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11 de set. de 2025

Quemesse da Mary - edição fora da caixa












 A Quermesse da Mary edição setembro, tem foco na autoria, especificamente na moda, já que apresentaremos um número de estilistas maior do que em outras edições.

  A moda autoral refere-se a criações únicas, nascidas da visão individual de um designer ou marca, que expressam um ponto de vista reconhecível, quase como uma assinatura, segundo o site Fashion for World.  Ela carrega identidade, pesquisa e experimentação - seja no uso de técnicas têxteis, design de superfície, modelagens ou materiais inovadores. Ciente de que todos os que aqui se apresentam são autores do que fazem, o que fiz como curadora do evento, além do foco na moda autoral, foi escolher marcas com propósitos e ideias “fora da caixinha”.

 Esta edição vem de encontro a um momento crítico da moda em que montanhas de roupas são descartadas no mundo, produzidas em massa pelas grandes cadeias do fast fashion, vendidas a preços baixos, feitas por mão de obra escrava.

Temos novos criadores preocupados com toda a cadeia produtiva, artistas conscientes que produzem em pequena escala, os que reusam tecidos ou madeiras que seriam descartadas, os que praticam o upcycling, (reaproveitamento de materiais já existentes), o zero waste (desperdício zero), compram de bancas ou lojas que revendem tecidos com poucas metragens. E, só poderiam criar com este conteúdo, o diferente, o exclusivo, o único. Estes novos talentos, deixam de lado a condição de colonizados, seguidores de tendências internacionais, lançamentos com datas impostas pelo mercado e se arriscam a inovar, a fazer o desigual. Frequentemente, suas coleções dialogam com histórias locais, artesanato, memória e contextos sociais.

Segundo Gabriela Penna, professora e doutora em artes e cultura visual pelo Senac São Paulo, uma marca ou estilista é considerado autoral quando cada coleção carrega narrativa própria, combinando história, valores e estética, mantendo uma identidade visual consistente.

 E são estes criadores que estarão presentes nesta próxima edição, sejam eles da moda ou de outro campo de criação, como Ida Feldman que faz uso de azulejos antigos e pratos comprados em antiquários para escrever, com ironia, suas frases. Gabriella Santos que dobra micro retalhos de papel para criar suas joias. Garíglio, que de um cabo de garfo em marfim, cria pingente de colar. Petiá que com descarte de retalhos de madeira, cria suas bio joias.

Muitos deles ainda não são conhecidos no mercado, por isto um evento como este se faz necessário.

Quermesse da Mary

Dias 12,13 e 14 de setembro de 2025

Dias 12 e 13, sexta e sábado, das 10h às 19 h

Dia 14, domingo, das 10h às 17h

Rua Ivaí 25, Serra, Beagá

 

 


NEY MATOGROSSO: "BLOCO NA RUA" EM BH











Foto: Marcos Hermes

Após sua estreia na cidade do Rio de Janeiro em 11 de Janeiro de 2019, a  turnê foi interrompida em 2020 devido à pandemia do COVID-19. Com o sucesso absoluto da crítica e do público desde a estreia da turnê “Bloco na Rua” e as constantes solicitações dos fãs pela turnê, o artista retomou a estrada levando seu “Bloco na Rua” para várias cidades no Brasil e no exterior (Estados Unidos, Inglaterra e Portugal), lotando plateias em todos os teatros e casas de espetáculo por onde passam. 

Em Belo Horizonte,  Ney se apresentará no BeFly Hall, nesta sexta-feira, dia 12, às 21 horas, e na sessão extra no domingo,  dia 14, às 19 horas, na mesma casa.

Aos 83 anos, Ney não para. O repertório foi selecionado enquanto Ney excursionou com o show anterior “Atento aos Sinais” e o seu critério não foi o ineditismo: “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua Ney.

set list revela a diversidade do repertório: “Eu quero é botar meu bloco na rua” (Sergio Sampaio), de onde saiu o título da turnê, “A Maçã” (Raul Seixas), “Jardins da Babilônia (Rita Lee / Lee Marcucci)", “O Beco”, gravada por Ney nos final dos anos 80 (Herbert Vianna/Bi Ribeiro) e "Sangue Latino (Paulo Mendonça / João Ricardo)", do primeiro álbum dos Secos e Molhados, de 1973, são algumas das músicas escolhidas por Ney.

Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, lançado em 1975: “Postal de Amor”(Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e "Ponta do Lápis” (Clodô/Rodger Rogerio). Outro clássico que Ney nunca havia cantado, “Como 2 e 2” (Caetano Veloso) também está no roteiro.

O figurino, sempre aguardado com expectativa em se tratando de um show de Ney Matogrosso, foi criado sob medida pelo estilista Marcos Paulo. Batman Zavarese assina o cenário, video grafismo por Eduardo Souza e videos adicionais de Luiz Stein. Arthur Farinon e  Juarez Farinon assinam a luz do espetáculo, com supervisão de Ney. 

A banda afiada é a mesma que o acompanhou em sua turnê anterior, reunindo Sacha Amback (direção musical e teclados), Marcos Suzano  (bateria e percussão), Felipe Roseano (percussão), Dunga (contrabaixo e vocal), Mauricio Almeida (guitarra e vocal), Aquiles Moraes(trompete e flugelhorn) e Everson Moraes (trombone).


16 de ago. de 2025

NUANCE DE UM PIANISTA TATUADO




















Foto:Márcia Francisco 

No dia 18 de agosto, segunda-feira, chega às principais plataformas digitais, o primeiro álbum autoral do pianista e compositor mineiro Írio Júnior. “Nuance”  foi gravado no Estúdio Cachoeira|SP. 
Com sete faixas que entregam a versatilidade  do artista, o álbum traz  Írio Júnior em piano-solo e Música Contemporânea. Gravado em piano um Yamaha - cauda inteira, o disco traz capa com foto e arte de Márcia Francisco. 
“Nuance” já tem pré-save disponível no link Quae Music:

NUANCE, por Írio Júnior 
Eu já pensava em fazer um trabalho próprio, quando tocava com Nenê trio. Sempre fui um pianista que se tornou conhecido pela habilidade dos improvisos. Neste trabalho fui instigado a criar improvisos menos convencionais no âmbito do Jazz. Essa experiência começou a me apontar o caminho das minhas composições.
O trabalho no Nenê Trio me deixava livre para permitir fazer fluir todas as minhas influências - da Música Erudita (desde o Barroco, Classicismo, Impressionismo, moderno, contemporâneo...), da Música Brasileira (Tom Jobim, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal...) e, logicamente, o Jazz (em especial,  os pianistas mais modernos - Herbie Hancock, Chick Corea, artistas visionários).
E foi através dos improvisos que minha musica foi surgindo. 
Como eu já toquei muita Música Brasileira, defini escolher um caminho à contramão: criar sem me preocupar com rótulos. 
Assim, busco meus próprios caminhos melódicos, meu jeito de construir, as cadências. A minha maneira de criar a forma da música. A intuição é o que me guia nessa trilha. Vou sendo fiel ao que está dentro de  mim.  Assim é com o improviso e, naturalmente, com a composição. Afinal, o improviso é uma composição.  
A faixa titulo deste álbum foi o norte para  todas as demais. Apontou a direção e as demais vieram em consequência. 
Meu pai foi muito importante na minha formação musical. Era um grande compositor, exímio multi-instrumentista e um líder nato. Essa soma de qualidades fazia do homem, um ser de profunda determinação e habilidades para gerenciar, criar, agir, fazer. Era autodidata, buscava conhecimento por ele mesmo, muito inteligente. Sinto que trago dele, essas características, inclusive.  Quando percebeu meu interesse pela música, logo me ensinou teoria e piano e sempre acompanhou minha formação. Ao lado dele - maestro da orquestra que criou -, fiz muitos bailes. 
Vida afora, a música se tornou parte da minha vida. Profissão e caminho.  Nuance -  a primeira música chega - nessa memória e valor essencial do amor entre filho e pai. 
O foco do disco se contrapõe aos trabalhos, anteriormente, executados, no trio. Se antes, o olhar era o virtuosismo, escolho, aqui, entregar um disco recheado de melodias. Essa esfera mais melódica me encaminhou ao conceito do disco.  As músicas foram nascendo com claro propósito de conexão entre si. Cada contexto, na minha visão de compositor permitiu a escolha dos elementos musicais. Me interessa instigar sensações emotivas diversas e possíveis aos ouvintes. Isso é algo que me interessa muito e tem muita importância para mim. A conexão entre as faixas, nesta "nuance" passeia pelo contexto das trilhas sonoras.

TRAJETÓRIA DO ARTISTA
Nasci em Lavras/MG. Iniciei meus estudos musicais com meu pai. Aos 12 anos, comecei a tocar na orquestra de baile criada por ele. E foi aí que se deu meu contato real com a Música  Popular. 
Entre 15 e 22 anos, estudei Música Erudita com a professora Eldah Rezende e o pianista Flávio Augusto. Ambos me  prepararam para diversos concursos brasileiros deste gênero musical. 
Entre 1996 e 2007, morei em Belo Horizonte. Então, segui para São Paulo, onde permaneci até 2010, retornando à Lavras, minha terra natal. Em 2017, escolhi a capital mineira para fixar residência. 
As experiências musicais fervilharam em interpretação e criação, durante todos estes anos. 
Aos 29 anos, comecei  a tocar com o grande saxofonista Vinicius Dorin. Juntos, estivemos em diversos festivais pelo país. Esta vivência resultou na gravação  do álbum “Revoada”, de autoria do artista. 
Foi em 2007, que ingressei no grupo do grandioso baterista Nenê – o Nenê trio. Então, gravei seis discos de autoria deste respeitável artista:  “Outono”, “Inverno”, “Verão”, “Primavera” e  “Mudando de rumo”. 
Em 2021, lancei  o disco Jamba Trio, em  parceria com o baixista Enéias Xavier, premiado como melhor disco no Prêmio BDMG Cultural de Música Instrumental – Marco Antônio Araújo.  O trio  se completa com um  baterista convidado. Nele, apresentações em importantes festivais como Savassi Festival, Tim Jazz Festival, Ipatinga Live Jazz e Savassi Jazz Festival. Além de projetos diversos como Seis e Meia e casas brasileiras de Jazz, como o Clube de Jazz do Café e Conservatório UFMG. 
Em minha trajetória contínua, além de Nenê e Dorin, toquei com nomes luminosos da Música. Entre eles: Toninho Horta, Carlos Malta, Marcio Bahia, Itiberê, Márcio Montarroyos.
Como compositor, meus caminhos de influência são vastos e passam pela Música Erudita, pelo Jazz Contemporâneo, pela Música Brasileira e pelo Rock.
John Coltrane, Herbie Hancock, Maccoy Taynner, Egberto  Gismonti, Tom Jobim, Milton Nascimento, Beethoven, Bach, Stravinsky,  Debussy e Brahms, estão entre os pilares admiráveis que me inspiram. 
Mas, percebo que as criações autorais fluem através de parâmetros harmônicos, melódicos e estruturais bem próprios. Penso que a minha música soma o conhecimento às as influências. É  fruto de um caminho de vida. Algo que vivi, influencia. Talvez, isso seja o que dá mais profundidade. Mais verdade. Porque, sempre, podemos colocar mais verdade. E o que eu vivo, portanto, expresso com minha música. 
Me interessa o que soma sentimento e alma. Essa sensação é muito superior a tudo: a dinheiro, ego, vaidade... Vai muito além disso tudo. E é uma coisa única. É espiritual. Fecho os olhos e, ao lado do conhecimento, das experiências e influências, abro portas e a coisa vem. Nessa essência e verdade, o que eu fiz naquele momento - a nota - , foi o que senti ali. Em outro, será outra coisa. E, assim, nascem improvisos, composições...
Um dos meus trabalhos autorais – “Nuance”, composto em 2011, ganhou show, com casa lotada no  Amazonas Green Festival – Festival que reúne os principais nomes do Jazz nacional e mundial na Amazônia - , no Theatro Amazonas, além de me apresentar na Argentina e em São Paulo, através Projeto Sesc Instrumental, entre outros eventos. Este trabalho,  já documentado em áudio no Estudo Cachuera (SP), está sendo adequado para levar a vocês, em breve, ao lado de outras  produções recentes. 
A Moda chegou para mim, há pouco tempo. Mas, não por acaso. Meu estilo de vida e hábitos ritualizados há anos, foram gerando uma assinatura visual que têm despertado interesse deste universo artístico. As tatuagens chegaram, fortalecendo um estilo que se une à minha expressão física, à escolha peculiar de me vestir, aos parâmetros comportamentais e à minha personalidade. 
É especial, no entanto, ver que apesar de, aparentemente, específico, meu perfil chega para a Moda e agências em visão capilar e abrangente. Se com o visual esportivo, tatuagens, traços, corpo e rosto atendo a um público, faixa etária, campanha ou cliente, ao colocar um terno, por exemplo, a visão executiva ou formal se instala. Tatuagens ocultas, vestuário afim...  E tudo muda. O modelo aqui, camaleão,  dialoga com a diversidade e possibilidades incontáveis. E isso é bom.   
No encontro das Artes, uma agrega à outra e este artista segue atento ao que melhor possa expressar em essência. 
Írio Júnior - pianista | compositor | modelo
IG @iriojunioroficial 

O PIANISTA TATUADO 
A força e a coragem de Írio Júnior para cravar a pele com agulhas e vestir-se na capa de um super herói de si mesmo, traduz muito sobre alguém que, comprometido com a retidão de caráter e índole, poderia parar aí. Mas, sua conduta é abrangente, segue os passos com olhar para o todo, para o ser, para os seres e além deles. Isso habita distante da vaidade e do ego. 
Entender a arte como um processo de construção ininterrupta, onde o ser se revela em conexão com a plenitude e a essência do universo... Se o artista parte da academia, passeia, incansável pela experiência do traço em seu fazer. Conhecendo e recebendo influências da ancestralidade histórica da Música, que determina estilos, gêneros e tendências de cada tempo, Írio edifica e se desconstrói, tantas vezes, a si próprio, até compor, em contemporaneidade, algo que transcenda o ordinário. Evoca e faz lembrar essa ou aquela influência, sem, contudo, apropriar-se ou dela fazer a condução da melodia. Aperfeiçoa a palavra final, com propriedade que, sim, abre espaço para sutis referências, mas, se faz presente por si mesmo, criando, executando, emocionando. 
Como um pintor que domina ferramentas, conhecimento acadêmicos e cada vez mais refina o traço, seu abstrato, definitivamente, não é rabisco. É evolução de conceitos próprios, aliados à intensidade que tem consigo o intelecto, os estudos e seu exercício ostensivo. Até que a esponja ou o pincel que deslizam sobre papel ou qualquer outro suporte, imprimam a conexão do conhecimento com a essência de uma expressão. A arte toca, assim, o mais profundo do ser, transcende o ordinário, transforma, cura, cria sua rubrica e nos presenteia. E, claro, é atemporal.  Improvisos tornam-se irretocáveis e podem ser transcritos, integralmente, tornando-se novas composições. 
A execução, aqui, faz o pianista ser mais que um, com o instrumento que escolheu. É como se veias se estendessem dos seus dedos cravando - feito teias e raizes -, teclas e madeiras do piano, cauda afora. É assim que vejo e escuto, Írio Júnior e cada nuance deste grande, virtuoso, sensível, disponível em experiência, verdadeiro em suas conexões e notável artista. 
Em seu tempo, Írio Júnior é sua marca e nos entrega algo, profundamente novo, diverso, intenso na força ou na suavidade, preciso, incomum na verborragia dos tempos das plataformas digitais, necessário como referência contemporânea legitima. Faz e é Música. 
(MÁRCIA FRANCISCO, jornalista e escritora)

NUANCE, FAIXA A FAIXA, por Írio Júnior 
Dois contra três 
A música que abre o disco chega diferente das demais, que têm contexto mais dramático. Alegre, carrega elementos da música brasileira. 
Quimera
Essa música evoca a era do Romantismo. 
Visionário 
Nessa composição direciono aspectos que se desenvolvem para alcançar o ápice. Neste ponto, a música ganha vigor máximo na execução. Nele, exploro a sonoridade mais intensa do piano, onde surge o visionário. 
Espera 
Inspirada numa espera, destas que nem sempre se consumam como a expectativa do sujeito.  O ritmo repetitivo da introdução evoca a sensação da espera. O aspecto harmônico e a melodia sempre passam pelo mesmo caminho. Poucas mudanças rítmicas se instalam sem, contudo, afastar a música de seu objetivo primordial. 
Enigma
Essa música retrata muito o Impressionismo. Exploro o mistério, através da tensão em notas e execução, na densidade da intenção. Mas, a estrutura evolui, sem que o enigma seja desvendado.  O mistério me revela, no estilo que me conduz, inclusive, na assinatura visual. 
Nuance 
Música de difícil interpretação, exatamente, por passar por várias nuances e sonoridades. Isso tange os aspectos suaves e dramáticos presentes na dinâmica, onde busco coloridos diversos. Na intenção, meu sentimento quer explorar e tocar algo mais profundo e legítimo, que possa traduzir o que é sensação. É sutil. A definição virá a partir de cada ouvinte. 
Sentido contrário 
É a única música do disco que revela um piano mais virtuoso.  Uma frase de difícil execução técnica - mão esquerda -, se repete muitas vezes. Em paralelo, a mão direita apresenta polirritmia contrária à mão esquerda. 

IMPRESSÕES:
"Ouvir o Írio é meio como olhar pro mar: dá vontade de viver e de morrer... Sentimento do Todo, da Maravilha e do Horror. Arte."  (MATHEUS NACHTERGAELE, ator, diretor e  autor) 

"O pianista e educador Irio Júnior é um músico surpreendente. Alia sua destreza técnica e a dinâmica performática do clássico pelos dedos, com a liberdade mental e criativa do jazz, porém de forma orgânica e natural. 
Há pouco tempo descobri o seu lado de compositor brilhante, com ideias melódicas futurísticas em harmonias avançadas. 
O Irio tem uma alma pura, que busca o aperfeiçoamento e sofisticação musical através de seu estilo incomum, do carisma à sua  simplicidade humana.” (TONINHO HORTA, guitarrista, compositor e cantor) 

“Irio Júnior é um músico que traz vigor e sensibilidade na apresentação de peças clássicas e contemporâneas, interagindo com classe e domínio técnico em improvisações complexas, modernas e sensoriais. Um artista com profundo conhecimento harmônico, cruzando  fronteiras criativas e emocionantes, numa simbiose com um instrumento tão completo como o piano. Uma grande expressão artística  que só os músicos talentosos são capazes de apresentar.”

(FRED MAYRINK, Diretor Artístico de TV e Cantor – Tributo a Frank Sinatra)

 "Já faz bastante tempo que não ouvia um artista com tanta sensibilidade musical. Quando conheci Irio Júnior, fiquei impressionado com o seu talento único. Ele é um artista sensacional, cuja sensibilidade, técnica e amor pela arte transparecem em cada uma de suas composições e performances. Guardem bem este nome: Irio Júnior, um verdadeiro sinônimo de brasilidade em cada nota que toca. Agradeço a Deus por nos presentear com esse talento tão genial." (CELSO RANGEL, Produtor, Diretor Musical, Guitarrista, Compositor e Engenheiro de Som, Membro do Grammy Latino) 

“Írio Júnior, um Hendrix do piano, alta frequência e volume”  (JOTABÊ MEDEIROS, jornalista, crítico de música e escritor)

“ Há muito tempo, um pianista não me desperta curiosidade do bem como agora, quando acabo de ouvir o trabalho de Irio Júnior. O título “Nuance” traduz bem o espírito do álbum que está sendo lançado. Vale a pena ouvir e se emocionar.”
(KIKO FERREIRA, jornalista, crítico musical, poeta e compositor) 



25 de jun. de 2025

João Belleza no Jardim Musical

SHOW CELEBRA A MÚSICA DOS GRANDES FESTIVAIS

foto: Yvana Fávero


Em 2025, o primeiro Festival de Música Popular Brasileira celebra 60 anos. O Jardim Musical recebe o cantor e violonista João Belleza e seu convidado especial, Tadeu Franco, em show que recorda uma seleção de maravilhosas canções que surgiram com os grandes festivais.

O Jardim Musical já tem ingressos à venda para o show do dia 10 de julho, quinta-feira, às 20h30, na Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 - BH - MG). O projeto sob curadoria da jornalista Márcia Francisco, recebe o cantor e violonista, João Belleza.

O show  traz a participação especial de Tadeu Franco – compositor presente no mais recente trabalho de João, com as canções Pra vencer a solidão e Lança Chama. No repertório, uma seleção de canções que surgiram com os grandes festivais dos anos 60 e 70.  Canções que permeiam a memória afetiva, para o público apreciar e cantar junto. O espetáculo celebra 60 anos do primeiro Festival de MPB. Piano: Lucas Paulo.

Ingressos: R$ 60,00, já à venda no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/joAo-belleza-tadeu-franco-no-jardim-musical/3009467

O evento tem venda total antecipada e são somente 70 lugares. Assentos ocupados por ordem de chegada e sujeitos a compartilhamento de mesa. Não há reserva.

60 anos do primeiro Festival

A partir do 1º Festival de Música Popular  Brasileira - realizado pela extinta TV Excelsior e marcado pelo lançamento de Elis ao grande público -, emissoras como  Record e Globo  realizaram, respectivamente, os Festivais de Música Popular Brasileira e os  Internacionais da Canção. Foi um período de importância singular para a história da MPB, na consolidação, popularização e  ressignificação da Música, revelação de talentos e  expressões políticas. Os Festivais deixaram rico legado, com canções que continuam sendo ouvidas e valorizadas por várias gerações.

João Belleza

João Belleza é cantor e violonista, natural de Belo Horizonte/ MG. Começou sua formação em violão e canto aos 9 anos de idade. Estudioso da MPB, é graduado em Música Popular e Gestão de Carreira pelo Uni-BH.  Estudou violão no CEFART  Palácio das Artes e na Arte Music BH.  Aprimorou sua formação como violonista na renomada Berklee College of Music, em  Boston, MA, EUA. Segue em aperfeiçoamento vocal com o vocal coach Anthonio Marra.

Em 2024, lançou o DVD Em Cantos Brasileiros, cujas musicas estão disponíveis nas plataformas digitais. O DVD, gravado no Espaço Meet Porcão, contou com a participação do pianista Túlio Mourão e do violoncelista Henrique Toledo.

Em abril de 2025, João Belleza lançou o EP Nos Tons da MPB com participação dos cantores Tadeu Franco, Cláudio Venturini (14 Bis) e Adriana Araújo. Os clipes relacionados,contaram com  locações na Argentina: em Puerto Madero, Caminito e Floraris Generica. Produção do Grupo RCS e  produção musical de Christiano Caldas.

Na trajetória do artista, os shows Posso Ainda Ser Eu (João Belleza e banda) e Canto o Que a Gente é (voz e violão), ambos realizados no Teatro de Bolso Sesiminas, entre outros realizados na capital mineira

No próximo semestre, João Belleza realiza a primeira turnê do DVD Em cantos brasileiros. Na programação, se apresenta na Festa de Agosto, em Itambacuri, no Festival de Oliveira e nas cidades de Abre Campo, Carmo do Cajuru, Desterro de Entre Rios e Carmo da Mata.

Jardim Musical

O Jardim Musical se caracteriza por uma proximidade em versão intimista de contato com o artista e sua obra. Mesmo com o elogiado bistrô funcionando durante o show, a oportunidade de audição ativa, vem sensibilizando o público em experiência singular. Os jardins da Casa Belloni - uma casa dos anos 40 decorada com mobiliário e louças antigas -, foram projetados pelo botânico e paisagista Wanderlan Pitangui e configuram um verdadeiro recanto no Circuito Liberdade.

Validado pelo refinamento qualitativo da música celebrada em suas edições, o respeitável projeto já recebeu nomes como: Amaranto e Tabajara Belo, Henrique Portugal, Célio Balona,  Lula Ribeiro, Clóvis Aguiar, Sérgio Moreira, Tadeu Franco, Celso Adolfo, Túlio Mourão, Diana Lara e Luiza Lara, Ladston do Nascimento, Patrícia Ahmaral e Rogério Delayon, Lívia Itaborahy e Arnon Oliveira. Nolli Brothers, Projeto Brasil, Formosas, Duo Serenata e a dupla Lu e Celinha.

17 de fev. de 2025

PBH seleciona projetos artístico-culturais para uso dos teatros em 2025








Foto: Laíssa Ferreira

A Prefeitura de Belo Horizonte publicou o edital de chamamento para ocupação dos teatros públicos municipais em 2025. As inscrições estarão abertas de 14 de fevereiro a 10 de março, por meio da plataforma on-line MAPA Cultural BH   O edital completo está disponível no Portal PBH.  

O edital visa selecionar projetos artístico-culturais para uso dos três teatros públicos municipais – Teatro Francisco Nunes, Teatro Marília e Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado, que integram os equipamentos culturais geridos pela Fundação Municipal de Cultura.  As propostas abrangem as categorias de artes cênicas, música e outras linguagens artísticas, enquadrando-se nos segmentos de apresentação artística, mostra ou festival.

O proponente poderá indicar um período composto de até cinco datas de interesse, com possibilidade de indicar uma segunda opção. Caso as duas opções de período não estejam disponíveis, outras datas serão oferecidas. As propostas selecionadas terão isenção da taxa de 10% sobre a bilheteria. 

Podem participar proponentes maiores de 18 anos, nas modalidades: pessoa física individual, coletivos de artistas, microempreendedores individuais e pessoas jurídicas de todas as regiões do país. A seleção será realizada em duas etapas: a primeira, via plataforma Mapa Cultural BH; e a segunda, com a entrega da documentação de habilitação.

O edital funciona em fluxo contínuo, garantindo que a seleção de projetos ocorra de forma intermitente, no mínimo uma vez por ano, desde que haja inscrições.  As propostas serão avaliadas por uma Comissão de Avaliação e Classificação, composta por seis membros da administração pública municipal, estadual ou federal, designados pela Fundação Municipal de Cultura. Entre os critérios de seleção, destacam-se a consistência e objetividade da proposta, sua relevância conceitual e temática, além da qualificação da equipe técnica.

Teatro Francisco Nunes

Sediado no Parque Municipal, o Teatro Francisco Nunes, inicialmente chamado "Teatro de Emergência", foi inaugurado em 1950. Seu nome é uma homenagem ao clarinetista e maestro mineiro Francisco Nunes (1875-1934), que fundou a Sociedade de Concertos Sinfônicos de Belo Horizonte e dirigiu o Conservatório Mineiro de Música. O palco do Teatro Francisco Nunes também foi fundamental para o nascimento do moderno teatro mineiro, com diversos trabalhos de artistas como João Ceschiatti, João Etienne Filho, Jota Dangelo e Haydée Bittencourt.

Atualmente, o teatro possui capacidade para 525 lugares na plateia, sendo 11 poltronas destinadas a pessoas obesas ou com mobilidade reduzida, além de seis espaços reservados a pessoas com deficiência (PCDs). O Teatro Francisco Nunes recebe uma ampla variedade de espetáculos e eventos de âmbito nacional e internacional, como o Festival Internacional de Teatro Palco & Rua (FIT-BH), o Fórum Internacional de Dança (FID), o Festival de Arte Negra (FAN), o Verão de Arte Contemporânea e a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, entre outros. O teatro foi tombado pelo Patrimônio Cultural do Município em 1994.

Teatro Marília

O Teatro Marília foi inaugurado em 1964, originalmente como propriedade da Cruz Vermelha Brasileira, que o administrou por 15 anos. Concebido como auditório da Escola de Enfermagem da instituição, o teatro logo se tornou um importante ponto de encontro para artistas, intelectuais e boêmios nas décadas de 1960 e 1970, destacando-se como um dos principais espaços teatrais do circuito nacional, com uma das caixas cênicas mais harmoniosas da cidade.


Em 1991, o Teatro Marília foi tombado pelo Patrimônio Cultural do Município para uso cultural, passando a ser administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte. Em 2014, o equipamento passou por uma restauração que aumentou sua capacidade em 71 lugares, além de incluir novas cadeiras e melhorias acústicas, proporcionando mais conforto tanto ao público quanto aos artistas. Atualmente, sua lotação é de 256 pessoas, com 3 poltronas destinadas a pessoas obesas ou com mobilidade reduzida e 6 espaços reservados a pessoas com deficiência (PCDs).

Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado 

O Teatro Raul Belém Machado homenageia o premiado cenógrafo e professor, uma figura fundamental das artes cênicas em Minas Gerais. O teatro integra o Espaço Cênico Yoshifumi Yagi, localizado no bairro Alípio de Melo. O espaço cultural foi entregue à Fundação Municipal de Cultura (FMC) pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2013, após ser idealizado como uma arena, fruto do esforço da comunidade local no Orçamento Participativo de 2007/2008. O nome do espaço é uma homenagem ao imigrante japonês Yoshifumi Yagi, que foi um importante agente de transformação no bairro. O Teatro Raul Belém Machado possui capacidade para até 160 pessoas, sendo 85 cadeiras sobre praticáveis, 70 no nível do piso e cinco espaços reservados a pessoas com deficiência (PCDs).


28 de jan. de 2025

“YOU’VE GOT A FRIEND” TRIBUTO A JAMES TAYLOR - ESTREIA NACIONAL

              foto de Affonsinho: Anna Lara e Amanda Mendonça 

No dia 22 de fevereiro, sábado, às 20h30, na Casa Outono (Rua Outono, 571 – Carmo), acontece a estreia nacional de “You’ve got a friend – Tributo a James Taylor”. Trata-se de uma homenagem inédita, criada pelo cantor e compositor Affonsinho em homenagem a um dos grandes artistas da folk music.

“Sempre soube de bandas mineiras tocando rock e achei que seria legal, também, um Tributo a James Taylor e outros artistas “folk” importantes da época. E sei que muitas canções lançadas no final dos anos 60, início dos 70 (chegando aos 80), ficaram para sempre no coração do público. Escolhemos algumas realmente deliciosas para este show!”, afirma Affonsinho, muito empolgado.

O espetáculo traz, portanto, releituras dos grandes hits de Taylor - You´ve Got a Friend”, “How Sweet It Is (To Be Loved By You)”, “Carolina In My Mind”, entre outros. Aquelas canções da nossa memória afetiva. Para celebrar, Affonsinho traz, ainda, suas criações sobre canções dos contemporâneos Cat Stevens, America, Elton John, Beatles (carreira solo) e surpresas especiais, preparadas para o momento.

Os ingressos -  R$40,00 (quarenta reais) -  já estão à venda pelo Sympla: 

https://www.sympla.com.br/evento/affonsinho-em-youve-got-a-friend--tributo-a-james-taylor/2809245 

Para este show, o trio de músicos é composto por Affonsinho, voz e guitarra; Jaciara Marshner, vocais; e Luadson Constâncio, teclados. Como fez em seus dois álbuns de muito sucesso, “Esquinas de Minas, vol 1 e 2” (lançados e, rapidamente, esgotados no Brasil e Japão, em 2002 e 2003), Affonsinho criou releituras personalizadas para cada canção deste Tributo.

James Taylor

Aos 18 anos James Taylor foi morar em Londres e teve a “sorte” de ser o único artista americano a ser contratado pela Apple Music, selo lançado pelos Beatles em 1968 e que procurava novos artistas. Imediatamente, McCartney e Harrison, impressionados com o talento e a personalidade única do jovem compositor, mandaram preparar o contrato e, ali mesmo, Taylor iniciou sua carreira de muitos sucessos.  

Affonsinho

Cantor, compositor, instrumentista e produtor, Affonsinho Heliodoro é autor de “Gentil Loucura”, primeiro “hit” do Skank, e foi professor de guitarra de Samuel Rosa. Estudou na famosa Berklee College of Music (EUA) e é considerado um dos melhores guitarristas de blues do Brasil. No final dos anos 80, foi cofundador do grupo carioca Hanoi Hanoi, do “hit” - “Totalmente Demais” - gravado também por Caetano Veloso em seu álbum homônimo.

Em carreira solo, nos anos 2000, Affonsinho emplacou diversas canções nas Fms brasileiras e plataformas de streaming mundo afora, como: “Vagalumes”, “Belê”, “Aquela Bossa Axé”, “Sas Sies Sons” etc. e foi gravado por dezenas de artistas, como Sandra de Sá, Verônica Ferriani, Marina Machado, Fernanda Takai, entre outros. 

Em 2006 trabalhou também como ator, na minissérie JK, da Globo, como o personagem César Prates.

Affonsinho gravou mais de 200 canções desde o ano 2000. Foram 14 álbuns autorais, dois de releituras do Clube da Esquina, dois DVDs ao vivo, além de quinze “AffonSingles”, nome dos lançamentos durante a pandemia, sempre com convidados especiais.

Discografia: “Tudo Certo?” (1994), Sambando Assim Meu Rock'n'Roll (1998),  “Zum Zum” (2001), “Belê” (2006), “Meu Plano” (2009), “Voz e Viô” (2010), “Zague e Zeia” (2011), “Trópico de Peixes” (2013), “Depois de Agora” (2013), “Lá de um Lugar” (2015) “Bluesing” (2015), “Certeza?” (2017), “Rock’n’Blues” (2019), “Outros Outros” (2019). Além desses 14 discos autorais, o artista lançou dois discos como intérprete: “Esquina de Minas” (2002) e “Esquina de Minas – Dois Lados da Mesma Viagem” (2003). E os DVDs “Disco Voador” (2010) e “Outros Outros” (2019) e os “AffonSingles”.

24 de ago. de 2024

BOLERO METAL - CELSO PENNINI E BANDA




















Hay que romantizarse, pero sin perder lo overdrive jamás.

Já estão à venda, os ingressos para o show do compositor, arranjador, guitarrista e cantor Celso Pennini, realiza no dia 21 de setembro, sábado, às 19h.  A única apresentação de "Bolero Metal”, acontece no Chopperhead Garage Pub (Rua Cássia, 26 – Prado – BH).  Haverá show de abertura da Banda Quo-tzar, que também tem Pennini como integrante. 

O show, que inclui algumas músicas do novo álbum, a ser lançado em doses homeopáticas, através de singles, até o final do ano, chega com um repertório de composições do artista e surpresas  para se divertir e  refletir e, principalmente, se emocionar com as melodias. 

Celso Pennini – voz e guitarra será acompanhado por Ricardo Gomes – baixo, Inácio Cavallieri – voz e guitarra e Luis Patrício – bateria. 

Ingressos já à venda pelo Sympla. 
Reservas de mesa: 31 984304996. 

BoleroMetal é uma síntese das minhas influências. Um show que traz a guitarra elétrica como catalisadora das emoções que quero transmitir através das minha música. Trago, além de minhas canções e temas e instrumentais, algumas releituras que refletem este meu conceito. Apresentar isso ao público, encontrar as pessoas que curtem meu trabalho, me traz muita alegria. Pois, a força desta conexão direta  justifica a criação. Tenho me envolvido em várias composições novas. Estou gravando, somando participações especiais e, em breve, haverá partilhas através das plataformas musicais, também. Está sendo um ano fervilhante. Então, chegou a hora de soltar as crias." (Celso Pennini)

CELSO PENNINI
Guitarrista de raiz roqueira e violonista de dedilhados sutis são boas definições para o músico. Mas, vale reiterar o que disse uma vez o grande jornalista Kiko Ferreira sobre  Celso Pennini: “é mais conhecido como mola propulsora, que veste de adrenalina e energia boa parte da carreira inicial da cantora Patrícia Ahmaral”. Afinal, foram 12 anos de parceria nos palcos com a Artista. Pennini transitou desde os bailes com orquestra dos anos 80, música instrumental, samba punk na lendária banda Los Amigos de Tu Madre, com Ana Proença, diva do samba de BH, com quem chegou a ser finalista do concurso de marchinhas Mestre Jonas. O artista integrou também outras bandas de rock do underground de BH, mas nunca deixou de lado seu trabalho autoral. Já soma três álbuns – todos disponíveis nas plataformas digitais: Outras cenas (2003), Tênue como o tempo (2014) e Dados Biográficos (2022). Sua reconhecida atuação como arranjador, compositor e guitarrista, soma-se, a partir do disco mais recente, à sua vertente de cantor. Veja mais em @celsopennini: Instagram e linktree. 

SHOW CELSO PENNINI E BANDA
21 de setembro,  sábado, 19h 
Chopperhead Garage Pub 
Rua Cássia, 26 – Prado – BH 
Ingressos já à venda pelo Sympla: R$40,00
Reservas de mesa: 31 984304996

22 de ago. de 2024

LEO MINAX & CHICO AMARAL QUARTETO

 



 










Foto:Luana Buenano 


Acontece na próxima terça-feira, dia 27 de agosto, às 20h, no Clube de Jazz do Café com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 47, Funcionários – BH)   a única apresentação do show  “Leo Minax & Chico Amaral Quarteto”.  Parceiros desde 2006, Leo Minax  e Chico Amaral  apresentam as principais canções que compuseram juntos, além de valiosas parcerias, com diferentes autores mineiros. 

Leo Minax (voz e violão) e Chico Amaral (saxofone e flauta)  se apresentam  acompanhados por André Limão Queiroz (bateria) e Bruno Vellozo (contrabaixo).

Os ingressos para o show custam a partir de R$20,00 e já estão à venda via Sympla:

O SHOW, por Leo Minax:
“Esse show me traz a alegria de rever amigos e  de levar ao público nossas canções. É um grande prazer! 

Não fizemos tantas músicas juntos, se pensamos que são quase 20 anos de parceria mas, talvez, também por este motivo, são canções únicas, compostas com muito carinho, feitas sem nenhuma pressa, e sempre com o critério inegociável de tentar agradar aos compositores em primeiro lugar. Em todo caso, uma robusta e suculenta coleção de canções e, a estas alturas, um perfeito argumento para a realização de um show conjunto. 

Voltar às canções, e comprovar que elas não envelhecem! Sinto as nossas parcerias como se fossem aqueles sonhos, protagonistas emblemáticos da maravilhosa e reverenciada canção-hino escrita há décadas pelos grandíssimos Milton, Lô e Márcio... Encontro muitas referências musicais comuns entre nós: a inspiradora marca de todas as vertentes do Clube da Esquina e suas reverberações, a grandiosidade e a diversidade do formato canção na MPB, atravessando décadas e geografias e, também, a inesgotável e inspiradora beleza da linguagem do jazz. 

Por certo, falando sobre o jazz e da sua importante influência, o Chico é um dos músicos mais virtuosos e estudiosos que conheço! A ideia de um show compartilhado veio depois de assistir muitas performances do parceiro, em diferentes formatos, ao longo de muitos anos, nas minhas viagens a Belo Horizonte. Sempre tive muita vontade de participar ao vivo, também nos palcos, ao lado da musicalidade e do talento do Chico Amaral instrumentista. E, claro, fiquei muito feliz quando ele me disse que gostava da minha proposta!

Também compartilhamos o prazer da leitura, o prazer de conversar, de trocar ideias – o Chico é um desses magníficos conversadores!... Tudo isso também aparece de algum jeito na composição das nossas canções, claro! Algumas vezes de maneira involuntária. Falando sobre o prazer de conversar, fico imaginando as conversas do Amaral com o Milton Nascimento, naquela série de entrevistas que foram a base do belíssimo livro que o Chico escreveu sobre a obra deste artista que é uma das mais importantes referências musicais pra nós, entre tantas referências mundo afora...

E, já que menciono a importância das influências do Milton, a sua forma de compor e interpretar, acho que é o compromisso com um lugar de experimentação, livre, que me conecta ainda mais com o Amaral. É muito bom poder desfrutar este lugar de liberdade e de experiências na atividade de composição de canções. Poder escrever - e também interpretar! - canções, sem saber onde exatamente elas vão nos levar. 
Claro que não são somente coincidências entre nós quando escrevemos uma canção... Mas há muito carinho e respeito nos processos de criação, nas diferentes maneiras de colocar lado a lado as nossas sensibilidades. Saber confrontá-las e, quando se afastam, tentar voltar a reuni-las para a criação daquela canção onde ambos nos reconheçamos, no que somos e, também, no que não somos.

Chico e eu escrevemos músicas e letras, algo que nos ajuda muito no trabalho criativo. Ainda que haja mais canções no nosso repertório onde o Amaral é o autor da letra, e eu sou autor da música, há também canções onde estes papéis se invertem. Há muita liberdade também em relação às nossas atribuições, aos nossos papéis nos nossos processos de composição.

Também há muitas formas de começar e desenvolver a composição: às vezes a letra vem primeiro, às vezes a música... Houve uma das nossas canções, “Nave”, por exemplo, que nasceu praticamente inteira durante a primeira vez que li o poema original escrito pelo Chico. Ainda bem que estava com o violão no colo, e que decidi ligar o gravador antes de começar a leitura!...

O show “Parcerias” é um pouco de tudo isso. É o que reunimos até agora dessa nossa viagem criativa, da nossa fantasia. São os frutos do nosso grande prazer de tocar e fazer canções, da importância que isso tem pra nós.” (Leo Minax) 
 
Leo Minax é compositor, cantor, violonista e tem vários discos gravados. É parceiro também de Celso Adolfo, Vander Lee, Affonsinho, Marcelo Sarkis, Estrela Leminski, Jorge Drexler, Vitor Ramil, entre outros. Gravou com Toninho Horta, Joyce, Arnaldo Antunes.

Chico Amaral é letrista, saxofonista e compositor. Seu trabalho com Samuel Rosa e o Skank lhe deu projeção nacional. Fez músicas com Erasmo Carlos, Milton Nascimento, Lô Borges, Ed Motta e muitos outros. Atualmente tem se dedicado à música instrumental.

Anexo útil:
Mais sobre Leo Minax
Se falamos de composição, e se o critério for originalidade e sofisticação, Leo Minax é, sem dúvida, um dos grandes nomes entre os músicos brasileiros de sua geração. Vive há muitos anos em Madrid e já publicou dez álbuns na Espanha, com música original, com diferentes propostas e formações. Quase todas as suas produções foram gravadas ao vivo em estúdio, critério com o qual o artista opta pela liberdade na interpretação e improvisação.
No Brasil, a carreira de Minax está associada aos nomes de Toninho Horta, Vitor Ramil, Arnaldo Antunes, Vander Lee, Ronaldo Bastos e Moska, entre outros grandes artistas, como colaboradores, ou como coautores de suas canções. Na Europa e na América Latina sua música já foi gravada pelo uruguaio Jorge Drexler, pela mexicana Ximena Sariñana, pela brasileira Joyce Moreno e pela espanhola Ana Belén, entre outros. Nos seus concertos já partilhou palco com importantes artistas: o argentino Lisandro Aristimuño, a chilena Francesca Ancarola, o espanhol Miguel Poveda, Iván Ferreiro, Miguel Ríos e Javier Ruibal, entre outros.
Leo Minax já apresentou sua música em diversos países. Compôs com grandes autores espanhóis, como Pablo Guerrero ou Pedro Guerra, entre outros. Atualmente desenvolve um projeto, paralelo à carreira como solista, com o quinteto do músico dinamarquês Steen Rasmussen, com quem já lançou dois discos nos últimos anos. Leo também acaba de começar um projeto de shows - e futura gravação - ao lado do grande compositor e instrumentista mineiro, Chico Amaral. O espanhol Suso Saiz é produtor de quatro dos dez álbuns editados pela Minax na Espanha.
Mais @leominax IG. | www.leominax.com


17 de jun. de 2024

DISQUISIÇÃO SOBRE O SENTIDO DO TREM












A Editora Atafona e Angelo Campos convidam para a noite de autógrafos e lançamento do livro “Disquisição sobre o sentido do trem”, do professor, filósofo, pesquisador e psicanalista, Angelo Campos. Com entrada franca, o evento acontecerá no dia 22 de junho, sábado, às 20h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21 – Belo Horizonte – MG).  Na ocasião o autor realizará palestra de apresentação do livro. 

Com 72 páginas, o livro que integra a Coleção Crônicas, da Editora Atafona, traz ilustrações de Juçara Costa e Miguel Gontijo e prefácio assinado por Miguel Gontijo. No dia do evento o livro será comercializado por R$50,00 (cinquenta reais).

A noite de lançamento tem apoio da Gefil Assessoria Cultural e da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Que trem é esse?

“O texto surge de um conjunto de inquietações: a sina trágica em Guimarães Rosa e os percalços na leitura dos textos filosóficos. Em algum momento, anotei na margem de um estudo a expressão “Trem difícil”, para sinalizar a necessidade de retorno a um ponto carente de assimilação. Na ocasião seguinte, pensei que tudo seria mais palatável se a linguagem utilizada fosse o mineirês, uai. Então, assim, em uma horinha de descuido – de propósito – vi um trem passar na nuvem dos pensamentos e passei ao diálogo do filosofês com o mineirês. Compreendi como desde sempre o trem atravessa todas as coisas, tempos e lugares, clareando densidades. O texto não é meu, é do trem mesmo, só emprestei minha mão. De minha parte, foi compreender que a mensagem é para quatro tipos de leitores: os que choram, os que riem, os que não entendem nada e os que ficam furiosos. Está convidado(a) a pegar o trem, descobrir seu lugar ou, quem sabe, ser carregado para mundos insólitos.

(Angelo Campos, autor)


Prefácio, por Miguel Gontijo 

Não é raro ouvir: a palavra tem poder!

Sim, pois a palavra é fluida, dissolve, morre e renasce em emanações. A palavra “ressoa” em todos os planos da realidade até aninhar-se dentro de nós, deformada e reformulada em símbolo. Ela germina como o próprio princípio da vida: ovo cósmico. Para Jung essas emanações das palavras não são substitutivos de coisas vivas, nem modelos petrificados, mas sim frutos da vida interior, em perpétuo fluir. Se a criação determina o surgimento de seres e de objetos, a energia da psique se manifesta por meio da palavra, entidade limítrofe entre o informal e o conceitual, entre o tenebroso e o luminoso. E, de maneira semelhante aos escravos na caverna de Platão, nós temos de nos virar para fazer frente à novidade.

Não foi necessário Angelo achar uma pá e cavar para encontrar uma Lavra. Bastou chegar à porta de sua mineiridade e pegar um trem.

Trem doido, cara! Um trem que é e não é comboio, nem comitiva, nem séquito, nem caravana, nem uma série de vagões engatados entre si e puxados por uma locomotiva. Num é e é. Coisadedoido! Angelo mente com a palavra, transformando-a de mito à aventureiras, símbolo do livre-pensamento. Faz ironia e condena a palavra através da palavra\narrativa. Parte de mapas verdadeiros para torná-la improvável, fazendo levitar as distâncias e com ela a nossa imaginação. Seu texto é uma oposição entre linguagem verbal, veículo de mentira e engano e signos naturais, através dos quais transitamos facilmente, mesmo quando os poderosos nos enganam com seu latinorum.

O que Angelo escreve não é um texto de palavras, mas de ações. Mesmo quando escreve palavras, as escreve na medida em que assumiram função de ação. Assim criam uma espécie de catarse que se completa quando se passa do cômico NO texto para o cômico DO texto. E não é sequer necessário que o texto represente um evento cômico. Seu texto faz rir por si.

Será que esse é um texto errático? Não. Pois é nessa bruma que afeta espaço e tempo que nascem os mitos e os personagens migram para outros textos. Instalam-se em nós como se tivessem existido desde sempre na nossa memória e podemos encontrá-lo mesmo onde não são contados, pois estão entremeados na vida.

Angelo viaja para novas geografias alcançando limites e vertigens, deslocando de modo formidável entre mentiras e transgressões para alcançar as fronteiras do imaginário, num movimento que vai da confabulação ao humor. Assim o sorriso do leitor e o sorriso do texto perfazem um diálogo de cumplices de ironias e inverdades.

Essa é uma história de alquimia da escrita: a passagem obrigatória das coisas para as não coisas. Um “rasga palavras” abrindo caminhos para a construção de novos significados. São questões despretensiosas apenas à primeira vista. E é exatamente isso que o autor coloca em questão. Nesse texto de humor existe o esforço para contrapor pensamentos já elaborados, para neles descobrir vestígios.

Deixo para Shakespeare encerrar essa nossa conversa:

“... que tempo enorme uma palavra encerra!” e Horácio, há 65 anos a\C retruca: “a palavra, uma vez lançada, voa irrevogável”.

e você voou irrevogável, Angelo!











Foro:Kalluh Araújo 


O autor

Angelo Campos é natural de Belo Horizonte, estudou Filosofia na UFMG e Psicanálise no GREP/MG. É especialista em Abordagem Transdisciplinar (UNIPAZ / FACISA). Membro do Colégio Internacional dos Terapeutas (CIT). Autor dos livros didáticos de Sociologia pela Pax Editora, Somos Educacional e Rede Fibonacci. Palestrante e Consultor educacional. Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Professor do Curso de Capacitação Profissional em Artes Cênicas de Contagem. Membro da Banca e palestrante nos Exames de  Capacitação Profissional de Atores do SATED Minas Gerais. 

Livros Publicados:

Sociologia – Ensino Médio (Volume único – ISBN: 978-85-7938-613-8), 2014.

Em coautoria com Andréa Matos Rodrigues Menezes Castro, pelo selo A Vida é Mais, da Pax Editora e Distribuidora Ltda.

Sociologia – Ensino Médio (Fasciculado: ISBN: 978-65-5741-161-2), 2021, coautoria com Luiz Claudio de Araújo Pinho, pela Editora Somos Sistemas de Ensino S.A.

Sociologia – Ensino Médio, 2022, coautoria com Luiz Claudio de Araújo Pinho, pela Rede Fibonacci.

Disquisição sobre o sentido do trem – Crônica. Pela editora Atafona, 2024.

Pela contribuição prestada à educação e às humanidades, recebeu as seguintes distinções:Troféu Educação Transformadora, 2021, Crescente Educacional;

Troféu Educação e Vida, 2023, Movimento Educação é o Alvo e Comenda José Saramago, fevereiro de 2024, pela Academia Mineira de Belas Artes e Literarte.


Juçara Costa

Atriz, Artista Plástica, Escritora, Figurinista e Cenógrafa. Estudou desenho na Universidade de Commack, Nova York. Trabalha com metodologias próprias na pintura, no bordado e na criatividade. Além das vivências nas artes plásticas, atuou no teatro, cinema, TV e moda. Facilitadora de processos criativos; criadora do Método DB Desenhos Bordados. Cofundadora do grupo de estudos filosóficos Buscando Saber.


Miguel Gontijo

Artista Plástico (Guignard), bacharel em História (FAFI BH), pós-graduado em Arte e Contemporaneidade (UEMG); participa de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior; recebeu os prêmios na II Bienal de Arte Mística (Governador Valadares), prémio Mário Pedrosa (São Paulo), II Salão Nacional de Artes (Rio de Janeiro), entre outros; autor dos livros Bibliotheca, Miguel e o Ornitorrinco e Pintura Contaminada, entre outras publicações; possui obras em acervos públicos em Londres, Detroit, Washington, Rio de Janeiro, Curitiba, Ouro Preto e Belo Horizonte.


NOITE DE AUTÓGRAFOS, PALESTRA E LANÇAMENTO DO LIVRO

Disquisição sobre o sentido do trem” 

 de Angelo Campos, pela Editora Atafona

22 de junho, sábado, às 20h

Teatro José Aparecido de Oliveira

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Praça da Liberdade, 21 – Belo Horizonte – MG

ENTRADA FRANCA

Preço do livro, por ocasião do lançamento: R$50,00 – cinquenta reais)


25 de mai. de 2024

JOAQUIM PARRA MARUJO, NO BRASIL

Foto: divulgação 


Minas Gerais recebe um dos pioneiros e mais respeitáveis especialistas mundiais 
em Teatro Sistêmico, em dois eventos, no mês de junho

O português Joaquim Parra Marujo chega em Minas Gerais, para dois eventos realizados pela psicóloga transpessoal, Roberta Lobato Andrade.

Nos dias 8 e 9 de junho, sábado e domingo, das 8h às 17h, acontece na Casa Calma (Av.  Celso Porfírio Machado, 1031 – Belvedere – BH – MG), a vivência “Transformação sistêmica – Constelação Familiar”, com o profissional.

Nos dias 21 (às 18h), 22 (de 7h30 às 19h) e 23 de junho (de 7h às 14h), Parra conduz o “Workshop das emoções” na Casa de Campo Quintas do Império (Cachoeira do Campo – Ouro Preto – MG. A programação desse evento também contará com vivências de Yoga e Yoga Dance com as profissionais, Thaisy Cabas e Simone Las Casas

Trata-se de oportunidade de vivência presencial, com um dos pioneiros e mais respeitáveis especialistas do mundo.  

"Como terapeuta da alma - termo que uso desde 1975 - sei que as pessoas procuram se imitar ou se comparar umas às outras, ao invés de procurar respostas na alma. É na alma que reside o que temos para dar à vida, à sociedade, aos grupos, à família e a nós próprios. Isto é, urge sair da sombra para caminhar até à luz. Esta é a via da felicidade.” 
Joaquim Parra Marujo 

Joaquim Parra Marujo é Psicoterapeuta Transpessoal, terapeuta transpessoal de desenvolvimento e transformação pessoal, atuante desde 1971. Trabalha com Constelações Familiares – Teatro Sistêmico -  há mais de 30 anos em Portugal, na Polônia, Malta e no Brasil. É membro da International Association of Counselors, Diretor do Departamento de Psicologia Integrativa Transpessoal, no Instituto de Estudos Universitários Europeus. Mestre em saúde mental. Doutor em Antropologia Social e Cultural. Possui mais de 150 artigos científicos publicados por toda a Europa.

Hoje, no consultório e na sociedade percebo que doenças mentais como a ansiedade, depressão, Síndrome do Pânico, Burnout e o stress pós-traumático, aumentaram pós pandemia. É aí que entra a importância de tratar esses sintomas com um legítimo terapeuta da alma. A alma doente reflete no corpo e, por isso, adoecemos. “A doença vem para a curar a alma”, nos lembra Joaquim Parra. Em geral, só assim paramos e olhamos para dentro de nós. 
Trazer meu professor e mestre Joaquim Parra Marujo, ao Brasil, é gerar uma condição para que as pessoas conheçam e experienciem um contato com um respeitável, responsável e experiente terapeuta da alma -  diferencial valioso, nestes tempos de grande propagação da Constelação Familiar, onde, nem sempre, os ministrantes estão credenciados em capacidade real para lidar com essa valiosa ferramenta”.
Roberta Lobato Andrade
Psicóloga desde 2004, pós graduada em Psicologia Hospitalar, com especialização em Psicooncologia e Espiritualidade, Hipnoterapeuta Eriksoniana, EMDR e Psicóloga Transpessoal. Realizadora do evento 

As inscrições para os dois eventos – abertos a pessoas que buscam autoconhecimento nessa seara e profissionais de comportamento, com vagas limitadas, já estão abertas. Informações adicionais e inscrições: WhatsApp, 31 992901495. 


22 de mai. de 2024

Boca Livre faz show em BH!










Foto: divulgação CL  

A banda Boca Livre, com uma trajetória musical que marcou gerações desde a sua fundação em 1978, chega a BH com o show  “Amizade” no Teatro Sesc Palladium, dia 31 de maio. Este evento marca um dos momentos mais aguardados na retomada da carreira do quarteto, após um período de pausa que redefiniu a trajetória do grupo.

Após um hiato de mais de dois anos, motivado por divergências políticas entre os membros, a banda formada por Maurício Maestro, David Tygel, Zé Renato e Lourenço Baeta se reencontra não só entre si mas também com seu público, trazendo novas composições e a promessa de um espetáculo emocionante. A reconciliação foi catalisada por um momento de reconhecimento internacional surpreendente, com a vitória no Grammy de melhor álbum de pop latino com "Pasieros" (2022), competindo com nomes como Christina Aguilera e Sebastián Yatra.

O Boca Livre não só retoma sua carreira com shows mas também anuncia um novo disco, que conta com letras com colaboração de ícones da música brasileira como Nando Reis, Erasmo Carlos, Guilherme Arantes e Zeca Baleiro, além de outros renomados compositores. Esse novo trabalho tem previsão de lançamento em maio, e promete ampliar ainda mais o público do grupo, sem abrir mão de sua essência musical.

O show no Teatro Sesc Palladium será uma oportunidade única para testemunhar o reencontro do Boca Livre com seus fãs e a música brasileira, celebrando a diversidade e a riqueza de seus trabalhos. “O importante foi ver que as divergências haviam sido superadas e que a vontade de fazer música era maior do que qualquer questão” reflete Mauricio sobre a força da música em unir e curar desencontros.

Em São Paulo o show ocorreu em duas noites no Sesc Pinheiros e teve sua lotação esgotada. Em Belo Horizonte os ingressos já estão à venda no Sesc Palladium. A noite promete ser uma celebração imperdível do Boca Livre, descobrindo as novas direções que a música brasileira pode tomar quando artistas dedicados e inovadores se reúnem para criar e compartilhar sua arte.

Show do Boca Livre

31 de maio, Sexta feira, 21h

Teatro Sesc Palladium, Belo Horizonte

Ingressos: Disponíveis nas bilheterias do Teatro Sesc Palladium e online: www.sympla.com.br