13 de out. de 2021

ALMA E CORAÇÃO - Chico Lobo realiza show de lançamento do seu 26º álbum

 

foto: Ricardo Gomes

 

Chico Lobo, um dos violeiros mais atuantes da cena brasileira, sobe ao palco do Grande Teatro do Sesc Palladium (Av. Augusto de Lima, 420 - Centro, Belo Horizonte – MG), no dia 29 de outubro, sexta-feira, às 20h, acompanhado de sua banda, para lançar seu festejado 26° álbum de carreira, “Alma e Coração”.  O disco que traz o selo Kuarup e já reverbera nas plataformas digitais, será, agora, apresentado em edição física, especial

Nesse novo projeto que, agora, chega aos palcos de Belo Horizonte, o artista  parte de suas raízes; suas convicções, para um encontro com o folk; a balada e o rock rural. Sem perder a sua essência,  Chico Lobo namora mais com a modernidade e une a sua viola a instrumentos da cultura pop como:  bateria; baixo; violões aço, a base instrumental de “Alma e Coração”.

O show tem a direção musical Ricardo Gomes, que assinou a produção do CD, profissional primordial na concepção do trabalho e assume baixo e vocal, presença de Leo Pires, na bateria, Marcello Sylvah, no violão aço e conta com a participação de Tatá Sympa, parceiro de longa data que lançou o cd João Brasileiro pela Kuarup, com produção de Lobo. Luz: Vicente Baka.  Direção técnica sonora: Tonny Rufino. Produção geral: Angela Lopes -  Viola Brasil Produções. No palco, participação especial de dois artistas mineiros, que têm despontado no cenário da música de Minas, João de Ana e Marcelo Kamargo. Ambos foram selecionados, em curadoria de Chico Lobo, para o selo Lobo Kuarup da gravadora Kuarup.  Marcelo lançou seu festejado “Samba é Amor” e João de Ana lançará, em novembro, seu primeiro álbum ‘Dignidade”

Mineiro, natural de São João Del Rei, Minas Gerais, com mais de 35 anos dedicados à viola caipira, Chico Lobo estreou no mercado fonográfico em 1996, com o CD “No Braço Dessa Viola”. De lá pra cá, lançou trabalhos criados a partir de sua inconfundível regionalidade musical, álbuns premiados e elogiados pela crítica.

Os ingressos para o espetáculo do dia 29 já estão à venda: R$25 reais -  inteira, na bilheteria do Teatro ou pelo site sympla.com.br

Serão disponibilizados 70% da capacidade, em respeito aos protocolos exigidos, nessa pandemia, para o retorno em segurança aos teatros.

“Poder retornar em segurança aos palcos para meu primeiro show presencial desde março de 2020, é um alento e uma clara luz de esperança para mim como artista. Poder, novamente, trocar a emoção com meu público será uma emoção indescritível . Nós artistas tivemos de nos reiventar; criar em tempos tão dramáticos que temos vivido. Mas, a esperança, a positividade é o que tem me movido, me mantido a sanidade. Por isso, poder produzir o Alma e Coração foi um presente pra mim. Tanto quanto, agora — dia 29 de outubro de 2021 — compartilha-lo presencialmente com meu público. Com quem poderei festejar a cultura mais viva do que nunca. Será sem dúvida um dos momentos mais importantes de minha carreira, de mais de 35 anos agarrados na viola. Inesquecível! Viver esse momento ... Todo cuidado com muito zelo, com muita alma e coração, chora viola!"

(Chico Lobo)

O novo disco

Com o início do isolamento domiciliar em função da pandemia Covid19, Chico Lobo sentiu necessidade de compor, de se rever, de se entender mais, se reconhecer e sobretudo se reinventar, por estar privado de sua lida estradeira de cantoria. O artista expressou o desejo de uma positividade diante das dificuldades que o isolamento impôs a todos, de cantar a esperança de novos tempos. Daí veio a vontade de levar para as pessoas, através de sua música, sua alma e seu coração, sentimentos de esperança.

A inquietação e o desejo de Chico Lobo de construir pontes, a partir de sua raiz fincada no solo da tradição musical de um Brasil profundo, para dialogar com a contemporaneidade e os grandes centros urbanos, fez surgir várias canções e assim nasceu o projeto do novo disco.  

Lançado nas plataformas digitais,  pela gravadora Kuarup,  “Alma e Coração” já atingiu grande sucesso e agora ganha um lindo show, para lançamento do álbum físico — uma belíssima edição em CD no formato digipack com direito a encarte luxuoso. Prova de que nada supera as versões físicas, enquanto demonstração concreta de um trabalho consistente,  cujo teor artístico transborda em cada nota tocada e cantada por este músico notável.

Faixa a Faixa

APRESENTAÇÃO ESPECIAL:

“Não é a viola em si, àquela que tine e soa, é o violeiro. Quem é esse ser que usa o instrumento, para irradiar energia através do som mineral de uma viola? Os seres humanos violeiros são muitos e das mais variadas espécies e pegadas. Mas, a alma que empurra suas mãos sobre as cordas, essa alma, é uma só. Não se iluda. Só há um violeiro, o que varia é o tocador. Uns são sérios e harmoniosos, como Neymar da Viola. Outros, como Ivan Vilela são acadêmicos e propagam a arte, divulgam, ensinam o som cósmico que emana das 10 cordas. Violeiros como Tião Carreiro, criativos, inventivos e inovadores são partes de um mesmo tocador. Pois tudo, como já disse, é um violeiro só. Mesmo que Sater digite em direção a outros patamares da música, mesmo que Renato Andrade deixe claro as infinitas possibilidades técnicas do instrumento, mesmo que Miltinho Edilberto a leve para tocar forró em Paris, é tudo um violeiro só. Pois violeiros são como os cavalos — todos dividindo o mesmo espírito e uma mesma alma. O que temos aqui quando nos deparamos com a figura de um violeiro com as características humanas do Chico, o Lobo da viola, é o modelo meio bonachão, que cata as palavras que encontra pelo seu caminho e as transforma em deliciosas cantigas violeiras, carregadas de sonoridades ancestrais e com nítidas reverências ao que há de melhor na música popular brasileira. Não é a viola. É o seu violeiro. É Chico Lobo com o seu tocar gostoso.”

(Renato Teixeira)

 

1- Sertão > "A mão que se estende ao outro, fortalece nosso viver" — abre o álbum numa sonoridade fortemente rural onde se destacam os violões de Marcello Sylva e a bela viola de Chico Lobo.

2- Sagrado Em Meu Olhar > Traz a participação do paulista de Jundiaí, Drigo Ribeiro, que empresta à faixa sua musicalidade folk regional. Além de duetarem nas vozes, a viola caipira de Chico Lobo se junta à modernidade do weissenborn executado pelo próprio Drigo Ribeiro. "E aqui nesse lugar sagrado em meu olhar o nosso sonho vai se conceber"

3- Caminhos de João > Parceria de Chico Lobo com o poeta do norte do Brasil Joãozinho Gomes. Uma toada emocionante, que faz um caminho pelo grande sertão veredas, por onde andou Guimarães Rosa. Referência muito presente na obra musical do artista. "Eu vi oleiros Fazendo vasos pelas manhãs, pros violeiros, levaram rosas à Guimarães"

4- Povos da América > Música composta quando Lobo ao ver a imagem do Papa Francisco na TV, percebeu um "olhar luz de cristal" nele. Paralelo a isso, o artista já se apresentou em países como: Argentina; Chile; Colômbia e sempre teve na música latina uma forte influência. Assim, nesse espirito de união e esperança é que nasce essa composição. Destaque para a participação do músico Joaollama Miranda nas quenilla; zampoñas e charango. "Povos da América, no voo do condor levai essa mensagem seja pra onde for"

5- Sim > Música que nasce em pleno isolamento social, em seu terreiro, numa madrugada de insônia, onde ele lembra o início de seu relacionamento com a esposa o "sim" dito há 25 anos atrás. Tem uma pegada folk, ponte para a modernidade de sua obra. “Já não tenho medo de ouvir, o que a madrugada me dirá. Olhei as estrelas e senti que o amor já estar no ar“

6- Nós > Balada belíssima do artista, que se reinventa a cada trabalho lançado. Conta com a presença emocionante de Roberta Campos, um encontro mágico dos dois. Que já estiveram juntos no palco, pela primeira vez, quando a convite da cantora, o violeiro fez um arranjo de viola — para uma música inédita que ela estreou ao seu lado num show em Bichinho (Tiradentes/MG). Ali a amizade e admiração mútua cresceu. " Tanto tempo já passou, aqui estamos nós"

7- Desafio > É quase um baião, o violeiro namora com a música nordestina, que tanto ouviu na juventude. Letra que relembra os cordéis e traz sempre uma dualidade. "Minha viola é de rima, eu rimo se preciso for. Se incompleto eu sou, o que me completa é o amor"

8- Na Toada Dessa Prece > Parceria com os poetas Carlos de Jaguarão e Lysias Ênio. Traz uma dramaticidade existencial, mística em tom menor. Destaque ao belo acordeon do músico convidado Sérgio Saraiva. “Na toada dessa prece, peço moço, não me avexe. Pois agora me apetece ouvir o vento me chamar”

9- Alma e Coração > Ressalta o valor do sagrado movimento da alma e do coração. "Amizade é fruta boa colhida no pé da emoção". Mais uma incursão de Lobo pela musicalidade folk. Bela levada de viola. Videoclipe oficial: https://youtu.be/wmkFd8HCQOw

10- Sonhos > Chico Lobo sempre ouviu na juventude o rock rural, o rock mineiro e aqui ele faz a ponte de sua viola, de sua raiz com esse rock, para cantar o que sempre acreditou: "aprendi a não estar só, assim a vida me traz calor". Participação mais do que especial de Luiz Carlos Sá, da dupla Sá e Guarabyra, referências pra Chico Lobo. Belo encontro musical onde se destaca a bateria pulsante de Leo Pires Continuação

11- Roda da Vida > Vigorosa parceria de Chico Lobo com o pernambucano Tavinho Limma. Aqui a força da tradição de um Brasil profundo, que Chico Lobo canta há tantos anos. É um “reafirmar” de suas raízes. Como se diz — é o caminho de casa. "Meu pai me ensinou a coragem, vencer as pedras do chão".

12- Própria História > Parceria de Chico Lobo com o poeta e educador mineiro Jorge Nelson. A força e o timbre de arame da viola dinâmica nordestina, nas mãos do violeiro Chico Lobo nos remetem ao armorial e ao canto exuberante de Tatá Sympa, parceiro de 30 anos de amizade, dão força a essa faixa. Lobo assumi aqui o: ser violeiro. "Se vem a sombra do medo, nossa vida escurecer. A noite nos conta um segredo que o dia vai amanhecer"

13- Quadras > É uma bela toada que fecha o CD. Parceria de Chico Lobo com Simone Guimarães. A viola dolente de Chico num dueto com o acordeon brejeiro de Sérgio Saraiva e as bases dos violões de Marcello Sylva, entregam uma atmosfera acústica e vintage, quase seresta. Parece que Chico Lobo volta no tempo e está a acompanhar o pai seresteiro, Aldo Lobo e a mãe Nieta já falecidos, pelos becos e ruelas de São João Del Rei. "Por isso estou com a Viola, enfrentando a madrugada"

Chico Lobo reafirma fortemente seu lado compositor nesse trabalho. Sua viola é pontual na relação com os outros instrumentos, sem pretensão de virtuosismo. É precisa. E, como instrumentista, tece diálogos lindos com os outros músicos. Esse novo trabalho, realizado em pleno isolamento social, devido à pandemia do coronavírus, junto aos músicos e artistas participantes que gravaram em seus respectivos home-studios, aponta a inquietação e o desejo de Chico Lobo em sempre construir suas pontes.

 

O show

Criativo e sem se limitar a um único caminho musical, Chico mistura folk, rock rural, o chamado “som caipira” e elementos da música nordestina e latino-americana, entre outros ingredientes, para nos proporcionar um som doce, amistoso e com letras líricas e repletas de uma esperança tão necessária, para pessoas de alma sensível.

Nesse show, ele canta o que acredita, o que vive, o que é "sagrado em seu olhar", os sertões de Guimarães Rosa, os sentimentos de amizade, esperança, e sobretudo canta mais o amor, afinal ele completou 26 anos de casamento com Angela Lopes, que há 27 anos é sua produtora cultural e manager.

O resultado é uma beleza poética, em plena pandemia acontece um encontro: Sertão e amor juntos. Sua viola está mais afiada que nunca, para ressaltar cada parte das composições, sem cair em virtuosismos desnecessários, que por ventura pudessem tirar o foco desejado. Ele e os músicos que o acompanham no espetáculo criam uma moldura sonora, que gera um resultado impecável. Além de curtirem as músicas do álbum “Alma e Coração”, que compõem a base do show, o público  degustará as músicas especiais trazidas pelos convidados.


CHICO LOBO

Natural de São João Del Rei o violeiro Chico Lobo tem mais de 30 anos de carreira e é considerado pela crítica como um dos artistas mais atuantes no cenário nacional na divulgação e valorização da cultura de raiz brasileira. Com mais de 20 CDs lançados, dois DVDs, livro e shows por todo o Brasil e diversos países como Portugal, Itália, China, Canadá, Argentina, Chile, Colômbia, o músico canta suas raízes e as conecta com nossa contemporaneidade. Folias, catiras, modas, batuques, causos e toques de viola, desfilam com alegria em suas apresentações. Venceu por três vezes consecutivas (2015, 2016 e 2017) o Prêmio Profissionais da Música como Melhor Artista Regional, prêmio que acontece anualmente em Brasília. Em 2015 a cantora Maria Bethânia escolheu sua cantiga Criação, para compor o repertório de seu show e DVD Abraçar e Agradecer, comemorando os 50 anos de carreira. Depois Bethânia, gravou participação no álbum Viola de Mutirão, cantando a moda de viola Maria, que Chico Lobo fez em sua homenagem. Apresentador de TV, de rádio, produtor musical, escritor, cantor, o violeiro inquieto faz com que sua obra torne a aldeia global mais caipira.

MAIS: www.chicolobo.com.br

CHICO LOBO - SHOW DE LANÇAMENTO DO CD “ALMA E CORAÇÃO”

29 de outubro, sexta-feira, às 20h

Grande Teatro do Sesc Palladium

Av. Augusto de Lima, 420 - Centro, Belo Horizonte – MG

INGRESSOS:

R$25 reais, inteira

Já à venda na bilheteria do Teatro ou pelo site do sympla.com.br

Informações adicionais: 31 34598026

29 de set. de 2021

Queijo Minas Artesanal Entre Serras - da Piedade ao Caraça rumo ao reconhecimento oficial



Na terça, 28 de setembro, com honra, integrei um momento histórico e de valiosa importância para nosso Estado, no âmbito da identidade regional.

Fui convidada a participar, em Barão de Cocais/MG, de etapa fundamental no processo oficial de reconhecimento do Queijo Minas Artesanal "Entre Serras - da Piedade ao Caraça".

A oficina, que aconteceu na sede da UAB - Universidade Aberta de Barão do Brasil, definiu as características do queijo.

O trabalho de caracterização - primeiro passo para o reconhecimento oficial - vem sendo realizado em várias etapas com muito empenho.

"Entre Serras" abrange os municípios de Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Rio Piracicaba, Bom Jesus do Amparo e Caeté, região Central do estado.

O levantamento está sendo feito há cerca de um ano pela Emater-MG.

A ação de caracterização do Queijo Minas Artesanal região de Entre Serras da Piedade ao Caraça é uma parceria da Emater-MG com prefeituras municipais, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Senac, Santuário do Caraça e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Representantes dessas entidades, produtores e convidados estiveram no encontro de ontem. Entre eles: Vani Pedrosa, do SENAC, Nissan Felix, do IMA, o vice-prefeito de Barão de Cocais, Lourival Ramos, o Secretário Municipal  de Desenvolvimento Econômico, Leandro Fontana. 

Foi notável a participação e interesse dos produtores de queijo da região. Essa é uma conquista esperada, há tempos. E, agora, está próxima de acontecer.

Rejane Mendes, da Emater-MG, em Barão de Cocais, ressaltou os valores patrimoniais, históricos, culturais, de identidade e de respeito as produtores e à terra. Lembrou que as ações em parceria vêm somando eficácia e agilidade. Ressaltou, ainda, o quanto A Emater-MG, tem se empenhado, não somente nessa, mas, em muitas ações transformando a realidade do campo, da agricultura familiar,  da qualidade de vida. A fala da profissional é facilmente credibilizada pelas pessoas que encontrei. Inclusive, em relação às quitandeiras locais, que têm, além das festas anuais típicas, valorizando a produção e a goiabada, contam com trabalho contínuo da Emater. E já alcançam maior visibilidade, participando de eventos externos e, claro, com o Turismo da cidade que já chama atenção do país, pelas iguarias típicas e diferenciadas.  Aliás, valorizando esse aspecto, após a oficina, um primoroso lanche com diversidade de quitandas locais, incluindo premiadas na mais recente edição do Concurso de Quitandeiras,  foi servido aos participantes. 

O queijo "Entre Serras" certamente chega para todos nós, fortalecendo a região, queijeira de qualidade, para além fronteiras. Assim seja!

Márcia Francisco 



Confira as características observadas, na experiência sensorial e técnica de ontem e, que definirão, oficialmente, o queijo "Entre Serras - da Piedade ao Caraça":

Cor - amarela 

Crosta - lisa 

Odor - moderado 

Sabor - moderado 

Consistência - macio 

Textura - compacta, com ocorrência de olhaduras 

Formato de borda - reta ou arredondada 

Peso - entre 600g e 900g 

Altura - entre 4cm e 5cm

Diâmetro - entre 13cm e 15cm 

Outros tamanhos:

Peso - entre 200g e 400g:

Altura - entre 4cm e 5cm 

Diâmetro - 10cm a 12cm 

Peso - entre 3kg a 5kg:

Altura - 8cm a 10cm 

Diâmetro - 20cm a 24cm



15 de set. de 2021

FIVBH - FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO CELEBRA 15 ANOS



O maior evento do gênero, no país, terá edição especial online, com shows,

concertos, palestras, debates e o lançamento do Acervo Digital do Festival

 

Com acesso online e gratuito, nos dias 18 e 19 de setembrosábado e domingo, acontece o FIV 15 anos. A edição especial do Festival Internacional de Violão reúne shows, concertos, palestras e debates com uma seleção especial de convidados. O evento marca, também, o lançamento do Acervo Digital do Festival.

 

A transmissão será via YouTube e Facebook e o FIV 15 anos contará com Turíbio Santos (MA), Nonato Luiz (CE), Thiago Delegado (MG), Duo Braga-Faria Alexandre Braga e Celso Faria – (MG), Gustavo Bracher (MG), Juarez Moreira (MG), Adam Taubitz (Alemanha) e Aliéksey Vianna (MG-Suiça), convidados especiais.

 

O Projeto Festival Internacional de Violão foi aprovado nos editais da Lei Aldir Blanc, no âmbito do estado de Minas Gerais, Edital nº16/2020 - Secult/MG/ ID 6336. Destinado exclusivamente à promoção da arte e do instrumento, o Festival foi concebido com finalidade educacional, sem distribuição comercial de qualquer natureza. Produção Executiva, ambientação cênica e iluminação: Luiz Alberto de Fillipo 

 

HISTÓRIA

Idealizado por três dos mais atuantes violonistas mineiros – Juarez Moreira, Fernando Araújo e Aliéksey Vianna – o FIV rapidamente se transformou no maior evento do gênero no país. O Festival nasceu em 2005, com a proposta de privilegiar a diversidade musical, buscando sempre manter um equilíbrio entre as mais variadas manifestações da música popular e erudita.

 

Mostrando o violão em suas inúmeras possibilidades e contextos musicais, além de violão solo e em duo, o FIV já apresentou o instrumento acompanhado por orquestra, coral, quarteto de cordas, regional de choro e grupo de jazz, bem como em duos com flauta, clarinete, piano e cantores solistas, e até inserido em um espetáculo cênico-musical. Masterclasses e oficinas gratuitas, com expoentes do instrumento, também marcaram a história do Festival Internacional de Violão - preciosa oportunidade para estudantes de música e o público em geral, de contato direto com o pensamento e a experiência artística e humana desses grandes músicos.

 

Assim, o prestigiado festival trouxe a Belo Horizonte, ao longo de suas nove edições, a maioria dos principais violonistas brasileiros, como Sérgio e Odair Assad, Egberto Gismonti, Toninho Horta, Zé Menezes, Helio Delmiro, Heraldo do Monte, Yamandu Costa, Carlos Barbosa-Lima, Fabio Zanon, Guinga, Sebastião Tapajós e muitos outros. O festival trouxe também ao Brasil músicos de diversos países, a maioria se apresentando pela primeira vez no país. A relação de convidados estrangeiros inclui os norte-americanos do grupo Oregon (liderado por Ralph Towner), o beninense Lionel Loueke, o francês Roland Dyens, o sérvio Dusan Bogdanovic, o Argentino Pablo Marquez, a cubana Iliana Mattos e dezenas de outros artistas de todos os continentes.

 

PROGRAMAÇÃO

Sábado, 18 de setembro

11h: Palestra: O músico e as ferramentas de trabalho remoto.

         Professor Anderson dos Reis.

15h: Palestra: A história do violão em Minas Gerais.

         Celso Faria.

16h: Debate:  Vertentes do violão brasileiro: 15 anos do FIV – Lançamento do Acervo    

         Online do Festival.

         Juarez Moreira, Aliéksey Vianna e Fernando Araújo. Mediador: Gustavo     

         Bracher.

 

19h: Shows/concertos:

         Duo Braga-Faria (MG), flauta e violão

         Nonato Luiz (CE), violão

         Juarez Moreira (MG), violão e guitarra

 

Domingo, 19 de setembro


10h: Palestra: Toninho Horta - Concepção harmônica idiomática e as contínuas interseções entre composição, performance e improvisação. 

Professor Gustavo Bracher 

11h: Debate: O Violão Lírio - uma experiência de lutheria inovadora

        Aliéksey Vianna, Carlos Walter, Gianfranco Fiorini e Matthias Grob.

15h: Entrevista:  Vertentes

do violão brasileiro: Turíbio Santos, o didata.

        Turíbio Santos, entrevistado por Fernando Araújo e Celso Faria.

16h: Debate:  Vertentes do violão brasileiro: duas gerações de violonistas-compositores.

        Thiago Delegado e Juarez Moreira. Mediador: Aliéksey     

        Vianna.

19h: Shows/concertos:

        Tiago Delegado (MG), violão

        Adam Taubitz (Alemanha) e Aliéksey Vianna (MG/Suíça). Violino e violão

        Turíbio Santos (MA), violão.

 

ARTISTAS CONVIDADOS:

 

Turíbio Santos

Nasceu em 07 de março de 1943, em São Luís do Maranhão. Em 1946 radicou-se no Rio de Janeiro. Iniciou o estudo do violão por influência do pai, também violonista. Estudou com Antônio Rebello e Jodacil Damasceno. A partir de 1959 passou a estudar com o professor uruguaio Oscar Cáceres. Em 1961 conheceu Arminda Villa-Lobos, esposa do compositor, que o convidou a gravar a primeira integral dos Estudos para violão e participar da primeira audição mundial do Sexteto Místico. Em 1963 apresentou a primeira audição da série completa dos Estudos para violão, durante o Festival Villa-Lobos.

Em 1965, venceu o VII Concours International de Guitare da ORTF e se radicou na França, iniciando sua carreira internacional. Na Europa estudou com Julian Bream e Andrés Segóvia e gravou seus primeiros discos para os selos RCA, Musidisc Europe e Erato. Entre os concertos de maior destaque de sua carreira internacional figuram parcerias com artistas como M. Rostropovitch, Yehudi Menuhin e Victoria de Los Angeles, assim como atuações como solista diante das orquestras Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L'Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup e Concerts Colonne.

 

Para a Editora Max Eschig criou uma coleção de obras para violão onde figuram compositores como Cláudio Santoro, Edino Krieger, Ricardo Tacuchian, Francisco Mignone, Almeida Prado, Radamés Gnattali e Nicanor Teixeira. Para a Ricordi de São Paulo organizou uma coletânea com obras de João Pernambuco, Garoto (Anibal Sardinha) e Dilermando Reis.

Em 1974 fixou residência novamente no Rio de Janeiro mantendo a carreira internacional até 1980, quando decidiu suspender as grandes turnês. Foi diretor da Sala Cecília Meireles em 1980. No mesmo ano recebeu o título de Notório Saber da Universidade Federal do Rio de Janeiro e criou o curso de violão da Escola de Música da UFRJ. No ano seguinte tornou-se também professor da UNIRIO. Como fruto das atividades didáticas nas duas universidades criou em 1982 a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro. Vários compositores escrevem para a orquestra (ou transcrevem originais) como Radamés Gnattali, Francisco Mignone, Edino Krieger e Roberto Gnattali.

Em 1986 assumiu a direção do Museu Villa-Lobos, permanecendo no cargo até 2010. À frente da instituição liderou as comemorações pelo centenário do compositor em 1987, conseguiu a sede definitiva e digitalizou todo o acervo. Em 1987 fundou a Associação de Amigos do Museu Villa-Lobos/AAMVL.

Em sua carreira artística continuou gravando para selos como Vison, Ritornello, Sony, Kuarup e Rob Digital. Suas antigas gravações para a Erato foram relançadas pela Warner (WEA). Em 2002 lançou seu livro ‘Mentiras…ou não?’, pela Editora Zahar.

Turibio Santos foi condecorado como Chevalier de la Legion D'Honneur pelo Governo Francês, em 1985, e pelo Governo Brasileiro como Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul, em 1989. Foi presidente da Academia Brasileira de Música entre 2010 e 2013.

 

Nonato Luiz

Nonato Luiz é um renomado violonista, compositor, arranjador, intérprete e dono de uma obra musical com centenas de composições. Seu repertório violonístico contempla desde gêneros e estilos “universais” (valsas, choros, minuetos, prelúdios, estudos, canções) e estrangeiros (blues, flamenco) até os tipicamente nordestinos (baiões, xotes e frevos).

Seu primeiro álbum foi lançado em 1980 e, atualmente, sua discografia é composta por mais de 30 discos gravados, na sua maioria, autorais, onde Nonato apresenta-se como solista de suas peças. Em outros, tanto explora obras de renomados compositores, arranjando-as para o violão, quanto divide parcerias com instrumentistas. Como concertista, possui uma carreira internacional consolidada, por apresentar-se em várias partes do mundo, principalmente pelo continente europeu, por onde excursiona anualmente, com destaque para Salzburg, terra natal de Mozart.

 

Além de composições feitas individualmente ou em parceria com letristas como Abel Silva, Fausto Nilo, Sérgio Natureza e Capinam, Nonato Luiz também já se apresentou ou gravou ao lado de instrumentistas consagrados como Turíbio Santos, Darcy Villa Verde, Paco de Lucia, Pedro Soler, Radamés Gnattali, Tulio Mourão, Egberto Gismonti, Dominguinhos, além de artistas como Nara Leão, Fagner, Chico Buarque, Zélia Duncan, Ed Mota, Amelinha dentre outros. Além disso, tem suas peças gravadas pelos maiores violonistas da atualidade, como Shin-Ichi Fukuda (Japão), Gerhard Reichenbach (Alemanha), David Burgess (EUA), Ricardo Moyano (Argentina) dentre outros.

Nonato Luiz é detentor de vários prêmios, dentre eles um Prêmio Sharp de Música, com a música “Baião da Rua”, composta em parceria com Fausto Nilo. É ainda um dos privilegiados brasileiros que tem lançado na Europa um livro de partituras com suas composições, intitulado “Suíte sexta em Ré para guitarra”, editado pela Henry Lemoine, de Paris, além de mais 5 outros livros de partituras, editados no Brasil.

 

Thiago Delegado

Referência no violão de sete cordas, o instrumentista e compositor mineiro Thiago Delegado se destaca por sua performance que mistura a sonoridade simples à sofisticada composição. Em seu repertório, composições registradas em quatro álbuns: “Sambetes Vol.1” (2018), “Viamundo” (2015), “Thiago Delegado Trio: Ao vivo no Museu de Arte da Pampulha” (2012) e “Serra Do Curral” (2010). Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, Delegado incursiona por diferentes gêneros musicais: choro, samba, Bossa Nova e jazz. No palco, o artista explora todas as possibilidades do seu sete cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias. O resultado é um som moderno, animado, virtuoso e surpreendente. Uma das características mais marcantes do trabalho do instrumentista é a capacidade de atrair o público, tornando a música instrumental acessível a todos através de interpretações calorosas.

 

Duo Braga-Faria

Alexandre Braga Flautista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerias desde sua fundação, Alexandre iniciou seus estudos musicais em 1986 no Conservatório Estadual de Varginha, sua cidade natal. Graduou-se em Flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe do professor Artur Andrés. Participou de máster classes com Norton Morozowicz, Odete Ernest Dias, Pauxy Gentil Nunes, Maurício Freire, Nicola Mazzanti, Jean-Louis Beaumadier dentre outros.

Venceu o “X e XI Concurso Jovens Solistas da UFMG” e o “I Concurso Jovens Músicos BDMG” e recebeu menção honrosa no “I Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia”. Em 2003, foi o vencedor do “IV Concurso de Música de Câmara Bianca Bianchi” e do projeto “Música da Universidade para a Comunidade”, em Belo Horizonte, com o Duo Braga-Faria de flauta e violão, com o violonista Celso Faria.

Alexandre atuou como solista nas orquestras Sinfônica da Bahia, Sinfônica da UFMG, Experimental da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Sesiminas, de Câmara Uni-BH e de Câmara de Itaúna. Foi Primeira Flauta e piccolista solo da Orquestra Experimental da UFOP e flautista e piccolista da Sinfônica de Minas Gerais. Como professor, lecionou Flauta e Teoria Musical no Conservatório de Varginha e Flauta no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado.

Gravou dois CDs com a pianista e professora Elvira Gomes. Este duo se apresenta regularmente em teatros do interior de Minas Gerais e também em destacadas salas de concerto.no Brasil e exterior.


Celso Faria Nascido em Passos (MG) no ano de 1979, Celso Faria iniciou seus estudos musicais de maneira autodidata aos dez anos de idade. Em 1994 ingressou no “Curso de Formação Musical” da Escola de Música da UFMG, estudando na classe do professor José Lucena Vaz. Obteve o título de bacharel em violão na mesma instituição sob a orientação do professor Fernando Araújo. É especialista em Música Brasileira - Práticas Interpretativas - pela Universidade do Estado de Minas Gerais e Mestre em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais. Também foi aluno de violão de Beto Davezac na Fundação de Educação Artística (Belo Horizonte) e de música de câmara de Norton Morozowicz na UERJ CLÁSSICA, parceria UERJ/ Universidade de Música de Karlsruhe - Alemanha (Rio de Janeiro).

Celso Faria obteve várias premiações, dentre elas: menção honrosa no “VII Concurso Nacional de Violão Souza Lima” (São Paulo, 1996), vencedor do “IX e XIV Concurso Jovens Solistas” da Escola de Música da UFMG (Belo Horizonte, 1998 e 2004), vencedor do “III e IV Concurso Jovem Músico BDMG” (Belo Horizonte, 2002 e 2003), vencedor do “Concurso Bianca Bianchi” (Curitiba, 2003), vencedor do concurso “Música da Universidade para a Comunidade” (Belo Horizonte, 2003), vencedor do “I Concurso Furnas Geração Musical” (Belo Horizonte, 2004) e semifinalista do “II Concurso de Violão Fred Schneiter” (Rio de Janeiro, 2005).

Com uma destacada atuação como recitalista de violão solo, integrante em diversificadas formações camerísticas ou ainda como solista orquestral, o número de obras a ele dedicadas, encomendadas, transcritas ou arranjadas já superam 170 títulos. Celso Faria gravou diversos programas para rádio, televisão e internet e foi responsável também por várias primeiras audições. É o idealizador, produtor e apresentador do ciclo de entrevistas “O Charme do Violão Mineiro”, que ocorre toda semana no seu canal do YouTube. Da produção fonográfica/audiovisual de Celso Faria, relacionamos os seguintes cds: Romancero Gitano, com o Coro Madrigale (selo independente, Belo Horizonte, 2006); 100 anos de Arthur Bosmans (selo “Minas de Som”, Belo Horizonte, 2011); Recital Mineiro - obras de Carlos Alberto Pinto Fonseca e Arthur Bosmans (selo independente, Belo Horizonte, 2019) e Manuscritos de Buenos Aires - Obras de Francisco Mignone, com o soprano Mônica Pedrosa e o violonista Fernando Araújo (selo “SESC-SP”, São Paulo, 2021); além do dvd que acompanha o livro Caminhos, encruzilhadas e mistérios de Turíbio Santos (selo “Artviva”, Rio de Janeiro, 2014).


Gustavo Bracher 

Músico, guitarrista, violonista, compositor e professor de música.

Mestre e doutorando em Performance Musical pela UFMG. Graduado em violão

pela UFMG. Licenciado em música. Tem especialização em Educação Musical 

com Ênfase em Música Popular, Educação Musical Aplicada à Performance 

Musical, Didática e Metodologia no Ensino Superior com Ênfase no Ensino da 

Música e em Educação a Distância: Planejamento, Implantação e Gestão.

Atuou como professor em diversas instituições, destacando SESI Minas - Centro 

Cultural Nansem Araújo, Escola de Música da UFMG (cursos de extensão), 

Valores de Minas e CEFART – Fundação Clóvis Salgado.

Se apresentou no Palácio do Itamaraty, interpretando obras de Villa-Lobos em 

concerto em homenagem ao centenário do nascimento de Burle Marx e 

cinquentenário da morte de Villa-Lobos. Se apresentou no Teatro Tom Jobim em 

Assunção no Paraguai, em um concerto de música brasileira para violão, onde 

ministrou masterclasses sobre o violão brasileiro. Também se já apresentou 

na Alemanha e Canadá em concertos de violão e guitarra barroca.

Atualmente é professor de violão do CEFART (Fundação Clóvis Salgado), e 

professor do curso técnico em instrumentos musicais do CICALT – PLUGMINAS 

(SEEMG).


Juarez Moreira

Reconhecido como um dos maiores violonistas do Brasil, aclamado pela crítica no exterior (“New York Times”, “Billboard”) e por feras como Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Toninho Horta e Paquito D’Rivera, Juarez Moreira cresceu ouvindo jazz, bossa nova e a música brasileira dos anos 1950.

Dono de técnica impecável, o guitarrista, compositor e arranjador mineiro apresentou-se nos quatro cantos do mundo. Possui 13 álbuns e um DVD gravado ao vivo no Palácio das Artes, em Belo Horizonte/MG.

Nesta extensa trajetória na música instrumental, apresentou-se ao lado de grandes nomes da música brasileira como Egberto Gismonti, Ivan Lins, André Dequech, Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, João Donato, Toninho Horta, Wagner Tiso, Yamandu Costa, Maria Bethânia, Gal Costa, entre outros.

Nos últimos anos tem se apresentado em diversos países como Estados Unidos, França, Venezuela, Portugal, Itália, Suíça, Finlândia, Argentina e Venezuela com shows e masterclasses, e nos principais festivais e teatros, Lincoln Center (NY), Free Jazz (RJ), I Love Jazz (BH, RJ,SP),Tudo é Jazz (Ouro Preto), Festival Choro Jazz Jericoacoara (CE), MIMO Festival (Rio de Janeiro, Olinda), Festival de Jazz de Buenos Aires (AR), Festival Jazz Al Parque Colômbia (CO), entre outros.

Atualmente Juarez está no processo de produção de um novo disco dedicado a obra de Tom Jobim com arranjos inéditos.

 

Adam Taubitz e Aliéksey Vianna

Adam Taubitz Aos cinco anos, recebeu suas primeiras aulas de violino de seu pai.  Aos onze anos estreou como solista na Filarmónica da Silésia e mais tarde continuou os seus estudos em Freiburg im Breisgau com Wolfgang Marschner.

Taubitz foi o vencedor de vários concursos como Tibor Varga, Sion;  Nicolo Paganini, Gênova e Ludwig Spohr em Freiburg.  Em 1989 ele se tornou o primeiro spalla da Orquestra Sinfônica de Basel sob o comando de Nello Santi.  Em 1992 assumiu a direção artística da Sinfonia de Câmara da Basiléia e de 1994 a 1996 da Camerata de Sa Nostra em Palma de Maiorca.

A partir de 1997, ele foi o líder da primeira seção dos segundos violinos com a Filarmônica de Berlim sob Claudio Abbado.

Ainda adolescente, a sua curiosidade musical levou-o a vários estilos musicais, estando o jazz sempre em primeiro lugar.  Por isso ele aprendeu a tocar trompete sozinho.  Em 1999 fundou o Berlin Philharmonic Jazz Group, com o qual se apresentou como violinista e trompetista em toda a Europa e Japão.  Ele também é um membro permanente do Absolute Ensemble New York sob Kristjan Järvi e primeiro violino do Aura Quartet Basel. Taubitz fez várias gravações de CD tanto como solista clássico quanto como músico de jazz, e tocou com Kirk Lightsey, Philip Catherine, Julio Barreto, David Klein, Daniel Schnyder, Andy Scherrer, Emmanuel Pahud, Makaya Ntshoko, Thomas Hampson, Dieter Hallervorden, Angelika Milster, Famoudou Don Moye, Thomas Quasthoff e Nigel Kennedy, entre outros.  Desde 2004 Taubitz tem publicado sua música com as gravadoras TCB, Unit Records, EMI e Enja. Atualmente vive como músico freelance na Suíça.

 

Aliéksey Vianna Entre 1998 e 2002, o mineiro Aliéksey Vianna foi premiado em mais de vinte concursos internacionais de violão e estabeleceu uma reputação internacional como um dos melhores violonistas de sua geração. Desde então tem atuado como solista em mais de trinta países e colaborado com renomados músicos dos mais diversos estilos, tais como: Pierre Boulez, Antonio Meneses, Sérgio Assad, Paul McCandless, Nguyen Le, Gabriele Mirabassi, Jorge Rossy, Peter Erskine, Tracy Silverman, Mike Eckroth, Roberto Koch, Stephan Kurmann Strings, Carlos Malta, Dusan Bogdanovic, Antonio Carlos Carrasqueira, Dimos Goudaroulis e Mauricio Freire Garcia.

Convidado frequente de diversos festivais, já atuou e frente a grupos como a Orquestra Sinfônica da Basiléia (Suíça), Aukso Tychy Chamber Orquestra (Polônia), Orquestra Filarmônica de Turku (Finlândia), Orquestra Filarmonia das Beiras (Portugal), Orquesta Ciudad de Almeria (Espanha), Orquestra Sinfônica de Campinas e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (Brasil), Knifkvarteten (Suécia), Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo (Brasil) e Artaria Quartet (EUA).

Em 2001, teve a honra de integrar um septeto formado especialmente para a apresentação da obra “Le Marteau sans Maitre”, regida pelo próprio compositor, Pierre Boulez, no Carnegie Hall de Nova York. Desde então, estreou obras de Egberto Gismonti, Ralph Towner, Guillermo Klein, Edino Krieger, David Burge, Eric Johnsen, Eduardo Angulo e Sérgio Assad.

Em 2005, gravou seu CD de estreia.  O álbum, inteiramente dedicado às composições para violão solo de Sérgio Assad, foi produzido pelo próprio compositor para a gravadora norte-americana Guitar Solo Publications (EUA). Desde 2005, ele lançou outros cinco discos, em selos como TCB - The Montreaux Jazz Label (Suíça), Unit Records (Suíça) e Vanitas (espanha).

Ao lado de Juarez Moreira e Fernando Araújo, coordena, desde 2005, o FIV-BH. Desde 2018, atua também como diretor artístico do Tabuleiro Jazz Festival.

Aliéksey iniciou seus estudos em Belo Horizonte, cidade onde nasceu. Aqui, seus principais professores foram Rogério Bianchi, Maria Rachel Tostes, Fernando Araújo e José Lucena Vaz. Obteve seu bacharelado no San Francisco Conservatory (EUA), classe de David Tanenbaum, e dois Mestrados - um em música erudita, na classe do professor Pablo Márquez, e o outro em Jazz, na classe de Wolfgang Muthspiel - ambos na Hochschule fur Musik Basel (Suíça). Atualmente cursa o doutorado em performance no programa docArtes do   Orpheus Institute em Ghent (Bélgica).

 FIV 15 ANOS

FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO

18 e 19 de setembro, sábado e domingo

Através do Facebook: @FIVBH

YouTube: http://www.youtube.com/user/FIVBH

EVENTO COM ACESSO GRATUITO.

Informações adicionais via WhatsApp: (31) 988522336 http://www.festivaldeviolao.com.br

16 de ago. de 2021

RITA LEE FAZ BEM À SAÚDE


Elaine Anunan lança música, composta em 2020, em homenagem à rainha do Rock

 


Dando sequência às celebrações de 25 anos de carreira, a cantora, violonista, arranjadora e produtora, Elaine Anunan  lança a música “Rita Lee faz bem à saúde”,  em homenagem à Rainha do Rock.  A estreia acontece nas principais plataformas digitais, no dia 31 de agosto, terça-feira.

 

“Composta e gravada no ano passado, no auge da pandemia, "Rita Lee faz bem à saúde" é a minha homenagem à Rainha do Rock. Demorou, mas, agora vem a público. 

Desde 1973, quando ganhei o meu primeiro violão de natal, soube que aquilo iria me trazer uma enorme alegria. 

E começou-se a minha jornada de tocar tudo aquilo que gostava. 

Ouvia os bolachões – era assim que chamávamos os LP’s, os vinis. 

Minha vida era ouvi-los e tirar as músicas que me interessavam. 

Nesta leva, chegou Rita Lee com “Ovelha Negra” e “Esse Tal de Roquenrow.” 

Eu assistia ao "Sábado Som", programa que ia ao ar após o "Jornal Hoje" e comandado pelo Nelsinho Motta e que um dia trouxe Rita, para o meu deleite. 

Um primo tinha este disco e me emprestou. 

Daí, “tirei” a música, mas sabia que o buraco era mais embaixo...o som dos acordes era outro bem diferente daquele que os meus ouvidos tão primários, ainda ouviam. 

Onde Rita aparecia, lá estava eu grudada na TV, tentando aprender com ela. 

E fui ficando cada vez mais encantada com essa artista, tão completa, tão criativa, tão linda, que tocava violão e guitarra!

E assim nasceu a minha idolatria por ela. 

Seus hits fazem parte do meu repertório pessoal e profissional. 

Agora, é a minha vez de, à luz da gratidão, mesmo à distância, oferecer a ela, as energias dessa composição, influenciada pela sua arte, pela sua “pegada” rock e por todo amor pela música, que ela tanto ajudou a nutrir. 

Sim, Rita Lee Faz Bem à Saúde!”

Elaine Anunan

 

 

RITA LEE FAZ BEM À SAÚDE

Elaine Anunan

 

Minha linda senhora

Rainha do Rock, nossa Bwana

Que nos salva e nos chama pra dançar e amar

Oh yeah!

Sempre foi levada da breca

Corista de rock, um caso sério

Saiu de casa com o retrato do gato

E foi pega no flagra

Sem muito recato

Oh Yeah  

 

Rita Lee faz bem à saúde

Abala de Paris ao Xingu

Outra no mundo não há

Nem lá em Shangri-La

Por você vou roubar os anéis

E usar tudo

Nada de lixo

Só luxo

 

Padroeira dos malucos

Sois a beleza

Um cuerpo caliente

Prato de sobremesa

 

FICHA TÉCNICA:

Bateria, Baixo,Teclado, Guitarra, Percussão: Márcio Monteiro

Voz: Elaine Anunan

Backing vocals: Elaine Anunan

Técnico de gravação: Márcio Monteiro

Arranjo: Márcio Monteiro

Produção executiva: Elaine Anunan

Projeto gráfico: Luiza Marilac Horta

Arte final: Mariana Fonseca

Foto: Silvia Godinho

 

Instagram:@elaineanunan

Facebook: elaineanunanoficial

YouTube: Elaine Anunan – http://youtube.com/user/anunan

2 de ago. de 2021

SAMBA É AMOR!


Marcelo Kamargo celebra 20 anos de carreira musical,

com disco pela gravadora Kuarup e novo clipe chegando

 

O cantor, compositor e violonista Marcelo Kamargo celebra 20 anos de carreira musical. A comemoração é em grande estilo. Já está nas plataformas digitais, “Samba é amor”, quinto  álbum do artista. Ele chega pela gravadora e produtora Kuarup.


A festa não para por aí. No dia 20 de agosto, sexta-feira, 20h, acontece o lançamento do clipe “Cintilante” (faixa integrante do novo disco), no YouTube do músico.  Cintilante é um samba lúdico, bossa nova, com sofisticadas melodias do violoncelo de Sérgio Rabelo e do piano de Ricardo Gomes. Participação da cantora Ana Espí, cuja voz de agudo límpido e suave completa uma perfeita sintonia de duetos com Marcelo Kamargo.


SAMBA É AMOR – MARCELO CAMARGO -  LOBO MUSIC & KUARUP

Samba é amor é o quinto disco de Marcelo Kamargo, compositor, violonista e intérprete mineiro, natural de Coronel Fabriciano/MG e residente em Belo Horizonte. Marcelo estreou em 2001 com o disco Clarão da Noite. Desde então, lançou Zerundá (2004) e Além do Sol (2008) e Marcelo Kamargo – 10 anos, ao vivo (2011). No formato independente, o artista revelou um marcante ecletismo nas mais variadas vertentes da MPB. Nesse novo projeto, Marcelo Kamargo se reconecta com suas raízes ancestrais e se entrega de corpo e alma ao samba.  O disco é um tributo aos grandes sambistas brasileiros, que foram sua referência nesse gênero musical.

Samba É Amor nasceu a partir de três sambas compostos por Marcelo Kamargo (Aprendiz, Samba Até Cair, Um Filme De Amor), e um encontro com Ricardo Gomes (Samba É Amor, Embriagado Com A Solidão). Iniciada a produção, o projeto foi apresentado ao violeiro Chico Lobo que, encantado e como curador profissional, enviou o trabalho à gravadora e produtora Kuarup.

A aventura bem-sucedida de Marcelo Kamargo transita entre o samba mais tradicional, em composições influenciadas por Nelson Cavaquinho, Cartola, Adoniram Barbosa, Pinxinguinha, entre outros e faz uma ponte com os bossa novistas Paulinho Nogueira, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Toquinho. As gerações seguintes de sambistas não ficaram à margem desse processo criativo. Assíduo ouvinte de Ruy Maurity, Benito de Paula, Paulinho da Viola, João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Gonzaguinha, João Bosco, Aldir Blanc, Chico Buarque e Zeca Pagodinho, integram as referências no repertório do “Samba é amor”. Nesse trabalho, Marcelo Kamargo consolida a parceria com o músico e produtor Ricardo Gomes, em duas faixas.

Ricardo Gomes assina, além da produção e arranjos: os baixos, teclados e violão nylon. Além dele, “Samba é amor”: Léo Pires, na bateria; Fernando Bento, no cavaquinho; Gustavo Monteiro, no violão de sete cordas; Duduzinho Aguiar, no acordeom; Diego Panda, Analu Braga e Rafael Leite, nas percussões; Edson Morais, no saxofone; Neco Bone, no trombone; Ana Espí, Luísa Espí e Sofia Espí nos coros; e Sérgio Rabello no violoncelo. As cantoras Ana Espí e Celinha Braga fizeram participações especiais.  O disco foi gravado no Estúdio Ricardo Gomes. Mixagem e Masterização - Alessandro Tavares/Arte Nossa Estúdio- BH.Fotografia - Ricardo Gomes. Arte: Kuarup.

 

Um grande CD de sambas(...)Ler os nomes que inspiraram Kamargo foi suficiente para atestar que um trabalho como esse não tem como não ser singular. Ouvir o álbum, iniciado pelos três sambas aqui citados, foi o que me bastou para decidir comentar Samba é Amor. (...) Compondo canções que revelam mestres de ontem, de hoje e do futuro à alma dos brasileiros, cada vez mais solidificarão e manterão a nossa música como a melhor do mundo. Assim, ó: numa boa, ouçam Marcelo Kamargo! Se puderem, comprem o CD, se não puderem, busquem o disco na internet.”

(JB, Aquiles Rique Reis, vocalista do MPB4)

 

CURIOSIDADES:

O disco “Samba é Amor” é um reconhecimento do samba como um dos mais ricos tesouros culturais do planeta, que nos identifica enquanto povo brasileiro em qualquer lugar do mundo. O artista Marcelo Kamargo quis trazer sua contribuição, como compositor e intérprete, ao demarcar seu espaço para a preservação do samba em nosso cenário cultural.

Um fato marcante para Marcelo Kamargo foi constatar que “o processo de composição desse gênero reflete a técnica peculiar de escrita,  harmonização e interpretação. Inegável que a experiência vivencial e musical de cada artista se incorpora na obra. Parece lugar comum dizer isso, mas não é, sobretudo quando o tema é o samba. Cada compositor imprime sua personalidade e revela um marcante formato de existir, soar e entregar seu conteúdo”.


FAIXA A FAIXA, por Marcelo Kamargo

1-    Samba é amor: “Sambar é reinar, sambar é brincar, sambar é gostar de você, sambar é viver bem querer” abre o álbum, revelando a influência de Zeca Pagodinho e Toninho Geraes nessa parceria de Marcelo Kamargo e Ricardo Gomes. A canção ressalta que o samba é uma força que vibra a emoção e pode ser leve, nobre, ágape amor.

2-    Natural é o amor: É um samba ligeiro, que inicia num flerte de solo do cavaquinho de Fernando Bento com o instrumental “Moendo Café”, de José Manzo e Mário Albanese.  Faz uma irônica crítica à atual onda de conservadorismo que prega a abstinência sexual.

3-    Não há mal que o samba não cure: Inspirado em Paulo César Pinheiro e João Nogueira, este é um samba raiz. A base tradicional do cavaquinho, violão de sete cordas e percussão, foram capitaneados, com requinte, por Fernando Bento, Gustavo Monteiro e Diego Panda. Envolvente arranjo de Ricardo Gomes na linda música e letra de Marcelo Kamargo.

4-    Um filme de amor: É um samba bossa que conta a história de um amor não correspondido. Aquele que habita as fantasias de uma personagem, que não perde a esperança de se entregar ao seu novo amor. A referência musical nessa composição foi o artista Paulinho Nogueira.

5-    Samba da primavera: Música que nasceu inspirada nas belas imagens de casamentos assistidos por Marcelo Kamargo. Nela, o artista imagina o noivo no encanto do universo cerimonial, revelando seus sentimentos.

6-    Embriagado com a solidão: Parceria de Marcelo Kamargo e Ricardo Gomes que conta a história do fim de um romance. O cenário, é a zona boêmia de Belo Horizonte, da Rua da Bahia, antigo recanto de poetas, assim como Noel Rosa.

7-    Brilhar mais uma vez: Canção especialmente elaborada para a intérprete Celinha Braga. A inspiração foi em Nelson Cavaquinho: poucos acordes e palavras, sintetizam comoventes histórias de amor.

8-    Aprendiz: Esse samba nasceu com sotaque paulista, influenciado pela estrutura de composição de Adorinan Barbosa, com arranjos de Ricardo Gomes visando esse objetivo.

9-    O Que o amor deixou em mim: É um samba jazz de letra romântica. Mistura melancolia poética com uma harmonia em acordes de tons menores. A história apresenta um lindo desfecho, em que prevalece a lealdade ao amor impossível, protagonizado por um anônimo personagem apaixonado. Neste samba, Marcelo Kamargo reconhece as influências que recebeu de Gonzaguinha, João Bosco e Aldir Blanc.

10-  Cintilante: É um samba lúdico, bossa nova, com sofisticadas melodias do violoncelo de Sérgio Rabelo e do piano de Ricardo Gomes. Participação da cantora Ana Espí, cuja voz de agudo límpido e suave completa uma perfeita sintonia de duetos com Marcelo Kamargo.

11-  Samba até cair: É o samba pulsante que fecha o álbum e traz a mensagem atualíssima da esperança de dias melhores. Nele, cabe uma bateria inteira de escola de samba. Extrai-se dos seus versos a força que o samba traz para avivar a esperança em tempos difíceis. Resistir e viver se permitindo ser feliz...afinal, ninguém sabe quando a vida termina.

“Vinte anos é um marco de muitas alegrias para mim. Tudo começou com o CD Clarão da Noite (2001), produção independente e culmina, agora no lançamento do CD Samba é amor, pela gravadora e produtora Kuarup & Lobo Music. Os anos passaram, com descobertas e inspiração para novas composições. Me ensinaram o valor da simplicidade, permitindo, sobretudo, ecoar em minhas letras a paz e amor. Vislumbro uma sociedade mais igualitária e fraterna em minhas canções. Sigo nessa trilha, de coração aberto, no desejo de chegar aos trinta, quarenta ou, quem sabe, cinquenta anos de carreira. O reconhecimento do bom trabalho realizado já está acontecendo. Que as boas energias continuem comigo e com vocês, em crescente comunhão para um mundo melhor!”
(Marcelo Kamargo)

 

O CLIPE

“Cintilante” foi gravado em 07 de julho de 2021, no Click Studio.   Com Direção e Produção artística de Marcos Neves e Ricardo Gomes, iluminação: Gustavo Gurgel, câmeras: Marcos Neves, o clipe teve a produção executiva: Marcelo Kamargo. Interpretes: Marcelo Kamargo feat Ana Espí. O áudio é faixa integrante do álbum “Samba é amor”, de Marcelo Kamargo (Kuarup):

Intérprete - Marcelo Kamargo e Ana Espi 

Cordas/Cellos: Sérgio Rabello Baixo/Piano/Violão Nylon: Ricardo Gomes

Percussão: Diego Panda 

Bateria: Léo Pires


MARCELO KAMARGO

Natural de Coronel Fabriciano, Marcelo Kamargo nasceu numa família de músicos. Aos sete anos mudou-se para Belo Horizonte/MG, onde vive até hoje. Seguindo os passos do lado paterno da família, ingressou no aprendizado dos acordes do violão aos 11 anos, principalmente, por influência de seu pai, o cavaquinhista Mestre Jonas. Desde pequeno participava dos encontros musicais rotineiros da família, pois seus tios, tios-avôs e primos tocavam violão popular e o canto ficava por conta de sua mãe Dalva, tias e primas.

Aos dezessete anos começou sua trajetória em busca de aperfeiçoamento,   ingressando na Escola Cantorum do Palácio das Artes, no curso de teoria musical. Em seguida, cursou canto popular, primeiro com a cantora lírica Mary Armendani e depois com a Professora Celinha Braga. O aprendizado do violão popular e erudito, no início, foi com seu tio Sebastião Marcelino e depois, como autodidata.

Gravou quatro CDs independentes, cujo repertório abrange a fase romântica (Clarão da Noite, 2001), a fase de celebração das raízes afro do artista (Zerundá, 2004), e a fase pop/jazzística/instrumental (Além do Sol, 2008).

O trabalho do artista Marcelo Kamargo é eclético, contudo, com influências que vão desde o Clube da Esquina, Vale do Jequitinhonha, Tropicália, Chico Buarque, até as bandas de rock dos anos setenta (Beatles, Led Zeppelin, Focus, Triunvirat, Emerson, Lake e Palmer etc).

Instagram: @marcelokamargo (demais links na bio)

KUARUP

Especializada em música brasileira de alta qualidade, o seu acervo concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral, com artistas como Baden Powell, Renato Teixeira, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, Rolando Boldrin, Paulo Moura, Raphael Rabello, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Pena Branca & Xavantinho e Arthur Moreira Lima, entre outros.  Mais: www.kuarup.com.br

MARCELO KAMARGO – 20 ANOS DE CARREIRA MUSICAL

Lançamento do álbum “Samba é amor” (Lobo Music & Kuarup)

Já nas principais plataformas digitais. Ouça agora:

http://orcd.co/b08rabe

 

Lançamento do clipe “Cintilante”

20 de agosto, sexta-feira,20h

http://www.youtube.com/c/MarceloKamargo