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17 de jun. de 2024

DISQUISIÇÃO SOBRE O SENTIDO DO TREM












A Editora Atafona e Angelo Campos convidam para a noite de autógrafos e lançamento do livro “Disquisição sobre o sentido do trem”, do professor, filósofo, pesquisador e psicanalista, Angelo Campos. Com entrada franca, o evento acontecerá no dia 22 de junho, sábado, às 20h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21 – Belo Horizonte – MG).  Na ocasião o autor realizará palestra de apresentação do livro. 

Com 72 páginas, o livro que integra a Coleção Crônicas, da Editora Atafona, traz ilustrações de Juçara Costa e Miguel Gontijo e prefácio assinado por Miguel Gontijo. No dia do evento o livro será comercializado por R$50,00 (cinquenta reais).

A noite de lançamento tem apoio da Gefil Assessoria Cultural e da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Que trem é esse?

“O texto surge de um conjunto de inquietações: a sina trágica em Guimarães Rosa e os percalços na leitura dos textos filosóficos. Em algum momento, anotei na margem de um estudo a expressão “Trem difícil”, para sinalizar a necessidade de retorno a um ponto carente de assimilação. Na ocasião seguinte, pensei que tudo seria mais palatável se a linguagem utilizada fosse o mineirês, uai. Então, assim, em uma horinha de descuido – de propósito – vi um trem passar na nuvem dos pensamentos e passei ao diálogo do filosofês com o mineirês. Compreendi como desde sempre o trem atravessa todas as coisas, tempos e lugares, clareando densidades. O texto não é meu, é do trem mesmo, só emprestei minha mão. De minha parte, foi compreender que a mensagem é para quatro tipos de leitores: os que choram, os que riem, os que não entendem nada e os que ficam furiosos. Está convidado(a) a pegar o trem, descobrir seu lugar ou, quem sabe, ser carregado para mundos insólitos.

(Angelo Campos, autor)


Prefácio, por Miguel Gontijo 

Não é raro ouvir: a palavra tem poder!

Sim, pois a palavra é fluida, dissolve, morre e renasce em emanações. A palavra “ressoa” em todos os planos da realidade até aninhar-se dentro de nós, deformada e reformulada em símbolo. Ela germina como o próprio princípio da vida: ovo cósmico. Para Jung essas emanações das palavras não são substitutivos de coisas vivas, nem modelos petrificados, mas sim frutos da vida interior, em perpétuo fluir. Se a criação determina o surgimento de seres e de objetos, a energia da psique se manifesta por meio da palavra, entidade limítrofe entre o informal e o conceitual, entre o tenebroso e o luminoso. E, de maneira semelhante aos escravos na caverna de Platão, nós temos de nos virar para fazer frente à novidade.

Não foi necessário Angelo achar uma pá e cavar para encontrar uma Lavra. Bastou chegar à porta de sua mineiridade e pegar um trem.

Trem doido, cara! Um trem que é e não é comboio, nem comitiva, nem séquito, nem caravana, nem uma série de vagões engatados entre si e puxados por uma locomotiva. Num é e é. Coisadedoido! Angelo mente com a palavra, transformando-a de mito à aventureiras, símbolo do livre-pensamento. Faz ironia e condena a palavra através da palavra\narrativa. Parte de mapas verdadeiros para torná-la improvável, fazendo levitar as distâncias e com ela a nossa imaginação. Seu texto é uma oposição entre linguagem verbal, veículo de mentira e engano e signos naturais, através dos quais transitamos facilmente, mesmo quando os poderosos nos enganam com seu latinorum.

O que Angelo escreve não é um texto de palavras, mas de ações. Mesmo quando escreve palavras, as escreve na medida em que assumiram função de ação. Assim criam uma espécie de catarse que se completa quando se passa do cômico NO texto para o cômico DO texto. E não é sequer necessário que o texto represente um evento cômico. Seu texto faz rir por si.

Será que esse é um texto errático? Não. Pois é nessa bruma que afeta espaço e tempo que nascem os mitos e os personagens migram para outros textos. Instalam-se em nós como se tivessem existido desde sempre na nossa memória e podemos encontrá-lo mesmo onde não são contados, pois estão entremeados na vida.

Angelo viaja para novas geografias alcançando limites e vertigens, deslocando de modo formidável entre mentiras e transgressões para alcançar as fronteiras do imaginário, num movimento que vai da confabulação ao humor. Assim o sorriso do leitor e o sorriso do texto perfazem um diálogo de cumplices de ironias e inverdades.

Essa é uma história de alquimia da escrita: a passagem obrigatória das coisas para as não coisas. Um “rasga palavras” abrindo caminhos para a construção de novos significados. São questões despretensiosas apenas à primeira vista. E é exatamente isso que o autor coloca em questão. Nesse texto de humor existe o esforço para contrapor pensamentos já elaborados, para neles descobrir vestígios.

Deixo para Shakespeare encerrar essa nossa conversa:

“... que tempo enorme uma palavra encerra!” e Horácio, há 65 anos a\C retruca: “a palavra, uma vez lançada, voa irrevogável”.

e você voou irrevogável, Angelo!











Foro:Kalluh Araújo 


O autor

Angelo Campos é natural de Belo Horizonte, estudou Filosofia na UFMG e Psicanálise no GREP/MG. É especialista em Abordagem Transdisciplinar (UNIPAZ / FACISA). Membro do Colégio Internacional dos Terapeutas (CIT). Autor dos livros didáticos de Sociologia pela Pax Editora, Somos Educacional e Rede Fibonacci. Palestrante e Consultor educacional. Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Professor do Curso de Capacitação Profissional em Artes Cênicas de Contagem. Membro da Banca e palestrante nos Exames de  Capacitação Profissional de Atores do SATED Minas Gerais. 

Livros Publicados:

Sociologia – Ensino Médio (Volume único – ISBN: 978-85-7938-613-8), 2014.

Em coautoria com Andréa Matos Rodrigues Menezes Castro, pelo selo A Vida é Mais, da Pax Editora e Distribuidora Ltda.

Sociologia – Ensino Médio (Fasciculado: ISBN: 978-65-5741-161-2), 2021, coautoria com Luiz Claudio de Araújo Pinho, pela Editora Somos Sistemas de Ensino S.A.

Sociologia – Ensino Médio, 2022, coautoria com Luiz Claudio de Araújo Pinho, pela Rede Fibonacci.

Disquisição sobre o sentido do trem – Crônica. Pela editora Atafona, 2024.

Pela contribuição prestada à educação e às humanidades, recebeu as seguintes distinções:Troféu Educação Transformadora, 2021, Crescente Educacional;

Troféu Educação e Vida, 2023, Movimento Educação é o Alvo e Comenda José Saramago, fevereiro de 2024, pela Academia Mineira de Belas Artes e Literarte.


Juçara Costa

Atriz, Artista Plástica, Escritora, Figurinista e Cenógrafa. Estudou desenho na Universidade de Commack, Nova York. Trabalha com metodologias próprias na pintura, no bordado e na criatividade. Além das vivências nas artes plásticas, atuou no teatro, cinema, TV e moda. Facilitadora de processos criativos; criadora do Método DB Desenhos Bordados. Cofundadora do grupo de estudos filosóficos Buscando Saber.


Miguel Gontijo

Artista Plástico (Guignard), bacharel em História (FAFI BH), pós-graduado em Arte e Contemporaneidade (UEMG); participa de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior; recebeu os prêmios na II Bienal de Arte Mística (Governador Valadares), prémio Mário Pedrosa (São Paulo), II Salão Nacional de Artes (Rio de Janeiro), entre outros; autor dos livros Bibliotheca, Miguel e o Ornitorrinco e Pintura Contaminada, entre outras publicações; possui obras em acervos públicos em Londres, Detroit, Washington, Rio de Janeiro, Curitiba, Ouro Preto e Belo Horizonte.


NOITE DE AUTÓGRAFOS, PALESTRA E LANÇAMENTO DO LIVRO

Disquisição sobre o sentido do trem” 

 de Angelo Campos, pela Editora Atafona

22 de junho, sábado, às 20h

Teatro José Aparecido de Oliveira

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Praça da Liberdade, 21 – Belo Horizonte – MG

ENTRADA FRANCA

Preço do livro, por ocasião do lançamento: R$50,00 – cinquenta reais)


20 de mai. de 2024

Imortal: Ricardo Aleixo é eleito pela Academia Mineira de Letras

Foto: Natália Alves


A Academia Mineira de Letras elegeu, nesta segunda, 20 de maio, seu novo integrante Ricardo Aleixo - poeta, escritor, pesquisador de Literaturas e artista visual, que ocupará a cadeira de nº 31 na Academia Mineira de Letras.

Segundo a comissão de apuração da AML, formada pela vice-presidente da AML, Antonieta Cunha, o Secretário-geral J. D. Vital, e os acadêmicos, Caio Boschi e Rogério Faria Tavares, o poeta disputou a cadeira de nº 31 com outros 13 candidatos e foi eleito pela maioria, com 31 votos, em um total de 33 votantes. 

A cadeira de nº 31, fundada por Machado Sobrinho, tem como patrono Lucindo Filho (1847–1896), e já foi ocupada por Salles Oliveira, Manoel Casasanta, Waldemar Pequeno, Luís Carlos de Portilho e, mais recentemente, o escritor, professor-pesquisador, crítico literário Rui Mourão (1929 a 2024), falecido no início deste ano. 

Jorge Emil lança "O grito controlado"




















Foto: Ana Fernandes 

O ator e escritor Jorge Emil estará em Belo Horizonte no dia 14 de junho, sexta-feira, 
18h, para sua noite de autógrafos e lançamento do livro “O grito controlado” (Editora Patuá/SP). O livro coincide com a celebração de 40 anos de palco do artista. O evento, com entrada franca, será no Restaurante Feijão Tropeiro (Rua Sergipe, 220 – atrás da Igreja da Boa Viagem).

Manuel Bandeira escreveu sobre um cacto: áspero, belo, intratável. 
Deste livro atrevo-me a dizer que é belo, áspero, abordável. Não pertence a nenhuma tribo domesticada. Não há quem lendo "O grito controlado" não se dê conta de sua ira, sarcasmo e dor, mas também das sementes da compaixão que Jorge Emil abriga quase ocultas, quase envergonhadas no livro que muitas vezes nos faz rir de verdade, onde percebemos que ele controla mesmo a exasperação e a dor que partilha conosco. É generoso. Não fez o mundo, mas o carrega.
 Acorda os corações sem feri-los. Leia "O grito controlado". É uma emoção de pertença a
 nossa raça humana. Com certeza acordará você para a verdadeira compaixão, 
de onde brotam esperança e alegria. Outra coisa a poesia não faz.
(Adélia Prado – texto de abertura, manuscrito)

"O grito controlado" é o quinto livro de poesia de Jorge Emil. Escrito entre 2013 e 2024, contém 103 poemas, cinco dos quais publicados no "Suplemento Literário de Minas Gerais", em 2018. Outros cinco foram vertidos para o espanhol por Leo Gonçalves e publicados no site Vallejo & Co., na seção intitulada "Cuando aún no era tarde - 13 poemas de Jorge Emil", em abril de 2023. Lançado pela Editora Patuá/SP, o livro tem edição de Eduardo Lacerda, capa e projeto gráfico de Carla Heloísa. Já à venda na Livraria Patuscada (Vila Madalena, São Paulo), no site da Patuá - editorapatua.com.br e Amazon. A produção inclui vários poemas referentes ao teatro e textos em torno da pandemia do coronavírus, que assolou o mundo em 2020-2021.

Jorge Emil nasceu em Caratinga/MG, em 1970. Ator duas vezes premiado, já atuou em mais de 40 espetáculos, com destaque para a interpretação do papel-título em "Ricardo III", de Shakespeare. Fez também cinema e televisão. Publicou quatro livros de poesia: "O dia múltiplo", "Pequeno arsenal" (ambos pela Editora Bom Texto), "O olho itinerante" (Editora Record) e "A volta do garoto" (memórias poéticas de infância, Editora Peirópolis). Escreveu o roteiro de "Estação Villa-Lobos", musical para crianças encenado em 2018 no Theatro Municipal de São Paulo.
IG @jorge.emil.fernandes

ANEXO ÚTIL: 
ORELHA DE O GRITO CONTROLADO
No longínquo 2000, em Belo Horizonte, fui ao lançamento da estreia de Jorge Emil na poesia, numa livraria que nem existe mais. “O dia múltiplo revela um autor”, avisava, certeira, Adélia Prado.
Quase um quarto de século depois, este O grito controlado é apenas o seu quinto livro. Cinco livros em 24 anos, revelando um autor que constrói, de modo calmo e seguro, sua presença na poesia brasileira contemporânea.
O que mais impressiona nessa trajetória é a requintada carpintaria que estava presente desde o início, perpassa os livros seguintes e se mantém agora. Não é difícil depreender, desta poética, suas linhas de força: a primeira delas é o ritmo encantatório dos poemas, enraizados nas figuras de linguagem que privilegiam os jogos sonoros, como a paronomásia, a aliteração e a assonância. O uso consciente desse recurso não é mero artifício, mas elemento constitutivo de um olhar que percebe o cotidiano e as coisas do mundo sempre desvelados pela ironia ferina.
Além disso, tudo se passa como se o poeta tomasse emprestadas características de suas outras atividades, ator e revisor, para elaborar os poemas. Do teatro, os poemas trazem um tom de monólogo, como se fossem o palco do ator falando com seu público – daí a fala coloquial, “espontânea”, própria da dramaturgia. Do trabalho de revisão, a busca obsessiva pela palavra certa, a revisita incansável ao poema, à procura do verso perfeito.
O grito controlado é um bom exemplo daquilo que diz a poeta Louise Glück: “a poesia sobrevive porque assombra e assombra porque é ao mesmo tempo totalmente clara e profundamente misteriosa, porque não pode ser inteiramente explicada, não pode ser esgotada”.
Jorge Emil tem o que dizer e sabe como dizer. É só isso. E isso é tudo.
(Fabrício Marques, autor de A máquina de existir, entre outros livros)
 
NOITE DE AUTÓGRAFOS E LANÇAMENTO DO LIVRO “O GRITO CONTROLADO”
De Jorge Emil
Editora Patuá/SP. R$50
14 de junho, sexta-feira, 18h
Restaurante Feijão Tropeiro
Rua Sergipe, 220 - atrás da Igreja da Boa Viagem
ENTRADA FRANCA

22 de fev. de 2024

Carlos Herculano Lopes é eleito para a Academia Mineira de Letras











Foto: DSETTE/divulgação AML 


A Academia Mineira de Letras acaba de eleger o novo integrante da instituição, Carlos Herculano Lopes – jornalista, romancista, cronista e contista mineiro, de Coluna (MG), no Vale do Rio Doce, que ocupará a cadeira de nº 37 da AML. 

Segundo a comissão de apuração - formada pelos acadêmicos Jacyntho Lins Brandão e J. D. Vital, e a gestora da Academia Inês Rabelo, - o escritor disputou com outros sete candidatos, e foi eleito pela maioria com 27 votos, 2 brancos, em um total de 35 votantes. 

A cadeira de nº 37 foi  fundada por Olympio Rodrigues de Araújo e tem como patrono Manoel Basílio Furtado. Já foi ocupada por Affonso Aníbal de Mattos, Edgard de Vasconcellos Barros e, mais recentemente, por quase 20 anos, pelo poeta e contista mineiro Olavo Celso Romano, falecido em novembro do ano passado.


15 de fev. de 2024

Conceição Evaristo é eleita imortal da AML

 

Foto: Leo Martins 

A Academia Mineira de LETRAS - AML acaba de eleger a ensaísta e ficcionista Conceição Evaristo, para a cadeira número 40.

Aplaudimos essa justa representatividade: Conceição Evaristo é uma expoente da literatura contemporânea. Romancista, poeta e contista, homenageada como Personalidade Literária do Ano pelo Prêmio Jabuti 2019 e vencedora do Prêmio Jabuti 2015. É mestra em Literatura Brasileira e doutora em Literatura Comparada.

Segundo a comissão de apuração, formada pelos acadêmicos Antonieta Cunha, J. D. Vital, Luis Giffoni, a escritora foi eleita com 30 votos, entre 34 votantes.

Conceição ocupará a cadeira de nº 40, que foi pertencente à professora doutora, ensaísta, romancista, poeta e crítica literária Maria José de Queiroz, falecida em novembro do ano passado.

20 de jul. de 2023

LÍRIA PORTO E JORGE FERNANDO DOS SANTOS - LANÇAMENTO MIGUILIM EM BH


A Editora Miguilim convida para a manhã de autógrafos e lançamento dos livros “Sem pecado não tem salvação”, de Líria Porto e “Belo Horizonte em letra e música”, de Jorge Fernando dos Santos.  O evento acontece no dia 29 de julho, de 11h às 14h, na Livraria da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913 – Savassi – BH – MG) e contará com o show “Tango e otras herbas”, do músico  argentino Demian Alimenti. Entrada franca.  

SEM PECADO NÃO TEM SALVAÇÃO – LÍRIA PORTO

Líria Porto, natural de Araguari/MG, tem sido reconhecida como uma das escritoras brasileiras mais importantes da atualidade. Autora local homenageada no Fliaraxá 2023, figurou na lista dos livros mais vendidos do evento.

Sua bibliografia é composta pelas obras “Borboleta desfolhada” e “De lua” (Portugal, 2009), “Asa de passarinho” (Editora Lê, 2014), “Garimpo” (Editora Lê, 2014, com o qual foi finalista do prêmio Jabuti em 2015), “Cadela prateada” (Editora Phenalux, 2017), “Olho nu” (Editora Patuá, 2018), “Nem cai nem haicai” (editado manualmente pela Imagística Encadernadora). Participou de algumas antologias, entre elas “Dedo de moça”, e da coleção “Leve um livro” com “Para compensar a força bruta”. É autora do blog Tanto Mar e tem publicações em jornais, revistas e sites.

 

“Escrevo todos os dias, sobre variados temas (vida, morte, natureza, emoções, sentimentos, tempo, sexo, política), sem jamais me lembrar do poema de ontem, nem saber sobre o que surgirá amanhã - a poesia aparece (ou não) e acorda as palavras... "Sem pecado não tem salvação", o livro mais recente, nasceu de uma provocação de Maurício Manzo, que manifestou seu desejo de ilustrar meus poemas "mais apimentados"... fiz uma busca nos arquivos, com a colaboração e organização da poetíssima Leila Míccolis... enviei a coletânea para o Maurízio, ele os ilustrou lindamente e a Editora Miguilim realizou sua bela publicação (um luxo as duas capas de cores diferentes)!” (Líria Porto – autora)

“Há um poema de Edmond Rostand (poeta eteatrólogo, autor de “Cyrano de Bergerac”) em que São Pedro dialoga com alguém a princípio assumidamente herético; ao final, porém, quando sabe que em vida ele fora um poeta, abre-lhe as portas, com escarcéu: “– Poeta!? Mas sê bem-vindo! / Teu lugar é aqui no céu...”
Juntando-se aos pecados fictícios a ideia em Fernando Pessoa de que “o poeta é um fingidor”, entende-se logo aonde “Sem pecado não tem salvação” quer chegar. Líria Porto não teme paradoxos nem contradições. Satírica, reflexiva, irônica, precisa, minimalista, impactante, sua deliciosa poesia é hábil em esgrimar palavras e emoções, o que a torna uma das grandes escritoras brasileiras da atualidade."
(Leila Míccolis – Pós-doutora em Teoria Literária (UFRJ), especialista em Escrita Criativa, escritora de Livros, TV e Teatro)

BELO HORIZONTE EM LETRA E MÚSICA - JORGE FERNANDO DOS SANTOS

Natural de Belo Horizonte/MG, o jornalista, escritor e compositor, Jorge Fernando tem mais de 100 músicas gravadas com vários parceiros. Foi repórter e editor de cultura e suplementos no jornal Estado de Minas. Publicou 46 livros, entre eles o romance Palmeira seca (Prêmio Guimarães Rosa em 1989), As cores no mundo de Lúcia (finalista do Prêmio João de Barro em 2006), Ave viola - Cordel da viola caipira (Prêmio Rozini em 2013), Alguém tem que ficar no gol (finalista do Prêmio Jabuti em 2014), Vandré - O homem que disse não (finalista do Prêmio APCA em 2015), A Turma da Savassi, Cordel Camará e Condomínio solidão, (menção honrosa no Prêmio Cidade de Belo Horizonte em 2012).

Nos últimos quatro anos, o autor fez uma intensa pesquisa, reunindo letras inspiradas em BH, seus personagens, bairros, ruas, avenidas e praças. Reproduzindo trechos dessas letras e entrevistando compositores, intérpretes e pesquisadores, ele lança luzes sobre a história musical da cidade-berço do Clube da Esquina. Algumas das obras citadas estão numa playlist, disponível no QR Code indicado numa das orelhas do livro.

Em seu novo livro pela editora Miguilim, Jorge Fernando lembra que, entre as décadas de 1940 e 1960, a música local teve grande impulso com os programas de auditório das rádios Guarani e Inconfidência, além da programação da TV Itacolomi, inaugurada em 1955 pelos Diários Associados. Nessa época, surgiram na cidade nomes como Agnaldo Timóteo, Célio Balona, Clara Nunes, Jadir Ambrósio, Márcio Greyck, Marilton Borges, Martinha, Milton Nascimento, Nelson Ned e o grupo Titulares do Ritmo.

Desde as suas origens, Belo Horizonte sempre teve vocação musical. Seresteiros, bandas e pequenas orquestras surgiram na cidade antes mesmo da sua inauguração, em 1897. De lá para cá, a capital mineira inspirou dezenas de canções nos mais variados ritmos. Cerca de 200 delas foram resgatadas por Jorge Fernando dos Santos em seu novo livro, Belo Horizonte em letra e música.

Segundo o autor, a primeira música a homenagear BH foi o dobrado Bello Horizonte, composto por Júlio César do Nascimento em 1899. A cidade também emprestou seu nome a duas paródias de Noel Rosa e a dezenas de composições de vários autores, entre eles Américo Jacomino, César Camargo Mariano, Fernando Brant, Gervásio Horta, Godofredo Guedes, John McLaughlin, Pacífico Mascarenhas, Rômulo Paes, Tito Madi e Toninho Horta.

Jorge conta que a inspiração para o novo trabalho surgiu em 1997, quando produziu com a cantora Helena Penna o CD Beloriceia, reunindo músicas feitas em parceria com Angelo Pinho: “Foi a nossa homenagem ao centenário de BH, que foi citada em sete das 15 faixas do disco”, ressalta. “Escrevendo o roteiro para o show de lançamento, tive a ideia de um dia pesquisar as músicas inspiradas na cidade. Fiz isso durante a pandemia de Covid-19 e o resultado é este livro”. 

Depoimentos registrados no livro

Acir Antão, Affonsinho Heliodoro, Alexandre Salles, Augusto Carlos Duarte, Bárbara Barcellos, Bob Tostes, Cadinho Faria, Caio Junqueira Maciel, Carlos Didier, Carlos Felipe Horta, Celso Adolfo, Chico Amaral, Edeilton Santos, Edu Krieger, Geraldo Magnata, Gervásio Horta, Gilberto Mascarenhas, John Ulhoa, Jonas Cruz, Juarez Moreira, Ladston do Nascimento, Lagoinha, Lô Borges, Luiz Carlos Sá, Marcelo Dolabella, Marcelo Jiran, Marcello Dinis, Márcio Borges, Marina Machado, Matheus Ayram, Maurício Tizumba, MC Papo, Mestre Conga, Milton Nascimento, Murilo Antunes, Nelson Angelo, Neno Grande, Orlando Augusto, Pacífico Mascarenhas, Paulinho Pedra Azul, Podé Nastácia, Regina Souza, Roberto Mendonça, Roger Deff, Samuel Rosa, Serginho Beagá, Sérgio Moreira, Tavinho Moura, Tavito, Tião Vieira, Tino Gomes, Toninho Camargos, Toninho Horta, Valter Braga e Zebeto Corrêa.

 “Nada escapou ao escrutínio meticuloso e sensível do pesquisador competente, do jornalista experimentado e do escritor de texto fluido e elegante: Beagá aqui aparece ricamente retratada por compositores de todas as origens e formações, desde a sua fundação, em 1897, até a atualidade”.  (Rogério Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras) *assina a orelha

Belo Horizonte em letra e música é leitura obrigatória para quem tem afinidade com o passado e o presente da vida cultural em BH. O autor nos presenteia com uma leitura envolvente, apresentando a história das obras musicais que homenageiam a cidade e nos fazendo conhecê-la melhor, através de sua geografia, seus personagens e seus costumes.” (José Dias, presidente do conselho regional da Ordem dos Músicos do Brasil)

“Este livro é essencial para os que buscam a compreensão do fazer e do mover de uma cidade que encanta a todos por seu belo horizonte e traduz a alma de um povo acostumado às riquezas dos quintais, das serenatas e da vida simples”. (Geraldo Vianna, diretor administrativo da União Brasileira de Compositores)

TANGO Y OTRAS HERBAS

O argentino Demian Alimenti Bel traz para Belo Horizonte seu show com arranjos musicais próprios em um formato de voz e violão com músicas cantadas e instrumentais, e para isso, contará com a parceria de artistas locais convidados.

Músico e cantor, natural de Bahía Blanca (Argentina), vive na cidade de La Plata (Buenos Aires) onde se formou como compositor, arranjador e violonista na Facultad de Artes - Universidad Nacional de La Plata (FDA-UNLP), com importantes músicos argentinos da atmosfera do tango. Além do trabalho solo com voz e violão, Demian trabalha como músico e arranjador de tango no “Azotesis Tango” (trio de violão e voz) e no “Cadabón-Alimenti Bel” (duo de bandoneón e violão), grupos dos quais possuem álbuns lançados e apresentações musicais na Argentina e no exterior.

"Tango y otras yerbas” é uma proposta musical que cobre uma mistura de tango, canções tradicionais argentinas e músicas latino-americanas.

Ao cantar acompanhado por um bom vinho e em um ambiente á meia luz o tango se instaura, e o típico “tango porteño” se encontra com os ritmos latinos americanos nas músicas do folclore argentino (milongas, valses, zambas e chamamés) abrindo espaços para as vozes e ritmos latinos (boleros e músicas populares centro americanas).

12 de nov. de 2015

POESIAS EM PÉROLAS ESSENCIAIS


 No dia 17 de novembro, terça-feira, a partir das 19h30, a jornalista e escritora Márcia Francisco realiza a noite de autógrafos e lançamento do seu segundo livro autoral.

“Pérolas Essenciais” é um livro de poemas e frases com sentido de reflexão útil, em inspirações do Sagrado Feminino, amor, fé (independente de crença religiosa) e intenções de luz. Fruto de seleção feita sobre a produção da escritora nos últimos dois anos, o livro chega em formato de oráculo, cujos textos se apresentam em  33 cartas de baralho e nos convidam a um passeio pelo universo da poesia, com direito a um tempo para reflexões pessoais.

O evento de lançamento acontece no O Audaz Botequim(Rua Leopoldina, 639 – esquina com Rua Cristina – Santo Antônio – BH – MG) e  tem entrada franca.

Márcia Francisco
Natural de Belo Horizonte, a jornalista, escritora e cantora Márcia Francisco, 45, se dedica a poesia há mais de três décadas.  O primeiro livro “Travessia dos Tempos”, foi lançado em 2008. A produção,  que celebrou 25 anos de poesia,  com poemas sobre o feminino e o amor, trouxe texto de abertura de Fernando Brant, texto de abertura dePaulinho Pedra Azul e aquarela de capa, de Fernando Fiuza, em elogiável projeto gráfico de Tavinho Bretas.Atualmente, o livro pode ser acessado em um dos três blogs da escritora:
 www.ofemininoemmim.blogspot.com O segundo livro, “Pérolas Essenciais”, foi concebido e produzido pela autora após um intervalo de sete anos nas publicações impressas. No período, a escolha de exercitar seus versos, unindo-os à  linguagens e plataformas relacionadas aos estudos do sagrado feminino, pauta de interesse pessoal da artista em estudos pessoais,  grupos, workshops e cursos diversos dos quais participa desde seus 11 anos de idade -  período que coincide com o início dos primeiros escritos poéticos.  Muitos dos textos foram escritos com um olhar sobre as redes sociais, nas intenções da transmissão de mensagens curtas e diárias, a exemplo do status do Facebook.  Na visão da escritora, uma forma de legitimar o contato através das redes sociais, valorizando o ser, a sensibilidade e o afeto, com a partilha de literatura, inspirações, emoções, pontos de vista, aprendizado e pensamentos.
Confira biografia completa:

“Pérolas Essenciais traz a poesia em agradável leitura, nos propõe e inspira encontros diários com a luz que brilha em cada um de nós e nos guia em cada escolha e caminho. Colha sua pérola essencial e,
simplesmente, ouça o som do seu coração”

 NOITE DE AUTÓGRAFOS E LANÇAMENTO DO LIVRO “PÉROLAS ESSENCIAIS”
da jornalista e escritora Márcia Francisco
17 de novembro, terça-feira, a partir das 19h30
O Audaz Botequim
Rua Leopoldina, 639 – esquina com Rua Cristina
Santo Antônio – BH  MG – (31) 994284913
ENTRADA FRANCA

27 de out. de 2015

IDEA Espaço Cultural realiza curso sobre a obra de Caio Fernando Abreu


VANESSA SOUZA - FOTO CICA ALMEIDA

Com palestra inaugural e aula aberta ao público, terá início no dia 12 de novembro, quinta-feira, às 19h, no Auditório Nélida Piñon, do IDEA Espaço Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1200 – Funcionários – BH – MG),  o curso “Caio Fernando Abreu: amor e (des)amor, a incansável busca”. Os estudos serão conduzidos pela mestra em psicanálise com linha de pesquisa em literatura, jornalista, psicanalista clínica e escritora catarinense, Vanessa Souza.
Com o objetivo de apresentar e discutir a obra de Caio Fernando Abreu, o autor e seu processo de criação, bem como a sua relação com a psicanálise e a universalidade de sua obra, o curso sera ministrado em quatroo módulos, com carga horária total de seis horas.  A oficina abrange o fazer literário do escritor gaúcho Caio F. (maneira como o autor assinava suas missivas). Na obra de Caio Fernando Abreu (1948-1996), esse olhar (do escritor, das personagens) de retinas fatigadas buscava apenas uma coisa: amor.
Os livros de Caio F. são dedicados à insaciabilidade dos homens. O desencanto. O desencontro. A desilusão. Sua escrita nos atira violentamente ao vazio das grandes metrópoles – cigarros e drogas em excesso, ideias encharcadas em álcool e a embriaguez da solidão. Algumas formulações de Freud e Lacan acerca da literatura e dos escritores, leitura feita a partir da obra do escritor gaúcho contemporâneo, também serão abordadas. Os encontros pretendem, portanto,  apresentar e discutir a obra de Caio Fernando Abreu, o autor e seu processo de criação, bem como sua relação com a psicanálise e a universalidade de seu legado. Os alunos vão produzir um texto ao longo das aulas. 
As inscrições para o curso já estão abertas. Estudantes receberão certificado de participação com discriminação de carga horária. Informações adicionais e inscrições: (31) 33091518 e info@ideacultura.com.br
PROGRAMAÇÃO
12 de novembro, 19h às 21h, palestra inaugural/aula magna aberta ao público: Fragmentos de Caio Fernando Abreu: vida e obra em pequenas epifanias. 
26 de novembro, 19h às 21h - Módulo 1: Quem foi Caio Fernando Abreu e suas múltiplas narrativas (conto, crônica, romance, carta e poesia).
03 de dezembro, 19h às 21h -  Módulo 2: O processo criativo de Caio Fernando Abreu. Parte desse processo está ligado ao inconsciente e há uma breve leitura sob a ótica de Freud e Lacan.
10 de dezembro, 19h às 21h -  Módulo 3: Os principais temas abordados por Caio Fernando Abreu, a universalidade de sua obra e o papel do escritor como pensador de seu tempo.
Vanessa Souza é catarinense, mestra em psicanálise com linha de pesquisa em literatura. Possui graduação em jornalismo e nos últimos anos trabalha com jornalismo literário, com ênfase nas mídias sociais. É especializada em moda e comunicação e é psicanalista clínica. Cursou um ano de doutorado em literatura brasileira na UFRJ, até mudar-se para Belo Horizonte em 2015. É autora do romance-vir-a-ser “Luísa”, com lançamento previsto para 2016. Também produz o blog literário:www.vemcaluisa.blogspot.com.br

CAIO FERNANDO DE ABREU (por Vanessa Souza)
Caio Fernando Abreu é o escritor brasileiro contemporâneo que mais aprecio. Desde que me deparei com seu clássico “Morangos mofados”, na biblioteca da Universidade Regional de Blumenau (FURB/SC), há cerca de duas décadas, sabia que sua escrita iria me marcar indelevelmente como leitora. Na época, sugeri que meus amigos lessem seus livros – nenhum deles, até então, tinha a menor ideia de quem era o autor gaúcho.
Como grande admiradora da obra de Clarice Lispector (que descobri bem antes de ler os livros de Caio F.), eu me identifiquei profundamente com os escritos caioferdianos, sem saber exatamente os motivos de tal arrebatamento. Na época desconhecia a influência de Clarice na obra do escritor gaúcho.
Antes de ingressar no mestrado, participei de um congresso de psicanálise em Ribeirão Preto/SP, que tinha como tema a paixão. Foi aí que escolhi o assunto de minha dissertação. Durante uma das palestras lembrei subitamente do conto de Caio Fernando Abreu chamado “Extremos da paixão”. Nesse momento decidi que escreveria sobre a paixão e o amor na obra de Caio F."
Tenho todos os livros do Caio F. Todas as antologias das quais ele participou. Edições raras. Já tive acesso à cartas que a família não autorizou a publicação, pequeno delito cometido por uma amiga que trabalhava na Casa de Rui Barbosa. Sou uma caiomaníaca, com muito orgulho.
Sou blogueira também (www.vemcaluisa.blogspot.com.br) e na tag Caio F. há cerca de 250 trechos do autor. Exagero? Como ficar indiferente a uma pessoa que escreveu coisas como: “Ficou um silêncio cheio de becos.” Ou: “(...) como é triste lembrar do bonito que algo ou alguém foram quando esse bonito começa a se deteriorar irremediavelmente.” E ainda: "O que eu não sabia nem poderia saber - em parte porque aos 20 anos a gente pouco sabe além da própria fome, em parte porque não podia, nem posso ou podemos, prever o futuro - é que embora parecesse tarde, era ainda cedo." Não é de dilacerar a alma? Sim, sim, todos os sins para a produção literária do Caio: contos, romance, novelas, crônicas, roteiros de teatro, cartas, bilhetes...
Por fim, saber que o escritor gaúcho precisava viver – e viveu muito, sorveu até a última lufada de ar que conseguiu – para escrever, me estimula ainda mais a ler e estudar sua obra. "Não escrevo senão sobre o que conheço profundamente. Meus livros me perseguem durante muito tempo. Nunca tive nada a não ser a bagagem de minhas experiências."

VISITE:

IDEA Espaço Cultural apresenta
Curso  Caio Fernando Abreu: amor e (des)amor, a incansável busca”,
com Vanessa Souza
12  de novembro a 10 de dezembro, sempre às quintas-feiras, de 19h às 21h
Auditório Nélida Piñon - IDEA Espaço Cultural
Rua Bernardo Guimarães, 1200 – Funcionários – BH – MG
Aula inaugural (12/11) gratuita.
Informações adicionais e inscrições: (31) 33091518 -info@ideacultura.com.br

6 de dez. de 2013

VÍSCERAS DA MEMÓRIA

O escritor memorialista Pedro Nava é tema do minicurso de Antônio Sérgio Bueno, com participação especial de Matheus Nava, na Academia Mineira de Letras

Professor Antônio Sérgio Bueno realiza curso na AML

A convite do presidente da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano, o professor Antônio Sérgio Bueno realiza, no dia 12 de dezembro, quinta-feira, às 19h, no Auditório Vivaldi Moreira (Rua da Bahia, 1466 – Centro - BH), o minicurso "Vísceras da Memória", uma leitura da obra do escritor Pedro Nava.
O evento contará com a presença e participação especial em breve exposição do sobrinho-neto do memorialista, Matheus Nava – arquiteto e artista plástico, guardador oficial do memorial Pedro Nava.

O minicurso “Vísceras da Memória” traduz uma visão sintética da grande obra memorialística de Pedro Nava, através de um eixo teórico que privilegia a visualidade: ESPAÇO - CORPO – FIGURAÇÂO:
 O ESPAÇO contempla os lugares nos quais o memorialista viveu: Juiz de Fora, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O CORPO é o objeto  privilegiado da observação do excelente reumatologista que foi Pedro Nava. E a FIGURAÇÃO volta-se para a linguagem plástica do autor, que foi também pintor de ótimo nível Os trechos da obra de Nava a serem comentados  foram criteriosamente escolhidos nos 6 volumes publicados em vida do autor,   sem esquecer das páginas de CERA DAS ALMAS, interrompidas pela morte   de Pedro Nava.

Antônio Sérgio Bueno é professor de Literatura brasileira da UFMG por 30 anos, mestre em Literatura Brasileira pela UFMG; Doutor em Literatura Comparada pela UFMG; autor de centenas de artigos e ensaios publicados em jornais e  revistas e autor de 3 livros publicados pela Editora da UFMG: Modernismo em Belo Horizonte, Affonso Ávila e Vísceras da Memória.

As inscrições devem ser na AML, através do telefone (31) 3222-5764. Investimento: R$50,00 (cinquenta reais).