18 de jan. de 2024

Mostra Tiradentes começa nesta sexta, 19. Entre as presenças esperadas na noite de abertura: a ministra Cármen Lúcia.









Foto: Tânia Rego 


Abrindo o calendário audiovisual brasileiro em 2024, a 27a Mostra de Cinema de Tiradentes começa na sexta-feira, dia 19 de janeiro, na cidade histórica mineira. Serão 9 dias de vasta programação gratuita, com a exibição de 145 filmes, entre longas, curtas e médias-metragens, em pré-estreias e mostras temáticas; presença de mais de 160 convidados no 27o Seminário do Cinema Brasileiro, em 52 debates, incluindo a série Encontro com os Filmes e rodas de conversa; a realização de oficinas e outras atividades artísticas, como performance audiovisual, exposição, shows e atrações infantis; a terceira edição do Conexão Brasil CineMundi; e a realização do 2o Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, com profissionais e representantes do Estado para discutirem políticas públicas do setor.

A cerimônia de abertura, a partir das 20h, no Cine-Tenda, vai contar com a presença de críticos, pesquisadores, jornalistas, preservadores, convidados nacionais e internacionais e representantes do Estado. Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal, confirmou presença na cerimônia. Ela é uma das autoridades mais engajadas em relação a políticas públicas de cultura e audiovisual e marca sua segunda presença seguida na Mostra de Tiradentes, tendo participado de um debate na edição do ano passado. 

Na abertura, haverá apresentação do eixo temático de 2024 na Mostra, “As Formas do Tempo”, e as homenagens ao cineasta André Novais Oliveira e à atriz Bárbara Colen, ambos nascidos em Minas Gerais e figuras essenciais do cinema brasileiro contemporâneo. A performance audiovisual que abre a Mostra, concebida por Chico de Paula e Raquel Hallak, dirigida por Chico de Paula e com a participação especial de Augusto Rennó (guitarrista), Fê Linz (DJ), João Viana (multi-instrumentista), Laís Lacôrte (atriz, cantora e compositora), Lira Ribas (atriz), Marcus Vianna (compositor e multi-instrumentista), Robert Frank (multi-artista) e VJ 1mpar (artista audiovisual).

A escolha desses artistas foi fundamental para que chegássemos a uma proposta conceitual de abordagem que se materializasse nas diversas performances e num conceito coletivo para a abertura”, conta o diretor Chico de Paula. “O que está sendo criado é lindo, único e expande o discurso da Mostra também pela estética das interpretações. Conceitualmente, criamos cenas e ações que trazem diversidade e valorizam o cotidiano”.

O efeito buscado pela performance desse ano, segundo Chico, é trazer fluidez e espiritualidade aos momentos artísticos, criando uma costura que se apoie na força do coloquial, em sintonia com o trabalho da dupla homenageada, ao mesmo tempo em que se conecta a um contexto mundial. “Assim podemos falar do momento em que vivemos, das alterações climáticas violentas, do nosso descaso com o mundo que habitamos. É um ciclo que se inicia com muita necessidade de cura para que possamos nos entender”.

Em seguida à performance audiovisual, serão exibidos dois filmes de abertura, com primeira exibição mundial na Mostra: o média “Quando Aqui”, de André Novais Oliveira, feito especialmente para a abertura da Mostra, e “Roubar um Plano”, também de André, em parceria com o cineasta paulista Lincoln Péricles, finalizado a tempo para esta estreia.



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