Mostrando postagens com marcador teatro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador teatro. Mostrar todas as postagens

14 de jan. de 2024

Osmar Prado e Maurício Machado - "O veneno do Teatro", em maestrIa












Foto: Márcia Francisco 


Honra imensa, conhecer o respeitável Osmar Prado, em pré-estreia de "O veneno do Teatro", de Rodolf Sirera, que marca o retorno do artista aos palcos, com a grandiosidade de uma atuação exata, na completude possível de voz em dinâmicas tantas, gestos, presença. 

Um texto atemporal que nos permite esse deleite pela intensidade e universalidade. Pelas possibilidades do espaço dado à ironia, aos questionamentos acerca da finitude, aos detalhes das expressões ordinárias do ser humano no que tange a maldade, a vaidade, o medo, a soberania e mais. Reflexões e jogos de manipulação mental, revelando o fio de navalha entre a filosofia e os delírios psicológicos. 

As dualidades do ser e da personalidade expostas bravamente, em um encontro assertivo entre Osmar e Maurício Machado.

Uma direção, sempre, indiscutível de Eduardo Figueiredo, com direito à música ao vivo, por um violoncelo pontual. 

Um cenário, que nos entrega uma atmosfera sombria, intensifica a relação com o texto, na presença de espelhos.

Que esse espetáculo circule muito. E que, em breve, retorne a Belo Horizonte. Teatro de verdade edifica o ser. Nutre a vida e seus dias.

Márcia Francisco

.

29 de dez. de 2023

Vera Holtz de volta a BH


Foto: Ale Catan 

De volta à BH, o espetáculo sucesso de público: Ficções. A peça, que marcou o retorno de Vera Holtz aos palcos depois de três anos, teve seu roteiro criado a partir do best-seller Sapiens – uma breve história da humanidade, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, que vendeu mais de 23 milhões de cópias em todo o mundo, e que fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações...o que foi ou não inventado? Mas, apesar dessa habilidade inédita e revolucionária que alçou nossa espécie à condição de "donos" do planeta, seguimos inseguros e sem saber para onde ir. 

Idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella,  o monólogo, que teve uma bem sucedida estreia de crítica e público por onde passou e cumpre nova temporada em BH dias 24, 25 e 26 de janeiro, no grande teatro do Sesc Palladium, sempre às 20h. Os ingressos estarão à venda aqui   e na bilheteria do teatro.

O Espetáculo

Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo. Canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca, instiga a plateia e interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, e às vezes é a própria atriz falando. “Eu gosto muito desse recorte que o Rodrigo fez, de poder criar e descriar, de trabalhar com o imaginário da plateia”, destaca Vera.

“O desafio é essa ciranda de personagens, que vai provocando, atiçando o espectador. Não se pode cristalizar, tem que estar o tempo todo oxigenada”, completa. Rodrigo concorda: “É um espetáculo íntimo, quem for lá vai se conectar com a Vera, ela está muito próxima, tem uma relação muito direta com o espectador”.

Em BH, o espetáculo abre a programação 2024 do Festival Teatro em Movimento, que tem curadoria e coordenação geral de Tatyana Rubim. 

 


Oficcina Multimédia traz "Vestido de Noiva" ao CCBBBH - em celebração aos 80 anos da obra de Nelson Rodrigues


Foto: Netun Lima 


Em 28 de dezembro de 1943, o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues revolucionava a forma de fazer dramaturgia no Brasil ao estrear, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o espetáculo "Vestido de Noiva", sob a direção do polonês Zbigniew Ziembinski, com o grupo amador "Os Comediantes". 

Agora, com Direção, Concepção Cenográfica e Figurino de Ione de Medeiros,  o Grupo Oficcina Multimédia (GOM) retorna ao CCBBBH com o espetáculo, após itinerar com sucesso de público e crítica pelos CCBBs São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, em celebração aos 80 anos da obra. 

As apresentações têm uma pausa com última apresentação no dia 30 dezembro de 2023 e retorna no ano novo, de 05 de janeiro a 05 de fevereiro de 2024, sempre às 20h, de sexta a segunda, no Teatro I.

Na temporada do GOM, os artistas mesclam realidade, memória e alucinação para contar a triste história de Alaíde, que, após ser atropelada por um carro em alta velocidade, é hospitalizada em estado de choque. Na mesa de cirurgia, oscilando entre a vida e a morte, a mente de Alaíde busca reconstruir sua própria história e, aos poucos, seus sonhos inconscientes e desejos mais inconfessáveis vêm à tona.  

Quem vai ajudá-la nesta reconstrução é a enigmática Madame Clessi que, juntando as peças desse quebra-cabeça, conduz Alaíde na busca pela reconfiguração de sua própria identidade. A montagem preserva a dramaturgia original da obra de Nelson Rodrigues e incorpora soluções cênicas que são marcas da identidade do GOM, colocando em diálogo o teatro, o vídeo, o cenário e o movimento coreográfico. 

Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia), e estão disponíveis na bilheteria do CCBB BH ou aqui. Clientes Banco do Brasil com cartão Ourocard pagam meia-entrada. 

E tem mais! 

Em fevereiro, acontece um Bate-Papo | Recepção Teatral e Estudos do Espetáculo: Vestido de Noiva do Grupo Oficcina Multimédia. 

Será no dia 01, quinta-feira, das 19h30 às 21h30, também no Teatro I. 

 O objetivo do encontro é oferecer perspectivas para a leitura do espetáculo “Vestido de Noiva”. A partir da experiência dos espectadores, o debate visa ampliar as perspectivas para a análise da peça. O encontro contará com a participação da diretora do Grupo Oficcina Multimédia, Ione de Medeiros, e o elenco do espetáculo, além de contar com Matheus Borelli, mediador do curso de Recepção Teatral, e alunos do curso de verão de “Recepção Teatral e Estudos do Espetáculo”, ofertado pela Fale/UFMG.

Esse evento terá entrada gratuita.


31 de jul. de 2016

A ARTE PERDE ELVECIO GUIMARÃES




A arte amanheceu entristecida. LUTO. Faleceu Elvécio Guimarães. Ele partiu aos 83 anos, na madrugada de hoje. 

Um dos pioneiros profissionais e incansáveis de Minas para o país. Elvécio Guimarães, ator, radio-ator, tele-ator, diretor de teatro e de televisão,  iniciou sua carreira profissional em 1949 na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Ali, teria início uma história de força, talento, consciência, de bravas certezas e palmilhar respeitável. Quem viu sua arte, compartilhou seu sorriso ou sua indignação nas mesas belo-horizontinas, teve a rara oportunidade de aprender muito com quem tinha o que dizer. Agora, Elvécio foi rever sua Cleide e encenar na paz eterna, a dança da folia da vida digna e da missão tão bem cumprida. Gratidão, Elvécio. Aplausos de pé, infindáveis. Você brilhou. Toda luz, querido. (MF)

Despedida, hoje, domingo: 
Cemitério do Bomfim.
Velório após as 10h

Sepultamento às 16h.


Elvécio Queiroz Guimarães (Belo Horizonte MG). Ator e diretor. Pioneiro da atuação em Minas Gerais, sua trajetória inclui carreira expressiva no radioteatro, na TV Itacolomi e, posteriormente, nos palcos de Belo Horizonte, onde atua em mais de cem produções. Tem importante participação na organização do setor artístico-cultural, atuando no sindicato ou na administração à frente de teatros locais, trabalho que culmina com sua nomeação para o cargo de secretário de Estado da Cultura.

Inicia sua carreira artística aos 15 anos, como ator de radioteatro da Rádio Inconfidência. Aos 17 anos, já é reconhecido como galã. Em 1952, transfere-se para o Rio de Janeiro e passa a integrar o elenco da Rádio Mayrink Veiga. Nessa época, tem seu primeiro contato com a televisão e faz pequenas apresentações no teleteatro da TV Tupi. É locutor, apresentador e ator na Rádio Globo, no ano de 1954.
De volta a Belo Horizonte, em 1955, é contratado pela TV Itacolomi, principal emissora da época, responsável por inúmeros programas de entretenimento. Exerce a função de apresentador, ator, narrador e redator de novelas e protagoniza o primeiro seriado da TV brasileira, Noites Mineiras, de Lea Delba, um conto de época que retrata a Belo Horizonte do início do século XX. Paralelamente à televisão, atua na Rádio Guarani mineira em 1956. Apesar de trabalhar prioritariamente em rádio e televisão, começa a dedicar-se também ao teatro.
No fim de 1961, é contratado, no Rio de Janeiro, pela TV Continental, onde permanece até o advento do golpe militar de 1964. Exerce funções diversas: ator, diretor, redator e produtor dos programas de radioteatro. Deixa a emissora carioca e assume a assistência de direção artística da TV Itacolomi, em Belo Horizonte, função que exerce até 1968, quando é contratado como coordenador de programação pelo Sistema Globo de Rádio e Televisão. Em 1969, atua também na Rádio Tiradentes. O enfraquecimento da televisão local leva-o a intensificar o trabalho no teatro, destacando-se como ator e diretor de peças teatrais, musicais e óperas.
Durante a década de 1970, devido à dificuldade de sobreviver de seu trabalho em teatro, trabalha como advogado, fazendo esporádicas incursões nos palcos da cidade. Atua em uma versão teatral para adultos de Flicts, de Ziraldo, em 1976; na peça O Interrogatório, de Peter Weiss, em 1978; e no espetáculo Sol no Olho, de Fauzi Arap, que também dirige, em 1979. No princípio da década de 1980, atua e dirige O Amor do Não, de Fauzi Arapi, e trabalha como ator nas produções O Bravo Soldado Schweik, de Jaroslav Hasek, com direção de Pedro Paulo Cava; e na comédiaÉ..., de Millôr Fernandes, dirigida por Jota Dangelo. Por sua atuação nessa montagem recebe o Troféu Apatedemg, da Associação Profissional dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão de Minas Gerais, de melhor ator do ano.
Recebe, em 1981, o título de Personalidade do Teatro, conferido pela Apatedemg, instituição que preside na época. É convidado a assumir a direção do Teatro Francisco Nunes, tradicional casa de espetáculos da capital mineira, em 1982. A partir de então, concilia a atividade artística com cargos administrativos e a atividade pedagógica. Dirige a peça em que atua, Orquestra de Senhoritas, de Jean Anouilh, e assina a direção de Inconfidência Mulher, de Luís Paixão. Em 1983, participa das remontagens de O Interrogatório e de O Bravo Soldado Schweik; e dirige Laio, ou o Poder, e também atua nessa peça, escrita, especialmente para ele, por Cunha de Leiradella. O jornalista Rogério Salgado comenta sua atuação nesse espetáculo: "[...] interpreta com toda a perfeição o personagem Laio, deixando claro que, além de ser o Monstro Sagrado do teatro mineiro na figura de diretor, é também um dos melhores atores de Minas Gerais".1
Dirige O Marido Vai à Caça, de George Feydeau, e Ensina-me a Viver, de Colin Higgins, e atua no musical Elis, como um Pássaro em seu Ombro, em 1984. Nesse ano, sua atuação chama atenção no espetáculo Rasga Coração, de Oduvaldo Vianna Filho, dirigido por Pedro Paulo Cava.
Em 1985, deixa a direção do Teatro Francisco Nunes e atua em duas óperas produzidas pelo Palácio das Artes: Lúcia de Lammemoor e Balada para Matraga, e no espetáculo musical Show Boat, de Jerome Kern. Seguem-se atuações em diversos espetáculos e óperas, com destaque para Tute Cabrero, cuja atuação rende-lhe o Prêmio João Ceschiatti de melhor ator. Recebe a insígnia do Mérito Artístico conferida pela Fundação Clóvis Salgado, entidade mantenedora do Palácio das Artes, que preside entre 1988 e 1990. É um dos responsáveis pela implantação da Escola de Teatro do Centro de Formação Artística (Cefar) do Palácio das Artes, um curso técnico para atores no qual passa a lecionar. Assume, em 1990, o cargo de secretário de Estado da Cultura, que exerce durante um ano.
A década de 1990 é bastante profícua para sua carreira; firma-se como um dos atores mais experientes do teatro mineiro, dirige espetáculos, atua em óperas, peças e vídeos e ingressa no cinema. Inaugura a década de trabalho com as peças Noel, O Feitiço da Vila e A Conjuração, ambas dirigidas por Jota Dangelo. Em 1993, atua na comédia Ri Melhor Quem Ri Primeiro e, nos dois anos seguintes, dirige as produções:O Diabo Também Faz Milagres, de Mauro Alvim; Ratos e Homens, de John Steinbeck;Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto; e Ubu Rei, de Alfred Jarry, montagem de teatro de bonecos com O Grupo. Em 1995, atua em dois espetáculos do Grupo Giramundo: Antologia Mamaluca e Carnaval dos Animais.
Retorna à televisão como diretor do Departamento de Produção de Programas Educacionais e Institucionais do Sistema Salesiano de Vídeo (SSV), em 1996. Entre 1996 e 1997, atua na montagem de A Paixão segundo Shakespeare, com direção de Jota Dangelo, e no espetáculo O Céu Pode Esperar, de Paul Osborne. Pelos dois trabalhos, é indicado aos prêmios Sesc/Sated e Amparc/Bonsucesso na categoria melhor ator do ano, recebe o segundo por sua atuação em O Céu Pode Esperar. Em 1997, integra a lista de Filhos Ilustres - BH 100 Anos, uma homenagem da Fundação Cultural de Professores do Estado de Minas Gerais.
Escreve e dirige Judas, peça em que também atua, em 1998. Nos anos seguintes, dirige e atua em Palmeira Seca, de Jorge Fernando dos Santos, e em Pétalas da Solidão, de Anton Tchekhov. De 1999 até 2004, dirige Auto de Natal, de sua autoria, e, em 1999, estreia no cinema com o filme O Circo das Qualidades Humanas, e atua na ópera Viúva Alegre, uma produção do Palácio das Artes. Em 2000, integra o elenco da peça Depois Daquele Baile, dirigida por Rogério Falabella. Nos anos 2000, investe na carreira cinematográfica, participando como ator de várias produções, entre elas Amor Perfeito, de Geraldo Magalhães; Vinho de Rosas, de Elza Cataldo;Vida de Menina, de Helena Solberg; e Bárbara, de Carlos Gradim. No teatro, atua em uma segunda montagem de Othelo, dirigida por Jota Dangelo. Em 2008, é homenageado pela classe artística com o Prêmio Usiminas/Sinparc de reconhecimento cultural.
Em 2015, Elvécio dirigiu seu último trabalho: " Nelson sem pecado", apresentando uma leitura teatral de sua breve convivência com Nelso Rodrigues, no Rio dos anos 50, quando foram contemporâneos em um jornal carioca. 

8 de mai. de 2016

LUIS MELO CHEGA A BH COM "AUSÊNCIA"


Luis Melo - foto: Renato Mangolin

O "Teatro em Movimento" traz a Belo Horizonte, em comemoração aos seus 15 anos, o espetáculo "Ausência", com o consagrado ator Luis Melo, em apenas duas sessões: dias 14 e 15 de maio, sábado, às 20h, e domingo, às 19h, no Sesc Palladium. A concepção, dramaturgia e direção é de Artur Luanda Ribeiro e André Curti, e faz parte de uma linha de pesquisa intitulada "teatro gestual", desenvolvida pela companhia franco-brasileira Dos à Deux. O "Teatro em Movimento"é patrocinado pelo Itaú, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Em um mundo imerso no caos da falta d’água e de energia elétrica –  um colapso que afeta a todos os seres humanos – um  homem vive sozinho no alto de uma torre. Esse é o ponto de partida da peça Ausência. Primeira montagem solo do grupo Dos à Deux– e primeiro espetáculo não protagonizado pelos diretores Artur e André –,  a  peça  faz  parte  de  uma  linha  de  pesquisa característica dos 17 anos de carreira da companhia, o teatro gestual, em que a palavra dá lugar ao poder dos gestos e da interpretação corporal.

O cenário caracteriza um ambiente em ruínas, recortado por um emaranhado de canos e registros que se cruzam indefinidamente em todas as direções, simbolizando o desespero pela busca da água. Sob a constante invasão de ratos que tomaram as  ruas e a irreparável necessidade de uma máscara de oxigênio até mesmo para abrir a janela, o homem sobrevive à base da assustadora ação de apenas uma gota d’água por dia, enfrentando constantemente a solidão, a escassez e o enclausuramento, em  uma linha tênue entre a sanidade e a loucura.

O dilema: Nesse cenário caótico, a única companhia do homem solitário é seu peixe vermelho, imerso na água de um aquário redondo. Recluso em seu mundo particular e incapaz de enfrentar o horror tóxico e irrespirável das  ruas, o protagonista se vê diante de um  grande dilema ético e existencial: matar ou não seu único objeto de afetopara beber da água do aquário.

Transitando entre a crueldade, a ternura e a insanidade, o homem reveza-se na caça e tortura de ratos que invadem seu espaço, na dedicação de amor e cuidado para com seu companheiro e em momentos de delírio e alucinação em que enxerga uma figura feminina a partir das formas e objetos a seu redor.

“Nessa peça, é como se o público estivesse vendo da janela a trajetória do personagem. Falta de água, luz e energia são temas de um futuro muito presente, na verdade. Sem contar a questão humana, a solidão, o medo do desconhecido, fatores  que conversam diretamente com os dias atuais”, frisa Luis Melo.

A carga dramática das situações é fortemente acentuada pela trilha sonora original do lisboeta Fernando  Mota,  pelo  acabamento  da  luz  assinada  por  Ph  e  Artur  Ribeiro  (característica  das montagens do grupo) e pelo cenário caótico de Fernando Mello da Costa.


Ausência
Classificação: 14 anos
14 e 15 de maio, sábado, às 20h e domingo, às 19h
Sesc Palladium: Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro
Ingressos: R$30,00 (inteira) - R$ 15,00 (meia) - Vendas: bilheteria do teatro - www.ingresso.com - Meia entrada válida para: maiores de 60 anos. E para estudantes devidamente identificados, válida até 40% dos ingressos vendáveis do teatro (conforme DECRETO no 8.537, de 05 de outubro de 2015).

Vendas: bilheteria do teatro e www.ingresso.com e www.teatroemmovimento.art.br

7 de jan. de 2016

CENA ABERTA - FUNARTE - INSCRIÇÕES ABERTAS!

Funarte lança o programa Cena Aberta, para cessão de seus espaços de artes cênicas

O programa Cena Aberta foi idealizado pelo Centro de Artes Cênicas da Fundação Nacional de Artes – Funarte. É realizado pelo Setor de Equipamentos e Projetos Institucionais do Ceacen. A ação consiste em selecionar, através de chamamentos públicos, projetos artísticos direcionados à utilização dos espaços da Funarte no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Brasília, para temporadas de apresentações, mostras, festivais, oficinas, debates, seminários entre outras atividades nas áreas de Circo, Dança, Teatro e suas transversalidades. A cessão da pauta é gratuita e a cada três meses será lançada a convocatória pública para que artistas interessados possam se inscrever.
Para o período de abril a junho de 2016, as inscrições ficarão abertas até o dia 20 de janeiro de 2016 para pessoas físicas ou jurídicas, que devem propor em seus projetos a utilização do espaço desejado por até quatro semanas consecutivas. Para os períodos de julho a setembro e outubro a dezembro de 2016, serão lançados chamamentos nos meses de março e junho, respectivamente.


Para mais esclarecimentos, acesse abaixo links para os chamamentos públicos, específicos para cada estado: