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16 de dez. de 2024

SERGIO MOREIRA – 70 ANOS

 












O cantor e compositor celebra a vida em show na Casa Outono

Sergio Moreira, cantor e compositor, chega aos 70 anos de vida e para comemorar faz um show na Casa Outono (Rua Outono 571 – Carmo – BH), no dia 17 de Dezembro, terça-feira, às 20h30.  

Aos 70 anos de idade e 56 anos de carreira, Moreira sente-se confortável para comemorar a data em um show repleto de histórias, emoções e maturidade, onde o gosto eclético se funde ao eterno e ao moderno. Sergio estará junto a músicos e amigos que o inspiraram a ser o que ele é: um homem que abraça tendências, recria formatos e experimenta, sempre, sem se prender a estereótipos. Assim revela, inclusive, em uma das sua primeiras canções gravadas no primeiro álbum “Sergio Moreira”.  Em “Garra e Sentimento” diz: “Começar com os corações reunidos, pela força  viva do que não se toca, pela força ativa do que se medita, pelo fogo frio que mantém acesa a vida”.

No show comemorativo, ao lado de Sergio Moreira (voz e violão) estão vários músicos, grandes amigos de jornada: Alexandre Lopes (guitarra e violão); Rogério Delayon (violão, bandolim, guitarra) e os convidados especiais: Serginho Silva (percussão); Jairo de Lara  (saxofone e flauta); Bill Lucas (percussão);  Clóvis Aguiar (piano) e Affonsinho (guitarra).

Sergio Moreira interpretará um repertório com canções de sua autoria e, ainda, canções de outros autores e compositores que o influenciaram em sua trajetória. Na lista das  autorais: Avenida Amazonas, Cafuzo, Lajedo Negro, Cara Metade e Oriente/ Necessidades (esta última, em parceria com Kiko Ferreira). Entre as  inéditas: Flora Coração e Lá.  Pablo Milanez, Sílvio Rodrigues, Sérgio Sampaio, estão entre as interpretações.

Nascido em Teófilo Otoni iniciou sua vida profissional em Nanuque, onde foi crooner de conjunto de baile e também funcionário da Rádio Difusora daquela cidade. Ser um crooner e radialista lhe propiciou muitas experiências musicais. Um aprendizado em diversos estilos  que estimulou sua criatividade e a possibilidade de trafegar em muitas direções. Em 1972, veio para Belo Horizonte, onde pode vivenciar toda efervescência cultural daquele momento. Logo, participou de movimentos estudantis e grupos musicais como o Ingazeira e Nuvem de Gafanhotos. Em 1980 partiu para a carreira solo e seguiu por festivais e outras manifestações. Sempre envolvido ao meio artístico local, numa carreira repleta de busca da originalidade e  criatividade musical poética e estética.

Com três álbuns gravados: Sergio Moreira (1985), Transparente (1991) e Negro (2005),  privilegia conteúdo à quantidade. Em “Um Breve Olhar”, traduz: “Eu faço música sem preocupar se alguém quer ouvir, eu faço música como que toca num bar, sei que as minhas palavras têm alguma coisa a dizer, sei que o meu coração tem alguma coisa a calar”. Entretanto, junto aos discos, o artista tem mais de 900 músicas compostas. Várias delas, interpretadas por dezenas de artistas.

SHOW SERGIO MOREIRA – 70 ANOS

17 de Dezembro, terça-feira, às 20h30

Casa Outono

Rua Outono 571 – Carmo – BH

Ingressos: R$ 50,00 (cinquenta reais)

Ingressos: https://www.sympla.com.br/sergio-moreira---70-anos__2746447

8 de mai. de 2023

SÉRGIO MOREIRA E PATRÍCIA AHMARAL CANTAM SÉRGIO SAMPAIO

 


O show abre as homenagens ao artista, pelos 30 anos de saudade, a se completarem em 2024

No dia 25 de maio, quinta-feira, às 20h30, na Casa Outono (Rua Outono, 571 – Carmo – BH – MG), Sérgio Moreira e Patrícia Ahmaral cantam Sérgio Sampaio.  O show abre as homenagens ao artista, pelos 30 anos de saudade do cantor e compositor, a se completarem em 2024 e conta com as participações virtuais de Kiko Ferreira, Déa Trancoso e Zeca Baleiro. No palco, com Moreira e Patrícia, o músico convidado: Rogério Delayon.

Os ingressos para o espetáculo -  R$50,00 (cinquenta reais) -   já estão à venda pelo Sympla: https://bit.ly/3NPon36

Informações adicionais: 31 999060624

SÉRGIO SAMPAIO

Sérgio Moraes Sampaio foi um cantor e compositor brasileiro, era filho de um maestro de banda, o Sr. Raul Sampaio, que além de maestro, mantinha sua família com uma pequena fábrica de tamancos onde Sérgio Sampaio também trabalhou. A influência musical veio do pai, que era enérgico, e da mãe, dona Maria de Lourdes que era professora primária.

Atravessaram momentos difíceis com a falência da fábrica e Sampaio então foi trabalhar em Rádio, talvez nesse período, a música se concretizou na vida dele.

 Suas composições passeiam por vários estilos musicais, indo do samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada. Sobre a poética de suas composições, em que se vê elementos de Franz Kafka e Augusto dos Anjos, que lia e apreciava, declarou num estudo Jorge Luiz do Nascimento.
Começou a gravar, em 1972, ano em que sua canção "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua" participou do IV Festival Internacional da Canção e integrou um compacto do festival, que graças a ela vende 500 mil cópias, tornando-se sucesso no carnaval de 1973, e rendendo a Sérgio Sampaio o Troféu Imprensa como revelação de 1972, na Rede Globo, emissora em que trabalhava o apresentador Silvio Santos.

Em 1973 lançou seu primeiro LP pela Philips, produzido por Raul Seixas e com o nome da canção de sucesso, com vários músicos de renome. O disco não foi um sucesso de vendas, mas produziu uma imensa legião de seguidores e admiradores que se multiplicam a todo tempo.
Sérgio Sampaio casou-se em 1974 com a também capixaba Maria Verônica Martins, afastando-se da carreira por algum tempo. Tinha lançado, neste ano, com produção de Roberto Menescal, um compacto em que reverencia e critica o conterrâneo Roberto Carlos.

Em 1975 lançou, agora pela gravadora Continental, outro compacto. No ano seguinte gravou seu segundo LP, chamado "Tem Que Acontecer", e que contou com participações de artistas como Altamiro Carrilho e Abel Ferreira.

Em 1977 mais um compacto pela Continental, "Ninguém Vive Por Mim", último por essa gravadora. Realizou shows e teve composições gravadas por artistas como Zizi Possi, Marcos Moran e Erasmo Carlos, ficando cinco anos longe dos estúdios.

Novamente se casa em 1981, com a arquiteta Ângela Breitschaft, com quem teve o filho João, afilhado de Xangai, separando-se em 1986. Ainda em 81 produz o LP “Sinceramente” e faz alguns shows de lançamento em várias cidades.

Afastado da mídia, após a separação voltou para a casa paterna e em seguida para o Rio de Janeiro. A carreira só experimentou um recomeço quando se mudou, no começo da década de 90 para a Bahia, por intermédio do compadre Xangai, quando velhos sucessos foram novamente lançados por Elba Ramalho, Luiz Melodia, Roupa Nova e outros cantores.

Em 1994 acertou com a gravadora Baratos Afins o lançamento de um disco com músicas inéditas, mas infelizmente faleceu vítima de pancreatite antes de concretizar o projeto. 

Sampaio voltaria em 2006 com um álbum póstumo, “CrueL’, lançado pelo selo Saravá , numa bela produção do cantor e compositor Zeca Baleiro.

“Algumas informações desse release foram retiradas do dicionário Cravo Albim e do livro “Eu quero é botar meu Bloco na rua biografia de Sérgio Sampaio” do autor Rodrigo Moreira.

SÉRGIO MOREIRA E SÉRGIO SAMPAIO

“A primeira vez que vi e ouvi Sergio Sampaio foi em 1972 no IV Festival internacional da Canção, onde muitos grandes artistas foram revelados. Sérgio Sampaio deixou uma marca em mim, desde então e, logo, tomei conhecimento da sua obra. Suas canções começaram a permear o meu repertório e a influenciar minha maneira de compor.

Eu o conheci pessoalmente no Rio de Janeiro em 1982 quando realizei uns shows num bar chamado Bar do Violeiro no Leblon, quem o levou ao meu show e me apresentou foi meu amigo de longa data e grande artista Xangai.

Em Belo Horizonte realizamos shows no Pro Arte, mas ele esteve também no Cabaré Mineiro e algumas outras cidades de Minas.

Sempre achei o Sampaio muito autêntico, inteligente e originalíssimo, em suas letras de conteúdo existencial, ora irônico, ora romântico, indo do iê iê iê ao samba, a bossa nova, ao samba canção, ao experimental e tudo que está ligado ao seu grande conhecimento do ser humano”. (Sérgio Moreira)

“Em Belo Horizonte, alguns conhecem melhor o seu trabalho  e ninguém mais do que Sérgio Moreira, jovem cantor e compositor que está sempre interpretando músicas de Sérgio Sampaio.”

(Carlos Felipe, jornalista, Jornal Estado de Minas ,  1982 – in “Entre nós e o Sérgio Sampaio”)

O SHOW

“Eu me sinto muito à vontade para interpretar Sampaio, pois é algo amalgamado em mim e o faço com prazer. Isso, porque, a cada vez que canto, surge algo revelador em suas canções.

Há vários anos, homenageio o artista, através de shows, ao lado de artistas   convidados que se identificam com o Sampaio.  Dessa vez, tenho o prazer de estar com Patrícia Ahmaral, cantora e compositora de atitude forte em seus projetos e fiel representante da alma feminina de Sérgio Sampaio.

O desenho do show conta com as participações especiais virtuais plenas em significado e coerência, para abrir frente aos 30 anos de saudade desse artista eternizado, por história, obra e ser”.

(Sérgio Moreira)

 

foto: Mônica da Pieve

SÉRGIO MOREIRA

Sérgio Moreira nasceu em Teófilo Otoni, mas foi na cidade de Nanuque, que iniciou sua carreira profissional. Em 69 trabalhava na então recém inaugurada Raádio Difusora de Nanuque, ali seu contato com a música foi intenso e em 1970 tornou-se crooner do conjunto da cidade o “Rota 70”.

Em 1972, aos 17 anos mudou-se para Belo Horizonte e aqui definiu seu caminho pela música. Foi estudar no Colégio Estadual Central, lugar de efervescência cultural de BH na primeira metade dos anos 70, ali conheceu músicos da cena da época, do Clube da Esquina ao Rock e música regional. Sua primeira banda de rock progressivo em 1973, “A Nuvem de Gafanhotos” foi censurada, mas fez algumas apresentações, em 1974 o seu primeiro grupo de música mais regional o “Ingazeira”. Em 1980 ele parte para a carreira solo e em 81 torna-se diretor artístico da casa de shows “Pro Arte”, por onde passaram importantes nomes da música de Minas e do Brasil. 1986 lança seu primeiro álbum homônimo, “Sergio Moreira”

Em 1991, lançou seu segundo cd “Transparente”, em 2005, lança o CD “Negro”. Produziu e participou de dezenas de shows, discos, movimentos culturais e festivais emMinas e pelo país. Em 2006 produziu juntamente com o Percussionista Bill Lucas a trilha sonora para a ONG Corpo Cidadão, do Grupo Corpo, “Corpo pra que serve”. Em 2008 foi outra vez convidado para produzir nova trilha com Bill Lucas, “Linguagens”, ambas lançadas em

CD pela Ong. Ainda em 2008 produziu o CD São João Del Rey Sagrada e Profana e no início de 2009 o CD São João Del Rey 50 Anos de Samba. Em 2013 teve seu trabalho reconhecido na revista “Radio em Revista”, uma publicação do Depto. de Comunicação Social da FAFICH – UFMG, com reportagem sobre sua trajetória artística e análise literária da obra. Além do seu trabalho como cantor e compositor, Sérgio Moreira é também criador e produtor de trilhas e jingles publicitários e conta hoje com mais de 1600 peças produzidas ao longo dos 40 anos dedicados a essa função. Dentre várias apresentações destaca: Concorrência Fiat, Palácio das Artes 1988, O COMPOSITOR E A CANTORA 1991, CANTORES DAQUI, DOIS NA QUINTA 2016, estes, eventos do BDMG Cultural, O SERTÃO Homenagem a Guimarães Rosa – CINE BRASIL VALOUREC 2017, CAFUZO CINE BRASIL VALOUREC 2017 – 2021 participou da Mostra Mucuri Musical, ao lado de Tau Brasil, Bilora, Beatriz Farias e Pereira da Viola. Atualmente está produzindo seu mais recente álbum, “Simplesmente 50”.

foto: Kika Antunes

 PATRÍCIA AHMARAL

Artista reconhecida dentro da produção musical belo-horizontina e com participações em projetos nacionais ao longo da carreira, como “Prata Da Casa” (Sesc Pompeia), “Novo Canto” (RJ), “Bem Brasil” (TV Cultura – SP), “Conexão Vivo” (MG e capitais no país), Patrícia Ahmaral começou a atuar nos anos 1990, na mesma efervescente cena que revelaria o saudoso VANDER LEE (1966-2016) e as bandas pop locais, de repercussão nacional, Pato Fu, Skank e Jota Quest. Entre o final dos anos 1990 e os anos 2010, lançou três discos solos de estúdio. Seu trabalho de estreia, “Ah!” (1999), foi produzido por ZECA BALEIRO, artista que conheceu ainda em início de carreira, através de uma amiga em comum, também cantora, hoje empresária do meio musical, ROSSANA DECELSO. Lançou ainda “Vitrola Alquimista” (2004), produzido por RENATO VILLAÇA e “Superpoder” (2011), produzido por FERNANDO NUNES. 

Após um hiato na carreira, em 2021, lançou nas plataformas o álbum “Ah!Vivo!”, registro do show comemorativo do tempo de atuação. Divulgou também singles de um trabalho autoral que ela prepara: “Tirania”, “Que Graça” e “Frida”, compostas por ela, no período pandêmico.

Em novembro de 2022, concluiu um sonho acalentado há anos e lançou o primeiro volume de um álbum duplo, tributo ao poeta piauiense TORQUATO NETO (1944-1972), reunindo parte de suas parcerias musicais com GILBERTO GIL, CAETANO VELOSO, JARDS MACALÉ, entre outros nomes . O volume dois do projeto será lançado no final de maio de 2023. O álbum duplo é composto pelos seguintes títulos: “Um Poeta Desfolha a Bandeira – Patricia Ahmaral canta Torquato Neto – vol.1”   e “A Coisa Mais Linda Que Existe – Patrícia Ahmaral canta Torquato Neto – vol.2”. Ela se prepara agora para circular com os shows de lançamento do trabalho, que é o primeiro songbook dedicado à regravação da obra “musical” de Torquato. O projeto tem direção artística de Zeca Baleiro e produção musical de MARION LEMONNIER, ROGÉRIO DELAYON e WALTER COSTA.  O trabalho foi gravado através de recursos da Lei Aldir Blanc (MG) e campanha crowdfunding.

Em seus discos anteriores, Patrícia interpreta com personalidade obras de compositores como SÉRGIO SAMPAIO, WALTER FRANCO, RAUL SEIXAS, ALCEU VALENÇA, LUCINHA TURNBULL, entre outros e os une a nomes da cena independente, como MATHILDA KÓVAK, SUELY MESQUITA, KALIC, LUÍS CAPUCHO, EDVALDO SANTANA e a compositores expoentes de sua geração, como FERNANDA TAKAI, ZECA BALEIRO, VANDER LEE e CHICO CÉSAR. Destaque para suas releituras de clássicos, como “Não Creio Em Mais Nada” (Totó) e “A Volta Do Boêmio” (Adelino Moreira), em arranjos inspiradíssimos, respectivamente de SASHA AMBACK e CELSO PENNINI. 

Anterior ao período pandêmico, a artista vinha se apresentando com o show “A Outra Beleza”, ao lado dos músicos ROGÉRIO DELAYON e EGLER BRUNO, celebrando a poesia e a atitude marcantes nas obras de nomes como: WALTER FRANCO, ITAMAR ASSUNÇÃO, ALICE RUIZ, PAULO LEMINSKI, BELCHIOR, RAUL SEIXAS, ZÉ RODRIX e as somando a belas canções de artistas da cena independente contemporânea, como SÉRGIO MOREIRA e ROSA BARROSO.

ROGÉRIO DELAYON

Rogério Delayon, nascido em Ipatinga – MG, é multi-instrumentista, arranjador, produtor musical e engenheiro de som. Com atuação marcante em inúmeros trabalhos de intérpretes e compositores em Minas e também no país, vem se consolidando cada vez mais como um dos principais instrumentistas e produtores musicais da cena brasileira.

Guitarrista de formação, mas dominando vários instrumentos, Delayon já colaborou em shows e projetos de Zizi Possi, Zeca Baleiro, Fábio Júnior, Flávio Venturini, Vanessa da Mata , Vander Lee, Beto Guedes, Sá, Rodrix & Guarabira, Sandy & Júnior, Armandinho, Verônica Sabino, Ceumar, Rita Benneditto, Zélia Duncan, Leila Pinheiro, Victor & Leo, Paul Gilbert (Mr. BIG), Eric Martin (Mr. BIG), Ângela Roro, Mônica Salmaso, Steve Vai, entre outros.

É dele a produção musical do aclamado álbum infantil “Zureta - Volume II”, de Zeca Baleiro, de quem também produziu as faixas “Zás”, do álbum “O Disco do Ano” e “Balada do Oitavo Andar” para o álbum “Era Domingo“, do artista. Em Minas, Delayon assina a produção musical em diversos álbuns de artista locais, como “Canções de Bolso”, de Sérgio Pererê, “O Campo Das Vertentes”, DVD da cantora Titane, ”Aranã”, álbum de Emíllio Víctor e “O Que Será Que Está Na Moda” e “Minha Festa”, álbuns da cantora Selmma Carvalho. Entre outros trabalhos, dedica-se no momento à produção de álbum tributo ao poeta piauiense Torquato Neto (1944-1972), que está sendo gravado pela cantora Patrícia Ahmaral. Dentre suas participações em festivais internacionais, destacam-se, entre outros, grandes festivais na Europa com o cantor Zeca Baleiro (Portugal, Alemanha, Bélgica), e o Brazilian Day (Espanha) com Victor & Leo. Como guitarrista, a turnê do cantor da Banda Mr. BIG (Eric Martin), no Brasil (Belo Horizonte, Rio De Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Paraguai). Atualmente, permanece trabalhando como músico freelancer acompanhando Flávio Venturini e Zeca Baleiro e atua como engenheiro de som e produtor musical.

SÉRGIO MOREIRA E PATRÍCIA AHMARAL CANTAM SÉRGIO SAMPAIO

25 de maio, quinta-feira, às 20h30

Casa Outono

Rua Outono, 571 – Carmo – BH – MG

Ingressos: R$50,00 (cinquenta reais) pelo Sympla:

 Informações adicionais: 31 999060624

17 de mar. de 2019

LETRA & MÚSICA: Sérgio Moreira recebe Tadeu Martins e Paulinho Pedra Azul



O cantor e compositor Sérgio Moreira  realiza no dia 28 de março, quinta-feira, às 20h30, no Casarão do Maria das Tranças Savassi (Rua Professor Moraes, 158), a primeira edição do projeto Letra & Música.

No evento, que terá edições mensais, Sérgio Moreira recebe o produtor musical, escritor, contador de causos e apresentador de eventos, Tadeu Martins e o cantor, poeta e artista plástico e compositor, Paulinho Pedra Azul, para a estreia de seu bate-papo musical.  Reservas: 31 32614802.

LETRA & MÚSICA
“Num momento em que toda sociedade busca caminhos em todos os setores, a classe artística também procura seus caminhos. A criatividade é a poção mágica do processo, pessoas que produzem ARTE têm compromisso cultural.
A ideia desse evento vem da necessidade de dialogar ao vivo sobre o criar em todos os sentidos. Sabemos que criar música, letra e melodia, poesia, sempre tem uma história e é nesse sentido que vamos nos encontrar mensalmente com artistas que fazem essa história, que trazem conteúdo, que nos tornam mais sensíveis diante do mundo em que vivemos.
Neste primeiro evento convidei dois artistas que traduzem tudo o que eu disse acima, Paulinho Pedra azul e Tadeu Martins, ambos iniciaram suas carreiras no Vale do Jequitinhonha ainda garotos e foram para cidade grande difundir sua arte para as pessoas. É com grande satisfação que recebo esses artistas.”
Sérgio Moreira

HOMENAGEM
Cultura, criatividade, arte, interatividade, diversão. Letra & Música surge da multivisão artística de Sérgio Moreira,  com o nome inspirado em uma empresa e seus fundadores, Olívio Araújo e Tadeu Martins, cujas produções aqueceram a cena cultural de Belo Horizonte e do interior mineiro, em meados da década de 80 e que, Moreira decidiu homenagear, agora.
Olívio Araújo integrava a diretoria do Centro de Extensão da PUC Minas. Seu empenho trouxe à universidade, nomes importantes da música brasileira como Cartola, Ednardo, Sérgio Ricardo e outros tantos.  Ali, estes artistas  cantavam e conversavam sobre suas carreiras.
Tadeu Martins é escritor, poeta, agitador cultural e um dos fundadores dos movimentos culturais importantes no vale do Jequitinhonha como o Festivale.

Letra e Música chega gerando um intercâmbio de idéias e ferramentas culturais e valorizando artistas e a cultura brasileira nas mais diversas expressões da arte. Nas próximas edições, se revezam como convidados de Moreira: músicos, atores, escritores, diretores artísticos, nomes das artes visuais  e da dança,  num time seleto  de expoentes, cuja história profissional e pessoal  e substância intelectual têm muito a nos trazer. Tudo isso, recheado pela música do anfitrião e, claro, arte de seus convidados.




13 de jun. de 2018

mulher, sabedoria compartilhada, empreendedorismo, sucesso e atitude
Patrícia Pinho e Sérgio Moreira são os convidados desta edição
Será no dia  19 de junho, terça-feira, 19h30, no Casarão do Restaurante Maria das Tranças  (Rua Professor Moraes, 158 – Savassi – BH – MG), o II Meeting ‘O Feminino em Mim’, realizado pela jornalista e palestrante, Márcia Francisco.   A proposta é a abordagem de temas relacionados ao universo feminino, gerando um espaço de convívio refinado e produtivo em eventos com talks, networking, arte e sorteios.
Nesta edição, a jornalista Patrícia Pinho, especialista em Produção e Crítica Cultural, apresentadora de TV e de eventos, atual apresentadora e editora executiva do programa Brasil das Gerais, da Rede Minas, onde trabalha há 16 anos e  mãe do Davi (8 anos) e da Branca (4 anos),  realizará o talk “Mulher, sucesso profissional e propósito de vida”.
O respeitável cantor e compositor Sérgio Moreira,  realizará o pocket show central, conceitual, inédito e autoral.
O encontro, para mulheres, integra o projeto “O Feminino em Mim”, da jornalista, escritora, atriz, cantora, artesã e palestrante Márcia Francisco -  que coordena o fórum de mesmo nome, no Whatsapp. Iniciativas que surgiram como desdobramentos  de  seus estudos e palestras sobre o tema, além de blog criado há 6 anos. A primeira edição, lotada, recebeu a Master Coach Integral Sistêmico e Analista de Perfil Comportamental,  Daniella Salomão, no talk “O poder da ação para o sucesso no empreendedorismo feminino” e pocket com a dançarina flamenca, Manu Cordeiro (Cia Luna Flamenca BH)
FOCO: o feminino criativo, sabedoria compartilhada, vida e saúde integral, espiritualidade - independente de crença religiosa, empreendedorismo, sucesso, atitude, inteligência e equilíbrio emocional e gestão sustentável de resultados planejados. Partilhas que valorizem o feminino e suas singularidades em um mundo contemporâneo e ativo.
PROGRAMAÇÃO:
19h30 -  Boas-vindas e networking
20h -  Pocket-show autoral  e conceitual inédito e especial para o evento, com o cantor e compositor Sérgio Moreira.
20h20 - Talk:  “Mulher, sucesso profissional e propósito de vida”, com Patrícia Pinho, jornalista, especialista em Produção e Crítica Cultural, apresentadora de TV e de eventos, atual apresentadora e editora executiva do programa Brasil das Gerais, da Rede Minas, onde trabalha há 16 anos, mãe do Davi (8 anos) e da Branca (4 anos)
21h20 -  Bate-papo interativo sobre o tema
21h30 -  sorteios especiais e encerramento
*Durante o evento, o Restaurante oferecerá cardápio próprio, para consumo opcional, através de cartelas individuais.
INSCRIÇÕES ABERTAS:
Evento aberto ao público feminino geral, mediante inscrição prévia via
Whatsapp 31 991659778 ou  www.sympla.com/marciafrancisco
Investimento: R$20,00. Vagas limitadas. 


A CONVIDADA: PATRICIA PINHO

Jornalista, especialista em Produção e Crítica Cultural, apresentadora de TV e de eventos.. Atualmente é apresentadora e editora executiva do programa Brasil das Gerais, da Rede Minas, onde trabalha há 16 anos. É mãe do Davi (8 anos) e da Branca (4 anos)

Patrícia Pinho Graduada em Jornalismo e Publicidade e Propaganda pela PUC-MINAS e pós-graduada em Produção e Crítica Cultural também pela PUC-Minas. Atuou como repórter free-lancer do Portal AOL e da Revista Gloss, da Editora Abril, em São Paulo e como repórter e apresentadora da PUC TV e da TV Fiat em Minas Gerais. Na Rede Minas, já produziu e apresentou o programa Atitude.com (em parceria com a antiga TVE do Rio de Janeiro), foi repórter e apresentadora substituta do programa Agenda e diretora e apresentadora dos programas Feira Moderna, Música Independente e Hypershow, com shows e entrevistas de diversos artistas e estilos musicais. Atualmente, é editora executiva e apresentadora do programa Brasil das Gerais, da Rede Minas, que trata de comportamento, saúde, cultura, educação e cidadania. Larga experiência em produção, reportagem e edição de programas de televisão, principalmente dentro da comunicação pública Fluente em inglês e espanhol, se interessa por cultura, comportamento e jornalismo em geral.


O CONVIDADO: SÉRGIO MOREIRA

Nascido em Teófilo Otoni, moldado em Nanuque e amadurecido em Belo Horizonte, Sérgio Moreira começou sua carreira aos 15 anos na Rádio Difusora de Nanuque.  Ali, a música se fez presente através de artistas também em início de carreira como Xangai, Zé Edison, Kamil, e o jovem Sérgio absorvendo todas aquelas informações. Em 1972 mudou se para Belo Horizonte e foi estudar no Colégio Estadual Central, referência  cultural da época, onde conheceu Flávio Venturini, Sirlan, Fernando Brant, Lô Borges, Beto Guedes, Melão, Leri Faria, Celso Moreira e muitos outros músicos da “geração 70”. Logo fundou sua primeira banda “A nuvem de Gafanhotos” e depois foi convidado a participar do “Grupo Ingazeira”, até iniciar sua carreira  solo em 1980. A partir daí Sérgio Moreira começa a gravar seus primeiros discos, dirige espetáculos, apresenta-se em festivais e feiras de cultura, participa ativamente da vida cultural da cidade. O primeiro LP - “Sérgio Moreira” - gravado em 1985, já dava notícia de um ecletismo sem preconceitos, provavelmente herança de seu trabalho em rádio FM do interior, onde Odair José, Jerry Adriani, Tom Jobim, João Gilberto e Chopin conviviam em santa harmonia , cada um em seu contexto e importância. O segundo CD - “Transparente” - é fruto da tentativa de organizar esse ecletismo. Todas as canções falam de coisas bem de dentro, de como o artista se posiciona  diante  do lúdico, do pensamento subjetivo. Em uma das faixas, a letra diz “Quando a luz do raio / apaga a luz da rua / e vem aquela estranha sensação / cidade nua / os faróis iluminam teu rosto / e teu corpo ganha um novo tom”.O terceiro CD - “Negro” - aporta em sua vida a partir de histórias contadas pela mãe. “Negra é a pele que me veste / é o calor que me reverte a um lugar onde vivi / eu sou filho do teu leite / e espero que me aceite / na cor em que me acolhi”. Todas as canções têm raiz afro, incluindo “Brejo da Cruz” de Chico Buarque,  “Cravo e Canela” de Milton e Ronaldo Bastos, “Lero Lero” de Edu Lobo e Cacaso. Sérgio tem a sensação de seguir seu percurso tentando explicar o inexplicável - “afinal a arte nunca se explica, é por isso que se chama Arte”. Com um mindset que contempla o homem sustentável, Sérgio acaba de compor e gravar o manifesto musical oficial do Parque Planalto, BH, entre outros muitos projetos sensíveis.

GESTÃO DO EVENTO: MÁRCIA FRANCISCO
Natural de Belo Horizonte, Márcia Francisco é jornalista, escritora, cantora, atriz, artesã e palestrante.  26 anos de Jornalismo profissional e autônomo, com capacidade fluxer, trânsito, atuação e reconhecimento transversal em âmbitos empresariais, políticos, de responsabilidade social  (através de sua causa de coração, a inclusão da pessoa com deficiência) e culturais. As ações em palestras trazem sua experiência somada a 37 anos de estudos, pesquisas, cursos, desenvolvimento de métodos aplicados e experiência relacionada ao poder da mente, do pensamento e da oração, ao feminino sagrado, processos de meditação e plataformas de autoconhecimento. Relaciona conceitos de vida integral à visão assertiva necessária aos tempos atuais: inovação tecnológica, globalização e personalidade, cooperativismo, sabedoria compartilhada, soluções corporativas, gestão financeira, situações de negócio, sucesso  e atitudes transformadoras. Já participou de estudos diretos com cursos, workshops, seminários e/ou vivências com Douglas Scott Nelson, Eckhart Tolle, Oprah Winfrey, Lauro Trevisan, Ivan Trilha, Sofia Bauer, Roberto Shinyashiki,  Pierre Weil, Roberto Crema, Eduardo Moreira, Padre Fábio de Melo, Abaki, Dr. Dharma Singh Khalsa, Magui, Acely Hovelacque,  Jorge Forbes, Arleime Fogaça, Rúbia Dantés, Padre Marcelo Rossi, T. Harv Eker, Millionaire Mind Experience, Instituto Gurdjieff, Daniela Salomão/O Poder da ação/Paulo Vieira, Wilson Trópia,  e  Lair Ribeiro – entre outros – e tem como inspiração muitos conceitos valorizados por estes mestres profissionais. Mais: www.marciafrancisco.com.br

SIGA: http://www.instagram/ofemininoemmim

10 de abr. de 2017

CAFUZO - SÉRGIO MOREIRA SE APRESENTA EM BH!

foto: Mônica da Pieve

“Misturaram pretos e índios, dalí nasceu minha avó, eu vivia meio confuso sem saber o porque do arrepio ao bater do tambor,mas agora eu sou cafuzo, a morena tingiu minha cor, eu não vivo mais tão confuso, compreendo o porque do arrepio ao bater do agogô”
Este é um trecho da canção “Cafuzo” de Sergio Moreira, composta em 1982.

O índio habita a criação de Sérgio Moreira desde o início da sua carreira, é um discurso permanente em suas apresentações. “Ser índio não é questão de sangue, é estado de espírito” - é nesse pensamento que Sérgio Moreira subirá ao palco no próximo dia 19 de abril, Dia do Índio, apresentando canções que nos levam a meditar sobre a nossa existência, neste momento caótico em que vivemos.

show “Cafuzo”, de Sérgio Moreira, acontecerá no dia 19 de abril, quarta-feira, às 20h30, no Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec (Av. Amazonas, 315 – Centro – BH).  No palco, Sérgio Moreira (voz e violão), Serginho Silva (percussão), Rogério Delayon (violões, viola de 10, ukelele) e Juninho Fiuza (baixo). Participação especial: Déa Trancoso. Ingressos já à venda: www.compreingressos.com

Nascido em Teófilo Otoni, moldado em Nanuque e amadurecido em Belo Horizonte, Sérgio Moreira começou sua carreira aos 15 anos na Rádio Difusora de Nanuque.  Ali, a música se fez presente através de artistas também em início de carreira como Xangai, Zé Edison, Kamil, e o jovem Sérgio absorvendo todas aquelas informações.
Em 1972 mudou se para Belo Horizonte e foi estudar no Colégio Estadual Central, referência  cultural da época, onde conheceu Flávio Venturini, Sirlan, Fernando Brant, Lô Borges, Beto Guedes, Melão, Leri Faria, Celso Moreira e muitos outros músicos da “geração 70”. Logo fundou sua primeira banda “A nuvem de Gafanhotos” e depois foi convidado a participar do “Grupo Ingazeira”, até iniciar sua carreira  solo em 1980. A partir daí Sérgio Moreira começa a gravar seus primeiros discos, dirige espetáculos, apresenta-se em festivais e feiras de cultura, participa ativamente da vida cultural da cidade.

Sérgio Moreira por Sérgio Moreira
“Faço música pautado na capacidade de mudar, de incluir, de abraçar. Os temas surgem do cotidiano, das minhas vivências comigo mesmo e com o próximo. Faço da música um escape e a música faz de mim seu veículo. Preciso conversar com o íntimo e o externo, fazer essa ponte de duas vias. Todas  as letras têm um traço próprio. A poesia ensina e meu estilo conta estórias como num roteiro de curta metragem ou videoclip. Sou visionário com os pés no chão, me encanto com as estrelas, mas sou difícil de seduzir. A música tem sua própria força, quem faz a música é ela própria, o músico é só o pedreiro”.

O primeiro LP - “Sérgio Moreira” - gravado em 1985, já dava notícia de um ecletismo sem preconceitos, provavelmente herança de seu trabalho em rádio FM do interior, onde Odair José, Jerry Adriani, Tom Jobim, João Gilberto e Chopin conviviam em santa harmonia , cada um em seu contexto e importância.
O segundo CD - “Transparente” - é fruto da tentativa de organizar esse ecletismo. Todas as canções falam de coisas bem de dentro, de como o artista se posiciona  diante  do lúdico, do pensamento subjetivo. Em uma das faixas, a letra diz “Quando a luz do raio / apaga a luz da rua / e vem aquela estranha sensação / cidade nua / os faróis iluminam teu rosto / e teu corpo ganha um novo tom”.
O terceiro CD - “Negro” - aporta em sua vida a partir de histórias contadas pela mãe. “Negra é a pele que me veste / é o calor que me reverte a um lugar onde vivi / eu sou filho do teu leite / e espero que me aceite / na cor em que me acolhi”. Todas as canções têm raiz afro, incluindo “Brejo da Cruz” de Chico Buarque,  “Cravo e Canela” de Milton e Ronaldo Bastos, “Lero Lero” de Edu Lobo e Cacaso.
Sérgio tem a sensação de seguir seu percurso tentando explicar o inexplicável - “afinal a arte nunca se explica, é por isso que se chama Arte”
 SÉRGIO MOREIRA
Show “Cafuzo”
19 de abril, quarta-feira, às 20h30
Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec
Av. Amazonas, 315 – Centro – BH
Ingressos já à venda: www.compreingressos.com

2 de mai. de 2014

20 anos sem Sérgio Sampaio - Sérgio Moreira e Kiko Ferreira fazem a homenagem

HORA DE “BOTAR O BLOCO NA RUA":

20 ANOS SEM SÉRGIO SAMPAIO!
Cachoeiro de Itapemirim, 13 de abril de 1947 + Rio de Janeiro, 15 de maio de 1994
Na lembrança de Sérgio Moreira,
que não se furtaria a celebrar a data - em justa reverência e afinidade,
“Terças Poéticas” traz o cantor e compositor mineiro,
junto ao jornalista Kiko Ferreira em um momento inusitado de
canções, poemas e revelações inéditas do encontro com Sérgio Sampaio,
ocorrido em BH, no início da década de 80 





















Terça-feira, 6 de maio, às 19h, na Casa Una Centro de Cultura (Rua Aimorés, 1451 – Centro – BH – MG) acontece uma edição imperdível do projeto “Terças Poéticas – encontro internacional de leitura, vivência e memória da poesia”, sob a curadoria de Wilmar Silva de Andrade. No palco, o cantor e compositor Sérgio Moreira e o poeta e jornalista Kiko Ferreira lembram e nos convidam a um passeio pela vida de Sérgio Sampaio, evocando a história e os 20 anos da partida do artista para o bloco do infinito.
O evento promete ser um reencontro emocionado entre dois compositores com percursos distintos na cena musical brasileira e de um jornalista e poeta conectados por uma profunda identidade de propósito e inspiração.
“Terças poéticas” tem entrada franca, mediante distribuição de senha,  que será feita uma hora antes do evento. Informações adicionais: 31 3235-7314 ou contato@casauna.com.br
Um é o mineiro Sérgio Moreira, cantor e compositor nascido em Teófilo Otoni, vivido em Nanuque e vivente em Belo Horizonte desde 1972, participando ativamente da vida cultural da cidade até então, o segundo é Kiko Ferreira, Jornalista , poeta, promotor cultural, oriundo de Ipatinga e radicado em BH desde os anos 70 e o terceiro é o capixaba Sérgio Sampaio, nascido em Cachoeiro do Itapemirim e consumido no Rio de Janeiro, depois de despontar como um dos mais criativos compositores da safra dos anos 1970/80.
Os três se conheceram em 1981, em Belo Horizonte/MG, trocaram impressões sobre o fazer poético num momento em que a produção musical brasileira se dividia entre duas vertentes dominantes: a MPB e o Rock nacional. Não seguiram nem uma nem outra dessas trilhas. Optaram por um caminho diferente, uma derivação poético-musical marcada por certo radicalismo romântico, com tonalidades regionais e temas universais, no rastro do movimento hippie, Tropicália e da revolução dos costumes.
Sérgio Sampaio, artista de trajetória dita marginal, mas de compreensão meio que, antecipada dos tempos, ainda que com rico legado contemporâneo, acabou por ficar consagrado  em hits que tocaram em todas as rádios brasileiras e até hoje permanecem na lembrança de todos nós, como “Eu quero é botar meu bloco na rua” e “Cala a boca, Zebedeu”. Além dessas canções de grande sucesso popular, que lhe valeram grana e consideração por curto período, ele queria mostrar mais de seu tesouro poético, mas não conseguiu. Até hoje elas habitam um limbo visitado apenas por uma seleta tribo de admiradores fiéis.
Além de canções do Sampaio os convidados também apresentarão musicas e textos autorais, em noite que traz repertório de rara expressão, cantado por Sérgio Moreira e contado por Kiko Ferreira, com a devida licença de cúmplices e amigos deste poderoso compositor popular brasileiro, Sérgio Sampaio.

Biografia completa de Sérgio Sampaio, por Cravo Albin: http://www.dicionariompb.com.br/sergio-sampaio

23 de mar. de 2011



ENTRE ELES, TEM MINAS:
MILTON NASCIMENTO E PADRE FÁBIO DE MELO
“ENTRE ELES, tem Minas, muitos mineiros e um sentimento
de música universal, festa garantida de sensibilidade e emoção”


No dia 26 de abril, às 21h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – BH- MG), acontece um encontro musical inédito: no palco, Padre Fábio de Melo e Milton Nascimento. O evento é uma realização da Talentos Produções, que concretiza um antigo sonho de Padre Fábio, confesso admirador de Milton, a quem atribui grande inspiração e influência à sua arte. Quem for, será testemunha de um acontecimento único, que une as cores das duas vozes, o sabor de seus cantos, os valores de seus timbres e conceitos artísticos, além da mais pura satisfação que cada um emprega e experimenta ao cantar. Os ingressos já se encontram à venda na bilheteria do Teatro.
Os dois artistas se apresentarão acompanhados pelos músicos: Maurício Piassarollo (teclado), Cláudio Costa (guitarra e violão), Sidney Linhares (guitarra), Marcelo Linhares (baixo), Walace Santos (bateria), Aline, Jaimerson, Amilton (vocais) e de Wilson Lopes (guitarra e violão), Lincoln Cheib (bateria).
O repertório e o encontro se configuram como uma celebração da mineiridade que cada um dos artistas carrega implícita em sua obra, mas se abre em várias direções ao reunir músicas de Padre Fábio (“Sou um Zé da Silva”, “Contrários”), Milton Nascimento (“Rouxinol”, “Carta a um Jovem ator”), Milton Nascimento e Fernando Brant (“Canções e Momentos”, “Solar”, “”Nos Bailes da Vida”, “Canção da América”, “Maria, Maria”), além de Gonzaguinha (“Sangrando”), Gilberto Gil (“Se eu quiser falar com Deus”), Vicente Barreto e Paulo César Pinheiro (“Na volta que o mundo dá”), Toquinho e Mutinho (“O Caderno”, “Ao que vai chegar”).
Ainda que possam dispensar apresentações...:
PADRE FÁBIO DE MELO
É mineiro da cidade de Formiga e ficou nacionalmente conhecido a partir de 2007, com o lançamento do álbum “Vida”, tornando-se um dos maiores fenômenos de vendagem da indústria fonográfica, façanha que repetiria com os álbuns seguintes, “Eu e o Tempo”, de 2008, “Iluminar”, de 2009 e “Iluminar ao Vivo”, de 2010. Antes desses álbuns, entre outros dez títulos, Padre Fábio lançou “Tom de Minas”, manifesto poético-musical dedicado a Minas Gerais, com direito a comentário da poetisa Adélia Prado.
Sacerdote, escritor, compositor, cantor, apresentador de TV, Padre Fábio de Melo se desdobra nessas muitas ações, mas converge seu talento natural para a música, que se abre em várias direções que também revela suas raízes bem mineiras.
MILTON NASCIMENTO
Ícone da música em Minas, no Brasil e no mundo. Criou seu modo próprio de compor e cantar, misturando uma profusão de sonoridades latino-americanas-mineiras ligadas à contemporaneidade do Jazz e à força do rock, o que resultou em uma obra de fôlego que atraiu para seu criador a atenção de grandes músicos do mundo, que seriam, em um só tempo, parceiros e admiradores.Não são poucos os mestres com luz própria que se renderem a Milton: Herbie Hancokc, Wayne Shorter, Quinc Jones, Helena Hunter, Ella Fitzgerald, entre uma infinidade de músicos e cantoras no Brasil e no mundo que tocam e gravam Milton Nascimento, além daqueles que assumem claramente sua influência em sua formação musical, como o celebrado guitarrista de World Music, Pat Metheny. (foto Talentos Produções)

MINHA OPINIÃO!

O show do Juarez Moreira, especial para gravação de DVD, no dia 23 de março, Grande Teatro do Palácio das Artes, foi uma reverência à pessoa linda que ele é, ao que ele construiu de amizade, com verdade e originalidade de ser. Sem falar na competência e talentos natos. Cada musico escolhido para estar junto no palco, teve sua história construida solidamente, ao longo dos tempos com o Juá. Isso tornou a grandeza dos sons ainda mais valiosa. A maestria de Wagner Tiso, Dequech: inteiro, o som puramente elegante de Nivaldo Ornelas, serenidade leve de Maurinho Rodrigues, entidade Nenen, irreverência musical do cleber, bela parceria na direção, Kiko Mitre gigantesco ao lado do seu instrumento! Sensualidade "taronica" e o vigor do único masculino do quarteto. Ouvir todas aquelas cordas juntas às de Juarez, foi sublime! Toninho Horta: sua chegada ao palco, para ladear Juarez Moreira, provou irmandade de alma e sons, amizade digna, que permitiu os melhores sorrisos e descontração de Juarez no show. Na platéia, a música de Minas foi, ouviu, respeitou, aplaudiu e sentiu JUAREZ MOREIRA, Guanhães, Brasil, Mundo. Ali, ainda que presentes, mestres como Lucena, violonistas ímpares da nossa música, instrumentistas de todas as vertentes, cantores e tantos outros profissionais de sucesso pelos caminhos, todos eram iguais. Todos vibraram, uníssonos. No corredor da lateral esquerda, do palco, a descida de uma criança engatinhando para não chamar a atenção das câmeras, público ou comprometer o evento, traduziu bem o respeito que tomou conta do Grande Teatro. Bill Lucas, pai, comigo viu isso e, sorriu, compreendendo tudo, junto. É isso, Juarez: "você chegou sorrindo"! Muito feliz em ser testemunha desta história.
***Equipe de produção brilhou. Luiza Barcelos: "você é o cara", rs. Murilão, atento ao som, não perdeu nem as expressões de Juarez e nos ensaios, registrou com fotos, a direção do olhar do mestre. A que vi...propriamente um raio x, feito por um fiel escudeiro, que é Murilo do melhor da nossa música, através dos tempos. (Texto e fotos: Márcia Francisco)