foto: Luiz Rocha
Será no dia 10 de junho, sábado, às 20h30, no Espaço Cultural Tambor Mineiro (Rua Ituiutaba, 339 – Prado – 31 3295 4149), a noite de autógrafos e lançamento do CD “Forró de Juventino”, de Tino
Gomes.
Com 43 anos de carreira, Tino Gomes tem 17 discos gravados, três, exclusivamente, de forró.
O artista tem sua vertente
musical enraizada nas músicas e nas histórias da cultura popular do Brasil. Cresceu
ouvindo as violas e rabecas das Folias de Reis de Montes Claros e o som das
cantigas de São João, tocadas na gaita de seu pai e cantadas por sua mãe. Todo
esse universo, embalado com os biscoitos da velha Maria do Cabo, uma biscoiteira
festeira de São João, transformaram a sanfona, a zabumba, o triangulo e o
violão que soavam nas noites de junho, para levantamento do Mastro dos Santos
da Fogueira, em algo mágico e inspirador . O forró comia solto a noite toda,
regado de quentão, arrasta-pé, xote e baião.
É com esse astral que nos chega o
Forró do Juventino”. No show do dia 10, com um autêntico forró pé-de-serra, Tino
leva ao público, além das suas músicas autorais do gênero, uma releitura de
músicas tradicionais, tais como Sabiá e Numa Sala de Reboco (Luiz Gonzaga),
entre outras. Vale registrar, ainda, composições de Maciel Melo, Petrúcio
Amorim, Dominguinhos, Sivuca e tantos brilhos do nordeste do Brasil.
Tino
Gomes (violão), sobe ao palco acompanhado por Zé Gomes do Acordeon - vindo
diretamente da Paraíba (sanfona), Danuza Menezes (zabumba), Ricardo Boca (triângulo
e percussão) e Camila Rocha (baixo).
FORRÓ
DE JUVENTINO
Gravado nos estúdios Roberto Viana/SP, Gravomix/BH e LP/BH, Roberto
Lima e Roberto Viana , o CD “Forró de Juventino” tem violões, voz e coro de
Tino Gomes; sanfona por Zé Gomes do Acordeon (Paraíba); Zabumba, triângulo e
percussão, por Elias do Acordeon e
guitarra por Beto Rosa. O projeto gráfico é de Ludmila Araújo (Blue Cultura).
TINO
GOMES – quando o regional se torna universal.
Tino Gomes é mineiro de Montes
Claros e traz na sua bagagem 43 anos de trabalho pela cultura do povode Minas e
do Brasil. Além de compositor e cantor, com 17 discos gravados, é também ator e
tem quatro livros editados para crianças, além de centenas de jingles para
comerciais. Em discos e dividindo palcos, Tino Gomes já teve, como parceiros,
Ivan Lins, Flávio Venturini, Nivaldo Ornelas, Elza Soares, Gorete Milagres,
Beto Guedes, Milton Nascimento, Marcus Viana e outros.
Desde criança Tino Gomes já
tocava violão e, ainda adolescente, teve sua primeira banda de rock em Montes
Claros, que se apresentava em bailes da cidade. Porém, sua história musical
profissional deu seus primeiros passos em 1972, a partir dos palcos da peça "Morte
e Vida Severina", em São Paulo, quando, então, junto com mais três atores
(Charles Boavista, Angela Linhares e Eliane Steves) fundou o Grupo Raízes que tinha como proposta
fortalecer a música regional do Brasil. O primeiro disco do grupo tinha como
carro chefe a música "Desentoado" ("...eu sou fruta do norte, no
curral sou boi de corte; sou água de enxurrada, pau preto no pé da
serra...") de autoria de Tino Gomes e Charles Boavista, sendo tocada em
todo o território nacional. Essa era a época efervescente da música regional
brasileira, quando então surgiram vários grupos conhecidos, tais como Quinteto
Vilolado, Banda de Pau e Corda, Quinteto Harmorial, Novos Baianos e outros.
Em 1980, de volta a Montes
Claros, Tino Gomes retornou ao Grupo Folclórico Banzé. Atuando como músico e
dançarino, participou de vários festivais, nacionais e internacionais,
representando a cultura e a tradição do norte de Minas. Nessa mesma época, formou
o grupo Terno de São Benedito e
gravou seu primeiro disco solo "Saudação",
que teve como produtor e diretor cultural o cantor e compositor Ivan Lins.
Em 2011, foi o diretor musical e
produtor do CD “Catopês, Marujos e Caboclinhos” de Montes Claros. O primeiro
registro histórico da tradição Catopê que resiste há mais 200 anos em Minas
Gerais.
Em 2012, através do projeto
cultural “Minas Bate Tambor”, cujo objetivo é difundir a cultura popular do
norte de Minas, Tino Gomes levou a várias cidades o show “CatopezeraBrasilis”
com realização de oficinas de tambor para jovens, crianças e 3ª idade das
comunidades onde se apresentou. No final do show, os participantes da oficina
dividiam o palco com ele, encerrando o espetáculo. O projeto cultural Minas
Bate Tambor foi aprovado pela Lei Rouanet e patrocinado pela Cemig (Centrais
Elétricas de Minas Gerais).
Do primeiro trabalho solo até
hoje, foram dezessete discos gravados, repletos de ritmos e estilos.
Devido ao seu constante trabalho
de pesquisa cultural, uma das principais características de Tino Gomes é não se
prender a um único estilo musical. Assim, é perceptível em toda sua obra, a
influência de grandes ícones da música brasileira, tais como Jacson do
Pandeiro, Noel Rosa, Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Novos Baianos e muitos outros.
Enfatizando cada vez mais esse
lado cultural, atualmente, Tino Gomes é reconhecido como um dos artistas
mineiros mais completos e engajados no propósito de sempre levar a seu público
um trabalho inovador.
VISITE:
HOW DE LANÇAMENTO E NOITE DE AUTÓGRAFOS DO CD
FORRÓ DE JUVENTINO
de Tino Gomes
10 de junho, sábado, às 20h30
Espaço Cultural Tambor Mineiro
Rua Ituiutaba, 339 – Prado – 31 3295 4149
Entrada: R$20,00
Ingressos à venda no local
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