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28 de jan. de 2025

KELELÊ - LANÇAMENTO EM INTERCÂMBIO CULTURAL BRASIL-ITÁLIA


Em intercâmbio criativo Brasil-Itália, músicos do projeto MIGRAÇÕES/MIGRAZIONIl lançam single, valorizando as culturas de matriz africana. A composição é parceria entre dois mineiros e um congolês

No dia 14 de fevereiro, sexta-feira, o single “Kelelê” ganha as plataformas digitais.

A Canção “Kelelê”, em ritmo dançante, remete à beleza e à energia de culturas de matriz africana.  Muito balanço afro-caribenho com palavras em língua africana kikongo, quimbundo e em português.

Este trabalho é uma das faixas de álbum que envolve relações entre Brasil e Itália. É assim o single que o Trio Migrazioni, fruto da união de dois músicos brasileiros e um italiano traz para o público. O trio é formado pelo cantor Toni Júlio, mineiro de João Monlevade (na Região Central de MG), Kal dos Santos (percussão), de Salvador (BA) e por Davide Perduca (violão), de Milão, cidade onde vivem todos os três artistas.

A nova música estará disponível em mais de 100 plataformas de streaming, entre elas Spotify, Deezer, Itunes e Youtube Music. E o pré-save gratuito já está disponível: https://link.quae.com.br/TrioMigrazioni_Kelele

O lançamento do single é parte do projeto “Migrações/Migrazioni”, idealizado no ano passado por Toni Júlio e seu conterrâneo Wir Caetano, compositor-letrista, conhecido como poeta na cena literária. Os dois são autores da letra de “Kelelê” em português, parceria com o músico africano Donat Munzila, que é da República Democrática do Congo e imigrante na Itália há décadas.

MIGRAÇÕES/ MIGRAZIONI

Culturas que migram

O projeto Migrações/Migrazioni tem por objetivo divulgar a produção musical de seus integrantes no Brasil e na Europa, valorizando culturas de matriz africana, tecidas ao longo de experiências migratórias forçadas ou voluntárias. Um álbum homônimo, a ser lançado ao final deste ano e que, além de “Kelelê”, terá mais nove canções, com participação de convidados, é o principal produto planejado pelos artistas. Turnês e oficinas também estão entre as ações propostas.

Um total de oito faixas do álbum são composições de Wir Caetano com seu parceiro regular, Zecrinha, de Senhor do Bonfim, no sertão da Bahia. Uma parceria de Toni Júlio com Kal dos Santos, além de outra do italiano Davide Perduca com sua namorada, a harpista pernambucana Priscila Gama, completam o trabalho.

A ideia de elaboração do projeto nasceu depois que, em agosto de 2023, Toni Júlio e Wir Caetano produziram, em um clube em João Monlevade, o show Migrações, quase completamente autoral, com grande sucesso. O fato de o cantor monlevadense ser imigrante na Itália, entrecruzado com a história da diáspora africana e a peculiaridade de seu trabalho envolver artistas de diferentes localidades, levou ao conceito e ao nome Migrações/Migrazioni. Para viabilizar a empreitada, uma campanha de financiamento coletivo foi lançada no ano passado.

KELELÊ

Afeto e alegria

“Kelelê”, o primeiro single do projeto Migrações/ Migrazioni, é um zouk, ritmo nascido no Caribe com raízes africanas. A palavra que dá título à canção é expressão que comunidades tradicionais da República Democrática do Congo gritam quando nascem crianças, principalmente se forem gêmeas, uma espécie de exaltação pela vida. O termo tem também o sentido de “barulho” em suaíli, uma das línguas faladas naquele país.

A letra escrita por Wir Caetano e Toni Júlio trata de afeto, alegria e energia, além de celebrar ícones e valores da cultura afro-brasileira. “Me jogou no zouk / joguei a preta no jongo / (...)/ eu joguei na língua dela um bem / ela me jogou milongo”, diz parte da canção. “Milongo” é “remédio” ou “cura” em quimbundo, falado em Angola.

Temperando os versos e o ritmo, estão as vozes principais de Donat Munzila e Toni Júlio, que também integram o coro composto ainda pelo baiano Kal dos Santos, sua filha Clara Luna, Priscila Gama e Davide Perduca. Já os timbres instrumentais ficam por conta de Donat (baixo, congas, maracas); Davide (violão); e Kal (tan-tan, reco-reco, apito). Todas as etapas da gravação foram feitas no Marte Recording Studio, em Milão.

FICHA TĖCNICA

KELELÊ:

Composicāo - Donat Munzila - Wir Caetano - Toni Julio

Produçāo – Trio Migrazioni / Projeto Migrações/Migrazioni

Direcāo - Donat Munzila

Arranjo - Donat Munzila

Músicos - Donat Munzila (voz - baixo - congas - maracas - coro)

Toni Julio - voz - palmas - coro

Davide Perduca - violāo - Palmas - coro

Kal dos Santos - coro - Palmas - tamtam - reco-reco - apito

Clara Luna - coro - palmas

Priscila Gama - coro

Gravaçāo e mixagem - Marte Recording Studio - Federico Ramoni

Fotografia e video - Julye Jacomel

KELELÊ

(autores: Donat Munzila / Wir Caetano / Antônio Júlio)

Siunka ya wunu Siunka za kiese kizingi

Siunka ya wunu Siunka za kiese kizingi

Yimuini bantu babingi vana kati kia rata

Yimuini bantu babingi vana kati kia rata

bizidi ye luyangalalu

ye kina mpe ye kembelela

bizidi ye luyangalalu

ye kina mpe ye kembelela (*)

 

Ontem lá na feira vi uma preta do Congo

Ontem lá na feira vi uma preta do Congo

Me jogou no zouk, botei a preta no jongo

Me jogou no zouk, botei a preta no jongo

Eu chamei a preta de neném

Ela me chamou malungo

Eu chamei a preta de neném

Ela me chamou “ó, meu bem”

 

Kelelê, Kelelê, Kelelê

A Mamma África,

Kelelê, Kelelê, Mama, Kelelê

Kelelê, ó, Kelelê, dança congado,

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

E hoje tem festa no gueto pra saldar o

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

A Mamma é África,  Kelelê

Ancestralidade , Kelelê

Fica à vontade, Kelelê,

Zouk

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

Kelelê, ó, Kelelê, dança congado,

E hoje tem festa no gueto pra saldar o

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

É o rei Do Congo ,  Kelelê

Viva o quilombo, Kelelê

Zumbi de Palmares, Kelelê

Kikongo, quilombo, Kelelê

 

Ontem lá na Feira vi uma preta do Congo

Ontem lá na feira vi uma estrela do Congo

Me jogou no zouk, botei a preta no jongo

Me deitou no colo, o céu bateu no meu ombro

Eu joguei na língua dela um bem

Ela me jogou milongo

Eu beijei o céu que ela tem

Ela respondeu:  ó meu bem

 

Kelelê, Kelelê, Kelelê

A Mamma África,

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

Kelelê, ó, Kelelê, dança congado,

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

E hoje tem festa no gueto pra saldar o

Kelelê, Kelelê, Mamma, Kelelê

É a raça negra, Kelelê

Império do Congo, Kelelê

Kikongo, quilombo, Kelelê

O rei do quilombo, Kelelê

(*) Tradução dos versos em kikongo:

A manhã de hoje

é realmente festiva.

Vejo muita gente na aldeia

Todos vieram se alegrar com danças e glorificar a vida


29 de nov. de 2023

Bia Lucca: novo single chega com show em BH

 

FOTO: Ana Paula Couto 

Em clima festivo, com a proximidade das celebrações de final de ano, a cantora mineira Bia Lucca inicia dezembro com novo show em Belo Horizonte, onde será lançado o single “O novo 40”. A apresentação será no dia 06 de dezembro, quarta-feira, às 20h, no Madame Geneva (Rua Luís Soares da Rocha 21 A – Luxemburgo). O espaço, inspirado nos cabarés dos séculos XIX e XX e com decoração retrô, conta com um teatro.

Para o espetáculo, Bia Lucca preparou um repertório composto por clássicos da bossa nova e MPB. Ao todo, serão cerca de 12 músicas. O ponto alto da apresentação será a participação do cantor e compositor do single “O novo 40”, o belga Michel Tasky, que reside em Portugal, e que virá especialmente para o show acompanhado da clarinetista Bia Stutz, que também mora no mesmo país e fará parte da equipe dos músicos. Além deles, integram à banda os músicos Leandro Aguiar (violão e direção musical) e Guilherme Stephan (bateria).

“O show traz uma proposta mais intimista.  Eu e Michel vamos conversar e contar casos que marcaram nossas vidas e nos trouxeram até aqui. Será divertido e interessante. Espero que todos gostem”, diz Bia Lucca.

A cantora conta que conheceu Michel Tasky durante um curso online voltado para área musical. Desse contato nasceu a parceria. “Nós compartilhamos muitas ideias, inclusive sobre a letra da música novo 40. Há um trecho que fala o seguinte: Dizem que é dia de felicidade, que estou muito bem pela minha idade...Que 60 é o novo 40, que o corpo aguenta...e vou acreditar que é verdade. Eu me vejo assim. Sessentei com dinamismo e vontade de viver”, explica.  

“O novo 40”, que estará disponível nas plataformas digitais no dia 06 de dezembro, contou com a participação de Felipe Fantoni (baixo e direção musical), Raissa Anastásia (flauta), Fábio Martins (percussão), Richard Neves (teclado), Pablo Malta (cavaquinho) e Lincoln Cheib (bateria). O coro foi gravado com Analu Fradico e Ary Nóbrega. 

Os ingressos online estão à venda no site do Sympla: Clique aqui! A saber: R$ 20 (primeiro lote), R$ 30 (segundo lote) e R$ 40 (terceiro lote). Também poderão ser adquiridos no próprio local do evento.  Informações e reservas pelo telefone: (31) 98482-1133 ou pelo Instagram @madamegeneva_bh.

Bia Lucca

O primeiro contato com o universo musical foi na infância por meio da influência familiar paterna. Belo-horizontina, Bia participava das festas em família que tinham como atração a roda de violão. As irmãs faziam vocais com o irmão, tios e primos. O avô Zito era músico desde os tempos de tropeiro, quando levava café para vender no Rio de Janeiro. Foi fundador da banda Santa Cecília, em Inhapim (MG). O pai, Altair Chagas, também era um excelente cantor.

A musicalidade também exerceu um papel importante na fase da adolescência. Haja vista que Bia enveredou-se pelo caminho teatral. À época um dos requisitos para os trabalhos era saber cantar. Antes disso, no início dos anos 1980, cursou Artes Dramáticas na Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart (Palácio das Artes). Também ajudou a fundar o grupo Minas Artes Gerais, conhecido pelo show adulto de variedades “Sem nexo, sem plexo” e pelo espetáculo teatral infantil “Os Alegríssimos”, que era apresentado semanalmente no extinto programa “Clubinho” da Tia Dulce, na TV Alterosa.  Entre 1982 e 1983, atuou em “Jeitinho brasileiro”, “Quem roubou o branco do mundo” e “O quarto que virou circo”.

O amor à arte fez com que Bia deixasse seu trabalho como bancária, em 1986, e também a faculdade, para se dedicar à profissão de atriz e produtora cultural. Como era fluente em inglês, dava aulas desse idioma para cobrir suas despesas. E com essa habilidade e a experiência adquirida na produção teatral, foi convidada a trabalhar como produtora na Quilombo Criação e Produção, na turnê nacional de Milton Nascimento, em 1989, e em 1990 foi contratada como assistente de produção internacional.

De funcionária pública concursada, de 1991 a 2015, passou a se dedicar ao que mais gosta, cantar. E assim deu início à carreira solo profissional com estreia oficial em 2018. De lá para cá, inúmeros têm sido os projetos na área musical, como apresentações em espaços culturais, lives, gravações de canções e clipes. Já lançou 1 EP e vários singles. Versátil, canta diversos estilos.

6 de jun. de 2023

ALMA MINERAL - LANÇAMENTO DE MARCÍLIO GAZZINELLI

O fotógrafo Marcílio Gazzinelli lança o livro “Alma Mineral – Coleções Mineiras” (Rona Editora). Com imagens feitas por Gazzinelli, a publicação documenta e revela a beleza e a preciosidade da natureza mineral, guardada por importantes colecionadores particulares e museus. Uma rara oportunidade para o público geral realizar um passeio por esse universo, com 272 páginas e 250 minerais fotografados, em cuidadosa curadoria de Paulo Amorim.

 

Com tratamento de imagens, projeto gráfico e editoração de Paulo Fatal e revisão de Sávio Grossi, “Alma Mineral” tem apresentação bilíngue – com traduções feitas por Laura Lobato Baars e Sérgio Birchal. O prefácio é de Paulo Amorim e os textos de abertura são assinados por Marcílio Gazzinelli e Cláudio de Moura Castro.

 

Além disso, a edição conta com textos literários de escritores convidados, que conferem ao conteúdo editorial um tom poético sobre o tema ‘Alma Mineral”. 

 

Ineditismo: A obra apresenta de forma pioneira um novo modo de se contemplar um mineral em edição impressa: junto a algumas amostras está posicionado um código QR, que, quando acionado através de um aparelho celular, possibilita ao leitor observar o mineral em um giro de 360° sobre o seu eixo. Assim, é possível admirar o mineral em toda a sua plenitude, como se o tivéssemos bem diante de nós.

 

O lançamento oficial, apenas para convidados, acontece no dia 15 de junho, no MMGERDAU -   Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade, 680 - Belo Horizonte – MG). A publicação “Alma Mineral” poderá ser adquirida nas lojas do CCBB-BH e MMGerdau e Livraria Quixote, na capital mineira.

 

O livro realizado com os benefícios da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio da GEOSOL e da MAGOTTEAUX. O lançamento conta com o apoio da Fundação Victor Dequech, Krug Bier, Confeitaria Avellan, Engeloc e Equipe do MMGerdau.

 

ALMA MINERAL – COLEÇÕES MINEIRAS

Prefácio

Paulo Amorim

O projeto para a concepção do livro Alma Mineral começou a ser delineado por seus autores em 2018, depois de uma reflexão sobre as coleções de minerais existentes em Minas Gerais, mais especificamente em Belo Horizonte. Foi quando se percebeu a grandiosidade e riqueza existentes em cada uma dessas coleções; e como seria relevante que outras pessoas também pudessem conhecer esses tesouros, mantidos e preservados, cuidadosamente, por seus guardiões, “os colecionadores de minerais”. O principal objetivo desta obra é divulgar para todos os amantes da mineralogia a beleza e as preciosidades contidas nas principais coleções de minerais do estado, para que todos possam conhecer essas verdadeiras joias da natureza, guardadas por colecionadores particulares e museus. Minas Gerais, devido à sua geologia e à riqueza do seu subsolo, é um estado fértil em minerais colecionáveis, encontrados em enorme variedade e diversidade de origens – ígnea, metamórfica e sedimentar – oferecendo um vasto campo para pesquisa e coleta de amostras. Atualmente, nota-se um aumento crescente do número de colecionadores e pessoas interessadas em buscar conhecimento na área da mineralogia. 

A primeira grande missão ao se preparar o livro Alma Mineral foi a seleção das coleções que fariam parte deste conteúdo editorial, levando-se em conta a existência de vários colecionadores em Minas Gerais. Vencida esta etapa, seguiu-se a escolha das melhores peças de cada uma das coleções para que fossem fotografadas, trabalho realizado em comum acordo entre os colecionadores e a curadoria do livro.

Como não foi possível incluir todas as coleções de minerais e todas as boas amostras dos colecionadores selecionados nesta obra, uma segunda edição do livro já está programada, onde colecionadores importantes, que não puderam ser incluídos nesta edição, terão a oportunidade de expor seus minerais.

Esta obra apresenta de forma pioneira um novo modo de se contemplar um mineral em edição impressa: junto a algumas amostras está posicionado um código QR, que quando acionado através de um aparelho celular, possibilita ao leitor observar alguns deles girando 360° sobre o seu eixo. O mineral, então, pode ser visto por todos os seus ângulos, inclusive por cima. Assim, é possível admirar o mineral em toda a sua plenitude, como se o tivéssemos bem diante de nós. 

 



O FOTÓGRAFO E A PRODUÇÃO

Como lapidar uma alma mineral

Marcílio Gazzinelli

 

Ao projetar a edição deste livro, Alma Mineral, senti-me desafiado a conciliar duas tendências que marcaram de maneira decisiva meu percurso pessoal e profissional. O interesse pela geologia e a paixão pela fotografia. 

Aos 14 anos, recebi de presente de minha mãe uma Kodak Rio 400. Lente plástica, sem recursos técnicos, mas significou uma semente para toda a minha produção técnica e artística desde a década de 1970 até os dias de hoje. Começou a germinar nos cursos oferecidos pelo SENAC, onde fui definitivamente contaminado pela sabedoria de mestres-fotógrafos, como José Eduardo Ferolla, Maurício Andrés, Fernando Ziviani e Bernardo Magalhães (o “Nem de Tal”), que me ensinaram a ler e produzir fotografia. Pulei de uma Yashica emprestada para a minha primeira Nikon F2. 

 

Comecei registrando eventos do cenário cultural de Belo Horizonte – shows musicais, espetáculos de dança e montagens teatrais – mas logo caí na estrada, abraçando a fotografia documental. Em julho de 1978 (com André Bila) e julho de 1979 (com Renato Caporali), descemos de canoa o Rio São Francisco, remando, conversando com a população ribeirinha e fotografando a paisagem do sertão. Passagem marcante deste roteiro foi a romaria de Bom Jesus da Lapa, que influenciou fortemente a minha forma de ver e sentir as manifestações de fé e religiosidade popular. Em dezembro de 79 subi para conhecer o grande Rio Amazonas, viajando pela Amazônia brasileira, peruana e colombiana. Após cinco meses, fui parar na cidade do México, e aí estiquei até San Francisco, onde conheci José Wellington Araújo, então concluindo o doutorado em cinema, que me convidou para ser o câmera em um documentário no Brasil. 

De volta à Belo Horizonte, tentei retomar o curso de Geologia na UFMG, mas alguns contratos de fotografia aérea e documentação de grandes obras de engenharia pesada me proporcionaram a chance de conhecer todo o Brasil e boa parte da América do Sul, além de retornar à América Central e percorrer parte da África. Nestes muitos anos de “trecho”, os deslocamentos aéreos (normalmente feitos com a porta do helicóptero aberta, olhar atento e boa vontade dos comandantes) me deram de presente o registro de um grande acervo de campos de futebol de várzea pelo país afora, resultando em importante exposição que circulou por sete cidades brasileiras.  

Nestas últimas quatro décadas, tive a felicidade de dividir estúdios com outros três grandes fotógrafos mineiros – Antônio Maria, Tibério França e Miguel Aun. Este foi um convívio extremamente valioso não apenas pela troca de conhecimentos sobre técnicas fotográficas, mas também pelo caráter e ética desses bons companheiros, com quem tive a honra de compartilhar minhas experiências. Já com vários equipamentos adquiridos, aprendi a dominar a luz artificial, fundamental para iluminar amostras de minerais.

 

Vários fatores contribuíram para que meu trabalho fotográfico mais recente tomasse o rumo das pedras: ser natural de Teófilo Otoni, grande polo de produção e comércio de gemas em Minas Gerais; minha passagem pelo curso de Geologia; ser casado com uma geóloga; e, finalmente, ter conquistado inúmeros amigos e clientes do meio geológico. Impossível citar todos eles, mas registro aqui os nomes de Eurípedes Palazzo, Naldo Torres e João Henrique Grossi (in memoriam), com quem comecei a desenvolver o projeto dos Calendários Geosol. A primeira edição, no ano 2000, retratou o conjunto arquitetônico e museológico da Escola de Minas de Ouro Preto. Além de apoiar a edição do presente livro, a atual diretoria da Geosol continua apostando no sucesso do projeto Calendários.

A fotografia de minerais passou a ter para mim uma importância muito especial principalmente depois que conheci o geólogo Paulo Amorim, detentor de enorme cabedal mineralógico e de uma coleção reconhecida internacionalmente tanto em qualidade como em número de peças. Em pouco tempo de contato, nos tornamos bons amigos. Juntos, já fizemos três edições do Guia de Mineralogia do Museu Victor Dequech e produzimos fotos para publicações no Brasil e no exterior. A curadoria de Paulo Amorim é sempre muito assertiva, sustentada por seu amplo conhecimento da matéria. Foi a partir destes anos de parceria, em que fotografamos sua própria coleção, os acervos dos museus Victor Dequech, UFOP e MMGerdau, além de outros colecionadores, é que começamos a idealizar este livro, aprovado pela Lei Rouanet.

No interior do Alma Mineral, algumas páginas apresentam uma interessante inovação editorial: ao clicar com o celular sobre o QR CODE presente em algumas das páginas, o leitor poderá visualizar o mineral em um giro 3D virtual, com direito a aproximações em zoom – revelando assim todos os ângulos e facetas das amostras escolhidas. Eu e meus amigos, Leonardo Alvin e Márcio Zaidan, desenvolvemos, dentro das oficinas da Skymídia, um equipamento capaz de posicionar a câmera fotográfica em qualquer eixo, 

massempre mantendo a distância correta em relação ao ponto central do mineral, enquanto giramos em 360o a plataforma onde ele está apoiado.  

Se fotografias fornecem testemunhos, a grande utilidade deste banco de imagens das coleções fotografadas é comprovar que aquilo que os museus e colecionadores preservam nos seus acervos minerais nos contam histórias remotas, geralmente de milhões de anos. Por meio das fotografias deste livro, cada coleção constrói uma crônica visual de si mesma. Na fotografia de minerais, o fotógrafo não tem o direito de diminuir a beleza das amostras que “pousam” na sua frente. O exercício de melhor ver e melhor iluminar, utilizando a melhor técnica, nos permite extrair de cada amostra o máximo de visualidade possível, para que a imagem o valorize, fazendo-o crescer aos olhos de todos, leigos e entendidos.

Belo Horizonte, maio de 2023

 

Assessoria em Comunicação Criativa: Márcia Francisco – 31 991659778

5 de jul. de 2022

VAGO - FRED CHAMONE LANÇA MUSIC E VIDEOCLIPE

 

foto: Iana Domingos 

O compositor, guitarrista/multi-instrumentista, arranjador e produtor musical/audiovisual, Fred Chamone, escolheu o Dia do Amigo – 20 de julho, para o lançamento do Videoclipe de "Vago". A música integra o álbum "Enigma" - primeiro Álbum de Música Instrumental/Jazz de Fredoka, como o artista é conhecido. O disco chegou às plataformas digitais em maio desse ano. “Vago” será lançado no canal YouTube do artista: http://bit.ly/3OPul1E

 

"Vago" tem fortes influencias do Jazzista Norte-Americano "Chet Baker". É um jazz obscuro e melancólico, e expressa a angustia de uma paixão não correspondida. A composição é de Fred Chamone. A faixa teve produção musical, gravação, mixagem e masterizaçãodo próprio artista, no Studio Indepedente. Gravação de pianos: Pedro Durães no Estúdio New Doors Vintage Keys, piano: Rafael Martini, trompete: Wagner Souza, bateria: Felipe Continentino, contrabaixo: Frederico Heliodoro  e Guitarra: Fred Chamone. 

O videoclipe, todo feito em 4K, conta com a performance de Fred Chamone, junto a Felipe Continentino, Frederico Heliodoro, Rafael Martini e Wagner Souza. O cuidado e a preocupação estética, revelada na direção de fotografia consolida a harmonia entre imagem e música. Com direção, edição de vídeo e colorização de Fred Chamone, filmagem de Chamone e Donald Carlos, o vídeo foi filmado no Studio Independente (BH) e no New Doors Vintage Keys (BH).

FRED CHAMONE

Natural de Belo Horizonte/MG, Fred Chamone é músico profissional há 22 anos. Atua como compositor, guitarrista/multi-instrumentista, arranjador e produtor musical/audiovisual. Proprietário do "Studio Independente", trabalha com produções audiovisuais nesse estúdio há 11 anos, onde coordena diversas produções e trabalhos artísticos. o artista está lançando, em 2022,  seu primeiro álbum de música autoral, instrumental/Jazz, intitulado “Enigma”. No disco, com nove faixas inéditas, Fred compôs e escreveu arranjos para Vibrafone, Flauta, Cordas, Corne/Oboé, Trompete. Contou com a participação de grandes músicos mineiros como Rafael Martini e Rodrigo Lana (pianistas), Felipe Continentino, Yuri Vellasco e Estevan Barbosa (bateristas), Frederico Heliodoro, Adriano Campagnani, Filipe Felix (contrabaixistas),  Nara Franca (Orquestra Sinfônica de BH) Israel Silas Muniz (Orquestra Filarmônica de MG),  Rodrigo De Oliveira, Camilla Ribeiro e Willian Neres (Violinista e Violoncelistas da Filarmônica MG),  João Drumond (Percussionista e Vibrafonista), dentre outros. Agora, lança o  2° videoclipe desse álbum, referente ao single intitulado "Vago",  terceira música do álbum. 

Chamone, por ele mesmo:

“Eu já me aventuro na praia da música instrumental a um bom tempo. Lancei outros quatro singles de música instrumental; O primeiro deles, em 2016. Em 2009, comecei a estudar harmonia mais a fundo e a criar música instrumental. Alguns grupos e artistas de música instrumental e de música mineira me inspiraram a sair da zona de conforto (Rock/Blues/MPB/Bossa) e me lançar em algo mais complexo. Um disco importante na minha caminhada musical foi o “Clube da Esquina I” e singles do Toninho Horta e do Tavinho Moura como “Beijo Partido”, “Paixão e Fé” e, ainda, muito da obra do Hermeto Pascoal e também de artistas da nova geração da música instrumental mineira como o "Grupo Ramo (2008)", Rafael Martini e Deangelo Silva. 

Com a pandemia, em 2021, acabei dando vazão composicional ao álbum, compondo as harmonias naturalmente no violão e depois desenhando as melodias. Minha relação com a vida e a morte, desfechos, alegrias, tristezas, e questionamentos, foram o principal combustível do álbum. E a inspiração maior foi a natureza de Minas Gerais. Cachoeiras, vales, vistas, mirantes, mar de morros, os bichos, etc. 

"Enigma" é um álbum bastante harmônico/melódico, bem mineiro em sua sonoridade. Busco através da música homenagear a cultura mineira e exaltar a beleza da natureza de nosso estado. Além do café, da cachaça, e do pão de queijo, eu considero o Jazz Mineiro, o melhor do mundo. 

Eu valorizo muito a textura e a harmonia. Melodias foram criadas valorizando cada fraseado. Faço uma música instrumental com influência de “Jazz Mineiro” e regionalismos nacionais e algumas faixas são sinfônicas. Gosto compor harmonias que me surpreendem, gosto do acaso, do incomum, do exótico, do inesperado. Gosto da surpresa no processo de criação e também no decorrer da produção da música. Gosto da aventura de não saber como a música vai concluir.  Me inspiro nas vanguardas brasileiras, entre elas, em especial o Clube da Esquina, o Tropicalismo e a Bossa Nova.” (Fred Chamone)

Facebook: http://www.facebook.com/fredchamone

Instagram: http://www.instagram.com/fredchamone

LANÇAMENTO DO VIDEOCLIPE “VAGO”

Fred Chamone

20 de julho, no Canal YouTube do artista

Link para ativação do sininho:

http://bit.ly/3OPul1E

Acesso gratuito

Ouça o álbum Enigma em todas as plataformas digitais:

https://onerpm.link/806265578150

3 de mar. de 2022

LUCIANA AVELINO LANÇA “50 ANOS, 50 AMORES”

 



Após publicar seis antologias poéticas, juntamente a outras autoras, nos últimos dois anos, a jornalista, escritora, voluntária e ativadora de projetos sociais,

Luciana Avelino lança seu primeiro livro autoral de poesias, em live no Instagram @paginas_editora, realizada na  Livraria Leitura BH Shopping.

 

“Renasceu das próprias cinzas.

Germinou seu amor próprio.

E, deste, muito breve,

o novo, surpreendentemente, floresceu.”

(Amor Fênix - Luciana Avelino)

 

lançamento do livro “50 anos, 50 amores” será no dia 14 de março, segunda-feira, às 19h,  no  Instagram @paginas_editora, realizada na Livraria Leitura BH Shopping.

 

A publicação, com ilustração de capa do artista plástico Rogério Fernandes, reúne, em 101 páginas, uma seleção primorosa de poemas que evocam as várias naturezas e estados de amor vivenciados pela autora, que está celebrando 50 anos de vida.

 

Luciana Avelino é mineira, de Belo Horizonte.  Formada em jornalismo pela PUC Minas, em sua trajetória profissional, já atuou em vários veículos de comunicação: TV, jornal e sites. Foi também editora de revistas, idealizou e dirigiu o site: LA - Luciana Avelino. Hoje, além de colaboradora jornalística e poetisa, é voluntária e ativadora de projetos sociais. É mãe do Bernardo. Ama tudo aquilo que toca de forma diferenciada a alma.

Em seu instagram @luavelinooficial, aborda conteúdo dos universos da poesia, inclusão social, moda, turismo, bem-estar, gastronomia e lifestyle.

 

Como escritora, Luciana integra as seguintes antologias poéticas publicadas pela Páginas Editora: “Elas, a alma, a cura” (outubro, 2019); “Elas, as mãos, o infinito” (março, 2020); “Elas, o amor, os ramos” (outubro, 2020); “Elas, a escrita, os ventos” (março, 2021); “Poemas para 2021” (maio, 2021) e “Elas, a terra, as constelações” (setembro, 2021).



 

SOBRE “50 ANOS, 50 AMORES”

No prefácio do livro, assinado por Cyntia Teixeira Pereira Carneiro Lafetá, a 

mestre em ciências jurídico-políticas pela Universidade de Lisboa/Portugal, professora universitária e advogada -, escreveu que Luciana Avelino tem como marca registrada transformar sonhos em realidade. “É alguém com grande leveza no espírito e na alma. Uma pessoa que ama intensamente e se entrega a esse amor”.  Segundo ela, não é qualquer amor … é um amor universal ... amor à vida, amor aos amantes, amor aos amigos, amor a todos aqueles que atravessaram seu caminho e, de alguma forma, conseguiram tocar seu coração. 

 

Para Cyntia Teixeira, sonho é o estado de espírito da autora. “Esteja dormindo ou mesmo acordada, mas não como algo distante ... e, sim, como algo a ser realizado. E o universo conspira a seu favor, fazendo com que os sonhos e desejos de vida se realizem”.

 

De acordo com a professora, o grande gênio da música clássica, Ludwig van Beethoven, nos ensina como alguém que ama a vida, a música, a arte, a literatura, a poesia, mesmo lhe faltando um dos sentidos (a audição), persegue sua vocação de compositor e músico, como uma lição para todos nós, expressando todo o sentimento, beleza, romantismo e amor em sua obra. 

 

Conforme Cyntia Teixeira, Luciana Avelino veio nesta vida para fazer o bem e viver, de forma profunda, a sua verdade, seguindo os ensinamentos de Beethoven. “Fazer todo bem que se possa, amar sobretudo a liberdade e, mesmo que seja por um trono, jamais renegar a verdade”.

 

Para ela, a obra da poetisa é espontânea, intensa, verdadeira. Há um “turbilhão” de ideias, sentimentos, momentos, saudades ... “É a própria expressão da sua exitosa vida. Todos que passaram pela vida de Luciana Avelino irão se sentir inseridos no contexto desta obra, pois, em algum momento, o amor descrito, refere-se a você, leitor. Mesmo aqueles que ainda não a conhecem, sentirão pertencentes a esta obra, inseridos em cada verso, em cada momento”.

 

Os livros serão comercializados pela Livraria Leitura BH Shopping, Páginas Editora, Amazon e Magazine Luiza.

 

SHOW DE LANÇAMENTO DO CD “SAMBA É AMOR” - MARCELO KAMARGO NO CINE BRASIL VALLOUREC

Marcelo Kamargo se apresenta no Cine Theatro Brasil Vallourec, em  espetáculo musical com as participações especiais da cantora Ana Espí e do violeiro Chico Lobo

Foto Ricardo Gomes



 No dia 12 de março, sábado, 19h,  o cantor, compositor e violonista, Marcelo Kamargo realiza o Show de Lançamento do CD "Samba é amor" (Lobo Music/Kuarup), no Cine Theatro Brasil Vallourec  - Teatro de Câmara (Av. Amazonas, 315 – Centro – BH).  O  evento conta com as participações especiais da cantora Ana Espí e do violeiro Chico Lobo.

Sob a Direção Musical de Ricardo Gomes, o show traz  Marcelo Kamargo (voz e violão), Christiano Caldas (teclado), Fernando Bento (Cavaquinho), Rafael Leite (Percussão), Ricardo Gomes (Baixo/Vocal) e Rodrigo Lelis (Bateria). Técnico de Som pessoal: Tonny Rufino. Luz: Luiz Alberto De Filippo.  Esse evento cumpre o protocolo de prevenção à Covid. 

O show  “Samba é amor” é uma realização da Tape Solar. Apoios: Rota do Papel, Alaska Tabacaria & Headshop, SITRAEMG e ASSOJAFMG.

Os ingressos já estão à venda na Bilheteria do Teatro e no site EVENTIM: http://bit.ly/3vwkeHY

Sabe qual é a semelhança entre a arrumação de uma casa e o samba? Exato… Em ambas mexemos com as cadeiras. E quando o samba (também) mexe com o coração? Aí é puro amor… Porque samba é amor. É, literalmente, um espetáculo. Bem como o título da obra e do show do compositor, violonista e intérprete mineiro de Coronel Fabriciano Marcelo Kamargo que lançará o seu 5º disco de carreira “ Samba é Amor” — primeiro, com o selo de alta qualidade Lobo Kuarup.

Marcelo Kamargo será acompanhado por um timaço de músicos que tornam inevitável a pura “euforia, de um coração que palpita”. Sobretudo em repertório que presta homenagem aos grandes nomes do samba tradicional; da nova geração; de bossas novistas, além de outros que foram a fonte privilegiada de inspiração às composições do artista.

Tudo que garante um doce sorriso, remelexo nas cadeiras e um coração sublimado. Porque “sambar é reinar… é brincar… é viver …” Essa é a essência desse lançamento já com gosto de quero mais e pronto para ocupar a galeria dos espetáculos inesquecíveis!

Marcelo Kamargo

Natural de Coronel Fabriciano, Marcelo Kamargo nasceu numa família de músicos. Aos sete anos mudou-se para Belo Horizonte/MG, onde vive até hoje. Seguindo os passos do lado paterno da família, ingressou no aprendizado dos acordes do violão aos 11 anos, principalmente, por influência de seu pai, o cavaquinhista Mestre Jonas. Desde pequeno participava dos encontros musicais rotineiros da família, pois seus tios, tios-avôs e primos tocavam violão popular e o canto ficava por conta de sua mãe Dalva, tias e primas.

Aos dezessete anos começou sua trajetória em busca de aperfeiçoamento,   ingressando na Escola Cantorum do Palácio das Artes, no curso de teoria musical. Em seguida, cursou canto popular, primeiro com a cantora lírica Mary Armendani e depois com a Professora Celinha Braga. O aprendizado do violão popular e erudito, no início, foi com seu tio Sebastião Marcelino e depois, como autodidata.

Gravou quatro CDs independentes, cujo repertório abrange a fase romântica (Clarão da Noite, 2001), a fase de celebração das raízes afro do artista (Zerundá, 2004), e a fase pop/jazzística/instrumental (Além do Sol, 2008).

O novo disco (Samba é amor, 2021), chega pelo Selo Kuarup/Lobo Music.

O trabalho do artista Marcelo Kamargo é eclético, contudo, com influências que vão desde o Clube da Esquina, Vale do Jequitinhonha, Tropicália, Chico Buarque, até as bandas de rock dos anos setenta (Beatles, Led Zeppelin, Focus, Triunvirat, Emerson, Lake e Palmer etc).

Em fevereiro, lançou pela Fabrica Criativa, single Ho’oponopono – Gratidão, segundo do artista, sobre o tema.  O primeiro  Ho’oponopono – Ser de Luz (musica em parceira com Ângela Bueno), conta com milhares de visualizações nas plataformas digitais, nas versões em português e espanhol. Ambos têm a participação especial da cantora Ana Espí.

Instagram: @marcelokamargo (demais links na bio)

Show de Lançamento do CD "Samba é amor" (Lobo Music/Kuarup)

12 de março, sábado, 19h

Cine Theatro Brasil Vallourec  - Teatro de Câmara

Av. Amazonas, 315 – Centro – BH

Ingressos à venda na bilheteria do Teatro e no site Eventim:

http://bit.ly/3vwkeHY

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* Apresente esse flyer  impresso ou virtual, para compra na Bilheteria do Teatro

*Digite o código MARCELO20ANOS, para compra no site EVENTIM.

* funcionários da Vallourec: digite código PN, no site EVENTIM.

Produção do evento: Ângela Lopes – Viola Brasil Produções