Bituca convida Lô 
Borges e Wagner Tiso para subir ao palco do Palácio das Artes nos dias 25 e 26 
de maio (sábado e domingo). O espetáculo faz parte da nova turnê 
Milton Nascimento – 
Uma Travessia
Belo Horizonte, maio de 2013 
– Em comemoração 
aos 50 anos de carreira de um dos maiores artistas brasileiros da atualidade, a 
Nó de Rosa Produções proporcionará um encontro emocionante aos mineiros. Nos 
dias 25 e 26 de maio, Milton Nascimento relembrará grandes sucessos de sua 
carreira ao lado de dois companheiros do Clube da Esquina: Lô Borges e Wagner 
Tiso. Maria Minha Fé, Travessia e Morro Velho são algumas 
das músicas que o público poderá apreciar nesse espetáculo. Os ingressos para o 
show poderão ser adquiridos a partir de 4 de abril, na bilheteria do Palácio das 
Artes.
Além da capital 
mineira e de outras cidades brasileiras, a turnê Milton Nascimento – Uma 
Travessia deverá passar pela América do Sul, Europa e Estados Unidos. “Tenho 
certeza de que vai ser uma das melhores turnês da minha vida”, comenta Bituca. 
Milton Nascimento é daqueles artistas que nunca se preocuparam com a distância. 
Assim, como nunca se cansa de repetir: "Vou aonde me 
chamam".
De Minas para o 
mundo
Desde o Festival 
Internacional da Canção de 1967 que Milton Nascimento desponta no cenário 
mundial como um dos mais importantes músicos brasileiros de todos os tempos. O 
ponto inicial de sua carreira aconteceu mesmo em 1962, quando ele se juntou ao 
amigo Wagner Tiso para fundar o conjunto de baile W’s Boys em Alfenas (MG). 
Ainda em 1962, Milton participou de outros grupos, principalmente após sua 
mudança para Belo Horizonte, onde permaneceu até 1966. Em 1967, se mudou 
definitivamente para o Rio de Janeiro após a consagração da música 
Travessia, no Festival Internacional. Outra data importante na carreira 
de Milton é o lançamento do disco Clube da Esquina, um dos maiores 
sucessos de 1972.
Em 2010, com o 
lançamento do álbum E a gente sonhando, Milton Nascimento completou 38 
discos gravados. Isso sem contar as centenas de participações em projetos de 
amigos, parceiros, músicos e cantores do mundo inteiro que diariamente procuram 
Milton para um trabalho em estúdio. A lista de pessoas com quem já gravou (e por 
quem foi gravado) não tem limites: Wayne Shorter, Mercedes Sosa, Sarah Vaughan, 
Peter Gabriel, James Taylor, Joe Anderson, Paul Simon, Duran Duran, Pat Metheny, 
Björk, Esperanza Spalding, Jason Mraz e outros. 
A lista de 
admiradores de Milton Nascimento é grande. Tom Jobim já declarou que gostaria de 
ver todas as músicas de sua autoria gravadas por Milton. "Nunca vi ninguém que 
tivesse por ele um sentimento amargo. Discreto, Milton foi se fazendo famoso sem 
nunca colocar a carapuça de rei", disse Dorival Caymmi num depoimento. Na 
opinião de Paul Simon, “suas melodias são extraordinárias, únicas. Milton 
Nascimento é provavelmente o maior compositor brasileiro pós-Jobim/Gilberto". O 
parceiro Chico Buarque costuma sintetizar a relação entre eles numa frase curta 
e direta: "Bituca manda em mim". Sobre Milton, Herbie Hancock diz que “ele é um 
compositor brilhante, com uma das vozes mais incríveis que eu já ouvi. Suas 
melodias têm uma simplicidade que vai direto ao centro de seu coração”. Caetano 
Veloso escreveu que "a palavra inventivo não o define tão bem como a palavra 
original, e ele é, sozinho, um movimento". Elis Regina costumava dizer que "se 
Deus cantasse, seria com a voz de Milton". 
Até o ator Antônio 
Banderas já pediu para conhecer Milton Nascimento. O encontro aconteceu em maio 
de 2011, durante um almoço em Copacabana, na última passagem do astro pelo 
Brasil. O cantor britânico Joe Cocker, que esteve no Rio de Janeiro para um show 
no dia 1 de abril de 2012, também pediu um encontro com 
Milton.
E na contramão do 
sucesso que obteve internacionalmente como instrumentista, compositor e cantor, 
Milton também tem uma presença marcante em outras áreas, seja na militância 
social, no cinema ou no teatro. 
Serviço:
Milton 
Nascimento – Uma Travessia
Data e 
horário: 25 e 26 de maio 
(sábado, às 21h; domingo, às 19h)
Local: Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 
1.537 – Centro / BH
Ingressos:
Plateia I – R$200 (inteira) / 
R$100 (meia)
Plateia II – R$180 (inteira) / 
R$90 (meia)
Plateia Superior – R$160 
(inteira) / R$80 (meia)
Vendas de 
ingressos: bilheteria do 
Palácio das Artes
Informações: (31) 
3236-7400

 
 
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