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17 de mai. de 2025

JARDIM MUSICAL RECEBE O CANTOR E COMPOSITOR SERGIPANO, LULA RIBEIRO

Foto: Miguel Aun 

O Jardim Musical já tem ingressos à venda para o show do dia 05 de junho, quinta-feira, às 20h30, na Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 - BH - MG).  O projeto sob curadoria da jornalista Márcia Francisco, recebe o cantor e compositor sergipano, Lula Ribeiro. O show marca o lançamento do single “Era você”, em parceria com Sérgio Rodrigues – disponível nas plataformas digitais a partir do dia 30 de maio.

Com nove discos autorais e diversos  singles com outros artistas, Lula Ribeiro tem entre seus parceiros musicais: Zeca Baleiro, Vander Lee, Pierre Aderne, Gabriel Moura, Paulinho Pedra Azul, Sérgio Rodrigues e Alexandre Nero.

Neste show desenhado para o Jardim Musical, realizado em voz e violão, Lula trará canções autorais e vai prestar homenagens especiais a compositores brasileiros, entre eles: Flávio Venturini, Vander Lee, Caetano Veloso.

Do repertório autoral, o público terá oportunidade de escutar canções valiosas, como:  Caverna (Lula Ribeiro e Zeca Baleiro), Nos trilhos (Lula Ribeiro e Paulinho Pedra Azul), Mercê de você (Lula Ribeiro e Ismar Barreto), Primeiro amor e Vida haverá (Lula Ribeiro e Sérgio Rodrigues).

Jardim Musical se caracteriza por uma proximidade em versão intimista de contato com o artista e sua obra. Mesmo com o elogiado bistrô funcionando durante o show, a oportunidade de audição ativa, vem sensibilizando o público em experiência singular. Os jardins da Casa Belloni - uma casa dos anos 40 decorada com mobiliário e louças antigas -, foram projetados pelo botânico e paisagista Wanderlan Pitangui e configuram um verdadeiro recanto no Circuito Liberdade.

Validado pelo refinamento qualitativo da música celebrada em suas edições, o respeitável projeto já recebeu nomes como: Amaranto e Tabajara Belo, Henrique Portugal, Célio Balona,  Clóvis Aguiar, Sérgio Moreira, Tadeu Franco, Celso Adolfo, Túlio Mourão, Diana Lara e Luiza Lara, Ladston do Nascimento, Patrícia Ahmaral e Rogério Delayon, Lívia Itaborahy e Arnon Oliveira. Nolli Brothers, Projeto Brasil, Formosas, Duo Serenata e a dupla Lu e Celinha.

Ingressos: R$ 60,00, já à venda no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/lula-ribeiro-no-jardim-musical/2961593

O evento tem venda total antecipada e são somente 70 lugares. Assentos ocupados por ordem de chegada e sujeitos a compartilhamento de mesa. Não há reserva.

Lula Ribeiro, começou sua trajetória musical, em sua cidade natal, Aracaju (SE), participando de shows coletivos com outros artistas sergipanos. Em 1986 passa a morar no Rio de Janeiro e há 20 anos, reside em Belo Horizonte. Lançou os discos "Cajueiro dos Papagaios" em 1985, com os também sergipanos Paulo Lobo e Irineu Fontes, "Janeiros" 1993, O Sono de Dolores em 1996, "Muito Prazer" em 1999, "Algum Alguém" em 2002, "Palavras que não dizem tudo", lançado também em DVD, no ano 2008.  

Esse trabalho gravado ao vivo, conta com as participações especiais de Moska e  Luiz Melodia. Em 2009 apresentou o show “Palavras que não dizem tudo”, com o Projeto Música na Urna, contando com as participações especiais do grupo A Cor do Som, Kleiton & Kledir, Doces Cariocas, Edu Krieger, Vander Lee, Zé Renato, Sá & Guarabyra e Bossacucanova, embrião do projeto "Lula Ribeiro Convida", lançado em 2010 em Belo Horizonte e há nove anos também em Aracaju, onde já dividiu o palco com Flavio Venturini, Zeca Baleiro, Vander Lee, Fernanda Takai, Flávio Renegado, Roberta Campos, entre outros. Em 2018 lançou o CD "O amor é sempre assim", última produção do baixista Arthur Maia, onde apresenta parcerias com compositores como: Zeca Baleiro, Vander Lee, Pierre Aderne, Gabriel Moura, Paulinho Pedra Azul, Alexandre Nero, e outros, e participações especiais de Zeca Baleiro, Chico César, Flavio Venturini, Fernanda Takai, Tony Bellotto e Flávio Renegado. Durante a pandemia lançou alguns singles e EP's em parceria com Zeca Baleiro, Kleiton & Kledir, Zé Renato, Sergio Guizé e Paulinho Moska. No final de 2022, lançou o álbum “Vida haverá”, com todas as canções compostas em parceria com Sérgio Rodrigues, escritor premiado, com vários livros editados. Em fevereiro de 2023, lançou nas plataformas os singles “Retirança”, música do bloco de Carnaval criado por ele, e “Estácio, Holly Estácio”, gravada com Luiz Melodia, ao vivo, em show no Sesc Palladium, em BH. Em fevereiro de 2024, lançou nas plataformas digitais, o single “Ferve o frevo”, e em junho o EP “Noite nova de São João”, celebrando as festas juninas. 

No momento prepara o lançamento do single “Era você ”, um arrasta-pé daqueles, programado para final de maio.

17 de jun. de 2024

DISQUISIÇÃO SOBRE O SENTIDO DO TREM












A Editora Atafona e Angelo Campos convidam para a noite de autógrafos e lançamento do livro “Disquisição sobre o sentido do trem”, do professor, filósofo, pesquisador e psicanalista, Angelo Campos. Com entrada franca, o evento acontecerá no dia 22 de junho, sábado, às 20h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21 – Belo Horizonte – MG).  Na ocasião o autor realizará palestra de apresentação do livro. 

Com 72 páginas, o livro que integra a Coleção Crônicas, da Editora Atafona, traz ilustrações de Juçara Costa e Miguel Gontijo e prefácio assinado por Miguel Gontijo. No dia do evento o livro será comercializado por R$50,00 (cinquenta reais).

A noite de lançamento tem apoio da Gefil Assessoria Cultural e da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Que trem é esse?

“O texto surge de um conjunto de inquietações: a sina trágica em Guimarães Rosa e os percalços na leitura dos textos filosóficos. Em algum momento, anotei na margem de um estudo a expressão “Trem difícil”, para sinalizar a necessidade de retorno a um ponto carente de assimilação. Na ocasião seguinte, pensei que tudo seria mais palatável se a linguagem utilizada fosse o mineirês, uai. Então, assim, em uma horinha de descuido – de propósito – vi um trem passar na nuvem dos pensamentos e passei ao diálogo do filosofês com o mineirês. Compreendi como desde sempre o trem atravessa todas as coisas, tempos e lugares, clareando densidades. O texto não é meu, é do trem mesmo, só emprestei minha mão. De minha parte, foi compreender que a mensagem é para quatro tipos de leitores: os que choram, os que riem, os que não entendem nada e os que ficam furiosos. Está convidado(a) a pegar o trem, descobrir seu lugar ou, quem sabe, ser carregado para mundos insólitos.

(Angelo Campos, autor)


Prefácio, por Miguel Gontijo 

Não é raro ouvir: a palavra tem poder!

Sim, pois a palavra é fluida, dissolve, morre e renasce em emanações. A palavra “ressoa” em todos os planos da realidade até aninhar-se dentro de nós, deformada e reformulada em símbolo. Ela germina como o próprio princípio da vida: ovo cósmico. Para Jung essas emanações das palavras não são substitutivos de coisas vivas, nem modelos petrificados, mas sim frutos da vida interior, em perpétuo fluir. Se a criação determina o surgimento de seres e de objetos, a energia da psique se manifesta por meio da palavra, entidade limítrofe entre o informal e o conceitual, entre o tenebroso e o luminoso. E, de maneira semelhante aos escravos na caverna de Platão, nós temos de nos virar para fazer frente à novidade.

Não foi necessário Angelo achar uma pá e cavar para encontrar uma Lavra. Bastou chegar à porta de sua mineiridade e pegar um trem.

Trem doido, cara! Um trem que é e não é comboio, nem comitiva, nem séquito, nem caravana, nem uma série de vagões engatados entre si e puxados por uma locomotiva. Num é e é. Coisadedoido! Angelo mente com a palavra, transformando-a de mito à aventureiras, símbolo do livre-pensamento. Faz ironia e condena a palavra através da palavra\narrativa. Parte de mapas verdadeiros para torná-la improvável, fazendo levitar as distâncias e com ela a nossa imaginação. Seu texto é uma oposição entre linguagem verbal, veículo de mentira e engano e signos naturais, através dos quais transitamos facilmente, mesmo quando os poderosos nos enganam com seu latinorum.

O que Angelo escreve não é um texto de palavras, mas de ações. Mesmo quando escreve palavras, as escreve na medida em que assumiram função de ação. Assim criam uma espécie de catarse que se completa quando se passa do cômico NO texto para o cômico DO texto. E não é sequer necessário que o texto represente um evento cômico. Seu texto faz rir por si.

Será que esse é um texto errático? Não. Pois é nessa bruma que afeta espaço e tempo que nascem os mitos e os personagens migram para outros textos. Instalam-se em nós como se tivessem existido desde sempre na nossa memória e podemos encontrá-lo mesmo onde não são contados, pois estão entremeados na vida.

Angelo viaja para novas geografias alcançando limites e vertigens, deslocando de modo formidável entre mentiras e transgressões para alcançar as fronteiras do imaginário, num movimento que vai da confabulação ao humor. Assim o sorriso do leitor e o sorriso do texto perfazem um diálogo de cumplices de ironias e inverdades.

Essa é uma história de alquimia da escrita: a passagem obrigatória das coisas para as não coisas. Um “rasga palavras” abrindo caminhos para a construção de novos significados. São questões despretensiosas apenas à primeira vista. E é exatamente isso que o autor coloca em questão. Nesse texto de humor existe o esforço para contrapor pensamentos já elaborados, para neles descobrir vestígios.

Deixo para Shakespeare encerrar essa nossa conversa:

“... que tempo enorme uma palavra encerra!” e Horácio, há 65 anos a\C retruca: “a palavra, uma vez lançada, voa irrevogável”.

e você voou irrevogável, Angelo!











Foro:Kalluh Araújo 


O autor

Angelo Campos é natural de Belo Horizonte, estudou Filosofia na UFMG e Psicanálise no GREP/MG. É especialista em Abordagem Transdisciplinar (UNIPAZ / FACISA). Membro do Colégio Internacional dos Terapeutas (CIT). Autor dos livros didáticos de Sociologia pela Pax Editora, Somos Educacional e Rede Fibonacci. Palestrante e Consultor educacional. Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Professor do Curso de Capacitação Profissional em Artes Cênicas de Contagem. Membro da Banca e palestrante nos Exames de  Capacitação Profissional de Atores do SATED Minas Gerais. 

Livros Publicados:

Sociologia – Ensino Médio (Volume único – ISBN: 978-85-7938-613-8), 2014.

Em coautoria com Andréa Matos Rodrigues Menezes Castro, pelo selo A Vida é Mais, da Pax Editora e Distribuidora Ltda.

Sociologia – Ensino Médio (Fasciculado: ISBN: 978-65-5741-161-2), 2021, coautoria com Luiz Claudio de Araújo Pinho, pela Editora Somos Sistemas de Ensino S.A.

Sociologia – Ensino Médio, 2022, coautoria com Luiz Claudio de Araújo Pinho, pela Rede Fibonacci.

Disquisição sobre o sentido do trem – Crônica. Pela editora Atafona, 2024.

Pela contribuição prestada à educação e às humanidades, recebeu as seguintes distinções:Troféu Educação Transformadora, 2021, Crescente Educacional;

Troféu Educação e Vida, 2023, Movimento Educação é o Alvo e Comenda José Saramago, fevereiro de 2024, pela Academia Mineira de Belas Artes e Literarte.


Juçara Costa

Atriz, Artista Plástica, Escritora, Figurinista e Cenógrafa. Estudou desenho na Universidade de Commack, Nova York. Trabalha com metodologias próprias na pintura, no bordado e na criatividade. Além das vivências nas artes plásticas, atuou no teatro, cinema, TV e moda. Facilitadora de processos criativos; criadora do Método DB Desenhos Bordados. Cofundadora do grupo de estudos filosóficos Buscando Saber.


Miguel Gontijo

Artista Plástico (Guignard), bacharel em História (FAFI BH), pós-graduado em Arte e Contemporaneidade (UEMG); participa de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior; recebeu os prêmios na II Bienal de Arte Mística (Governador Valadares), prémio Mário Pedrosa (São Paulo), II Salão Nacional de Artes (Rio de Janeiro), entre outros; autor dos livros Bibliotheca, Miguel e o Ornitorrinco e Pintura Contaminada, entre outras publicações; possui obras em acervos públicos em Londres, Detroit, Washington, Rio de Janeiro, Curitiba, Ouro Preto e Belo Horizonte.


NOITE DE AUTÓGRAFOS, PALESTRA E LANÇAMENTO DO LIVRO

Disquisição sobre o sentido do trem” 

 de Angelo Campos, pela Editora Atafona

22 de junho, sábado, às 20h

Teatro José Aparecido de Oliveira

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Praça da Liberdade, 21 – Belo Horizonte – MG

ENTRADA FRANCA

Preço do livro, por ocasião do lançamento: R$50,00 – cinquenta reais)