A Editora
Miguilim convida para a manhã de
autógrafos e lançamento dos livros “Sem pecado não tem salvação”, de Líria
Porto e “Belo Horizonte em letra e música”, de Jorge Fernando dos Santos. O evento acontece no dia 29 de julho, de 11h às 14h, na Livraria
da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913 – Savassi – BH – MG) e contará com
o show “Tango e otras herbas”, do músico argentino Demian Alimenti. Entrada
franca.
SEM PECADO NÃO TEM SALVAÇÃO – LÍRIA PORTO
Líria Porto, natural de Araguari/MG, tem sido reconhecida como uma das escritoras brasileiras mais importantes da atualidade. Autora local homenageada no Fliaraxá 2023, figurou na lista dos livros mais vendidos do evento.
Sua bibliografia é composta pelas obras “Borboleta
desfolhada” e “De lua” (Portugal, 2009), “Asa de passarinho” (Editora Lê,
2014), “Garimpo” (Editora Lê, 2014, com o qual foi finalista do prêmio Jabuti
em 2015), “Cadela prateada” (Editora Phenalux, 2017), “Olho nu” (Editora Patuá,
2018), “Nem cai nem haicai” (editado manualmente pela Imagística Encadernadora).
Participou de algumas antologias, entre elas “Dedo de moça”, e da coleção “Leve
um livro” com “Para compensar a força bruta”. É autora do blog Tanto
Mar e tem
publicações em jornais, revistas e sites.
“Escrevo todos os dias, sobre variados temas (vida, morte, natureza, emoções, sentimentos, tempo, sexo, política), sem jamais me lembrar do poema de ontem, nem saber sobre o que surgirá amanhã - a poesia aparece (ou não) e acorda as palavras... "Sem pecado não tem salvação", o livro mais recente, nasceu de uma provocação de Maurício Manzo, que manifestou seu desejo de ilustrar meus poemas "mais apimentados"... fiz uma busca nos arquivos, com a colaboração e organização da poetíssima Leila Míccolis... enviei a coletânea para o Maurízio, ele os ilustrou lindamente e a Editora Miguilim realizou sua bela publicação (um luxo as duas capas de cores diferentes)!” (Líria Porto – autora)
“Há um poema de Edmond Rostand (poeta
eteatrólogo, autor de “Cyrano de Bergerac”) em que São Pedro dialoga com alguém
a princípio assumidamente herético; ao final, porém, quando sabe que em vida
ele fora um poeta, abre-lhe as portas, com escarcéu: “– Poeta!? Mas sê bem-vindo!
/ Teu lugar é aqui no céu...”
Juntando-se aos pecados fictícios a ideia
em Fernando Pessoa de que “o poeta é um fingidor”, entende-se logo aonde
“Sem pecado não tem salvação” quer chegar. Líria Porto não teme
paradoxos nem contradições. Satírica, reflexiva, irônica, precisa,
minimalista, impactante, sua deliciosa poesia é hábil em
esgrimar palavras e emoções, o que a torna uma das grandes escritoras
brasileiras da atualidade."
(Leila
Míccolis – Pós-doutora em Teoria Literária (UFRJ), especialista em Escrita
Criativa, escritora de Livros, TV e Teatro)
BELO HORIZONTE
EM LETRA E MÚSICA - JORGE FERNANDO DOS SANTOS
Natural
de Belo Horizonte/MG, o jornalista, escritor e compositor, Jorge Fernando tem
mais de 100 músicas gravadas com vários parceiros. Foi repórter e editor de
cultura e suplementos no jornal Estado de Minas. Publicou 46 livros, entre eles
o romance Palmeira seca (Prêmio
Guimarães Rosa em 1989), As cores no
mundo de Lúcia (finalista do Prêmio João de Barro em 2006), Ave viola - Cordel da viola caipira
(Prêmio Rozini em 2013), Alguém tem que
ficar no gol (finalista do Prêmio Jabuti em 2014), Vandré - O homem que disse não (finalista do Prêmio APCA em 2015), A Turma da Savassi, Cordel Camará e Condomínio solidão, (menção honrosa no
Prêmio Cidade de Belo Horizonte em 2012).
Nos últimos quatro anos, o autor fez uma
intensa pesquisa, reunindo letras inspiradas em BH, seus personagens, bairros,
ruas, avenidas e praças. Reproduzindo trechos dessas letras e entrevistando
compositores, intérpretes e pesquisadores, ele lança luzes sobre a história
musical da cidade-berço do Clube da Esquina. Algumas das obras citadas estão
numa playlist, disponível no QR Code
indicado numa das orelhas do livro.
Em seu novo livro pela editora Miguilim,
Jorge Fernando lembra que, entre as décadas de 1940 e 1960, a música local teve
grande impulso com os programas de auditório das rádios Guarani e
Inconfidência, além da programação da TV Itacolomi, inaugurada em 1955 pelos
Diários Associados. Nessa época, surgiram na cidade nomes como Agnaldo Timóteo,
Célio Balona, Clara Nunes, Jadir Ambrósio, Márcio Greyck, Marilton Borges,
Martinha, Milton Nascimento, Nelson Ned e o grupo Titulares do Ritmo.
Desde as suas origens, Belo Horizonte sempre
teve vocação musical. Seresteiros, bandas e pequenas orquestras surgiram na
cidade antes mesmo da sua inauguração, em 1897. De lá para cá, a capital
mineira inspirou dezenas de canções nos mais variados ritmos. Cerca de 200
delas foram resgatadas por Jorge Fernando dos Santos em seu novo livro, Belo Horizonte em letra e música.
Segundo o autor, a primeira música a
homenagear BH foi o dobrado Bello
Horizonte, composto por Júlio César do Nascimento em 1899. A cidade também
emprestou seu nome a duas paródias de Noel Rosa e a dezenas de composições de
vários autores, entre eles Américo Jacomino, César Camargo Mariano, Fernando
Brant, Gervásio Horta, Godofredo Guedes, John McLaughlin, Pacífico Mascarenhas,
Rômulo Paes, Tito Madi e Toninho Horta.
Jorge conta que a inspiração para o novo
trabalho surgiu em 1997, quando produziu com a cantora Helena Penna o CD Beloriceia, reunindo músicas feitas em
parceria com Angelo Pinho: “Foi a nossa homenagem ao centenário de BH, que foi
citada em sete das 15 faixas do disco”, ressalta. “Escrevendo o roteiro para o
show de lançamento, tive a ideia de um dia pesquisar as músicas inspiradas na
cidade. Fiz isso durante a pandemia de Covid-19 e o resultado é este
livro”.
Depoimentos
registrados no livro
Acir Antão, Affonsinho Heliodoro, Alexandre
Salles, Augusto Carlos Duarte, Bárbara Barcellos, Bob Tostes, Cadinho Faria,
Caio Junqueira Maciel, Carlos Didier, Carlos Felipe Horta, Celso Adolfo, Chico
Amaral, Edeilton Santos, Edu Krieger, Geraldo Magnata, Gervásio Horta, Gilberto
Mascarenhas, John Ulhoa, Jonas Cruz, Juarez Moreira, Ladston do Nascimento,
Lagoinha, Lô Borges, Luiz Carlos Sá, Marcelo Dolabella, Marcelo Jiran, Marcello
Dinis, Márcio Borges, Marina Machado, Matheus Ayram, Maurício Tizumba, MC Papo,
Mestre Conga, Milton Nascimento, Murilo Antunes, Nelson Angelo, Neno Grande,
Orlando Augusto, Pacífico Mascarenhas, Paulinho Pedra Azul, Podé Nastácia,
Regina Souza, Roberto Mendonça, Roger Deff, Samuel Rosa, Serginho Beagá, Sérgio
Moreira, Tavinho Moura, Tavito, Tião Vieira, Tino Gomes, Toninho Camargos,
Toninho Horta, Valter Braga e Zebeto Corrêa.
“Nada
escapou ao escrutínio meticuloso e sensível do pesquisador competente, do
jornalista experimentado e do escritor de texto fluido e elegante: Beagá aqui
aparece ricamente retratada por compositores de todas as origens e formações,
desde a sua fundação, em 1897, até a atualidade”. (Rogério
Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras) *assina a orelha
“Belo
Horizonte em letra e música é leitura obrigatória para quem tem afinidade
com o passado e o presente da vida cultural em BH. O autor nos presenteia com
uma leitura envolvente, apresentando a história das obras musicais que
homenageiam a cidade e nos fazendo conhecê-la melhor, através de sua
geografia, seus personagens e seus costumes.” (José Dias, presidente do conselho regional da Ordem dos Músicos do
Brasil)
“Este livro é essencial para os que buscam a
compreensão do fazer e do mover de uma cidade que encanta a todos por seu belo
horizonte e traduz a alma de um povo acostumado às riquezas dos quintais, das
serenatas e da vida simples”. (Geraldo
Vianna, diretor administrativo da União Brasileira de Compositores)
TANGO Y OTRAS HERBAS
O argentino Demian Alimenti Bel traz para
Belo Horizonte seu show com arranjos musicais próprios em um formato de voz e
violão com músicas cantadas e instrumentais, e para isso, contará com a
parceria de artistas locais convidados.
Músico e cantor, natural de Bahía Blanca
(Argentina), vive na cidade de La Plata (Buenos Aires) onde se formou como
compositor, arranjador e violonista na Facultad de Artes - Universidad Nacional
de La Plata (FDA-UNLP), com importantes músicos argentinos da atmosfera do
tango. Além do trabalho solo com voz e violão, Demian trabalha como músico e
arranjador de tango no “Azotesis Tango” (trio de violão e voz) e no
“Cadabón-Alimenti Bel” (duo de bandoneón e violão), grupos dos quais possuem
álbuns lançados e apresentações musicais na Argentina e no exterior.
"Tango y otras yerbas” é uma proposta
musical que cobre uma mistura de tango, canções tradicionais argentinas e
músicas latino-americanas.
Ao cantar acompanhado por um bom vinho e em um ambiente á meia luz o tango se instaura, e o típico “tango porteño” se encontra com os ritmos latinos americanos nas músicas do folclore argentino (milongas, valses, zambas e chamamés) abrindo espaços para as vozes e ritmos latinos (boleros e músicas populares centro americanas).
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