HORA DE “BOTAR O BLOCO NA RUA":
20 ANOS SEM SÉRGIO SAMPAIO!
Cachoeiro
de Itapemirim, 13 de abril de 1947 + Rio de Janeiro, 15 de maio de
1994
Na lembrança de
Sérgio
Moreira,
que não se furtaria a celebrar a data - em justa reverência e
afinidade,
“Terças Poéticas” traz o cantor e compositor mineiro,
junto ao
jornalista Kiko
Ferreira em um momento
inusitado de
canções, poemas e revelações inéditas do encontro com Sérgio
Sampaio,
ocorrido em BH, no início da década de 80
Terça-feira,
6 de maio, às 19h, na Casa Una Centro de Cultura
(Rua Aimorés, 1451 – Centro – BH – MG) acontece uma edição imperdível do projeto
“Terças Poéticas – encontro
internacional de leitura, vivência e memória da poesia”, sob a curadoria de
Wilmar Silva de Andrade. No palco, o
cantor e compositor Sérgio Moreira e o poeta e jornalista Kiko Ferreira
lembram e nos convidam a um passeio pela vida de Sérgio Sampaio, evocando a história e
os 20 anos da partida do
artista para o bloco do infinito.
O
evento promete ser um reencontro
emocionado entre dois compositores com percursos distintos na cena musical
brasileira e de um jornalista e poeta conectados por uma profunda identidade de
propósito e inspiração.
“Terças
poéticas” tem entrada franca, mediante distribuição de senha, que será feita uma hora antes do evento.
Informações adicionais: 31 3235-7314 ou contato@casauna.com.br
Um
é o mineiro Sérgio Moreira, cantor e
compositor nascido em Teófilo Otoni, vivido em Nanuque e vivente em Belo
Horizonte desde 1972, participando ativamente da vida cultural da cidade até
então, o segundo é Kiko Ferreira,
Jornalista , poeta, promotor cultural, oriundo de Ipatinga e radicado em BH
desde os anos 70 e o terceiro é o capixaba Sérgio Sampaio, nascido em Cachoeiro do
Itapemirim e consumido no Rio de Janeiro, depois de despontar como um dos mais
criativos compositores da safra dos anos 1970/80.
Os
três se conheceram em 1981,
em Belo Horizonte/MG, trocaram impressões sobre o fazer poético num momento em
que a produção musical brasileira se dividia entre duas vertentes dominantes: a
MPB e o Rock nacional. Não seguiram nem uma nem outra dessas trilhas. Optaram
por um caminho diferente, uma derivação poético-musical marcada por certo
radicalismo romântico, com tonalidades regionais e temas universais, no rastro
do movimento hippie, Tropicália e da revolução dos
costumes.
Sérgio
Sampaio,
artista de trajetória dita marginal, mas de compreensão meio que, antecipada dos
tempos, ainda que com rico legado contemporâneo, acabou por ficar
consagrado em hits que tocaram em todas
as rádios brasileiras e até hoje permanecem na lembrança de todos nós, como “Eu
quero é botar meu bloco na rua” e “Cala a boca, Zebedeu”. Além dessas canções de
grande sucesso popular, que lhe valeram grana e consideração por curto período,
ele queria mostrar mais de seu tesouro poético, mas não conseguiu. Até hoje elas
habitam um limbo visitado apenas por uma seleta tribo de admiradores
fiéis.
Além
de canções do Sampaio os convidados também apresentarão musicas e textos
autorais, em noite que traz repertório de rara expressão, cantado por Sérgio
Moreira e contado por Kiko Ferreira, com a devida licença de cúmplices e amigos
deste poderoso compositor popular brasileiro, Sérgio
Sampaio.
Biografia
completa de Sérgio Sampaio, por Cravo Albin: http://www.dicionariompb.com.br/sergio-sampaio
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