18 de abr. de 2023

Tino Gomes celebra 50 anos de carreira

 



CATRUMANO

Belo Horizonte e Montes Claros recebem

show de lançamento do novo álbum do artista

 

O músico, compositor e ator, Tino Gomes, celebra 50 anos de carreira! Esse respeitável multiartista e aclamado embaixador da Cultura do Norte de Minas presenteia seu público com novo álbum e novo show. “Catrumano”.

 

No país Sertão de Minas, vivia um povo que tudo o que fazia,

era montado num cavalo. Um francês vendo aquilo disse:

“- Eles andam de quatre mains”.

Com o passar do tempo, a expressão virou uma representação daquele povo: CATRUMANO.

 

O show de lançamento do CD “Catrumano” acontece no dia 05 de maio, sexta-feira, às 20h, no Teatro Marília (Av. Alfredo Balena, 586), em Belo Horizonte. Antes, no dia 28 de abril, sexta-feira, às 21h, Tino Gomes se apresenta na Casa da Mãe Joana (Rua Domiciliano Pimenta, 329 – Jardim São Luiz), em Montes Claros, sua terra natal.  O disco chega às plataformas digitais no dia 27 de abril.

 

A escolha do Teatro Marilia para o show da capital mineira tem um significado especial para o artista. Nos anos 70, Tino fez seu último show como integrante do Grupo Raízes e, em 80,  fez o lançamento do seu primeiro disco solo “Saudação”, produzido por Ivan Lins e lançado pela Bemol, do saudoso e grande amigo  .

No show do dia 05, Tino Gomes será acompanhado pelo guitarrista Alexandre Lopes, pelo baixista José Dias, que também integrou o  Grupo Raízes e pela percuteria de Abel Borges.” Disco e espetáculo trazem a força das origens sonoras e da cultura do povo do norte de Minas, chamado de Catrumanos.  Tino funde voz e instrumentos para mostrar essa sonoridade numa viagem pelo sertão do mundo. O artista ainda traz as histórias desse povo, mostrando seu lado de contador de causos, com bom humor singular.

Os ingressos para o show de Belo Horizonte já estão à venda pelo Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/81964 em preço promocional: R$45,00 e na bilheteria do Teatro: (R$110,00 – inteira /R$55,00 – meia entrada). Em Montes Claros, mesa - R$200,00,  à venda no local do show.

Apoio Cultural: Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.  Patrocínio: PicPay.

CATRUMANO – O ÁLBUM

Com arranjos de Tino Gomes, o álbum “Catrumano”, foi concebido e gravado por ele em um quarto de sua casa, no meio da pandemia. Mixagem e masterização: Márcio Monteiro. Manipulação de imagem da capa: Thiago Corbelino. Programação visual e supervisão de marketing: Ludmila Araújo 

 

Curiosidades:

Todas as músicas foram compostas durante a pandemia. Na verdade, Tino acabou criando  trinta e quatro músicas. Precisou, então separar em vários álbuns. “Catrumano’ veio primeiro.

O artista gravou o disco inteiro no quarto de casa - que não tem estúdio - e, praticamente, tocou todos os instrumentos. Somente algumas guitarras, baixos, dobro e sanfonas que foram gravados por amigos enviadas a ele.

A capa é uma manipulação de imagem, criada por seu filho Thiago Corbelino com e a programação visual do álbum e da campanha de lançamento é de Ludmila Araújo.

O disco traz uma canção em parceria com Paulinho Pedra Azul,  “Amor de Catopê” , uma com Paulão Oliveira, “Tudo Bem só estou sangrando meu bem” e uma parceria com Teo Azevedo “Meu jeito Catrumano”.

É um álbum que faz parte das comemorações de 50 anos de carreira de Tino Gomes. Nele o artista volta no mesmo ponto onde tudo começou, na raiz da música regional do norte de Minas. Dando essa volta de 50 anos, hoje Tino Gomes se considera um regionalista universal, misturando os sons que ouviu desde criança, no país sertão Catrumano, com o som universal do mundo.

Conceito:

No país Sertão de Minas, vivia um povo que tudo o que fazia, era montado num cavalo. Um francês vendo aquilo disse:“- Eles andam de quatre mains”.

Com o passar do tempo, a expressão virou uma representação daquele povo: CATRUMANO.

 

O álbum CATRUMANO mostra a força das origens sonoras e da cultura do povo do Norte de Minas, chamado de Catrumanos.

Algumas letras falam do sertão profundo, contado por Guimarães Rosa, falam do amor, da alegria e das influências da cultura africana e portuguesa. Elas se deram na subida do Rio São Francisco, se misturando com a cultura indígena, aportando em Morrinhos, hoje Matias Cardoso, para espalhar essa beleza por todo o Sertão de Minas. São os sons das violas, das rabecas, dos tambores, misturando tudo com seus cantos, mostrando a grandeza da alma dessa gente sertaneja.

Em sua música, Tino Gomes funde essa ancestralidade - reverenciada em seu trabalho, nesses 50 anos de caminhada - , com a sonoridade do mundo por onde andou e do que ouviu.

São tambores de Catopês, ecoando em Abbey Road, são os Beatles nas violas da Marujada pelas ruas de Montes Claros, são as influências dos sons das violas do nosso conterrâneo Tião Carreiro, pelas pradarias americanas, misturadas com o som dos dobros e ressonadores de Johonny Cash, ecoando pelo Sertão Catrumano. Tino revela o sabor dessa mistura. Faz música alegre, que reflete o seu amor pela cultura de seu povo. O artista, ao falar do seu quintal, torna-se cada vez mais universal.

TINO GOMES – QUANDO O REGIONAL SE TORNA UNIVERSAL

Trajetória resumida

 

Falar de Tino Gomes é falar de um universo de talento e criatividade. Multiartista que é, fica impossível rotulá-lo e colocá-lo em um único lugar.

Para descrever tanto talento, expressado de diversas formas, em 50 anos de carreira, o único jeito é falando das suas atividades em separado, já deixando claro que, na prática, tudo sempre aconteceu simultaneamente na carreira deste mineiro que adotou, como lema, a frase "Sou mineiro e falo um tal de Minerês”.

 

Música x Teatro

Desde criança, Tino já tocava violão. Dos 10 aos 16 anos, quando foi seminarista, cantava no coro e, no teatro no seminário, atuava em dramas e comédias. Nessa época, viajava de trem com a Companhia apresentando as peças, nos cinemas das cidades do sertão do Norte de Minas.

 

Após 6 anos, desistiu da carreira de seminarista e, em Montes Claros, sua terra natal, ainda adolescente, montou sua primeira banda de rock, “The Wilds”, onde se apresentava em bailes da cidade.

 

Sua história musical profissional deu seus primeiros passos em 1972, a partir dos palcos da peça "Morte e Vida Severina", em São Paulo, quando, então, junto com mais três atores (Charles Boavista, Angela Linhares e Eliane Steves) fundou o “Grupo Raízes”, cuja proposta era fortalecer a música regional do Brasil. O primeiro disco do grupo tinha como carro chefe a música "Desentoado" ("...eu sou fruta do norte, no curral sou boi de corte; sou água de enxurrada, pau preto no pé da serra...") de autoria de Tino Gomes e Charles Boavista, sendo tocada em todo o território nacional. Essa era a época efervescente da música regional brasileira, quando então surgiram vários grupos conhecidos, tais como Quinteto Violado, Banda de Pau e Corda, Quinteto Armorial, Novos Baianos e outros.

 

Em 1975, de volta a Montes Claros, Tino Gomes retornou ao Grupo Folclórico Banzé. Atuando como músico e dançarino, participou de vários festivais, nacionais e internacionais, representando a cultura e a tradição do norte de Minas. Em 1978, formou o grupo “Terno de São Benedito” e gravou seu primeiro disco solo "Saudação", que teve como produtor e diretor musical o cantor e compositor Ivan Lins.

 

A partir daí, foram dezessete discos gravados e mais de quinhentos jingles e trilhas para comerciais. Em discos e dividindo palcos, Tino Gomes já teve, como parceiros, Ivan Lins, Flávio Venturini, Nivaldo Ornelas, Elza Soares, Gorete Milagres, Beto Guedes, Milton Nascimento, Marcus Viana, Jackson Antunes e outros.

 

Durante todos esses anos, a carreira de ator não ficou para trás. No cinema, trabalhou em vários filmes, entre eles o premiado filme de Carlos Alberto Prates “Minas Texas”, ao lado de Andréa Beltrão, José Dumont e Tony Ramos e remake “Meu Pé de Laranja Lima”, do diretor Marcus Bernstein. Também contracenou com o ator João Miguel no filme “Matraga - A hora e vez de Augusto Matraga”, do diretor Vinícius Coimbra.

 

Na televisão, foi apresentador de dois programas em BH: o irreverente “Brechó do Troca-Troca” e o “Programa Clandestino”. Também participou das novelas globais “Caminho das Índias”, “Malhação”, “Orgulho e Paixão” e da minissérie “A Cura”.

Em 2009 esteve em cartaz no Teatro Clara Nunes/RJ, com o musical “Um lugar chamado recanto”, de Fred Mayrink. Atuando ao lado de Nivea Stelmann, Cláudio Galvan e Ronnie Marruda, Tino foi, também, o responsável pela preparação musical de percussão dos atores.

 

 

Público Infantil

Seu primeiro contato com as crianças foi ainda em São Paulo, em 1972, quando trabalhou como ator em peças infantis, como “O Palhaço Imaginador” de Ronaldo Ciambroni, no teatro Treze de Maio.

De volta a Montes Claros, Tino Gomes lecionou no Conservatório Lorenzo Fernandes, ministrando aulas de violão, musicalização e prática de conjunto para crianças.

Já morando em Belo Horizonte, a convite da Editora Lê, Tino escreveu “Festança”, seu primeiro livro infantil, ilustrado por Denise Rochael. “Festança” é uma colcha de retalhos de estórias infantis vividas no Norte de Minas. Para divulgação do livro, musicou algumas estórias e, juntamente com a equipe da Editôra Lê, se apresentou em escolas da capital e do interior de Minas, contando e cantando essas estórias para as crianças.

Com o sucesso do livro, Tino escreveu “A Magia do Signo”, também com desenhos de Denise Rochael. Um livro cheio de humor, onde brinca com as datas e os signos do zodíaco.

Dois anos mais tarde escreveu o livro, “O Menino e o Tempo”, desta vez, para a Editora do Brasil, com ilustrações de Marilda Castanho. O livro conta a história de um menino que passa a vida procurando saber o que há atrás de uma montanha onde nasce o sol. De tão preocupado com este fato, não percebe que sua vida passou rápido e já está velho.

Tino Gomes, então, escreveu “Camundongo’s Rap”, com ilustrações de Denise Rochael. Livro alegre, conta a estória de um ratinho cantador de hip hop que, junto com sua turma de amigos, vive provocando um gato. Este livro teve várias edições e, em 2011, o texto foi adotado pela FTD, integrando seus livros didáticos.

“O universo lúdico da criança me fascina. Sempre tive muita facilidade em lidar com crianças e, escrever para elas, é um presente para mim. Uma verdadeira válvula de escape no meio da seriedade do dia-a-dia”, diz Tino.

Seu próximo trabalho, em andamento, é o livro “Grupo Raízes, uma História Novelesca” onde revisita toda a trajetória desse grupo super importante na cena musical brasileira nos anos 70. Nos projetos futuros também está a produção de um Documentário, registrando toda sua trajetória artística pelas estradas de Minas e do Brasil. Um talento que despontou ainda criança e que continua a se recriar constantemente, a buscar novos caminhos e, principalmente, a aprender com os jovens. “Essa moçada está por aí fazendo coisas bacanas e eu tenho muito a ensinar e a aprender com eles.”

 

Agora, em 2023, com vocês, “Catrumano”!

 

TINO GOMES 50 ANOS DE CARREIRA

Show de lançamento do álbum “Catrumano”

 

MONTES CLAROS

28 de abril, sexta-feira, às 21h

Casa da Mãe Joana (Rua Domiciliano Pimenta, 329 – Jardim São Luiz)

Mesas à venda no local do show: R$ 200,00

Reservas de mesa: (38) 99941 7475 / 99184 0741

 

BELO HORIZONTE

05 de maio, sexta-feira, às 20h

Teatro Marília (Av. Alfredo Balena, 586)

Ingressos à venda pelo Sympla https://bileto.sympla.com.br/event/81964 em preço promocional: R$45,00 e na bilheteria do Teatro: (R$110,00 – inteira /R$55,00 – meia entrada).

 

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