Após o imenso
sucesso em São Paulo, Curitiba, Ribeirão Preto e no Rio de Janeiro, o músico Edinho Santa Cruz, artista notável da
história das trilhas e temas da TV Brasileira aos palcos internacionais, chega
em BH, com o espetáculo “Jogo do
Silêncio”, projeto autoral, também em DVD,
que celebra seus 54 anos de carreira.
No evento,
que acontece no dia 5 de abril,
sexta-feira, às 20h30, no Teatro do
Centro Cultural do Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes), Edinho Santa Cruz se
apresenta ao lado da ESC Symphony Orchestra e convidados, sob a regência do
grande maestro Leandro Cardoso.
Mineiro da cidade de Passos, Edinho
Santa Cruz ganhou o mundo, com uma história respeitável, a ser contada a partir
dos seus 10 anos de idade, quando iniciou sua carreira musical. Da história na televisão
brasileira, que começa em programas como Lolita
e Airton Rodrigues passando ao Fantástico, Globo
de Ouro, Chacrinha, Hebe Camargo, Raul Gil,
Flávio Cavalcanti, Perdidos na Noite e inclui o Domingão do Faustão– no qual foi
diretor musical, tocando ao vivo e à frente de sua banda; da produção de
discos, jingles, shows e eventos, conquistando grandes clientes como Unibanco, Nestlé, Claro, Bradesco, Editora
Escala, Jornal O Globo, O Diário de São Paulo, Nokia, entre outros; da discografia própria aos temas de novela (alguns desses sob
pseudônimo de Eddy Benedict),
da projeção da carreira internacional,
reconhecida em shows, discos e paradas de sucesso, em vários países, à
repercussão de suas versões de Bee Gees e
outras tantas experiências. Uma consistência profissional viva que tem muito a
dizer. Agora, “Jogo do Silêncio” traduz essa história em nova expressão de
arte.
O
momento é festivo e inusitado: “Jogo do Silêncio” é um projeto autoral de
Edinho Santa Cruz, que, aos 54 anos de carreira, realiza um sonho e apresenta
pela primeira vez, algumas de suas composições instrumentais. Músicas
inspiradas em sua própria história de vida e em grandes mestres da nossa
música, como Villa-Lobos, Zequinha de Abreu, Dilermando Reis, Pixinguinha, Luiz
Bonfá e Tom Jobim. Além de ressaltar seu lado compositor, o músico revela a
mistura do popular com o erudito, passando por diferentes estilos, desde valsa,
moda de viola, bossa-nova até o samba. São 12 músicas autorais arranjadas pelos
conceituados maestros Jether Garotti Junior, Roberto Sion, León Halegua, Tiago
Costa, Fábio Prado, Paulo Serino da Cruz, além de Concerto Para Uma Voz, com
arranjo de Alexey Kurkdjian. O DVD “Jogo do Silêncio” foi gravado, ao vivo, no
Teatro Alfa, em São Paulo, com a participação da Orquestra Sinfônica
Heliópolis, do Instituto Baccarelli, e convidados.
O evento do dia 5 acontece com o incentivo do
Ministério da Cidadania e Patrocínio do Bradesco.Os ingressos já estão à venda
na bilheteria do Teatro, além dos pontos e site Eventim: https://bit.ly/2ErHI6m
EDINHO SANTA CRUZ
Edinho Santa Cruz tem muita história
para contar. Em 1962, com apenas dez anos de idade, o músico, cantor e
compositor iniciou sua carreira artística na cidade de Passos (MG), sua terra
natal, onde formou o grupo “Edinho e seus Brasinhas”. Sua primeira
performance foi em Franca e, logo em seguida, Ribeirão Preto e na Festa do Peão
de Boiadeiro, em Barretos.
Em 1973, como resultado do sucesso que
vinha alcançando, participou do programa de calouros Brincando com os Galãs, da
TV Tupi, e foi surpreendido ao ser convidado para se apresentar no Almoço com
as Estrelas, de Airton e Lolita Rodrigues. A repercussão foi imediata e o casal
o convidou para uma participação especial em um dos programas de maior
expressão da época, o Clube dos Artistas. Foi quando Airton Rodrigues sugeriu:
“O grupo deveria se chamar Edinho Show, pois é realmente um show”.Daí surgiu a
oportunidade de gravar o primeiro LP pelo selo Black Horse.
A grande projeção aconteceu em 1978, no
Fantástico, programa da Rede Globo. Em uma superprodução dirigida por Roberto
Talma, apresentou vários hits, com destaque para as músicas “Stayin’ Alive” e
“More Than a Woman” (temas do filme “Os Embalos de Sábado à Noite”), do grupo
Bee Gees.Essa participação deu origem a uma série de convites para os
principais programas de televisão, como Globo de Ouro, Chacrinha, Hebe
Camargo, Raul Gil, Flávio Cavalcanti, Perdidos na Noite, entre outros. Nessa
época, lançou o compacto duplo “Pelos Caminhos da Vida”, diretamente de Nova
York para o Fantástico.Logo veio o segundo LP “Sonhos”, pela RCA, que teve a
música “Quantas São” como tema da novela “Ciranda de Pedra”, da Rede Globo.
As apresentações no exterior já tinham
se tornado uma constante e, durante uma das turnês que fazia pela Califórnia,
gravou em Los Angeles o LP “Flor Incendiária”, contando com a participação de
Denny Serafine (baterista do grupo Chicago), dos arranjadores Larry Willians,
Ronnie Foster, Sérgio Sá, e do músico e produtor Laudir de Oliveira
(ex-percussionista de Sérgio Mendes e do grupo Chicago). Esse álbum foi
lançado pela Barclay e resultou em mais três temas de novelas globais: “Mais
uma Chance” (Champagne), “Doce Pecado” (A Gata Comeu) e “Levantar o Astral”,
música de sua autoria, tema de abertura de “Amor com Amor se Paga”.
Em 1985, Edinho Santa Cruz foi convidado
por César Camargo Mariano, responsável pelo Festival dos Festivais, para
arranjar e interpretar, junto aos compositores baianos Roberto Mendes e Jorge
Portugal, a música “Caribe, Calibre, Amor” que, sendo uma das finalistas, foi
lançada pela gravadora Som Livre no LP que levou o nome do festival.
Com o pseudônimo de Eddy Benedict,
compôs e interpretou as músicas “So Long” (tema da novela Bebê a Bordo), “Nunca
é Tarde pra Sonhar” (Que Rei Sou Eu?), “My Brother, My Friend” (Barriga de
Aluguel) e “Shinning Moon” (O Mapa da Mina).Para a exibição das novelas
“Explode Coração” e “O Rei do Gado”, no exterior, compôs em espanhol “Gitana” e
“Para Ti”.
Em 1991, abriu a empresa EB Produções,
destinada à produção de discos, jingles, shows e eventos, conquistando grandes
clientes como Unibanco, Nestlé, Claro, Bradesco, Editora Escala, Jornal O
Globo, O Diário de São Paulo, Nokia, entre outros.
O musical “Brazilian Latin
Extravaganza” foi uma de suas maiores produções, no qual mostrou a música
brasileira nas cidades de Nova York e Miami, em comemoração aos 500 anos do
descobrimento do Brasil. Um dos temas do musical foi “Delight”, uma bossa nova
composta por ele, que faz parte do álbum “Paradise“, retratando as
belezas do país.
Um dos momentos mais marcantes de sua
carreira foi a composição de “Song For Freddie”, um tributo a Freddie Mercury,
vocalista do grupo Queen. Após apresentá-la a Jim Beach (manager do grupo),
recebeu o convite para visitar o Mountain Studios, na Suíça, e assistir ao
Festival de Jazz de Montreux como convidado especial.
A música “Song for Freddie” surgiu
através de um sonho no dia 24 de novembro de 1992, exatamente um ano após a
morte de Freddie Mercury. Foi composta em parceria com Louis Van Dick
e gravada no dia 6 de janeiro de 1993, no Rio de Janeiro, com a
participação de seus amigos do Roupa Nova, com arranjos e produção de Ricardo
Feghali.
Sua experiência de tocar ao vivo, seu
profissionalismo e a interatividade com o público, resultou no convite, em 2001,
de Fausto Silva e Lucimara Parisi, diretora do Domingão do Faustãona época,
para fazer parte do programa à frente de sua banda, como diretor
musical, onde permaneceu até janeiro de 2005.
Em 2004, lançou o CD “Você e eu”, com
versões em português dos grandes sucessos de Bee Gees. O
álbum ganhou grande repercussão na América Latina, e a música “Você e
Eu” esteve entre as mais tocadas por 6 meses consecutivos, chegando ao
primeiro lugar na Costa Rica.
Em 2006, lançou o CD “Tributo aos
Bee Gees“, com a inclusão da música “Last Forever”, que compôs, em parceria
com Gisele Abramoff, em homenagem a Maurice Gibb, falecido em 2003.
Em 2008, lançou o CD e DVD “Na Estrada
do Rock in Concert“, gravado, ao vivo, com grande orquestra, e com a
participação especial dos grandes músicos e parceiros Glenio Salerno (bateria,
percussão e vocal), Sandro de Lunna (baixo, violão e vocal) e seu irmão Cilinho
(teclados e vocal).
Atualmente, Edinho Santa Cruz está
em turnê de lançamento do seu novo trabalho autoral, “Jogo do
Silêncio”.
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