e encontro profissional não aconteceram por acaso. A trajetória de cada um desses dois artistas – um cubano e um brasileiro – tem conexões de qualidade musical afins e respeitabilidade validadas, publicamente, no que fazem, ao lado do caráter sensível de ambos.

 

Tatá Sympa (Brasil) é um cantor de formação popular e erudita, de Minas Gerais. Graduado em Canto, pela UFMG. Cursou, ainda, cinco anos de Regência de Orquestra e Coral. Atuou como regente, dirigindo a Orquestra Sinfônica da UFMG, entre outras experiências de regência em diversos concertos de coros e pequenas orquestras. É instrumentista e compositor.  Possui vasta experiência de palco com teclado, acordeon e vocais. Já atuou como diretor musical de diversos artistas musicais e espetáculos teatrais e tem feito parcerias com grupos e artistas importantes da nossa música, como Chico Lobo, Pena Branca, Zeca Baleiro, Patrícia Ahmaral, Jackson Antunes, Fernando Ângelo, Rubinho do Vale, além de dirigir, musicalmente, o Grupo de projeção Folclórica, Sarandeiros. Internacionalmente já esteve em palcos de países como, Canadá, Bélgica, Itália, Espanha, Holanda, Alemanha, México e Cuba. Entre os principais projetos atuais, ao lado do Duo Serenata Tatá Sympa é professor de canto no Projeto Plantar e Construir, em Contagem/MG, assina a direção musical do álbum do Grupo Aruanda de Danças Folclóricas e maestro do Coral da Faculdade Dom Helder e Coral da Abbott Farmacêutica.

 

Néstor Gurry (Cuba) é cantor e intérprete de música erudita e popular. Formado pela Universidade das Artes de Havana, Cuba, é mestre em música pela UFMG. Escolheu o Brasil e a capital mineira para viver.  Residente em Belo Horizonte há mais de 20 anos e tem se apresentado em vários cenários do Brasil e do mundo. Com a ópera “O escravo”, de Carlos Gomes, Nestor se apresentou nos teatros mais importantes do país. Entre eles, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo e Teatro Nacional de Brasília. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, e professor de Técnica Vocal no CEFAR/ Palácio das Artes.  Especialista em cantar a Missa Criolla, de Ariel Ramirez, tem um show próprio, onde interpreta Mercedes Sosa, com maestria.

 

O Duo Serenata, conquista o público, a cada aparição, graças a sua proposta eclética e atemporal de unir temas populares com músicas de corte lírico em um mesmo concerto, mostrando que é possível criar pontes e eliminar fronteiras entre estilos e culturas.

Mais: http://www.instagram.com/duoserenata

 

O Projeto Jardim Musical teve estreia memorável e promissora. Com número limitado de lugares, esgotados em poucos dias, a edição recebeu a música de Clóvis Aguiar e Célio Balona. O mesmo aconteceu com o segundo evento: Amaranto e Tabajara Belo, no show “Vinícius” e com Tadeu Franco, na edição mais recente.  A constatação foi de uma experiência singular, na capital mineira: um espaço onde as pessoas já compreenderam o diferencial de viver instantes especiais em audição e escuta ativa de boa música, em experiência sensorial, para aguçar os sentidos, curtindo autores e interpretes qualitativos, com a possibilidade de apreciar boa gastronomia e conexões refinadas, em ambiente intimista e sofisticado.

 

JARDIM MUSICAL recebe

SERENATA DE AFETOS com

DUO SERENATA

NESTOR GURRY (CUBA) E TATÁ SYMPA (BRASIL)

06 de julho, quinta-feira, às 20h

Casa Belloni

Av. João Pinheiro, 287 - BH – MG

Ingressos: R$60,00 (sessenta reais), já estão à venda pelo Sympla:

https://www.sympla.com.br/duo-serenata----tenores-tata-sympa-e-nestor-gurry---jardim-musical----casa-belloni__2033938

O Jardim é aberto a partir das 19h.

Show com início às 20h e término às 22h.

O bistrô estará em funcionamento.

REALIZAÇÃO: CASA BELLONI E MÁRCIA FRANCISCO

8 de mai. de 2023

SÉRGIO MOREIRA E PATRÍCIA AHMARAL CANTAM SÉRGIO SAMPAIO

 


O show abre as homenagens ao artista, pelos 30 anos de saudade, a se completarem em 2024

No dia 25 de maio, quinta-feira, às 20h30, na Casa Outono (Rua Outono, 571 – Carmo – BH – MG), Sérgio Moreira e Patrícia Ahmaral cantam Sérgio Sampaio.  O show abre as homenagens ao artista, pelos 30 anos de saudade do cantor e compositor, a se completarem em 2024 e conta com as participações virtuais de Kiko Ferreira, Déa Trancoso e Zeca Baleiro. No palco, com Moreira e Patrícia, o músico convidado: Rogério Delayon.

Os ingressos para o espetáculo -  R$50,00 (cinquenta reais) -   já estão à venda pelo Sympla: https://bit.ly/3NPon36

Informações adicionais: 31 999060624

SÉRGIO SAMPAIO

Sérgio Moraes Sampaio foi um cantor e compositor brasileiro, era filho de um maestro de banda, o Sr. Raul Sampaio, que além de maestro, mantinha sua família com uma pequena fábrica de tamancos onde Sérgio Sampaio também trabalhou. A influência musical veio do pai, que era enérgico, e da mãe, dona Maria de Lourdes que era professora primária.

Atravessaram momentos difíceis com a falência da fábrica e Sampaio então foi trabalhar em Rádio, talvez nesse período, a música se concretizou na vida dele.

 Suas composições passeiam por vários estilos musicais, indo do samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada. Sobre a poética de suas composições, em que se vê elementos de Franz Kafka e Augusto dos Anjos, que lia e apreciava, declarou num estudo Jorge Luiz do Nascimento.
Começou a gravar, em 1972, ano em que sua canção "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua" participou do IV Festival Internacional da Canção e integrou um compacto do festival, que graças a ela vende 500 mil cópias, tornando-se sucesso no carnaval de 1973, e rendendo a Sérgio Sampaio o Troféu Imprensa como revelação de 1972, na Rede Globo, emissora em que trabalhava o apresentador Silvio Santos.

Em 1973 lançou seu primeiro LP pela Philips, produzido por Raul Seixas e com o nome da canção de sucesso, com vários músicos de renome. O disco não foi um sucesso de vendas, mas produziu uma imensa legião de seguidores e admiradores que se multiplicam a todo tempo.
Sérgio Sampaio casou-se em 1974 com a também capixaba Maria Verônica Martins, afastando-se da carreira por algum tempo. Tinha lançado, neste ano, com produção de Roberto Menescal, um compacto em que reverencia e critica o conterrâneo Roberto Carlos.

Em 1975 lançou, agora pela gravadora Continental, outro compacto. No ano seguinte gravou seu segundo LP, chamado "Tem Que Acontecer", e que contou com participações de artistas como Altamiro Carrilho e Abel Ferreira.

Em 1977 mais um compacto pela Continental, "Ninguém Vive Por Mim", último por essa gravadora. Realizou shows e teve composições gravadas por artistas como Zizi Possi, Marcos Moran e Erasmo Carlos, ficando cinco anos longe dos estúdios.

Novamente se casa em 1981, com a arquiteta Ângela Breitschaft, com quem teve o filho João, afilhado de Xangai, separando-se em 1986. Ainda em 81 produz o LP “Sinceramente” e faz alguns shows de lançamento em várias cidades.

Afastado da mídia, após a separação voltou para a casa paterna e em seguida para o Rio de Janeiro. A carreira só experimentou um recomeço quando se mudou, no começo da década de 90 para a Bahia, por intermédio do compadre Xangai, quando velhos sucessos foram novamente lançados por Elba Ramalho, Luiz Melodia, Roupa Nova e outros cantores.

Em 1994 acertou com a gravadora Baratos Afins o lançamento de um disco com músicas inéditas, mas infelizmente faleceu vítima de pancreatite antes de concretizar o projeto. 

Sampaio voltaria em 2006 com um álbum póstumo, “CrueL’, lançado pelo selo Saravá , numa bela produção do cantor e compositor Zeca Baleiro.

“Algumas informações desse release foram retiradas do dicionário Cravo Albim e do livro “Eu quero é botar meu Bloco na rua biografia de Sérgio Sampaio” do autor Rodrigo Moreira.

SÉRGIO MOREIRA E SÉRGIO SAMPAIO

“A primeira vez que vi e ouvi Sergio Sampaio foi em 1972 no IV Festival internacional da Canção, onde muitos grandes artistas foram revelados. Sérgio Sampaio deixou uma marca em mim, desde então e, logo, tomei conhecimento da sua obra. Suas canções começaram a permear o meu repertório e a influenciar minha maneira de compor.

Eu o conheci pessoalmente no Rio de Janeiro em 1982 quando realizei uns shows num bar chamado Bar do Violeiro no Leblon, quem o levou ao meu show e me apresentou foi meu amigo de longa data e grande artista Xangai.

Em Belo Horizonte realizamos shows no Pro Arte, mas ele esteve também no Cabaré Mineiro e algumas outras cidades de Minas.

Sempre achei o Sampaio muito autêntico, inteligente e originalíssimo, em suas letras de conteúdo existencial, ora irônico, ora romântico, indo do iê iê iê ao samba, a bossa nova, ao samba canção, ao experimental e tudo que está ligado ao seu grande conhecimento do ser humano”. (Sérgio Moreira)

“Em Belo Horizonte, alguns conhecem melhor o seu trabalho  e ninguém mais do que Sérgio Moreira, jovem cantor e compositor que está sempre interpretando músicas de Sérgio Sampaio.”

(Carlos Felipe, jornalista, Jornal Estado de Minas ,  1982 – in “Entre nós e o Sérgio Sampaio”)

O SHOW

“Eu me sinto muito à vontade para interpretar Sampaio, pois é algo amalgamado em mim e o faço com prazer. Isso, porque, a cada vez que canto, surge algo revelador em suas canções.

Há vários anos, homenageio o artista, através de shows, ao lado de artistas   convidados que se identificam com o Sampaio.  Dessa vez, tenho o prazer de estar com Patrícia Ahmaral, cantora e compositora de atitude forte em seus projetos e fiel representante da alma feminina de Sérgio Sampaio.

O desenho do show conta com as participações especiais virtuais plenas em significado e coerência, para abrir frente aos 30 anos de saudade desse artista eternizado, por história, obra e ser”.

(Sérgio Moreira)

 

foto: Mônica da Pieve

SÉRGIO MOREIRA

Sérgio Moreira nasceu em Teófilo Otoni, mas foi na cidade de Nanuque, que iniciou sua carreira profissional. Em 69 trabalhava na então recém inaugurada Raádio Difusora de Nanuque, ali seu contato com a música foi intenso e em 1970 tornou-se crooner do conjunto da cidade o “Rota 70”.

Em 1972, aos 17 anos mudou-se para Belo Horizonte e aqui definiu seu caminho pela música. Foi estudar no Colégio Estadual Central, lugar de efervescência cultural de BH na primeira metade dos anos 70, ali conheceu músicos da cena da época, do Clube da Esquina ao Rock e música regional. Sua primeira banda de rock progressivo em 1973, “A Nuvem de Gafanhotos” foi censurada, mas fez algumas apresentações, em 1974 o seu primeiro grupo de música mais regional o “Ingazeira”. Em 1980 ele parte para a carreira solo e em 81 torna-se diretor artístico da casa de shows “Pro Arte”, por onde passaram importantes nomes da música de Minas e do Brasil. 1986 lança seu primeiro álbum homônimo, “Sergio Moreira”

Em 1991, lançou seu segundo cd “Transparente”, em 2005, lança o CD “Negro”. Produziu e participou de dezenas de shows, discos, movimentos culturais e festivais emMinas e pelo país. Em 2006 produziu juntamente com o Percussionista Bill Lucas a trilha sonora para a ONG Corpo Cidadão, do Grupo Corpo, “Corpo pra que serve”. Em 2008 foi outra vez convidado para produzir nova trilha com Bill Lucas, “Linguagens”, ambas lançadas em

CD pela Ong. Ainda em 2008 produziu o CD São João Del Rey Sagrada e Profana e no início de 2009 o CD São João Del Rey 50 Anos de Samba. Em 2013 teve seu trabalho reconhecido na revista “Radio em Revista”, uma publicação do Depto. de Comunicação Social da FAFICH – UFMG, com reportagem sobre sua trajetória artística e análise literária da obra. Além do seu trabalho como cantor e compositor, Sérgio Moreira é também criador e produtor de trilhas e jingles publicitários e conta hoje com mais de 1600 peças produzidas ao longo dos 40 anos dedicados a essa função. Dentre várias apresentações destaca: Concorrência Fiat, Palácio das Artes 1988, O COMPOSITOR E A CANTORA 1991, CANTORES DAQUI, DOIS NA QUINTA 2016, estes, eventos do BDMG Cultural, O SERTÃO Homenagem a Guimarães Rosa – CINE BRASIL VALOUREC 2017, CAFUZO CINE BRASIL VALOUREC 2017 – 2021 participou da Mostra Mucuri Musical, ao lado de Tau Brasil, Bilora, Beatriz Farias e Pereira da Viola. Atualmente está produzindo seu mais recente álbum, “Simplesmente 50”.

foto: Kika Antunes

 PATRÍCIA AHMARAL

Artista reconhecida dentro da produção musical belo-horizontina e com participações em projetos nacionais ao longo da carreira, como “Prata Da Casa” (Sesc Pompeia), “Novo Canto” (RJ), “Bem Brasil” (TV Cultura – SP), “Conexão Vivo” (MG e capitais no país), Patrícia Ahmaral começou a atuar nos anos 1990, na mesma efervescente cena que revelaria o saudoso VANDER LEE (1966-2016) e as bandas pop locais, de repercussão nacional, Pato Fu, Skank e Jota Quest. Entre o final dos anos 1990 e os anos 2010, lançou três discos solos de estúdio. Seu trabalho de estreia, “Ah!” (1999), foi produzido por ZECA BALEIRO, artista que conheceu ainda em início de carreira, através de uma amiga em comum, também cantora, hoje empresária do meio musical, ROSSANA DECELSO. Lançou ainda “Vitrola Alquimista” (2004), produzido por RENATO VILLAÇA e “Superpoder” (2011), produzido por FERNANDO NUNES. 

Após um hiato na carreira, em 2021, lançou nas plataformas o álbum “Ah!Vivo!”, registro do show comemorativo do tempo de atuação. Divulgou também singles de um trabalho autoral que ela prepara: “Tirania”, “Que Graça” e “Frida”, compostas por ela, no período pandêmico.

Em novembro de 2022, concluiu um sonho acalentado há anos e lançou o primeiro volume de um álbum duplo, tributo ao poeta piauiense TORQUATO NETO (1944-1972), reunindo parte de suas parcerias musicais com GILBERTO GIL, CAETANO VELOSO, JARDS MACALÉ, entre outros nomes . O volume dois do projeto será lançado no final de maio de 2023. O álbum duplo é composto pelos seguintes títulos: “Um Poeta Desfolha a Bandeira – Patricia Ahmaral canta Torquato Neto – vol.1”   e “A Coisa Mais Linda Que Existe – Patrícia Ahmaral canta Torquato Neto – vol.2”. Ela se prepara agora para circular com os shows de lançamento do trabalho, que é o primeiro songbook dedicado à regravação da obra “musical” de Torquato. O projeto tem direção artística de Zeca Baleiro e produção musical de MARION LEMONNIER, ROGÉRIO DELAYON e WALTER COSTA.  O trabalho foi gravado através de recursos da Lei Aldir Blanc (MG) e campanha crowdfunding.

Em seus discos anteriores, Patrícia interpreta com personalidade obras de compositores como SÉRGIO SAMPAIO, WALTER FRANCO, RAUL SEIXAS, ALCEU VALENÇA, LUCINHA TURNBULL, entre outros e os une a nomes da cena independente, como MATHILDA KÓVAK, SUELY MESQUITA, KALIC, LUÍS CAPUCHO, EDVALDO SANTANA e a compositores expoentes de sua geração, como FERNANDA TAKAI, ZECA BALEIRO, VANDER LEE e CHICO CÉSAR. Destaque para suas releituras de clássicos, como “Não Creio Em Mais Nada” (Totó) e “A Volta Do Boêmio” (Adelino Moreira), em arranjos inspiradíssimos, respectivamente de SASHA AMBACK e CELSO PENNINI. 

Anterior ao período pandêmico, a artista vinha se apresentando com o show “A Outra Beleza”, ao lado dos músicos ROGÉRIO DELAYON e EGLER BRUNO, celebrando a poesia e a atitude marcantes nas obras de nomes como: WALTER FRANCO, ITAMAR ASSUNÇÃO, ALICE RUIZ, PAULO LEMINSKI, BELCHIOR, RAUL SEIXAS, ZÉ RODRIX e as somando a belas canções de artistas da cena independente contemporânea, como SÉRGIO MOREIRA e ROSA BARROSO.

ROGÉRIO DELAYON

Rogério Delayon, nascido em Ipatinga – MG, é multi-instrumentista, arranjador, produtor musical e engenheiro de som. Com atuação marcante em inúmeros trabalhos de intérpretes e compositores em Minas e também no país, vem se consolidando cada vez mais como um dos principais instrumentistas e produtores musicais da cena brasileira.

Guitarrista de formação, mas dominando vários instrumentos, Delayon já colaborou em shows e projetos de Zizi Possi, Zeca Baleiro, Fábio Júnior, Flávio Venturini, Vanessa da Mata , Vander Lee, Beto Guedes, Sá, Rodrix & Guarabira, Sandy & Júnior, Armandinho, Verônica Sabino, Ceumar, Rita Benneditto, Zélia Duncan, Leila Pinheiro, Victor & Leo, Paul Gilbert (Mr. BIG), Eric Martin (Mr. BIG), Ângela Roro, Mônica Salmaso, Steve Vai, entre outros.

É dele a produção musical do aclamado álbum infantil “Zureta - Volume II”, de Zeca Baleiro, de quem também produziu as faixas “Zás”, do álbum “O Disco do Ano” e “Balada do Oitavo Andar” para o álbum “Era Domingo“, do artista. Em Minas, Delayon assina a produção musical em diversos álbuns de artista locais, como “Canções de Bolso”, de Sérgio Pererê, “O Campo Das Vertentes”, DVD da cantora Titane, ”Aranã”, álbum de Emíllio Víctor e “O Que Será Que Está Na Moda” e “Minha Festa”, álbuns da cantora Selmma Carvalho. Entre outros trabalhos, dedica-se no momento à produção de álbum tributo ao poeta piauiense Torquato Neto (1944-1972), que está sendo gravado pela cantora Patrícia Ahmaral. Dentre suas participações em festivais internacionais, destacam-se, entre outros, grandes festivais na Europa com o cantor Zeca Baleiro (Portugal, Alemanha, Bélgica), e o Brazilian Day (Espanha) com Victor & Leo. Como guitarrista, a turnê do cantor da Banda Mr. BIG (Eric Martin), no Brasil (Belo Horizonte, Rio De Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Paraguai). Atualmente, permanece trabalhando como músico freelancer acompanhando Flávio Venturini e Zeca Baleiro e atua como engenheiro de som e produtor musical.

SÉRGIO MOREIRA E PATRÍCIA AHMARAL CANTAM SÉRGIO SAMPAIO

25 de maio, quinta-feira, às 20h30

Casa Outono

Rua Outono, 571 – Carmo – BH – MG

Ingressos: R$50,00 (cinquenta reais) pelo Sympla:

 Informações adicionais: 31 999060624

28 de abr. de 2023

Amaranto e Tabajara Belo, apresentam seu novo show: “Vinícius”, na segunda edição do “Jardim Musical”, na Casa Belloni

 

Foto: Beatriz Badim


 

O Projeto Jardim Musical teve estreia memorável e promissora. Com número limitado de lugares, esgotados em poucos dias, a edição recebeu a música de Clóvis Aguiar e Célio Balona. A constatação foi de uma experiência singular, na capital mineira: um espaço onde as pessoas já compreenderam o diferencial de viver instantes especiais em audição e escuta ativa de boa música, em experiência sensorial, para aguçar os sentidos, curtindo autores e interpretes qualitativos, com a possibilidade de apreciar boa gastronomia e conexões refinadas, em ambiente intimista e sofisticado.

A segunda edição do Jardim Musical - evento realizado pela Casa Belloni (de Íris Perigolo e Bárbara Belloni) e Márcia Francisco, com curadoria e produção da jornalista será no dia   11 de maio, quinta-feira, às 21h na Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 - BH - MG).

O programa traz Amaranto e Tabajara Belo, com o novo show: “Vinícius”:

O calor e o aconchego de um sarau, celebrando a arte do encontro caprichoso e tão brasileiro de cordas e vozes, em um passeio pela obra de Vinicius de Moraes.

Lirismo, humor e crônicas de amor e cotidiano vestidas com a colorida assinatura timbrística que é a marca do trio vocal mineiro, combinadas com o apuro estético e violonístico erudito-popular de Tabajara. Alegria e festa intimistas em cada canção.

O Jardim é aberto a partir das 20h. Show com início às 21h e término às 23h.  O bistrô estará em funcionamento. 

Os ingressos para o evento já estão à venda pelo Sympla:

https://www.sympla.com.br/amaranto-e-tabajara-belo---show-vinicius---jardim-musical-casabeloni__1973702

Reserva de mesas ou lugares individuais, mediante ingressos adquiridos: 31 984955337

AMARANTO

Grupo vocal formado pelas irmãs Flávia, Lúcia e Marina Ferraz. Nascidas e criadas em BH, cresceram unidas pelo gosto pela música e desenvolveram naturalmente seu estilo musical. Realizam um trabalho vocal apurado, elaborando seus próprios arranjos, além de serem instrumentistas (violão, flauta e piano) com sólida formação acadêmica. Com 25 anos de carreira, gravaram 10 trabalhos: o CD “Retrato da Vida”, com canções de Djavan; o CD “Aos Olhos de Guignard”, resultado da parceria com Flávio Henrique e Marina Machado; o CD “Brasilêro” com canções autorais e de nomes consagrados da música popular brasileira; o CD “Três Pontes”, seu primeiro trabalho dedicado ao público infantil; o CD “Três Estações”, homenagem a Dorival Caymmi, parceria com Geraldo Vianna e Fernando Brant; o CD “Quarto Azul”, seu trabalho mais autoral, o livro/CD "A Menina dos Olhos Virados", também destinado ao público infanto-juvenil, o DVD Amaranto e Orquestra de Câmara de Ouro Branco, o CD “Bendito Jazz”, parceria com o Trio Mitre e homenagem a grandes nomes do Jazz e, mais recentemente, o livro/CD “O Menino das Cem Palavras”, com espetáculo cênico-musical de mesmo nome.

Instagram: @amarantooficial

 

TABAJARA BELO

Violonista, guitarrista e compositor de destaque na cena musical de Minas e do Brasil. Dono de um estilo que abriga sólida formação erudita e grande fluência na música popular, vem trabalhando, em shows e gravações, com nomes como Trio Amaranto, Marina Machado, Paula Santoro, Déa Trancoso, Marcus Viana, Vander Lee, Paulo Bellinati, Claudio Nucci e Wagner Tiso. Bacharel em violão pela UFMG, Master of Guitar pela University of Arizona e Doutor em Composição e Jazz Performance pela University of Florida, é professor efetivo de violão, harmonia e improvisação da Universidade Federal de Ouro Preto.

Tabajara Belo tem se apresentado em importantes festivais e projetos de música instrumental no Brasil e no exterior. Já atuou como solista junto à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra SESI Minas e University of Florida Symphony Orchestra. Conquistou o prêmio de Melhor Instrumentista do BDMG Instrumental 2008. Fez turnês na Europa e EUA, realizando concertos e workshops.

Aclamado pela imprensa especializada (Revista Violão Pro, Revista Guitar Player), seu CD de estreia recria, em arranjos vigorosos, pérolas da canção brasileira de ontem e de hoje. Lançou, em 2009, seu segundo disco – “Suíte Brasil”, em parceria com o flautista Bruno Pimenta. Em 2011, recebeu o prêmio de violonista-destaque pela revista Guitar International Magazine. Também conquistou, em 2016, o segundo lugar nacional no concurso NOVAS 3, voltado para a composição de peças para o repertório violonístico. Trabalha atualmente na produção de seu terceiro disco e do documentário áudio-visual “Texturas do Pinho”, que focaliza sua recém-concluída pesquisa de doutorado e inclui detalhes de sua carreira artística e acadêmica.

Instagram: @tabajarabelo

 

 

Casa Belloni é um espaço que une Cultura, tradição, sofisticação, inovação e modernidade. Os contrastes fazem esse espaço surpreendente.

Localizado na Av. João Pinheiro, próximo à Igreja da Boa Viagem, a Casa Belloni se instala em um imóvel edificado em 1940, tombado pelo Patrimônio Histórico. 

Situada em em um dos pontos mais tradicionais da cidade, nasceu para enriquecer, ainda mais, o Circuito Cultural Liberdade. 

Fruto do encontro das ideias dos seus fundadores, apaixonados pela capital mineira, o projeto surgiu com o objetivo de oferecer ao público um espaço cultural, que recebe eventos variados. Resgata as raízes de Belo Horizonte para oferecer o melhor, também na arquitetura e gastronomia e claro, com a calorosa hospitalidade mineira, mundialmente reconhecida.  

É uma casa repleta de memórias afetivas, que acolhe um bistrô, além de espaço eventos, exposições e encontros culturais.

Instagram @casabelloni 

 

Márcia Francisco, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. 

Jornalista há 30 anos -, Escritora, Pós-graduanda em Psicologia Positiva, Ciência do Bem-estar e Autorrealização (PUC/RS) e Artista.

Há 30 anos, assessora, divulga e revela talentos na Comunicação Criativa, em especial no setor Cultural. 

Há 40 anos, realiza estudos e pesquisas na área comportamental.

Ajuda a valorizar marcas e pessoas e a (re)conectar vidas e propósitos através da Comunicação Criativa e Gestão de Felicidade, em Consultorias Comportamentais.  

Assessora em Comunicação e Imprensa, consultora individual e corporativa, palestrante, educadora e gestora de mídias digitais. 

CEO da Márcia Francisco Comunicação Criativa.

Além de integrar coletâneas, Márcia, tem três livros  publicados – “Travessia dos Tempos” (2008) – 25 anos de poesia – textos de abertura de Fernando Brant e Paulinho Pedra Azul, “Pérolas Essenciais” (2015)  - oráculo de poemas e frases e o "Pétalas de Girassol"  - poemas, frases e textos para reflexão  (junho, 2022)

É autora do Podcast Spotify e Canal Telegram Gestão de Felicidade e da coluna homônima no Portal Impactto. 

Instagram: @marciafrancisco

Jardim Musical recebe

AMARANTO E TABAJARA BELO – SHOW “VINÍCIUS”

11 de maio, quinta-feira, às 21h

Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 - BH - MG)

Ingressos: R$60,00 - (sessenta reais) já à venda pelo Sympla:

https://www.sympla.com.br/amaranto-e-tabajara-belo---show-vinicius---jardim-musical-casabeloni__1973702

Reserva de mesa ou lugares individuais, mediante ingressos adquiridos: 31 984955337

O Jardim é aberto a partir das 20h. Show com início às 21h e término às 23h.

O bistrô estará em funcionamento. 

4 de mar. de 2020

VIOLA DE QUELUZ


Em uma noite musical no interior da província mineira no ano de 1881, na antiga Real Vila de Queluz, recém elevada a Cidade de Queluz, um som chamou a atenção do imperador Dom Pedro II, que lá se encontrava em viagem com destino a Ouro Preto, para inauguração de um ramal ferroviário ligado à estrada real.

                   Entre outros cortejos, uma serenata foi oferecida à comitiva real, incluindo o imperador e sua esposa Tereza Cristina. Dela participaram dois violeiros. José de Souza Salgado, também luthier e construtor das famosas Violas de Queluz e Luiz Dias de Souza, que tocou na viola que pertencia ao Capitão Francisco Furtado, ex-tabelião do 1º Ofício de Queluz, enquanto José de Souza Salgado tocou na viola do Barão de Queluz. O fato mereceu elogios e destaque no diário de viagem do Imperador e, a partir de então, a Corte Imperial passou a fazer encomendas das Violas de Queluz, que ganharam reconhecimento por seu esmero e refinamento estético e acústico, marcando o tempo e a história da música de viola em Minas e no Brasil.

                   Quase 150 anos depois, uma das duas violas que foram utilizadas na serenata para o Imperador Dom Pedro II naquela noite, mais precisamente a que pertencia ao Capitão Francisco Furtado, é encontrada e trazida de volta a Minas Gerais pelas mãos do luthier Max Rosa. Max, além de reconhecido nacionalmente como um dos grandes luthiers de violões de cordas de aço, é também restaurador e detentor de precioso acervo composto por diversos exemplares de Violas de Queluz, todas autênticas e construídas por diferentes gerações de artesãos entre 1860 e 1940, na antiga cidade de Queluz de Minas, atual Conselheiro Lafaiete. A importância da viola para a cultura de Minas Gerais inclusive foi reconhecida pelo IEPHA que, no ano de 2018, declarou a Viola, em suas formas de se fazer e tocar, como patrimônio imaterial do Estado de Minas Gerais.

                   Max Rosa realiza então minuciosa restauração neste emblemático instrumento, para que o mesmo possa nos mostrar novamente o som que encantou D. Pedro II.

                   Para contar esta história, Max Rosa convida o parceiro e violeiro Rodrigo Delagecom quatro discos lançados e uma história musical fortemente ligada às Violas de Queluz, para a empreitada de criar, compor e gravar em estúdio a “viola imperial”. Surge daí, a música “Viola de Queluz”, single lançado recentemente e que já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.

                   Rodrigo Delage lançou, no ano de 2002, seu primeiro disco, o “Viola Caipira Instrumental”, que teve na capa e encartes, fotos e detalhes de uma Viola de Queluz fabricada por José de Souza Salgado nas primeiras décadas do Século XX. Neste disco, Delage grava e compõe a faixa “Entardecendo no Sertão” com a mencionada viola, sendo este dos primeiros registros em disco do som autêntico das afamadas Violas de Queluz. Aludido álbum foi premiado em 2003 como melhor disco no Prêmio Nacional de Excelência da Viola. Delage lançou posteriormente mais três discos, “Águas de uma Saudade” em 2008 (Melhor Disco – Prêmio Rozini de Viola 2013), “Imaginário Roseano” em 2008, com João Araújo e Geraldo Vianna e “Périplo – Viola Caipira” em 2014. Em todos os seus álbuns Delage utilizou registros visuais, com fotos nos encartes, e sonoros, com gravações de faixas utilizando antigas violas de Minas Gerais, seja a Viola de Queluz de José de Souza Salgado, sejam violas de fabricação do grande violeiro Zé Côco do Riachão.

                   Com arranjos e direção musical de Geraldo Viannao single “Viola de Queluz”, mostra-se uma homenagem e um registro primoroso do som das violas de Minas, em especial da “Viola Imperial” que novamente volta a nos mostrar seus antigos timbres que marcaram um tempo. A letra é uma poética narrativa da trajetória destas míticas violas, desde o moldar das madeiras em sua construção até seu incerto destino final, levadas pelas mãos dos romeiros, tropeiros e violeiros das Minas e dos Gerais. Junto dos timbres das violas explorados por Delage, a faixa conta com os lindos vocais do próprio Max Rosa, além de luxuosa participação especial do acordeom de Célio Balona, contando ainda com os músicos Leo Pires e Sérgio Rabello. Trata-se de uma definitiva contribuição para a história da viola, instrumento que se insere de forma determinante na cultura do povo mineiro, como registro valioso de, como faz menção a música, “um tempo que não volta mais, nosso eterno tesouro das Minas Gerais”.

OUÇA AQUI:






Ficha Técnica:
Single: Viola de Queluz (Max Rosa e Rodrigo Delage)
Distribuição: Tratore
Direção Musical: Geraldo Vianna
Gravação e Mixagem: Estúdio Bemol / novembro de 2019
Vocais: Max Rosa
Violas e Vocais: Rodrigo Delage
Acordeom: Célio Balona
Bateria: Leo Pires
Baixo: Sérgio Rabello
Masterização: Estúdio Engenho / dezembro de 2019   

7 de mar. de 2019

CIRQUE DU SOLEIL - ABERTA TEMPORADA BH




O Cirque du Soleil volta ao Brasil em 2019 com o espetáculo OVO, dirigido por Deborah Colker, depois de passar pela América do Norte e Europa, nos últimos dois anos. Em curta temporada pelo país, o show irá passar por Belo Horizonte, de 07 a 17 de março, no Ginásio Mineirinho; Rio de Janeiro de 21 a 31 de março, na Jeunesse Arena; Brasília de 05 a 13 de abril, no Ginásio Nilson Nelson; São Paulo de 19 de abril a 12 de maio, no Ginásio do Ibirapuera.

Após emocionar mais de 5 milhões de pessoas por todo o mundo, desde que estreou em Montreal em 2009 como um show de tenda, OVO embarcou em uma nova jornada. Realizando a mesma produção cativante, apresentada de forma inédita no país em arenas, o espetáculo dá a oportunidade para que pessoas de diversas capitais possam assistir a um espetáculo do Cirque du Soleil.

A produção é amplamente inspirada na cultura brasileira, repleta de cores e com uma trilha musical bastante rica, passeando por ritmos típicos como a bossa nova, samba, xaxado, funk, entre outros. Tudo, claro, com muita percussão.

OVO é apresentado no Brasil pelo Bradesco, conta com o patrocínio de Café L’OR e é realizado pela IMM Esporte e Entretenimento.



SOBRE O ESPETÁCULO OVO

Quando um ovo misterioso aparece em seu habitat, os insetos ficam maravilhados e intensamente curiosos sobre esse objeto icônico que representa o enigma e os ciclos de suas vidas. É amor à primeira vista quando um inseto desajeitado e peculiar chega nessa comunidade movimentada e se depara com uma joaninha fabulosa.

OVO é um mergulho em um ecossistema colorido e repleto de vida, onde os insetos trabalham, comem, rastejam, flutuam, brincam, brigam e buscam pelo amor em uma farra sem fim, cheia de energia e movimento. O universo dos insetos é um mundo de biodiversidade e beleza, cheio de ruídos e momentos de emoção silenciosa. O elenco de OVO é composto por 50 artistas de 14 países, incluindo quatro brasileiros, especializados em diversas acrobacias.

OVO transborda de contrastes. O mundo oculto e secreto aos nossos pés é revelado de maneira tenra e tórrida, barulhenta e silenciosa, pacífica e caótica. E quando o sol nasce em um novo e belo dia, o ciclo vibrante da vida dos insetos recomeça.

OVO é um símbolo atemporal do ciclo da vida e nascimento de numerosos insetos que sustentam a trama subjacente do show. Em sua criação gráfica, o logotipo com o nome do espetáculo remete à figura de um inseto: As duas letras “O” representam os olhos, enquanto da letra “V” saem duas pequenas antenas.

O Time Criativo por trás do mundo de OVO é: Guy Laliberté e Gilles Ste-Croix (Guias Artísticos); Deborah Colker, primeira diretora mulher no Cirque du Soleil (Autora, Diretora e Coreógrafa); Chantal Tremblay (Diretora de Criação); Gringo Cardia (Designer de cenário e adereços); Liz Vandal (Figurinista); Berna Ceppas (Compositor e Diretor Musical); Éric Champoux (Designer de Iluminação); Jonathan Dean (Designer de Som) e, pela primeira vez no Cirque du Soleil: Fred Gérard (Rigging e Designer de Equipamento Acrobático); Philippe Aubertin (Designer de Performance Acrobática); e Julie Bégin (Designer de Maquiagem).


NÚMEROS DO ESPETÁCULO

Ants
Os insetos mais trabalhadores da comunidade são as formigas vermelhas brilhantes. Assim que acordam, passam a jornada recolhendo alimento. No cardápio de hoje, kiwis e milho. Mas nem tudo é trabalho; elas também se divertem. Deitadas de costas, usam os pés para equilibrar a própria comida ou até mesmo outras formigas, em uma demonstração impressionante de malabarismo de precisão.

Orvalho
Sobre caules esguios e gavinhas retorcidas de uma planta elegante, uma libélula executa um gracioso número de parada de mão, transferindo o peso de uma mão para a outra enquanto se mantém equilibrada no topo da folhagem, de ponta-cabeça. A tarefa exige controle e força extraordinários.

Diabolôs
Manuseando em alta velocidade e com extrema segurança um jogo de diabolôs (espécie de ioiô gigante que desliza sobre um fio preso a varetas), um vaga-lume arremessa um, dois, três e, finalmente, quatro carretéis no ar e os enlaça de volta em perfeita coordenação, num malabarismo aparentemente impossível.

Creatura
Parte slinky (brinquedo semelhante a uma mola) e parte inseto, a Creatura dita o seu próprio ritmo: é um nó flexível e sinuoso, de membros alongados em constante movimento.

Web
Uma das aranhas engraçadas do show revela o seu lado sensual quando atrai a atenção de um grupo de grilos ao entrelaçar o corpo sobre, sob e através dos fios de sua teia. Logo, junta-se a ela uma deslumbrante aranha contorcionista, que exibe o seu próprio feitiço sensual com um número de tirar o fôlego.

Acro trio
Combinando elementos de dança, acrobacia, atletismo e pura agilidade, três pulgas amarelas e vermelhas voam pelo ar e se juntam em formações esculturais graciosas e perfeitamente equilibradas.

Slackwire
Em uma performance de difícil execução, uma aranha desafia a gravidade e a física em uma sucessão de feitos aparentemente impossíveis de força e equilíbrio ao atravessar um arame bambo. Em certo momento, seu corpo se inclina a um ângulo de 45 graus em relação ao solo, que está cinco metros abaixo. O número culmina com o artista andando de monociclo de ponta-cabeça. O arame se move constantemente para cima e para baixo, aumentando o seu grau de dificuldade.

Wall
Marca registrada da diretora Deborah Colker, este número apresenta uma dúzia de artistas correndo, pulando e cruzando - de um lado para o outro e de baixo para cima - uma parede vertical sem o apoio de cordas de segurança. Colchões de ar e trampolins ajudam na aceleração, velocidade e impulso para voar. A capacidade atlética, a força física e a coordenação do time cuidam do resto.

Cocoon
Combinando agilidade e graça, esta futura borboleta exibe sua metamorfose teatral em um número de contorção solo em tecido aéreo.

Scarabs
Em um número aéreo espetacular, um grupo de escaravelhos se lança entre banquilhas (plataformas) localizadas nas bordas e no centro do palco, em voos de seis metros de distância.

Butterflies
Misturando mão-a-mão, balé e contorção aérea em um impressionante número no ar, este par de Borboletas executa um pas-de-deux em correias aéreas que lhes permite rodopiar e aterrissar, saltar e voar em perfeita harmonia.

PERSONAGENS

The Ladybug
A Ladybug (Joaninha) é grande e forte (embora não perceba) e cheia de vida. Ao contrário de todos os outros insetos da comunidade, ela não faz parte de uma família. Ela é sozinha e solitária e está secretamente esperando que algo maravilhoso aconteça em sua vida - algo como o amor. Quando The Foreigner chega carregando um estranho ovo, ela fica animada com a possibilidade de que a sua vida - e a de todos os outros – esteja prestes a mudar.

The Foreigner
The Foreigner (O Estrangeiro) é uma mosca em constante movimento, com muita vitalidade, carente de atenção, cheio de bravatas e de uma confiança equivocada - algumas vezes é simplesmente maluco. A aranha sexy vê sua chance de conquistá-lo se esvair quando ele se depara com a Ladybug pela primeira vez. É amor à primeira vista!

Master Flipo
Master Flipo é o chefe da comunidade de insetos, talvez por ser o mais velho. Ele é inteligente e sábio - mas excêntrico e bastante bobinho algumas vezes. Toda a comunidade o respeita e gosta dele, mesmo sabendo que ele pode ser um pouco idiota.

FIGURINOS

Cumplicidade com o mundo dos insetos
Liz Vandal, a figurinista do OVO, tem uma afinidade especial com o mundo dos insetos. "Eu sempre tive paixão por eles", diz ela. “Quando eu era apenas uma criança, colocava pedras ao redor do quintal, perto das árvores frutíferas, e as levantava regularmente para observar os insetos que haviam se instalado sob elas. Eu costumava acariciar lagartas e deixar as borboletas entrarem na minha casa. Quando descobri que OVO seria inspirado em insetos, imediatamente soube que estava na posição perfeita para prestar homenagem a esse mundo majestoso com os meus figurinos”.

O trabalho de Liz tem um estilo marcante inspirado por super-heróis futuristas e armaduras de todas as épocas. São estas duas fontes que impregnam a criação de seus figurinos em OVO. Formas elegantes e looks alongados por espartilhos são um aceno ao mundo dos super-heróis, enquanto a couraça segmentada de parte do figurino combina materiais rijos e macios, como as armaduras e as vestes dos cavaleiros da Renascença.

Evocação ao invés de imitação
O primeiro desafio de Liz foi imaginar uma maneira de recriar os insetos sem copiar sua anatomia real. “A solução foi conectar-se com a sensação de estar cara a cara com uma aranha, uma barata ou uma borboleta”, explica ela. “Então desenhei imagens detalhadas que interpretavam suas morfologias. Por exemplo, calças de renda cheias de veias evocam as asas da libélula, ao passo que o ferrão do mosquito é representado por um ‘moicano’ de finos caules vermelhos. A ideia da couraça também se tornou uma metáfora, uma vez que a palavra ‘inseto’ se refere a ‘seções’. Essa revelação consolidou minha abordagem ”.

Orgânico / Sintético
Liz contou com a vasta experiência e técnica da loja de figurinos do Cirque para poder executar o trabalho. “Juntos, desenvolvemos técnicas de plissagem de tecidos para criar músculos, volumes e invólucros tridimensionais”, ela explica.

O resultado é uma espécie de origami orgânico. O exemplo mais óbvio disso é o figurino dos grilos. A equipe também explorou as texturas de asas e arcabouços usando a técnica de sublimação para poetizá-los e dar a eles uma textura evocativa”.

Em um jogo de cores e padrões, Liz implementou variações em um tema, incorporando linhas finas nas formigas e grilos, e pregueou roupas transparentes abstratas para as libélulas. Ela também usou materiais duros para sugerir a armadura dos insetos e tecidos rendados para as asas e partes moles de seus corpos. Para permitir que certos personagens, como o mosquito, se movam, ela sobrepôs camadas de “cascas” que se abrem e fecham para revelar em seu interior um corpo macio.

Grilos - símbolos da colônia
Dez grilos formam o principal grupo de insetos do show. Às vezes, suas pernas se afastam dos corpos dando a impressão de que há uma invasão de insetos acontecendo. "Eu tenho uma queda especial por esses personagens", diz ela, "porque seus figurinos são sexy, gráficos e vibrantes".

The Foreigner, personagem que surge logo no início de OVO, é uma mosca em traje tradicional que só revela sua verdadeira natureza ao se apaixonar pela Ladybug. Após a transformação, ele usa um figurino colante de espinhos. Sua forma angulosa e esbelta contrasta com a silhueta arredondada da Ladybug.

Fontes de inspiração
Liz Vandal inspirou-se em várias fontes, incluindo alguns designers de moda, como Pierre Cardin - mestre das linhas gráficas e formas geométricas -, bem como nas mangas com fendas da época da Renascença.

Liz e sua equipe utilizaram a técnica de pregas permanentes desenvolvida pelo designer japonês Issey Miyake, que dá uma certa rigidez ao material e cria um efeito orgânico. "Nós avançamos ainda mais com a técnica", ela diz, "ao imprimir em materiais coloridos e aquecendo e corroendo o tecido, não apenas para enrijecê-lo, mas também para lhe dar um brilho metálico".

Alguns destaques
• A maioria dos personagens tem duas versões de figurinos: a primeira, mais leve e funcional, para a performance acrobática; e a segunda, mais pesada e rica em detalhes, para as cenas de vida na comunidade.

• Os figurinos iniciais dos grilos exigiram 75 horas de trabalho cada um, por conta da sua complexidade e da necessidade de lhes dar rigidez, mas sem reduzir a flexibilidade e a capacidade de expansão do material usado.

MÚSICA

Para criar a trilha musical de OVO, o carioca Berna Ceppas misturou bossa nova, samba e xaxado a funk e electromusic, entre muitos outros ritmos. E, como era de se esperar de um bom brasileiro, recorreu a muita percussão. Sampleou sons reais de insetos para inserir na música que compôs diretamente no teclado e, além disso, atribuiu instrumentos e temas individuais a personagens específicos do show.

A banda de sete integrantes que executa a trilha ao vivo inclui um bandleader / baterista, um baixista e contrabaixista, um percussionista, um violinista, uma instrumentista de sopro, um tecladista, um guitarrista e, ainda, uma cantora.

Ao contrário dos musicais, onde o elenco segue o ritmo da música, no Cirque du Soleil é a música que precisa se adaptar ao que acontece em cena. Para isso, o líder da banda, músicos, cantores e equipe de som comunicam-se ao longo de todo o espetáculo via fones de ouvido e microfones.

CENOGRAFIA

Criando um espaço orgânico e interpretando a natureza
O designer gaúcho (radicado no Rio de Janeiro) Gringo Cardia inspirou-se nas estruturas que certas espécies de insetos criam quando estabelecem ninhos e colônias.

Parceiros de longa data, Gringo trabalhou com Deborah Colker em muitos espetáculos de dança dirigidos por ela. A intimidade permite que nenhum dos dois exerça a sua função isoladamente: ambos estão acostumados a opinar na área do outro, numa troca intensa de ideias. Em OVO, ele contribuiu com conteúdo para o roteiro e ela trouxe ideias para o cenário.

O cenário geral de OVO estiliza um habitat onde os insetos vivem - às vezes uma floresta, em outras uma caverna, ou até mesmo uma casa. O objetivo de Gringo era criar um ambiente orgânico que pudesse se transformar em muitos outros lugares.

Os elementos de cena: objetos gigantes em um mundo minúsculo

O show começa com um ovo gigantesco sobre o palco, encobrindo grande parte da cena. Aquele misterioso objeto do mundo exterior é um inexplicável enigma aos olhos dos insetos (e uma clara referência ao monolito do filme de Stanley Kubrick, 2001, Uma Odisseia no Espaço). Símbolo atemporal de fertilidade e renovação, os ovos reaparecem de outras formas ao longo do show, como quando os insetos se reproduzem.

O maior elemento do cenário é a Parede, instalada ao fundo do palco. Os artistas a escalam, desaparecem através dela e a usam como palco, tablado e plataforma de lançamento.

O Cirque du Soleil trabalhou com a empresa 4U2C, do próprio grupo, para integrar as projeções de todo o show. O registro em vídeo da floresta – uma miniatura construída a partir de plantas reais sobre uma mesa de 7m de comprimento por 2m de largura - consumiu mais de 40 dias de filmagens. Uma equipe de 30 artistas esteve envolvida na produção do conteúdo. Apenas um minuto do show não utiliza imagens projetadas.

Arte imitando a vida
É quase impossível encontrar linhas retas no cenário. Fiel à inspiração orgânica do show, a parede é curva, assim como o palco. Mas há uma exceção: a teia da aranha. Teias de aranhas reais são feitas de linhas retas, então este é um caso onde a arte imita a vida, num aceno à geometria. Para tecê-la, foram usados fios sintéticos ultraresistentes.

Adereços gigantes que evocam a natureza
Uma enorme flor mecânica de quase 10 metros surge no palco. A flor desabrocha e se torna muito mais do que um suporte em grande escala: é um personagem do show. Parte escultura, parte fantoche, parte robô, é mostrada do ponto de vista dos insetos como um elemento imponente e inspirador de seu ambiente.

Mastros enormes erguem-se acima do mundo dos insetos representando caramanchões de flores. Os artistas os escalam e aparecem em vários níveis acima do palco. Grande ou pequeno, baixo ou alto, afinal é apenas uma questão de perspectiva.

Alguns fatos
• Foram fabricados palco e estrutura acrobática totalmente novos para a turnê de OVO em arenas. Uma boa parte do projeto original teve que ser adaptada por conta disso.

• A parede no fundo do palco mede 20m de largura por 9m de altura e faz as vezes de tela gigante para as projeções usadas durante todo o show.

• No seu processo de remontagem, ao sair da grande tenda para o formato de arena, o espetáculo ganhou novos números e a sua história original sofreu uma pequena adaptação.

• O ovo inflável mede 8,5m de largura por 6,7m de altura.

• A estrutura acrobática está a 14m do chão e pesa quase 10 toneladas.

• O piso do palco é formado por 225 painéis.



BELO HORIZONTE
Local: Ginásio Mineirinho
Endereço: Av. Antônio Abraão Caram, 1001 – Pampulha
Data: De 07 a 17 de março de 2019

Sessões e horários: - Terça a quinta-feira, às 21h
- Sexta-feira, às 17h* e 21h
- Sábado, às 17h e 21h
- Domingo, às 14h* e 18h* / às 16h e 20h
*apenas em datas específicas
Abertura do local: 1h30 antes do show
Capacidade: 5.918 lugares
Duração: 2 horas com 20 minutos de intervalo
Classificação: Livre. Menores de 12 anos de idade somente acompanhados dos pais ou responsáveis
legais. Sujeito à alteração por decisão Judicial.
Acesso para deficientes: Acesso e assentos destinados apenas para cadeirantes mais 01 acompanhante

SETOR 1/2 ENTRADA INTEIRA
SETOR 3 - AZUL R$ 130,00 R$ 260,00
SETOR 2 - VERDE R$ 160,00 R$ 320,00
SETOR 1 - AMARELO R$ 220,00 R$ 440,00
PREMIUM (*) R$ 275,00 R$ 550,00

(*) Neste setor, é possível contratar o serviço adicional Tapis Rouge by Bradesco por R$350,00, além do valor do ingresso (meia-entrada ou inteira), para um número limitado de assentos de acordo com disponibilidade no ato da compra. O serviço Tapis Rouge by Bradesco não está sujeito à meia-entrada.
SERVIÇO TAPIS ROUGE BY BRADESCO
Na compra do ingresso para o Setor Premium + um adicional de serviços, o espectador terá uma
experiência especial e diferenciada, reservada para aproximadamente 300 pessoas. O cliente assistirá ao
espetáculo de um lugar bem próximo ao palco. Além disso, irá usufruir de todos os benefícios citados
abaixo:
• Estacionamento;
• Serviço de coquetel com menu especialmente preparado pela chef Morena Leite (restaurante Capim
Santo) acompanhado de bebidas alcoólicas e não alcoólicas (servido uma hora antes do show e durante
o intervalo);
• Ambiente decorado;
• Equipe exclusiva para atendê-lo;
• Assentos privilegiados;
• Credencial de acesso exclusiva;
• Brinde exclusivo;
• Loja com produtos exclusivos Cirque du Soleil;
• WI-FI gratuito;
• Banheiros privativos.

INGRESSOS