5 de abr. de 2023

MISOFONIA - FRED CHAMONE


 

FOTO: FÁBIO GRUPPI

No dia 18 de abril, terça-feira, Fred Chamone lança, nas plataformas digitais, seu 2º álbum, intitulado “Misofonia”.  É um disco com grande influência do jazz, da música brasileira e da música mineira, em especial o Clube da Esquina. Duas outras ações integram esse lançamento. No dia 17 de abril, segunda, acontece o lançamento do videoclipe “Descaso” e no dia 10 de maio, sai o clipe “Vitrais”. Ambos os clipes se referem às faixas homônimas da nova produção fonográfica e serão publicados no Canal YouTube do artista.

O álbum “Misofonia” contém seis faixas de música instrumental brasileira. Cinco, de autoria de Fred Chamone e uma releitura sinfônica de “Os Povos”, música de Milton Nascimento e Márcio Borges, do álbum “Clube da Esquina I”. As harmonias foram criadas em violão /guitarra, por Fred Chamone.  Os arranjos de vibrafone, trompete, corne inglês, oboé, harpa e cordas foram criados e escritos por Fred, que toca guitarra em quase todas as faixas e contrabaixo em uma. Todas as músicas foram gravadas no Studio Independente pelo próprio artista, que também assina a mixagem e masterização. O piano, em “Descaso” e “Vitrais” foi gravado no New Doors Vintage Key por Pedro Durães e interpretado por Rafael MartiniCapa:  Colagens: Fred Chamone/ Recortes: Juliana Júpiter.

 “Misofonia” está repleto de participações de músicos consagrados, como  Rafael Martini (renomado compositor de música instrumental, professor da UFMG do curso de composição ganhador do BDMG), Frederico Heliodoro (ganhador do BDMG, integra a banda de Milton Nascimento em sua última turne, Felipe Continentino (Baterista consagrado, ganhou o BDMG instrumental de 2021) , Adriano Campagnani (dos maiores baixistas do Brasil), Deangelo Silva (grande pianista e compositor também foi ganhador do BDMG instrumental), Yuri Velasco,  Estevan Barbosa, Rodrigo Lana, João Drummond e instrumentistas da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e da Orquestra Sinfonica de Minas Gerais.

Os videoclipes “Descaso” e “Vitrais” contam com as participações dos grandes Frederico Heliodoro, Rafael Martini e Felipe Continentino. Foram produzidos no Studio Independente e no New Doors Vintage Keys.



Faixa a faixa, por Fred Chamone:

1-      Vitrais:  é uma música instrumental que a melodia central é feita por vibrafone, o piano fazendo harmonia e contracantos, oboé/corne inglês fazendo melodias e contracantos. A guitarra preenche discretamente. Forte influência de música mineira e barroca.

-  Bateria: Felipe Continentino

- Contrabaixo: Frederico Heliodoro

- Guitarra: Fred Chamone

- Vibrafone: João Drummond

- Obóe/ Corne inglês: Israel Muniz

- Piano: Rafael Martini

 

 

2-      Astrolábio:  Música que o piano de Rodrigo Lana é muito evidente, destaque para o desenho de flauta bem complexo que a musicista Nara Franca (Orquestra Sinfônica de MG) interpretou. A guitarra aparece mais evidente na ponte.  Nessa faixa Fred compôs a harmonia em guitarra, e desenhou o “grosso” do piano, Rodrigo Lana apenas “apurou o arranjo”. É uma música instrumental difícil de classificar.

- Bateria: Estevan Barbosa

- Contrabaixo: Adriano Campagnani

- Guitarra/sinths: Fred Chamone

- Piano: Rodrigo Lana

- Flauta: Nara Franca

 

3-      Os Povos. (Clube da Esquina) – Versão sinfônica dessa emblemática e emocionante música. 7red se atentou aos pequenos nuances da melodia de voz de Milton Nascimento, na qual é interpretada pelo Oboé por Israel Muniz da Orquestra Sinfônica de MG; e pelo Vibrafone de João Drummond em algumas partes. Destaque para o violoncelo/contrabaixo em staccato, que não existem na música original, criação de arranjo do próprio Fred Chamone. A música conta com arranjo de cordas que Fred Chamone fez, que é interpretado por músicos da Filarmônica. João Drummond também incluiu percussões que dão textura sensacional para a faixa.

- Oboé / corne inglês: Israel Muniz

- Percussão e vibrafone: João Drummond

- Violino e viola: Rodrigo de Oliveira

 

 

4-      Catnip:  Sem dúvida a música com mais brasilidade do álbum, é uma espécie de Baião moderno misturado com Jazz. O riff principal da música foi originalmente criado em guitarra, e Fred convidou Deangelo Silva para tocá-lo no piano. Catnip é a erva do gato, a música começa agitada, pois a maioria dos gatos ficam brincalhões ao cheirar essa erva que é vendida em qualquer petshop. O tema/refrão é afetuoso, refletindo o amor que Fred tem pelos pequenos felinos. Fred preencheu com alguns solos de guitarra semiacústica o tema/refrão num clima jazzístico utilizando cromatismos bem aplicados.  A música começa tensa e depois se resolve no refrão. Destaque para solo, impressionante, de improvisação de sintetizador de Deangelo Silva na parte mais triste da música, expressando o falecimento de um gato preto que Fred gostava muito, o “Lôlo”. Essa faixa tem um tom mistérioso/místico e influência da música “João no Pati”, do compositor mineiro   premiado, Davi Fonseca.  João Drummond preencheu com pandeiro a faixa e no final incluiu um triangulo, o que torna a música ainda mais interessante e experimental.

- Bateria: Yuri Velasco

- Contrabaixo e Guitarra: Fred Chamone

- Piano, Teclados e synths: Deangelo Silva

- Pandeiro, percussão e vibrafones: João Drummond

 

 

5-      Descaso:  é um smooth jazz, extremamente melancólico que reflete uma paixão não correspondida. É a continuação da angústia de “Vago”, single que entrou em seu álbum anterior “Engima”. Teve participação de Rafael Martini que desenhou um piano maravilhoso e fruto de improvisação e o trompete com abafador foi gravado por Wagner Moura, trompetista que já trabalhou com grandes nomes, como Ed Motta.

- Piano: Rafael Martini

- Bateria: Felipe Continentino

- Contrabaixo: Frederico Heliodoro

-Trompete: Wagner Souza

 

6-      Misofonia: É uma música toda em assinatura de tempo fora do convencional: 7 tempos em cada compasso, se caracteriza por ser bem jazzística e experimental. É a faixa que leva nome ao álbum.  O título se refere a condição em que há uma forte aversão a certos sons, em resposta aos quais a pessoa relata experiências emocionais desagradáveis, como pessoas mascando chicletes, goteiras, ou mesmo pessoas raspando pratos com talheres são bem irritativas para quem sofre de Misofonia. Fred sempre sofreu de misofonia, assim como seu pai. Ao mesmo tempo, quem sofre de misofonia também sente grande deleite com alguns tipos de som, como o ronronar de gatos e o barulho de cigarras. A música contou com contracantos de teclado super interessantes de Deangelo Silva, surdos que remetem a cultura mineira de tambores. O contrabaixo foi desenvolvido pelo super baixista Adriano Campagnani.  Por ser muito cíclica, a música pode ser um pouco incomodativa, por isso foi batizada de “Misofonia”. Fred escreveu um arranjo bem complexo para Harpa e que a musicista Cecília Pacheco interpretou com maestria. A melodia principal é feita por Clarinet.  O vibrafone executa a harmonia que originalmente foi criado como um dedilhado de guitarra. Essa música iria se chamar Nimbos, mas Fred, resolveu batizá-la de Misofonia, justamente pelo tom incomodativo. No final aparecem guitarras pesadas, influência de “São Paulo” de Deangelo silva que tem guitarras distorcidas feitas por Felipe Vilas Boas, quebrando de vez, conceitos entre o Jazz e o Rock. A música tem uma áurea mística, espiritual e um pouco melancólica. A parte percussiva da música também completa lacunas e dão textura interessante para a mesma. Yuri Vellasco tocou nessa assinatura de tempo fora do convencional naturalmente, mostrando que é um dos maiores bateristas mineiros.

- Bateria: Yuri Velasco

- Contrabaixo: Adriano Campagnani

- Piano e teclados: Deangelo Silva

- Guitarra e efeitos: Fred Chamone

- Vibrafone: João Drummond

- Harpa: Cecília Pacheco

- Clarinet: Marcus Julius Lander

 

FRED CHAMONE é músico profissional há 23 anos (guitarrista), compositor, contrabaixista, arranjador, engenheiro de estúdio/produtor musical. Fred é diretor do Studio Independente, estúdio bem conhecido em BH. Fred começou seus estudos de guitarra elétrica/violão com Auder Jr., (guitarrista de blues), em 1996. Estudou harmonia com Amaury "Aranha", (2009) e canto com Neide Ziviane (2008). É formado em Comunicação e Artes na PUC (2008). Trabalha em estúdio de gravação desde 2006.  Participou de diversos workshops com grandes produtores musicais: Paulo Anhaia, Carlos Freitas, Cris Simões e Enrico de Paolli. Em 2010, foi contemplado nacionalmente pela Fundação Itaú Cultural na categoria “Música Homenagem”. Em 2017 foi convidado para ser Jurado do Fest UNI-BH   junto com Rodrigo Borges e Ian Guedes. Além de ter participado do Júri deste importante festival universitário, Fred foi contratado pela própria UNI-BH para gravar o álbum e singles dos grupos premiados.  Ao longo de 23 anos na música, Fred tocou em diversas bandas, em diferentes estilos, do autoral ao cover, do rock à MPB e produziu/gravou dezenas de bandas e artistas musicais.  A partir de 2016, começou a gravar composições próprias dentro do universo da música instrumental brasileira, influenciado por:  Clube da Esquina, Tavinho Moura, Hermeto Pascoal, e músicos mineiros da nova geração como Grupo Ramo, Rafael Martini, dentre outros.  Sua primeira composição instrumental foi “Estalactites”, quando ainda estava buscando sua identidade no gênero (2016). Lançou “Cidade Violeta” (2018), “Faraós” (2020), e “Estradas Gerais” (2021).  Estes singles estão disponíveis em qualquer plataforma, e com videoclipes no youtube.  “Faraós”   teve   participação de Arthur Rezende (renomado baterista) e “Cidade Violeta” contou com Yuri Vellasco (bateria), Piano de Rodrigo Lana, e Alexandre Andrés na Flauta transversal. Em “Estradas Gerais”, destaque para a flautista Nara Franca da Orquestra Sinfônica de MG que interpretou com maestria a melodia que Fred escreveu. O trabalho instrumental de Fred Chamone se caracteriza por ser sinfônico e possuir traços da música mineira.  Fred lançou seu primeiro álbum de música instrumental, intitulado “Enigma” em Maio de 2022, com 9 faixas inéditas. Fred compôs as harmonias em violão/guitarra e escreveu melodias para vibrafone, flauta, cordas, corne inglês/oboé, harpa e trompete.  Tocou guitarra em todas as faixas e contrabaixo em duas. Contou com a participação de grandes músicos como o próprio Rafael Martini (músicas do Rafa inspiraram Fred em 2009/2011).  Frederico Heliodoro (contrabaixo) contribuiu com importantes linhas de baixo nesse álbum e Felipe Continentino, Estevan Barbosa e Yuri Velasco “costuraram” baterias primordiais nas músicas. O trabalho teve a interpretação de músicos da Filarmônica de MG (Rodrigo de Oliveira, Camila Ribeiro e Willian Nerez) para os arranjos de cordas feitos por Fred Chamone, o “Fredoka”, apelido carinhoso que Fred recebeu na infância de seu pai. O percussionista/ vibrafonista João Drummond foi grande colaborador, executando diversas faixas desse álbum. Cecilia Pacheco, da sinfônica MG, gravou harpa em uma das faixas. O título do álbum remete ao mistério de criar.  Esse ano (2023), em Abril, Fred vai lançar seu próximo álbum chamado "Misofonia", também com expressivas participações, como a de Deangelo Silva e Adriano Campagnani. Fred Chamone é primo de primeiro grau da percussionista Emília Chamone, veterana de Rafa Martini e Antônio Loureiro na UFMG.  Instagram:

www.instagram.com/fredchamone

Youtube:

https://www.youtube.com/fredoka

 FRED CHAMONE

17 DE ABRIL – LANÇAMENTO DO VIDEOCLIPE  “DESCASO” – CANAL YOU TUBE

18 DE ABRIL – LANÇAMENTO DO ALBUM ‘MISOFONIA” – PLATAFORMAS DIGITAIS

10 DE MAIO – LANÇAMENTO DO VIDEOCLIPE “VITRAIS” – CANAL YOU TUBE

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