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15 de set. de 2021

FIVBH - FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO CELEBRA 15 ANOS



O maior evento do gênero, no país, terá edição especial online, com shows,

concertos, palestras, debates e o lançamento do Acervo Digital do Festival

 

Com acesso online e gratuito, nos dias 18 e 19 de setembrosábado e domingo, acontece o FIV 15 anos. A edição especial do Festival Internacional de Violão reúne shows, concertos, palestras e debates com uma seleção especial de convidados. O evento marca, também, o lançamento do Acervo Digital do Festival.

 

A transmissão será via YouTube e Facebook e o FIV 15 anos contará com Turíbio Santos (MA), Nonato Luiz (CE), Thiago Delegado (MG), Duo Braga-Faria Alexandre Braga e Celso Faria – (MG), Gustavo Bracher (MG), Juarez Moreira (MG), Adam Taubitz (Alemanha) e Aliéksey Vianna (MG-Suiça), convidados especiais.

 

O Projeto Festival Internacional de Violão foi aprovado nos editais da Lei Aldir Blanc, no âmbito do estado de Minas Gerais, Edital nº16/2020 - Secult/MG/ ID 6336. Destinado exclusivamente à promoção da arte e do instrumento, o Festival foi concebido com finalidade educacional, sem distribuição comercial de qualquer natureza. Produção Executiva, ambientação cênica e iluminação: Luiz Alberto de Fillipo 

 

HISTÓRIA

Idealizado por três dos mais atuantes violonistas mineiros – Juarez Moreira, Fernando Araújo e Aliéksey Vianna – o FIV rapidamente se transformou no maior evento do gênero no país. O Festival nasceu em 2005, com a proposta de privilegiar a diversidade musical, buscando sempre manter um equilíbrio entre as mais variadas manifestações da música popular e erudita.

 

Mostrando o violão em suas inúmeras possibilidades e contextos musicais, além de violão solo e em duo, o FIV já apresentou o instrumento acompanhado por orquestra, coral, quarteto de cordas, regional de choro e grupo de jazz, bem como em duos com flauta, clarinete, piano e cantores solistas, e até inserido em um espetáculo cênico-musical. Masterclasses e oficinas gratuitas, com expoentes do instrumento, também marcaram a história do Festival Internacional de Violão - preciosa oportunidade para estudantes de música e o público em geral, de contato direto com o pensamento e a experiência artística e humana desses grandes músicos.

 

Assim, o prestigiado festival trouxe a Belo Horizonte, ao longo de suas nove edições, a maioria dos principais violonistas brasileiros, como Sérgio e Odair Assad, Egberto Gismonti, Toninho Horta, Zé Menezes, Helio Delmiro, Heraldo do Monte, Yamandu Costa, Carlos Barbosa-Lima, Fabio Zanon, Guinga, Sebastião Tapajós e muitos outros. O festival trouxe também ao Brasil músicos de diversos países, a maioria se apresentando pela primeira vez no país. A relação de convidados estrangeiros inclui os norte-americanos do grupo Oregon (liderado por Ralph Towner), o beninense Lionel Loueke, o francês Roland Dyens, o sérvio Dusan Bogdanovic, o Argentino Pablo Marquez, a cubana Iliana Mattos e dezenas de outros artistas de todos os continentes.

 

PROGRAMAÇÃO

Sábado, 18 de setembro

11h: Palestra: O músico e as ferramentas de trabalho remoto.

         Professor Anderson dos Reis.

15h: Palestra: A história do violão em Minas Gerais.

         Celso Faria.

16h: Debate:  Vertentes do violão brasileiro: 15 anos do FIV – Lançamento do Acervo    

         Online do Festival.

         Juarez Moreira, Aliéksey Vianna e Fernando Araújo. Mediador: Gustavo     

         Bracher.

 

19h: Shows/concertos:

         Duo Braga-Faria (MG), flauta e violão

         Nonato Luiz (CE), violão

         Juarez Moreira (MG), violão e guitarra

 

Domingo, 19 de setembro


10h: Palestra: Toninho Horta - Concepção harmônica idiomática e as contínuas interseções entre composição, performance e improvisação. 

Professor Gustavo Bracher 

11h: Debate: O Violão Lírio - uma experiência de lutheria inovadora

        Aliéksey Vianna, Carlos Walter, Gianfranco Fiorini e Matthias Grob.

15h: Entrevista:  Vertentes

do violão brasileiro: Turíbio Santos, o didata.

        Turíbio Santos, entrevistado por Fernando Araújo e Celso Faria.

16h: Debate:  Vertentes do violão brasileiro: duas gerações de violonistas-compositores.

        Thiago Delegado e Juarez Moreira. Mediador: Aliéksey     

        Vianna.

19h: Shows/concertos:

        Tiago Delegado (MG), violão

        Adam Taubitz (Alemanha) e Aliéksey Vianna (MG/Suíça). Violino e violão

        Turíbio Santos (MA), violão.

 

ARTISTAS CONVIDADOS:

 

Turíbio Santos

Nasceu em 07 de março de 1943, em São Luís do Maranhão. Em 1946 radicou-se no Rio de Janeiro. Iniciou o estudo do violão por influência do pai, também violonista. Estudou com Antônio Rebello e Jodacil Damasceno. A partir de 1959 passou a estudar com o professor uruguaio Oscar Cáceres. Em 1961 conheceu Arminda Villa-Lobos, esposa do compositor, que o convidou a gravar a primeira integral dos Estudos para violão e participar da primeira audição mundial do Sexteto Místico. Em 1963 apresentou a primeira audição da série completa dos Estudos para violão, durante o Festival Villa-Lobos.

Em 1965, venceu o VII Concours International de Guitare da ORTF e se radicou na França, iniciando sua carreira internacional. Na Europa estudou com Julian Bream e Andrés Segóvia e gravou seus primeiros discos para os selos RCA, Musidisc Europe e Erato. Entre os concertos de maior destaque de sua carreira internacional figuram parcerias com artistas como M. Rostropovitch, Yehudi Menuhin e Victoria de Los Angeles, assim como atuações como solista diante das orquestras Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L'Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup e Concerts Colonne.

 

Para a Editora Max Eschig criou uma coleção de obras para violão onde figuram compositores como Cláudio Santoro, Edino Krieger, Ricardo Tacuchian, Francisco Mignone, Almeida Prado, Radamés Gnattali e Nicanor Teixeira. Para a Ricordi de São Paulo organizou uma coletânea com obras de João Pernambuco, Garoto (Anibal Sardinha) e Dilermando Reis.

Em 1974 fixou residência novamente no Rio de Janeiro mantendo a carreira internacional até 1980, quando decidiu suspender as grandes turnês. Foi diretor da Sala Cecília Meireles em 1980. No mesmo ano recebeu o título de Notório Saber da Universidade Federal do Rio de Janeiro e criou o curso de violão da Escola de Música da UFRJ. No ano seguinte tornou-se também professor da UNIRIO. Como fruto das atividades didáticas nas duas universidades criou em 1982 a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro. Vários compositores escrevem para a orquestra (ou transcrevem originais) como Radamés Gnattali, Francisco Mignone, Edino Krieger e Roberto Gnattali.

Em 1986 assumiu a direção do Museu Villa-Lobos, permanecendo no cargo até 2010. À frente da instituição liderou as comemorações pelo centenário do compositor em 1987, conseguiu a sede definitiva e digitalizou todo o acervo. Em 1987 fundou a Associação de Amigos do Museu Villa-Lobos/AAMVL.

Em sua carreira artística continuou gravando para selos como Vison, Ritornello, Sony, Kuarup e Rob Digital. Suas antigas gravações para a Erato foram relançadas pela Warner (WEA). Em 2002 lançou seu livro ‘Mentiras…ou não?’, pela Editora Zahar.

Turibio Santos foi condecorado como Chevalier de la Legion D'Honneur pelo Governo Francês, em 1985, e pelo Governo Brasileiro como Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul, em 1989. Foi presidente da Academia Brasileira de Música entre 2010 e 2013.

 

Nonato Luiz

Nonato Luiz é um renomado violonista, compositor, arranjador, intérprete e dono de uma obra musical com centenas de composições. Seu repertório violonístico contempla desde gêneros e estilos “universais” (valsas, choros, minuetos, prelúdios, estudos, canções) e estrangeiros (blues, flamenco) até os tipicamente nordestinos (baiões, xotes e frevos).

Seu primeiro álbum foi lançado em 1980 e, atualmente, sua discografia é composta por mais de 30 discos gravados, na sua maioria, autorais, onde Nonato apresenta-se como solista de suas peças. Em outros, tanto explora obras de renomados compositores, arranjando-as para o violão, quanto divide parcerias com instrumentistas. Como concertista, possui uma carreira internacional consolidada, por apresentar-se em várias partes do mundo, principalmente pelo continente europeu, por onde excursiona anualmente, com destaque para Salzburg, terra natal de Mozart.

 

Além de composições feitas individualmente ou em parceria com letristas como Abel Silva, Fausto Nilo, Sérgio Natureza e Capinam, Nonato Luiz também já se apresentou ou gravou ao lado de instrumentistas consagrados como Turíbio Santos, Darcy Villa Verde, Paco de Lucia, Pedro Soler, Radamés Gnattali, Tulio Mourão, Egberto Gismonti, Dominguinhos, além de artistas como Nara Leão, Fagner, Chico Buarque, Zélia Duncan, Ed Mota, Amelinha dentre outros. Além disso, tem suas peças gravadas pelos maiores violonistas da atualidade, como Shin-Ichi Fukuda (Japão), Gerhard Reichenbach (Alemanha), David Burgess (EUA), Ricardo Moyano (Argentina) dentre outros.

Nonato Luiz é detentor de vários prêmios, dentre eles um Prêmio Sharp de Música, com a música “Baião da Rua”, composta em parceria com Fausto Nilo. É ainda um dos privilegiados brasileiros que tem lançado na Europa um livro de partituras com suas composições, intitulado “Suíte sexta em Ré para guitarra”, editado pela Henry Lemoine, de Paris, além de mais 5 outros livros de partituras, editados no Brasil.

 

Thiago Delegado

Referência no violão de sete cordas, o instrumentista e compositor mineiro Thiago Delegado se destaca por sua performance que mistura a sonoridade simples à sofisticada composição. Em seu repertório, composições registradas em quatro álbuns: “Sambetes Vol.1” (2018), “Viamundo” (2015), “Thiago Delegado Trio: Ao vivo no Museu de Arte da Pampulha” (2012) e “Serra Do Curral” (2010). Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, Delegado incursiona por diferentes gêneros musicais: choro, samba, Bossa Nova e jazz. No palco, o artista explora todas as possibilidades do seu sete cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias. O resultado é um som moderno, animado, virtuoso e surpreendente. Uma das características mais marcantes do trabalho do instrumentista é a capacidade de atrair o público, tornando a música instrumental acessível a todos através de interpretações calorosas.

 

Duo Braga-Faria

Alexandre Braga Flautista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerias desde sua fundação, Alexandre iniciou seus estudos musicais em 1986 no Conservatório Estadual de Varginha, sua cidade natal. Graduou-se em Flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe do professor Artur Andrés. Participou de máster classes com Norton Morozowicz, Odete Ernest Dias, Pauxy Gentil Nunes, Maurício Freire, Nicola Mazzanti, Jean-Louis Beaumadier dentre outros.

Venceu o “X e XI Concurso Jovens Solistas da UFMG” e o “I Concurso Jovens Músicos BDMG” e recebeu menção honrosa no “I Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia”. Em 2003, foi o vencedor do “IV Concurso de Música de Câmara Bianca Bianchi” e do projeto “Música da Universidade para a Comunidade”, em Belo Horizonte, com o Duo Braga-Faria de flauta e violão, com o violonista Celso Faria.

Alexandre atuou como solista nas orquestras Sinfônica da Bahia, Sinfônica da UFMG, Experimental da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Sesiminas, de Câmara Uni-BH e de Câmara de Itaúna. Foi Primeira Flauta e piccolista solo da Orquestra Experimental da UFOP e flautista e piccolista da Sinfônica de Minas Gerais. Como professor, lecionou Flauta e Teoria Musical no Conservatório de Varginha e Flauta no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado.

Gravou dois CDs com a pianista e professora Elvira Gomes. Este duo se apresenta regularmente em teatros do interior de Minas Gerais e também em destacadas salas de concerto.no Brasil e exterior.


Celso Faria Nascido em Passos (MG) no ano de 1979, Celso Faria iniciou seus estudos musicais de maneira autodidata aos dez anos de idade. Em 1994 ingressou no “Curso de Formação Musical” da Escola de Música da UFMG, estudando na classe do professor José Lucena Vaz. Obteve o título de bacharel em violão na mesma instituição sob a orientação do professor Fernando Araújo. É especialista em Música Brasileira - Práticas Interpretativas - pela Universidade do Estado de Minas Gerais e Mestre em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais. Também foi aluno de violão de Beto Davezac na Fundação de Educação Artística (Belo Horizonte) e de música de câmara de Norton Morozowicz na UERJ CLÁSSICA, parceria UERJ/ Universidade de Música de Karlsruhe - Alemanha (Rio de Janeiro).

Celso Faria obteve várias premiações, dentre elas: menção honrosa no “VII Concurso Nacional de Violão Souza Lima” (São Paulo, 1996), vencedor do “IX e XIV Concurso Jovens Solistas” da Escola de Música da UFMG (Belo Horizonte, 1998 e 2004), vencedor do “III e IV Concurso Jovem Músico BDMG” (Belo Horizonte, 2002 e 2003), vencedor do “Concurso Bianca Bianchi” (Curitiba, 2003), vencedor do concurso “Música da Universidade para a Comunidade” (Belo Horizonte, 2003), vencedor do “I Concurso Furnas Geração Musical” (Belo Horizonte, 2004) e semifinalista do “II Concurso de Violão Fred Schneiter” (Rio de Janeiro, 2005).

Com uma destacada atuação como recitalista de violão solo, integrante em diversificadas formações camerísticas ou ainda como solista orquestral, o número de obras a ele dedicadas, encomendadas, transcritas ou arranjadas já superam 170 títulos. Celso Faria gravou diversos programas para rádio, televisão e internet e foi responsável também por várias primeiras audições. É o idealizador, produtor e apresentador do ciclo de entrevistas “O Charme do Violão Mineiro”, que ocorre toda semana no seu canal do YouTube. Da produção fonográfica/audiovisual de Celso Faria, relacionamos os seguintes cds: Romancero Gitano, com o Coro Madrigale (selo independente, Belo Horizonte, 2006); 100 anos de Arthur Bosmans (selo “Minas de Som”, Belo Horizonte, 2011); Recital Mineiro - obras de Carlos Alberto Pinto Fonseca e Arthur Bosmans (selo independente, Belo Horizonte, 2019) e Manuscritos de Buenos Aires - Obras de Francisco Mignone, com o soprano Mônica Pedrosa e o violonista Fernando Araújo (selo “SESC-SP”, São Paulo, 2021); além do dvd que acompanha o livro Caminhos, encruzilhadas e mistérios de Turíbio Santos (selo “Artviva”, Rio de Janeiro, 2014).


Gustavo Bracher 

Músico, guitarrista, violonista, compositor e professor de música.

Mestre e doutorando em Performance Musical pela UFMG. Graduado em violão

pela UFMG. Licenciado em música. Tem especialização em Educação Musical 

com Ênfase em Música Popular, Educação Musical Aplicada à Performance 

Musical, Didática e Metodologia no Ensino Superior com Ênfase no Ensino da 

Música e em Educação a Distância: Planejamento, Implantação e Gestão.

Atuou como professor em diversas instituições, destacando SESI Minas - Centro 

Cultural Nansem Araújo, Escola de Música da UFMG (cursos de extensão), 

Valores de Minas e CEFART – Fundação Clóvis Salgado.

Se apresentou no Palácio do Itamaraty, interpretando obras de Villa-Lobos em 

concerto em homenagem ao centenário do nascimento de Burle Marx e 

cinquentenário da morte de Villa-Lobos. Se apresentou no Teatro Tom Jobim em 

Assunção no Paraguai, em um concerto de música brasileira para violão, onde 

ministrou masterclasses sobre o violão brasileiro. Também se já apresentou 

na Alemanha e Canadá em concertos de violão e guitarra barroca.

Atualmente é professor de violão do CEFART (Fundação Clóvis Salgado), e 

professor do curso técnico em instrumentos musicais do CICALT – PLUGMINAS 

(SEEMG).


Juarez Moreira

Reconhecido como um dos maiores violonistas do Brasil, aclamado pela crítica no exterior (“New York Times”, “Billboard”) e por feras como Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Toninho Horta e Paquito D’Rivera, Juarez Moreira cresceu ouvindo jazz, bossa nova e a música brasileira dos anos 1950.

Dono de técnica impecável, o guitarrista, compositor e arranjador mineiro apresentou-se nos quatro cantos do mundo. Possui 13 álbuns e um DVD gravado ao vivo no Palácio das Artes, em Belo Horizonte/MG.

Nesta extensa trajetória na música instrumental, apresentou-se ao lado de grandes nomes da música brasileira como Egberto Gismonti, Ivan Lins, André Dequech, Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, João Donato, Toninho Horta, Wagner Tiso, Yamandu Costa, Maria Bethânia, Gal Costa, entre outros.

Nos últimos anos tem se apresentado em diversos países como Estados Unidos, França, Venezuela, Portugal, Itália, Suíça, Finlândia, Argentina e Venezuela com shows e masterclasses, e nos principais festivais e teatros, Lincoln Center (NY), Free Jazz (RJ), I Love Jazz (BH, RJ,SP),Tudo é Jazz (Ouro Preto), Festival Choro Jazz Jericoacoara (CE), MIMO Festival (Rio de Janeiro, Olinda), Festival de Jazz de Buenos Aires (AR), Festival Jazz Al Parque Colômbia (CO), entre outros.

Atualmente Juarez está no processo de produção de um novo disco dedicado a obra de Tom Jobim com arranjos inéditos.

 

Adam Taubitz e Aliéksey Vianna

Adam Taubitz Aos cinco anos, recebeu suas primeiras aulas de violino de seu pai.  Aos onze anos estreou como solista na Filarmónica da Silésia e mais tarde continuou os seus estudos em Freiburg im Breisgau com Wolfgang Marschner.

Taubitz foi o vencedor de vários concursos como Tibor Varga, Sion;  Nicolo Paganini, Gênova e Ludwig Spohr em Freiburg.  Em 1989 ele se tornou o primeiro spalla da Orquestra Sinfônica de Basel sob o comando de Nello Santi.  Em 1992 assumiu a direção artística da Sinfonia de Câmara da Basiléia e de 1994 a 1996 da Camerata de Sa Nostra em Palma de Maiorca.

A partir de 1997, ele foi o líder da primeira seção dos segundos violinos com a Filarmônica de Berlim sob Claudio Abbado.

Ainda adolescente, a sua curiosidade musical levou-o a vários estilos musicais, estando o jazz sempre em primeiro lugar.  Por isso ele aprendeu a tocar trompete sozinho.  Em 1999 fundou o Berlin Philharmonic Jazz Group, com o qual se apresentou como violinista e trompetista em toda a Europa e Japão.  Ele também é um membro permanente do Absolute Ensemble New York sob Kristjan Järvi e primeiro violino do Aura Quartet Basel. Taubitz fez várias gravações de CD tanto como solista clássico quanto como músico de jazz, e tocou com Kirk Lightsey, Philip Catherine, Julio Barreto, David Klein, Daniel Schnyder, Andy Scherrer, Emmanuel Pahud, Makaya Ntshoko, Thomas Hampson, Dieter Hallervorden, Angelika Milster, Famoudou Don Moye, Thomas Quasthoff e Nigel Kennedy, entre outros.  Desde 2004 Taubitz tem publicado sua música com as gravadoras TCB, Unit Records, EMI e Enja. Atualmente vive como músico freelance na Suíça.

 

Aliéksey Vianna Entre 1998 e 2002, o mineiro Aliéksey Vianna foi premiado em mais de vinte concursos internacionais de violão e estabeleceu uma reputação internacional como um dos melhores violonistas de sua geração. Desde então tem atuado como solista em mais de trinta países e colaborado com renomados músicos dos mais diversos estilos, tais como: Pierre Boulez, Antonio Meneses, Sérgio Assad, Paul McCandless, Nguyen Le, Gabriele Mirabassi, Jorge Rossy, Peter Erskine, Tracy Silverman, Mike Eckroth, Roberto Koch, Stephan Kurmann Strings, Carlos Malta, Dusan Bogdanovic, Antonio Carlos Carrasqueira, Dimos Goudaroulis e Mauricio Freire Garcia.

Convidado frequente de diversos festivais, já atuou e frente a grupos como a Orquestra Sinfônica da Basiléia (Suíça), Aukso Tychy Chamber Orquestra (Polônia), Orquestra Filarmônica de Turku (Finlândia), Orquestra Filarmonia das Beiras (Portugal), Orquesta Ciudad de Almeria (Espanha), Orquestra Sinfônica de Campinas e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (Brasil), Knifkvarteten (Suécia), Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo (Brasil) e Artaria Quartet (EUA).

Em 2001, teve a honra de integrar um septeto formado especialmente para a apresentação da obra “Le Marteau sans Maitre”, regida pelo próprio compositor, Pierre Boulez, no Carnegie Hall de Nova York. Desde então, estreou obras de Egberto Gismonti, Ralph Towner, Guillermo Klein, Edino Krieger, David Burge, Eric Johnsen, Eduardo Angulo e Sérgio Assad.

Em 2005, gravou seu CD de estreia.  O álbum, inteiramente dedicado às composições para violão solo de Sérgio Assad, foi produzido pelo próprio compositor para a gravadora norte-americana Guitar Solo Publications (EUA). Desde 2005, ele lançou outros cinco discos, em selos como TCB - The Montreaux Jazz Label (Suíça), Unit Records (Suíça) e Vanitas (espanha).

Ao lado de Juarez Moreira e Fernando Araújo, coordena, desde 2005, o FIV-BH. Desde 2018, atua também como diretor artístico do Tabuleiro Jazz Festival.

Aliéksey iniciou seus estudos em Belo Horizonte, cidade onde nasceu. Aqui, seus principais professores foram Rogério Bianchi, Maria Rachel Tostes, Fernando Araújo e José Lucena Vaz. Obteve seu bacharelado no San Francisco Conservatory (EUA), classe de David Tanenbaum, e dois Mestrados - um em música erudita, na classe do professor Pablo Márquez, e o outro em Jazz, na classe de Wolfgang Muthspiel - ambos na Hochschule fur Musik Basel (Suíça). Atualmente cursa o doutorado em performance no programa docArtes do   Orpheus Institute em Ghent (Bélgica).

 FIV 15 ANOS

FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO

18 e 19 de setembro, sábado e domingo

Através do Facebook: @FIVBH

YouTube: http://www.youtube.com/user/FIVBH

EVENTO COM ACESSO GRATUITO.

Informações adicionais via WhatsApp: (31) 988522336 http://www.festivaldeviolao.com.br

1 de mai. de 2018

O TOM DE ADÉLIA PRADO - RECITAL COM ADELIA PRADO E QUARTETO DE CAMARA EM BH



 foto: Ana Valadares

 
A poeta em recital. Poemas de “Oráculos de Maio”,
junto á paisagem sonora, executada por um quarteto de cordas
Será no dia 06 de maio, domingo, 19h, no Grande Teatro do Sesc  Palladium  (Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro - BH /MG, o recital O Tom de Adélia Prado. O evento, que acontece dentro do Eixo Língua Portuguesa, traz o refinamento poético de Adélia Prado em recital, por ela mesma, com os 56 poemas do livro Oráculos de Maio. Adélia sobe ao palco, acompanhada por um quarteto de câmara composto por Fernando Araújo (violão), Firmino Cavazza (violoncelo), Carlos Ernest (oboé) e Mauro Rodrigues (trilha musical e flauta). Os ingressos já estão à venda na bilheteria do teatro e  no site www.ingressorapido.com.br
Em maio a tarde não arde. em maio a tarde não dura. em maio a tarde fulgura.
(Adélia Prado. In: Oráculos de Maio)

HISTÓRIA
Há 18 anos, a produtora cultural e artística Carminha Guerra, gestora do Selo Karmim, idealizou esse projeto com Adélia Prado. Na concepção, uma paisagem sonora composta por Mauro Rodrigues, somaria a música à poesia em uma delicada produção: violão, violoncelo, flauta, oboé e Adélia Prado! O Selo Karmim, gravou o CD, com os 56 poemas do livro Oráculos de Maio, na voz da própria escritora,  junto ao quarteto musical e levou o resultado em recital aos teatros, com plateias lotadas e pedidos de sessão extra, para ver, ao vivo, nossa poeta maior. Agora, exatamente quando o Selo Karmim celebra 30 anos, na tarefa bem-vivida de levar ao público o melhor da música instrumental e a poesia, Adélia Prado ganha o palco do Sesc Palladium, no Eixo Língua Portuguesa. Evento imperdível, a preços populares. Garanta seu lugar!

Eixo Lingua Portuguesa
SESC PALLADIUM
O TOM DE ADELIA PRADO
06 de maio, domingo, 19h
Adélia Prado e
Fernando Araújo (violão)
Firmino Cavazza (violoncelo)
Carlos Ernest (oboé)
Mauro Rodrigues (trilha musical e flauta)
Ingressos (preços populares) à venda via
ou na bilheteria Sesc Palladium
Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro - BH / MG.
Horário de Funcionamento: Terça a Sábado: 12h às 21h e Domingo 12h às 20h

25 de mai. de 2017

FERNANDO ARAUJO E CELSO FARIA NO TEATRO BRADESCO


OS MANUSCRITOS DE BUENOS AIRES:
obras recém-descobertas de Francisco Mignone
terão concerto com introduções comentadas, 
em noite única no Teatro Bradesco
esq/dir: Celso Faria e Fernando Araujo - foto: Márcia Francisco 


Em 13 de junho, terça-feira, às 20h, o Minas Tênis Clube realiza, no Teatro Bradesco, um programa cultural em oportunidade inédita ao público geral.  Os violonistas Fernando Araújo e Celso Faria apresentam os “Manuscritos de Buenos Aires: obras recém-descobertas de Francisco Mignone”,  um dos maiores compositores brasileiros do século XX.

As obras do compositor, pianista, regente, professor e flautista Francisco Mignone (São Paulo SP 1897 - Rio de Janeiro RJ 1986), um dos maiores compositores brasileiros do século XX, chegam a público, graças a defesa da tese de doutorado do violonista Fernando Araujo, em trabalho e apresentação notáveis.

Os referidos manuscritos contêm obras para duo de violões escritas em agosto de 1970 e dedicadas ao casal de violonistas argentinos Graciela Pomponio e Jorge Martínez Zárate, que formavam o Duo Pomponio-Zárate. Estas peças permaneciam, com exceção de uma (Lundu), inteiramente desconhecidas e ignoradas pela comunidade musical e acadêmica no Brasil, estando ausentes de todos os catálogos e literatura dedicados à obra de Mignone.

Com ingressos a preço simbólico, o concerto contará com breves introduções comentadas por Fernando Araújo, em oportunidade para conhecer mais sobre Mignone e o caminho dos manuscritos.

PROGRAMA:
Duo de violões – Fernando Araújo e Celso Faria
Francisco Mignone (1897-1986)
Os Manuscritos de Buenos Aires (1970) (Edição: Fernando Araújo)*
- Quatro Peças Brasileiras:
1. Maroca
2. Maxixando
3. Nazareth
4. Toada
- 1ª Valsa Brasileira
- 2ª Valsa Brasileira
- Canção
- Lundu

Solo de Celso Faria
Heitor Villa-Lobos (1887-1959):
- Valsa-Choro
Carlos Alberto Pinto Fonseca (1933-2006):
- Estudo nº 2
Aníbal Augusto Sardinha (1915-1955):
- Festival Ary Barroso

Solo de Fernando Araújo
Francisco Mignone:
- Valsa Brasileira Nº 9, em Lá bemol menor
- Estudo Nº 5, em Lá menor
- Estudo Nº 3, em Sol maior
*Obras para duo de violões do Acervo “Martínez Zárate”, pertencente ao Instituto Nacional de Musicologia “Carlos Vega”, Buenos Aires.


VISITE: www.facebook.com/fernandoaraujoguitar

19 de abr. de 2017

PLATÉIA LOTADA PARA OUVIR OS MANUSCRITOS DE BUENOS AIRES - OBRAS RECÉM DESCOBERTAS DE FRANCISCO MIGNONE, EM SUA PRIMEIRA APRESENTAÇÃO PÚBLICA: CONCERTO HISTÓRICO DE FERNANDO ARAÚJO E CELSO FARIA



Casa lotada na noite de 18 de abril, em Belo Horizonte, quando o auditório do Conservatório da UFMG, com seus 220 lugares ficou pequeno, mas, na medida exata para uma audiência perfeita da primeira apresentação pública dos Manuscritos de Buenos Aires. As obras recém descobertas de Francisco Mignone – um dos mais importantes compositores do século XX, completamente desconhecidas da comunidade acadêmica musical e do público geral, foram trazidas à tona, graças à tese de doutorado do violonista mineiro, Fernando Araújo.  O concerto das obras para violão, que trouxe Fernando Araújo e seu ex-aluno, o violonista Celso Faria ao palco para a mostra inédita foi de expressão singular que somou a curiosidade sobre o acervo datado de 1970 à execução primorosa das composições de Mignone, exatamente no ano em que se comemora 120 anos do seu nascimento.  
Para quem acredita em acaso, uma feliz coincidência. 
Para quem acredita em missão, o que eu chamaria de ‘Deusidência’.  

O caminho pelo qual os manuscritos trilharam desde as composições de Mignone, dedicadas ao Duo Pomponio-Zárate - casal de violonistas argentinos cujas interpretações encantaram Francisco Mignone, nos anos 70 e fizeram com que, já com quase 73 anos de idade, compusesse um conjunto de obras que deixaria a marca de seu legado eternizada em coerência com os primórdios de sua carreira – foi no mínimo inusitado. Segundo a vasta pesquisa do professor de violão da UFMG, violonista Fernando Araújo - Mestre em Música pela Manhattan School of Music de Nova York e, agora, Doutor em Música pela Escola de Música da UFMG -  após  anos sob a guarda do duo  Graciela Pomponio e Jorge Martínez Zárate,  as partituras – depois da morte do casal  caíram nas mãos de um estudante e  foram transitando em suas várias residências, pasme, guardados – ainda que por considerável relevância – em um saco de lixo! Aquele tradicional saco de lixo foi levado pelo estudante à Universidade de Buenos Aires e entregue em uma portaria da entidade. No conteúdo: peças que permaneceram, com exceção de uma (Lundu – anteriormente documentada com o título de ‘Brazilian Song’), inteiramente desconhecidas e ignoradas pela comunidade musical e acadêmica no Brasil, estando ausentes de todos os catálogos e literatura dedicados à obra de Mignone.  O acervo - embora acolhido, cuidadosamente -  ainda assim, permaneceu no local, até seu próximo destino: chegar ao conhecimento do violonista brasileiro, Fernando Araújo que, em quatro anos, não poupou esforços para compreender muito mais acerca dos manuscritos.

Na tese de doutorado, Fernando abordou os chamados “Manuscritos de Buenos Aires” em três aspectos: musicológico, interpretação e edição.  O trabalho altamente elogiado pela banca examinadora torna-se agora, certamente, material de consulta para a comunidade musical do mundo inteiro, documentando e somando valores à obra de Francisco Mignone e elevando a América Latina ao foco de importantes estudos relacionados, por exemplo, à edição de obras musicais – aspecto cuja literatura e pensamento ainda permanecem ligados à  abordagens oriundas do continente europeu. A torcida é para que a tese seja publicada em breve e, as obras, registradas fonograficamente.

Quem foi ao concerto inaugural dos “Manuscritos de Buenos Aires” pôde apreciar um repertório precioso por caráter histórico-musical, relacionado à obra de e que vêm de encontro às origens de sua obra e o forte respeito ao universo musical brasileiro. Mas, o valor do recital não se limita a este aspecto. Mergulhado no universo mignoniano, Fernando Araújo observou nas pesquisas, cada detalhe naquelas pautas, com dinâmica e percepção dos escritos originais, impecáveis. O que nos transporta para um 
lugar peculiar neste passeio pela música, guiando-nos, através dos tempos, 
para experimentar, com fidelidade, a proposta do compositor 
ao traçar notas e compassos, 
naqueles almaços que atravessaram quase 50 anos de 
sobrevivência, em obscuridade. Ouvir Fernando Araújo e Celso Faria 
nesta execução é privilégio e compromisso cultural.  Alia a beleza das delicadas 
composições à oportunidade de, em audição atenta, 
sermos testemunhas propagadoras de uma história de raro valor. 
Na platéia de estréia estavam 
apreciadores da música, músicos inúmeros, entre eles o violonista 
Juarez Moreira (co-realizador do Festival Internacional de Violão, 
ao lado de Araújo e Alieksey Viana, a produtora fonográfica 
Carminha Guerra/Selo Karmim, responsável pelo CD “Universal”, 
interpretado por Fernando Aráujo, gravado há alguns anos, 
o cantor e instrumentista Sérgio Pererê). 
É concerto obrigatório, nas melhores salas nacionais e internacionais. 
Material sobre o qual vale abrir, atentamente, o olhar. Ou, ainda, 
cerrar as pálpebras para potencializar a audição.


Márcia Francisco, jornalista e escritora - BH-MG-19/04/2017


Celso Faria e Fernando Araújo - fotos: Márcia Francisco