25 de jun. de 2023

ANTONIO VILLEROY EM BH: TURNÊ BANQUETE

Foto: Daryan Dorneles


Será no dia 15 de julho, sábado, às 20h30, na Casa Outono (Rua Outono, 571 – Carmo – BH) o show de lançamento do álbum “Banquete”, de Antonio Villeroy.  


Atualmente residindo em Portugal, o cantor e compositor Antonio Villeroy lançou seu novo álbum, BANQUETE, dia 12 de maio, dando início a turnê internacional no dia 2 de junho em Lisboa, seguindo depois por outras cidades portuguesas. Em julho, a turnê chega ao Brasil e a capital mineira receberá o artista em noite única. 


Nesse espetáculo, o artista irá mostrar canções do novo disco, como Choro Chorado, parceria com Francis Hime, A Tal Fotografia, As Coisas do Mundo e Quien Como Yo, parceria com os hit makers colombianos Mango Y Nabalez. Além das novas músicas, Antonio também irá contemplar o público com clássicos de seu repertório, como Pra Rua Me Levar, Amores Possíveis, Entreolhares e Garganta, composta para Ana Carolina, em 1997, em um café de BH.


O show de BH contará com a participação especial do músico Chico Amaral. 


Banquete é o 14º álbum de carreira de Antonio, onde apresenta 13 canções, a maioria delas cantada em duo com artistas de diversos países, entre eles, os brasileiros Francis Hime, Gelson Oliveira e Colombro Cruz, a portuguesa Joana Amendoeira, as italianas, Mafalda Minnozzi e Chiara Civello, a francesa Marie Minet, o espanhol Pedro Guerra e a venezuelana Georgina.


Inspirado no livro homônimo do filósofo grego Platão, Banquete reúne canções cujo tema é o amor, em suas mais diferentes formas.


Antonio Villeroy

Brasileiro, residente em Portugal, o artista é um dos maiores hit makers da atualidade, com mais de 300 canções gravadas por ele próprio e cerca de 130 artistas de diversas nacionalidades, como Ana Carolina, Belchior, Ednardo, Gal Costa, Ivan Lins, Maria Bethânia, Maria Gadú, Mart’nália, Preta Gil, Seu Jorge, Zizi Possi, os argentinos Abel Pintos e Dolores Solá, os americanos John Legend, Jesse Harris e Don Grusin e o italiano Mario Biondi, entre muitos outros.


ANTONIO VILLEROY

SHOW DE LANÇAMENTO DO ÁLBUM BANQUETE

15 DE JULHO 20h30  

CASA OUTONO Rua Outono 571 - Carmo - BH 

INGRESSOS R$ 50 ANTECIPADOS PELO SYMPLA:

https://www.sympla.com.br/antonio-villeroy-lancamento-banquete__2036244


14 de jun. de 2023

DUO DE TENORES NO JARDIM MUSICAL

 


O Jardim Musical recebe o Duo Serenata, com os tenores Tatá Sympa (Brasil) e Nestor Gurry (Cuba). O show “Serenata de Afetos” será no dia   06 de julho, quinta-feira, às 20h, na Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 - BH - MG).

Uma experiência musical de pura emoção! “Serenata de Afetos” traz dois tenores: um brasileiro e um cubano, piano, acordeon... paisagem sonora envolvente! Um passeio universal por um repertório memorável, lírico e popular, em vários idiomas.

 

O Duo Serenata cultiva um extenso repertório em vários idiomas e estilos musicais, que traz a música popular brasileira, as serestas, os boleros, a música cubana e tanto mais. Valoriza e resgata importantes temas da música internacional mais conhecida e admirável no mundo, como Frank Sinatra, Elvis Presley, Edith Piaf, Carlos Gomes e Chico Buarque, além de canções da música italiana e árias de ópera

 

O evento realizado pela Casa Belloni (de Íris Perigolo e Bárbara Belloni) e Márcia Francisco, com curadoria e produção da jornalista, terá o Jardim é aberto a partir das 19h. Show com início às 20h e término às 22h.  O bistrô estará em funcionamento. 

Os ingressos: R$60,00 (sessenta reais), para o evento já estão à venda pelo Sympla.

 

DUO SERENATA

O resgate da sensibilidade e de sentimentos leves, através de um repertório singular e de caráter universal, que evoca memórias afetivas e emoções positivas imediatas no público, estão entre as principais características que unem os dois artistas que compõem o Duo Serenata.

 

"A amizade e a arte nos uniram, profissionalmente! Somos dois tenores, com timbres diferentes e caraterísticas diferentes que buscam um mesmo objetivo: emocionar e trazer a mais sincera mensagem de afetividade e empatia social”.

(Néstor Gurry)

Mas, amizade e encontro profissional não aconteceram por acaso. A trajetória de cada um desses dois artistas – um cubano e um brasileiro – tem conexões de qualidade musical afins e respeitabilidade validadas, publicamente, no que fazem, ao lado do caráter sensível de ambos.

 

Tatá Sympa (Brasil) é um cantor de formação popular e erudita, de Minas Gerais. Graduado em Canto, pela UFMG. Cursou, ainda, cinco anos de Regência de Orquestra e Coral. Atuou como regente, dirigindo a Orquestra Sinfônica da UFMG, entre outras experiências de regência em diversos concertos de coros e pequenas orquestras. É instrumentista e compositor.  Possui vasta experiência de palco com teclado, acordeon e vocais. Já atuou como diretor musical de diversos artistas musicais e espetáculos teatrais e tem feito parcerias com grupos e artistas importantes da nossa música, como Chico Lobo, Pena Branca, Zeca Baleiro, Patrícia Ahmaral, Jackson Antunes, Fernando Ângelo, Rubinho do Vale, além de dirigir, musicalmente, o Grupo de projeção Folclórica, Sarandeiros. Internacionalmente já esteve em palcos de países como, Canadá, Bélgica, Itália, Espanha, Holanda, Alemanha, México e Cuba. Entre os principais projetos atuais, ao lado do Duo Serenata Tatá Sympa é professor de canto no Projeto Plantar e Construir, em Contagem/MG, assina a direção musical do álbum do Grupo Aruanda de Danças Folclóricas e maestro do Coral da Faculdade Dom Helder e Coral da Abbott Farmacêutica.

 

Néstor Gurry (Cuba) é cantor e intérprete de música erudita e popular. Formado pela Universidade das Artes de Havana, Cuba, é mestre em música pela UFMG. Escolheu o Brasil e a capital mineira para viver.  Residente em Belo Horizonte há mais de 20 anos e tem se apresentado em vários cenários do Brasil e do mundo. Com a ópera “O escravo”, de Carlos Gomes, Nestor se apresentou nos teatros mais importantes do país. Entre eles, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo e Teatro Nacional de Brasília. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, e professor de Técnica Vocal no CEFAR/ Palácio das Artes.  Especialista em cantar a Missa Criolla, de Ariel Ramirez, tem um show próprio, onde interpreta Mercedes Sosa, com maestria.

 

O Duo Serenata, conquista o público, a cada aparição, graças a sua proposta eclética e atemporal de unir temas populares com músicas de corte lírico em um mesmo concerto, mostrando que é possível criar pontes e eliminar fronteiras entre estilos e culturas.

Mais: http://www.instagram.com/duoserenata

 

O Projeto Jardim Musical teve estreia memorável e promissora. Com número limitado de lugares, esgotados em poucos dias, a edição recebeu a música de Clóvis Aguiar e Célio Balona. O mesmo aconteceu com o segundo evento: Amaranto e Tabajara Belo, no show “Vinícius” e com Tadeu Franco, na edição mais recente.  A constatação foi de uma experiência singular, na capital mineira: um espaço onde as pessoas já compreenderam o diferencial de viver instantes especiais em audição e escuta ativa de boa música, em experiência sensorial, para aguçar os sentidos, curtindo autores e interpretes qualitativos, com a possibilidade de apreciar boa gastronomia e conexões refinadas, em ambiente intimista e sofisticado.

 

JARDIM MUSICAL recebe

SERENATA DE AFETOS com

DUO SERENATA

NESTOR GURRY (CUBA) E TATÁ SYMPA (BRASIL)

06 de julho, quinta-feira, às 20h

Casa Belloni

Av. João Pinheiro, 287 - BH – MG

Ingressos: R$60,00 (sessenta reais), já estão à venda pelo Sympla:

https://www.sympla.com.br/duo-serenata----tenores-tata-sympa-e-nestor-gurry---jardim-musical----casa-belloni__2033938

O Jardim é aberto a partir das 19h.

Show com início às 20h e término às 22h.

O bistrô estará em funcionamento.

REALIZAÇÃO: CASA BELLONI E MÁRCIA FRANCISCO

7 de jun. de 2023

Carla Madeira é a convidada do Meeting "O Feminino em mim"

 

          Foto: Márcia Charnizon 

A escritora brasileira, Carla Madeira, autora mais lida em 2022 e 2023 é a convidada do VII Meeting ‘O Feminino em Mim’. O evento, exclusivo para mulheres, acontece no dia 07 de junho, às 19h30, no jardim da Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 – Belo Horizonte – MG). 

Carla Madeira participará de um bate-papo conduzido pela jornalista e escritora, Márcia Francisco, idealizadora e gestora do Fórum que dá nome ao evento e que entra em seu Ano V.  A autora dos romances ‘Tudo é Rio’, ‘A natureza da mordida’ e ‘Véspera’, vai abordar temas relacionados à sua trajetória profissional e aspectos relacionados ao universo feminino. 

O encontro convida, além das integrantes, todas as mulheres que valorizam autoaperfeiçoamento, netweaving, empreendedorismo, sucesso e atitude e contará com a participação especial da cantora Jhessy Vilas, momento de netweaving direcionado e sorteios. O bistrô estará em funcionamento. 

O grupo ‘O Feminino em Mim’ que reúne mulheres de várias idades, profissão e propósitos, nesses cinco anos de existência, vem gerando conexões de negócios, parcerias e boas amizades. 

O evento conta com o apoio da Casa Belloni, Stella Artois, Coreu Burger, Anjo & Cia, Produtos Lucenna, Caroline Demolin – Personal Stylist, Atmo, Studio Fidelaide e Sônia Rigueira – Atelier Taturana.

Inscrições  - R$60,00 - abertas, via Sympla ou pix ofemininoemmim@gmail.com – antes, confirme a existência de vaga: Whatsapp 31 991659778.  Lugares limitados.  

Carla Madeira nasceu em Belo Horizonte em 1964. Largou um curso de matemática e se formou em jornalismo e publicidade. Foi professora de redação publicitária na Universidade Federal de Minas Gerais e é sócia e diretora de criação da Agência de comunicação Lápis Raro, uma das mais conceituadas de Minas Gerais. Em 2014, lançou seu primeiro romance “Tudo é rio”, um sucesso editorial, recebido com entusiasmo pelo público e pela crítica. Também publicou os romances a “A natureza da mordida” e “Véspera”. Em 2022, seus três romances ficaram entre os dez mais lidos do Brasil, tendo Tudo é rio ficado em primeiro lugar.


6 de jun. de 2023

ALMA MINERAL - LANÇAMENTO DE MARCÍLIO GAZZINELLI

O fotógrafo Marcílio Gazzinelli lança o livro “Alma Mineral – Coleções Mineiras” (Rona Editora). Com imagens feitas por Gazzinelli, a publicação documenta e revela a beleza e a preciosidade da natureza mineral, guardada por importantes colecionadores particulares e museus. Uma rara oportunidade para o público geral realizar um passeio por esse universo, com 272 páginas e 250 minerais fotografados, em cuidadosa curadoria de Paulo Amorim.

 

Com tratamento de imagens, projeto gráfico e editoração de Paulo Fatal e revisão de Sávio Grossi, “Alma Mineral” tem apresentação bilíngue – com traduções feitas por Laura Lobato Baars e Sérgio Birchal. O prefácio é de Paulo Amorim e os textos de abertura são assinados por Marcílio Gazzinelli e Cláudio de Moura Castro.

 

Além disso, a edição conta com textos literários de escritores convidados, que conferem ao conteúdo editorial um tom poético sobre o tema ‘Alma Mineral”. 

 

Ineditismo: A obra apresenta de forma pioneira um novo modo de se contemplar um mineral em edição impressa: junto a algumas amostras está posicionado um código QR, que, quando acionado através de um aparelho celular, possibilita ao leitor observar o mineral em um giro de 360° sobre o seu eixo. Assim, é possível admirar o mineral em toda a sua plenitude, como se o tivéssemos bem diante de nós.

 

O lançamento oficial, apenas para convidados, acontece no dia 15 de junho, no MMGERDAU -   Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade, 680 - Belo Horizonte – MG). A publicação “Alma Mineral” poderá ser adquirida nas lojas do CCBB-BH e MMGerdau e Livraria Quixote, na capital mineira.

 

O livro realizado com os benefícios da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio da GEOSOL e da MAGOTTEAUX. O lançamento conta com o apoio da Fundação Victor Dequech, Krug Bier, Confeitaria Avellan, Engeloc e Equipe do MMGerdau.

 

ALMA MINERAL – COLEÇÕES MINEIRAS

Prefácio

Paulo Amorim

O projeto para a concepção do livro Alma Mineral começou a ser delineado por seus autores em 2018, depois de uma reflexão sobre as coleções de minerais existentes em Minas Gerais, mais especificamente em Belo Horizonte. Foi quando se percebeu a grandiosidade e riqueza existentes em cada uma dessas coleções; e como seria relevante que outras pessoas também pudessem conhecer esses tesouros, mantidos e preservados, cuidadosamente, por seus guardiões, “os colecionadores de minerais”. O principal objetivo desta obra é divulgar para todos os amantes da mineralogia a beleza e as preciosidades contidas nas principais coleções de minerais do estado, para que todos possam conhecer essas verdadeiras joias da natureza, guardadas por colecionadores particulares e museus. Minas Gerais, devido à sua geologia e à riqueza do seu subsolo, é um estado fértil em minerais colecionáveis, encontrados em enorme variedade e diversidade de origens – ígnea, metamórfica e sedimentar – oferecendo um vasto campo para pesquisa e coleta de amostras. Atualmente, nota-se um aumento crescente do número de colecionadores e pessoas interessadas em buscar conhecimento na área da mineralogia. 

A primeira grande missão ao se preparar o livro Alma Mineral foi a seleção das coleções que fariam parte deste conteúdo editorial, levando-se em conta a existência de vários colecionadores em Minas Gerais. Vencida esta etapa, seguiu-se a escolha das melhores peças de cada uma das coleções para que fossem fotografadas, trabalho realizado em comum acordo entre os colecionadores e a curadoria do livro.

Como não foi possível incluir todas as coleções de minerais e todas as boas amostras dos colecionadores selecionados nesta obra, uma segunda edição do livro já está programada, onde colecionadores importantes, que não puderam ser incluídos nesta edição, terão a oportunidade de expor seus minerais.

Esta obra apresenta de forma pioneira um novo modo de se contemplar um mineral em edição impressa: junto a algumas amostras está posicionado um código QR, que quando acionado através de um aparelho celular, possibilita ao leitor observar alguns deles girando 360° sobre o seu eixo. O mineral, então, pode ser visto por todos os seus ângulos, inclusive por cima. Assim, é possível admirar o mineral em toda a sua plenitude, como se o tivéssemos bem diante de nós. 

 



O FOTÓGRAFO E A PRODUÇÃO

Como lapidar uma alma mineral

Marcílio Gazzinelli

 

Ao projetar a edição deste livro, Alma Mineral, senti-me desafiado a conciliar duas tendências que marcaram de maneira decisiva meu percurso pessoal e profissional. O interesse pela geologia e a paixão pela fotografia. 

Aos 14 anos, recebi de presente de minha mãe uma Kodak Rio 400. Lente plástica, sem recursos técnicos, mas significou uma semente para toda a minha produção técnica e artística desde a década de 1970 até os dias de hoje. Começou a germinar nos cursos oferecidos pelo SENAC, onde fui definitivamente contaminado pela sabedoria de mestres-fotógrafos, como José Eduardo Ferolla, Maurício Andrés, Fernando Ziviani e Bernardo Magalhães (o “Nem de Tal”), que me ensinaram a ler e produzir fotografia. Pulei de uma Yashica emprestada para a minha primeira Nikon F2. 

 

Comecei registrando eventos do cenário cultural de Belo Horizonte – shows musicais, espetáculos de dança e montagens teatrais – mas logo caí na estrada, abraçando a fotografia documental. Em julho de 1978 (com André Bila) e julho de 1979 (com Renato Caporali), descemos de canoa o Rio São Francisco, remando, conversando com a população ribeirinha e fotografando a paisagem do sertão. Passagem marcante deste roteiro foi a romaria de Bom Jesus da Lapa, que influenciou fortemente a minha forma de ver e sentir as manifestações de fé e religiosidade popular. Em dezembro de 79 subi para conhecer o grande Rio Amazonas, viajando pela Amazônia brasileira, peruana e colombiana. Após cinco meses, fui parar na cidade do México, e aí estiquei até San Francisco, onde conheci José Wellington Araújo, então concluindo o doutorado em cinema, que me convidou para ser o câmera em um documentário no Brasil. 

De volta à Belo Horizonte, tentei retomar o curso de Geologia na UFMG, mas alguns contratos de fotografia aérea e documentação de grandes obras de engenharia pesada me proporcionaram a chance de conhecer todo o Brasil e boa parte da América do Sul, além de retornar à América Central e percorrer parte da África. Nestes muitos anos de “trecho”, os deslocamentos aéreos (normalmente feitos com a porta do helicóptero aberta, olhar atento e boa vontade dos comandantes) me deram de presente o registro de um grande acervo de campos de futebol de várzea pelo país afora, resultando em importante exposição que circulou por sete cidades brasileiras.  

Nestas últimas quatro décadas, tive a felicidade de dividir estúdios com outros três grandes fotógrafos mineiros – Antônio Maria, Tibério França e Miguel Aun. Este foi um convívio extremamente valioso não apenas pela troca de conhecimentos sobre técnicas fotográficas, mas também pelo caráter e ética desses bons companheiros, com quem tive a honra de compartilhar minhas experiências. Já com vários equipamentos adquiridos, aprendi a dominar a luz artificial, fundamental para iluminar amostras de minerais.

 

Vários fatores contribuíram para que meu trabalho fotográfico mais recente tomasse o rumo das pedras: ser natural de Teófilo Otoni, grande polo de produção e comércio de gemas em Minas Gerais; minha passagem pelo curso de Geologia; ser casado com uma geóloga; e, finalmente, ter conquistado inúmeros amigos e clientes do meio geológico. Impossível citar todos eles, mas registro aqui os nomes de Eurípedes Palazzo, Naldo Torres e João Henrique Grossi (in memoriam), com quem comecei a desenvolver o projeto dos Calendários Geosol. A primeira edição, no ano 2000, retratou o conjunto arquitetônico e museológico da Escola de Minas de Ouro Preto. Além de apoiar a edição do presente livro, a atual diretoria da Geosol continua apostando no sucesso do projeto Calendários.

A fotografia de minerais passou a ter para mim uma importância muito especial principalmente depois que conheci o geólogo Paulo Amorim, detentor de enorme cabedal mineralógico e de uma coleção reconhecida internacionalmente tanto em qualidade como em número de peças. Em pouco tempo de contato, nos tornamos bons amigos. Juntos, já fizemos três edições do Guia de Mineralogia do Museu Victor Dequech e produzimos fotos para publicações no Brasil e no exterior. A curadoria de Paulo Amorim é sempre muito assertiva, sustentada por seu amplo conhecimento da matéria. Foi a partir destes anos de parceria, em que fotografamos sua própria coleção, os acervos dos museus Victor Dequech, UFOP e MMGerdau, além de outros colecionadores, é que começamos a idealizar este livro, aprovado pela Lei Rouanet.

No interior do Alma Mineral, algumas páginas apresentam uma interessante inovação editorial: ao clicar com o celular sobre o QR CODE presente em algumas das páginas, o leitor poderá visualizar o mineral em um giro 3D virtual, com direito a aproximações em zoom – revelando assim todos os ângulos e facetas das amostras escolhidas. Eu e meus amigos, Leonardo Alvin e Márcio Zaidan, desenvolvemos, dentro das oficinas da Skymídia, um equipamento capaz de posicionar a câmera fotográfica em qualquer eixo, 

massempre mantendo a distância correta em relação ao ponto central do mineral, enquanto giramos em 360o a plataforma onde ele está apoiado.  

Se fotografias fornecem testemunhos, a grande utilidade deste banco de imagens das coleções fotografadas é comprovar que aquilo que os museus e colecionadores preservam nos seus acervos minerais nos contam histórias remotas, geralmente de milhões de anos. Por meio das fotografias deste livro, cada coleção constrói uma crônica visual de si mesma. Na fotografia de minerais, o fotógrafo não tem o direito de diminuir a beleza das amostras que “pousam” na sua frente. O exercício de melhor ver e melhor iluminar, utilizando a melhor técnica, nos permite extrair de cada amostra o máximo de visualidade possível, para que a imagem o valorize, fazendo-o crescer aos olhos de todos, leigos e entendidos.

Belo Horizonte, maio de 2023

 

Assessoria em Comunicação Criativa: Márcia Francisco – 31 991659778

15 de mai. de 2023

TADEU FRANCO no JARDIM MUSICAL DA CASA BELLONI

 

Foto: Vitor Maciel

Jardim Musical - evento realizado pela Casa Belloni (de Íris Perigolo e Bárbara Belloni) e Márcia Francisco, com curadoria e produção da jornalista, recebe o cantor, compositor e violonista, Tadeu Franco. O show será no dia   1° de junho, quinta-feira, às 21h, na Casa Belloni (Av. João Pinheiro, 287 - BH - MG).

A noite contará com um repertório especial, onde Tadeu Franco interpreta uma seleção primorosa de músicas consagradas em sua voz. Entre elas: “Nós dois”’e “Cativante” e Coração Civil, que somam-se à oportunidade de ouvirmos canções autorais inéditas e histórias deste artista, cuja criatividade é latente. E suas expressões, atemporais.

O Jardim é aberto a partir das 20h. Show com início às 21h e término às 23h.  O bistrô estará em funcionamento. 

Os ingressos: R$60,00 (sessenta reais), para o evento já estão à venda pelo Sympla:

https://www.sympla.com.br/tadeu-franco---jardim-musical---casa-belloni__1991896

 

Tadeu Franco iniciou sua carreira em Belo Horizonte. Gravou com Milton Nascimento e Simone a música "Comunhão", de Milton e Fernando Brant e participou do Programa Fantástico por duas vezes. Em 1984, lançou o disco "Cativante", com produção e direção de Milton Nascimento, arranjos de Wagner Tiso e Túlio Mourão. Foi premiado em festivais de Boa Esperança, Juiz de Fora, Avaré, Lambari. Em 1990, lançou, no Brasil e na França, o CD "Alma Animal", pelo selo "Paixão Brèsil". Em 1995, gravou o álbum "Orlando", pela Velas. No repertório, dezesseis músicas consagradas pelo "Cantor das Multidões", Orlando Silva. Na TV a Cabo, Canal 30 - CBH, apresentou, durante nove meses, no ano 2000, o Programa Tadeu Franco e Companhia. Em 2006 lançou o CD autoral “Em Nome do Amor”. Em outubro de 2008, lançou outro disco autoral: “Pop Roça”. Como autor, tem músicas gravadas por Sá e Guarabyra, Pena Branca e Xavantinho e Beto Guedes. Atualmente, atua em projetos para lançamento de novo CD e DVD.

 

O Projeto Jardim Musical teve estreia memorável e promissora. Com número limitado de lugares, esgotados em poucos dias, a edição recebeu a música de Clóvis Aguiar e Célio Balona. O mesmo aconteceu com o segundo evento: Amaranto e Tabajara Belo, no show “Vinícius”.  A constatação foi de uma experiência singular, na capital mineira: um espaço onde as pessoas já compreenderam o diferencial de viver instantes especiais em audição e escuta ativa de boa música, em experiência sensorial, para aguçar os sentidos, curtindo autores e interpretes qualitativos, com a possibilidade de apreciar boa gastronomia e conexões refinadas, em ambiente intimista e sofisticado.

JARDIM MUSICAL recebe

TADEU FRANCO

1° de junho, quinta-feira, às 21h

Casa Belloni

Av. João Pinheiro, 287 - BH – MG

Ingressos: R$60,00 (sessenta reais), já estão à venda pelo Sympla:

 

O Jardim é aberto a partir das 20h.

Show com início às 21h e término às 23h.

O bistrô estará em funcionamento.

REALIZAÇÃO: CASA BELLONI E MÁRCIA FRANCISCO

SERENATA DE AFETOS - DUO SERENATA E ULTRAJAZZ BIG BAND

 


 

Será no dia 26 de maio, sexta-feira, às 20h30, no Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, 1321 – Centro – BH –MG), a estreia nacional do show “Serenata de Afetos”. No palco, o Duo Serenata, formado por Tatá Sympa e Néstor Gurry e a Ultra Jazz Big Band, sob a regência do maestro Everson Salazar.

Uma experiência musical de pura emoção. Dois tenores – um brasileiro e um cubano -, e uma big band em passeio universal por um repertório memorável, lírico e popular, escolhido para fortalecer o afeto e as boas lembranças, através da arte de todos os tempos.

 

O Duo Serenata cultiva um extenso repertório em vários idiomas e estilos musicais, que trazem a música popular brasileira, as serestas, os boleros, a música cubana e tanto mais. Valoriza e resgata importantes temas da música internacional mais conhecida e admirável no mundo, como Frank Sinatra, Elvis Presley, Edith Piaf, Carlos Gomes e Chico Buarque, além de canções da música italiana e árias de ópera, fortalecem essa intenção na escolha de subir ao palco ao lado da Ultra Jazz Big Band.

 

Nesse concerto, o Duo Serenata traz uma série de temas arranjados para o formato de orquestra de Jazz, num casamento perfeito com a Ultra Jazz, além de interpretações de Serestas com acordeon, temas de Roberto Carlos, música do repertório de Andrea Bocelli – com quem o duo já teve oportunidade de estar, por ocasião de sua vinda a Belo Horizonte -,  e clássicos do Jazz, como “ New York, New York”, em contraste com “ Aquarela do Brasil”, “ Guantanamera” e “ Nessum Dorma”, ária da ópera Turandot, de Puccini.

 

Os ingressos para o evento: R$100,00 (cem reais) - inteira e R$50,00 (cinquenta reais) - meia entrada, já estão à venda na bilheteria do Teatro e pelo Sympla.

Informações adicionais: 31 983342996

 

Apoio cultural:  Grupo do Bem, Secretaria Municipal de Cultura/ Fundação Municipal de Cultura/ Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

 

DUO SERENATA

O resgate da sensibilidade e de sentimentos leves, através de um repertório singular e de caráter universal, que evoca memórias afetivas e emoções positivas imediatas no público, estão entre as principais características que unem os dois artistas que compõem o Duo Serenata.

 

"A amizade e a arte nos uniram, profissionalmente! Somos dois tenores, com timbres diferentes e caraterísticas diferentes que buscam um mesmo objetivo: emocionar e trazer a mais sincera mensagem de afetividade e empatia social”.

(Néstor Gurry)

Mas, amizade e encontro profissional não aconteceram por acaso. A trajetória de cada um desses dois artistas – um cubano e um brasileiro – tem conexões de qualidade musical afins e respeitabilidade validadas, publicamente, no que fazem, ao lado do caráter sensível de ambos.

 

Tatá Sympa (Brasil) é um cantor de formação popular e erudita, de Minas Gerais. Graduado em Canto, pela UFMG. Cursou, ainda, cinco anos de Regência de Orquestra e Coral. Atuou como regente, dirigindo a Orquestra Sinfônica da UFMG, entre outras experiências de regência em diversos concertos de coros e pequenas orquestras. É instrumentista e compositor.  Possui vasta experiência de palco com teclado, acordeon e vocais. Já atuou como diretor musical de diversos artistas musicais e espetáculos teatrais e tem feito parcerias com grupos e artistas importantes da nossa música, como Chico Lobo, Pena Branca, Zeca Baleiro, Patrícia Ahmaral, Jackson Antunes, Fernando Ângelo, Rubinho do Vale, além de dirigir, musicalmente, o Grupo de projeção Folclórica, Sarandeiros. Internacionalmente já esteve em palcos de países como, Canadá, Bélgica, Itália, Espanha, Holanda, Alemanha, México e Cuba. Entre os principais projetos atuais, ao lado do Duo Serenata Tatá Sympa é professor de canto no Projeto Plantar e Construir, em Contagem/MG, assina a direção musical do álbum do Grupo Aruanda de Danças Folclóricas e maestro do Coral da Faculdade Dom Helder e Coral da Abbott Farmacêutica.

 

Néstor Gurry (Cuba) é cantor e intérprete de música erudita e popular. Formado pela Universidade das Artes de Havana, Cuba, é mestre em música pela UFMG. Escolheu o Brasil e a capital mineira para viver.  Residente em Belo Horizonte há mais de 20 anos e tem se apresentado em vários cenários do Brasil e do mundo. Com a ópera “O escravo”, de Carlos Gomes, Nestor se apresentou nos teatros mais importantes do país. Entre eles, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo e Teatro Nacional de Brasília. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, e professor de Técnica Vocal no CEFAR/ Palácio das Artes.  Especialista em cantar a Missa Criolla, de Ariel Ramirez, tem um show próprio, onde interpreta Mercedes Sosa, com maestria.

 

O Duo Serenata, conquista o público, a cada aparição, graças a sua proposta eclética e atemporal de unir temas populares com músicas de corte lírico em um mesmo concerto, mostrando que é possível criar pontes e eliminar fronteiras entre estilos e culturas.

Mais: http://www.instagram.com/duoserenata

 

SHOW SERENATA DE AFETOS

DUO SERENATA – TATÁ SYMPA E NÉSTOR GURRY

E ULTRA JAZZ BIG BAND

26 de maio, sexta-feira, às 20h30

Teatro Francisco Nunes

Av. Afonso Pena, 1321 – Centro – BH –MG

Ingressos: R$100,00 (cem reais) - inteira e R$50,00 (cinquenta reais) - meia entrada

já à venda na bilheteria do Teatro e pelo Sympla.

Informações adicionais: 31 983342996

 

8 de mai. de 2023

SÉRGIO MOREIRA E PATRÍCIA AHMARAL CANTAM SÉRGIO SAMPAIO

 


O show abre as homenagens ao artista, pelos 30 anos de saudade, a se completarem em 2024

No dia 25 de maio, quinta-feira, às 20h30, na Casa Outono (Rua Outono, 571 – Carmo – BH – MG), Sérgio Moreira e Patrícia Ahmaral cantam Sérgio Sampaio.  O show abre as homenagens ao artista, pelos 30 anos de saudade do cantor e compositor, a se completarem em 2024 e conta com as participações virtuais de Kiko Ferreira, Déa Trancoso e Zeca Baleiro. No palco, com Moreira e Patrícia, o músico convidado: Rogério Delayon.

Os ingressos para o espetáculo -  R$50,00 (cinquenta reais) -   já estão à venda pelo Sympla: https://bit.ly/3NPon36

Informações adicionais: 31 999060624

SÉRGIO SAMPAIO

Sérgio Moraes Sampaio foi um cantor e compositor brasileiro, era filho de um maestro de banda, o Sr. Raul Sampaio, que além de maestro, mantinha sua família com uma pequena fábrica de tamancos onde Sérgio Sampaio também trabalhou. A influência musical veio do pai, que era enérgico, e da mãe, dona Maria de Lourdes que era professora primária.

Atravessaram momentos difíceis com a falência da fábrica e Sampaio então foi trabalhar em Rádio, talvez nesse período, a música se concretizou na vida dele.

 Suas composições passeiam por vários estilos musicais, indo do samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada. Sobre a poética de suas composições, em que se vê elementos de Franz Kafka e Augusto dos Anjos, que lia e apreciava, declarou num estudo Jorge Luiz do Nascimento.
Começou a gravar, em 1972, ano em que sua canção "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua" participou do IV Festival Internacional da Canção e integrou um compacto do festival, que graças a ela vende 500 mil cópias, tornando-se sucesso no carnaval de 1973, e rendendo a Sérgio Sampaio o Troféu Imprensa como revelação de 1972, na Rede Globo, emissora em que trabalhava o apresentador Silvio Santos.

Em 1973 lançou seu primeiro LP pela Philips, produzido por Raul Seixas e com o nome da canção de sucesso, com vários músicos de renome. O disco não foi um sucesso de vendas, mas produziu uma imensa legião de seguidores e admiradores que se multiplicam a todo tempo.
Sérgio Sampaio casou-se em 1974 com a também capixaba Maria Verônica Martins, afastando-se da carreira por algum tempo. Tinha lançado, neste ano, com produção de Roberto Menescal, um compacto em que reverencia e critica o conterrâneo Roberto Carlos.

Em 1975 lançou, agora pela gravadora Continental, outro compacto. No ano seguinte gravou seu segundo LP, chamado "Tem Que Acontecer", e que contou com participações de artistas como Altamiro Carrilho e Abel Ferreira.

Em 1977 mais um compacto pela Continental, "Ninguém Vive Por Mim", último por essa gravadora. Realizou shows e teve composições gravadas por artistas como Zizi Possi, Marcos Moran e Erasmo Carlos, ficando cinco anos longe dos estúdios.

Novamente se casa em 1981, com a arquiteta Ângela Breitschaft, com quem teve o filho João, afilhado de Xangai, separando-se em 1986. Ainda em 81 produz o LP “Sinceramente” e faz alguns shows de lançamento em várias cidades.

Afastado da mídia, após a separação voltou para a casa paterna e em seguida para o Rio de Janeiro. A carreira só experimentou um recomeço quando se mudou, no começo da década de 90 para a Bahia, por intermédio do compadre Xangai, quando velhos sucessos foram novamente lançados por Elba Ramalho, Luiz Melodia, Roupa Nova e outros cantores.

Em 1994 acertou com a gravadora Baratos Afins o lançamento de um disco com músicas inéditas, mas infelizmente faleceu vítima de pancreatite antes de concretizar o projeto. 

Sampaio voltaria em 2006 com um álbum póstumo, “CrueL’, lançado pelo selo Saravá , numa bela produção do cantor e compositor Zeca Baleiro.

“Algumas informações desse release foram retiradas do dicionário Cravo Albim e do livro “Eu quero é botar meu Bloco na rua biografia de Sérgio Sampaio” do autor Rodrigo Moreira.

SÉRGIO MOREIRA E SÉRGIO SAMPAIO

“A primeira vez que vi e ouvi Sergio Sampaio foi em 1972 no IV Festival internacional da Canção, onde muitos grandes artistas foram revelados. Sérgio Sampaio deixou uma marca em mim, desde então e, logo, tomei conhecimento da sua obra. Suas canções começaram a permear o meu repertório e a influenciar minha maneira de compor.

Eu o conheci pessoalmente no Rio de Janeiro em 1982 quando realizei uns shows num bar chamado Bar do Violeiro no Leblon, quem o levou ao meu show e me apresentou foi meu amigo de longa data e grande artista Xangai.

Em Belo Horizonte realizamos shows no Pro Arte, mas ele esteve também no Cabaré Mineiro e algumas outras cidades de Minas.

Sempre achei o Sampaio muito autêntico, inteligente e originalíssimo, em suas letras de conteúdo existencial, ora irônico, ora romântico, indo do iê iê iê ao samba, a bossa nova, ao samba canção, ao experimental e tudo que está ligado ao seu grande conhecimento do ser humano”. (Sérgio Moreira)

“Em Belo Horizonte, alguns conhecem melhor o seu trabalho  e ninguém mais do que Sérgio Moreira, jovem cantor e compositor que está sempre interpretando músicas de Sérgio Sampaio.”

(Carlos Felipe, jornalista, Jornal Estado de Minas ,  1982 – in “Entre nós e o Sérgio Sampaio”)

O SHOW

“Eu me sinto muito à vontade para interpretar Sampaio, pois é algo amalgamado em mim e o faço com prazer. Isso, porque, a cada vez que canto, surge algo revelador em suas canções.

Há vários anos, homenageio o artista, através de shows, ao lado de artistas   convidados que se identificam com o Sampaio.  Dessa vez, tenho o prazer de estar com Patrícia Ahmaral, cantora e compositora de atitude forte em seus projetos e fiel representante da alma feminina de Sérgio Sampaio.

O desenho do show conta com as participações especiais virtuais plenas em significado e coerência, para abrir frente aos 30 anos de saudade desse artista eternizado, por história, obra e ser”.

(Sérgio Moreira)

 

foto: Mônica da Pieve

SÉRGIO MOREIRA

Sérgio Moreira nasceu em Teófilo Otoni, mas foi na cidade de Nanuque, que iniciou sua carreira profissional. Em 69 trabalhava na então recém inaugurada Raádio Difusora de Nanuque, ali seu contato com a música foi intenso e em 1970 tornou-se crooner do conjunto da cidade o “Rota 70”.

Em 1972, aos 17 anos mudou-se para Belo Horizonte e aqui definiu seu caminho pela música. Foi estudar no Colégio Estadual Central, lugar de efervescência cultural de BH na primeira metade dos anos 70, ali conheceu músicos da cena da época, do Clube da Esquina ao Rock e música regional. Sua primeira banda de rock progressivo em 1973, “A Nuvem de Gafanhotos” foi censurada, mas fez algumas apresentações, em 1974 o seu primeiro grupo de música mais regional o “Ingazeira”. Em 1980 ele parte para a carreira solo e em 81 torna-se diretor artístico da casa de shows “Pro Arte”, por onde passaram importantes nomes da música de Minas e do Brasil. 1986 lança seu primeiro álbum homônimo, “Sergio Moreira”

Em 1991, lançou seu segundo cd “Transparente”, em 2005, lança o CD “Negro”. Produziu e participou de dezenas de shows, discos, movimentos culturais e festivais emMinas e pelo país. Em 2006 produziu juntamente com o Percussionista Bill Lucas a trilha sonora para a ONG Corpo Cidadão, do Grupo Corpo, “Corpo pra que serve”. Em 2008 foi outra vez convidado para produzir nova trilha com Bill Lucas, “Linguagens”, ambas lançadas em

CD pela Ong. Ainda em 2008 produziu o CD São João Del Rey Sagrada e Profana e no início de 2009 o CD São João Del Rey 50 Anos de Samba. Em 2013 teve seu trabalho reconhecido na revista “Radio em Revista”, uma publicação do Depto. de Comunicação Social da FAFICH – UFMG, com reportagem sobre sua trajetória artística e análise literária da obra. Além do seu trabalho como cantor e compositor, Sérgio Moreira é também criador e produtor de trilhas e jingles publicitários e conta hoje com mais de 1600 peças produzidas ao longo dos 40 anos dedicados a essa função. Dentre várias apresentações destaca: Concorrência Fiat, Palácio das Artes 1988, O COMPOSITOR E A CANTORA 1991, CANTORES DAQUI, DOIS NA QUINTA 2016, estes, eventos do BDMG Cultural, O SERTÃO Homenagem a Guimarães Rosa – CINE BRASIL VALOUREC 2017, CAFUZO CINE BRASIL VALOUREC 2017 – 2021 participou da Mostra Mucuri Musical, ao lado de Tau Brasil, Bilora, Beatriz Farias e Pereira da Viola. Atualmente está produzindo seu mais recente álbum, “Simplesmente 50”.

foto: Kika Antunes

 PATRÍCIA AHMARAL

Artista reconhecida dentro da produção musical belo-horizontina e com participações em projetos nacionais ao longo da carreira, como “Prata Da Casa” (Sesc Pompeia), “Novo Canto” (RJ), “Bem Brasil” (TV Cultura – SP), “Conexão Vivo” (MG e capitais no país), Patrícia Ahmaral começou a atuar nos anos 1990, na mesma efervescente cena que revelaria o saudoso VANDER LEE (1966-2016) e as bandas pop locais, de repercussão nacional, Pato Fu, Skank e Jota Quest. Entre o final dos anos 1990 e os anos 2010, lançou três discos solos de estúdio. Seu trabalho de estreia, “Ah!” (1999), foi produzido por ZECA BALEIRO, artista que conheceu ainda em início de carreira, através de uma amiga em comum, também cantora, hoje empresária do meio musical, ROSSANA DECELSO. Lançou ainda “Vitrola Alquimista” (2004), produzido por RENATO VILLAÇA e “Superpoder” (2011), produzido por FERNANDO NUNES. 

Após um hiato na carreira, em 2021, lançou nas plataformas o álbum “Ah!Vivo!”, registro do show comemorativo do tempo de atuação. Divulgou também singles de um trabalho autoral que ela prepara: “Tirania”, “Que Graça” e “Frida”, compostas por ela, no período pandêmico.

Em novembro de 2022, concluiu um sonho acalentado há anos e lançou o primeiro volume de um álbum duplo, tributo ao poeta piauiense TORQUATO NETO (1944-1972), reunindo parte de suas parcerias musicais com GILBERTO GIL, CAETANO VELOSO, JARDS MACALÉ, entre outros nomes . O volume dois do projeto será lançado no final de maio de 2023. O álbum duplo é composto pelos seguintes títulos: “Um Poeta Desfolha a Bandeira – Patricia Ahmaral canta Torquato Neto – vol.1”   e “A Coisa Mais Linda Que Existe – Patrícia Ahmaral canta Torquato Neto – vol.2”. Ela se prepara agora para circular com os shows de lançamento do trabalho, que é o primeiro songbook dedicado à regravação da obra “musical” de Torquato. O projeto tem direção artística de Zeca Baleiro e produção musical de MARION LEMONNIER, ROGÉRIO DELAYON e WALTER COSTA.  O trabalho foi gravado através de recursos da Lei Aldir Blanc (MG) e campanha crowdfunding.

Em seus discos anteriores, Patrícia interpreta com personalidade obras de compositores como SÉRGIO SAMPAIO, WALTER FRANCO, RAUL SEIXAS, ALCEU VALENÇA, LUCINHA TURNBULL, entre outros e os une a nomes da cena independente, como MATHILDA KÓVAK, SUELY MESQUITA, KALIC, LUÍS CAPUCHO, EDVALDO SANTANA e a compositores expoentes de sua geração, como FERNANDA TAKAI, ZECA BALEIRO, VANDER LEE e CHICO CÉSAR. Destaque para suas releituras de clássicos, como “Não Creio Em Mais Nada” (Totó) e “A Volta Do Boêmio” (Adelino Moreira), em arranjos inspiradíssimos, respectivamente de SASHA AMBACK e CELSO PENNINI. 

Anterior ao período pandêmico, a artista vinha se apresentando com o show “A Outra Beleza”, ao lado dos músicos ROGÉRIO DELAYON e EGLER BRUNO, celebrando a poesia e a atitude marcantes nas obras de nomes como: WALTER FRANCO, ITAMAR ASSUNÇÃO, ALICE RUIZ, PAULO LEMINSKI, BELCHIOR, RAUL SEIXAS, ZÉ RODRIX e as somando a belas canções de artistas da cena independente contemporânea, como SÉRGIO MOREIRA e ROSA BARROSO.

ROGÉRIO DELAYON

Rogério Delayon, nascido em Ipatinga – MG, é multi-instrumentista, arranjador, produtor musical e engenheiro de som. Com atuação marcante em inúmeros trabalhos de intérpretes e compositores em Minas e também no país, vem se consolidando cada vez mais como um dos principais instrumentistas e produtores musicais da cena brasileira.

Guitarrista de formação, mas dominando vários instrumentos, Delayon já colaborou em shows e projetos de Zizi Possi, Zeca Baleiro, Fábio Júnior, Flávio Venturini, Vanessa da Mata , Vander Lee, Beto Guedes, Sá, Rodrix & Guarabira, Sandy & Júnior, Armandinho, Verônica Sabino, Ceumar, Rita Benneditto, Zélia Duncan, Leila Pinheiro, Victor & Leo, Paul Gilbert (Mr. BIG), Eric Martin (Mr. BIG), Ângela Roro, Mônica Salmaso, Steve Vai, entre outros.

É dele a produção musical do aclamado álbum infantil “Zureta - Volume II”, de Zeca Baleiro, de quem também produziu as faixas “Zás”, do álbum “O Disco do Ano” e “Balada do Oitavo Andar” para o álbum “Era Domingo“, do artista. Em Minas, Delayon assina a produção musical em diversos álbuns de artista locais, como “Canções de Bolso”, de Sérgio Pererê, “O Campo Das Vertentes”, DVD da cantora Titane, ”Aranã”, álbum de Emíllio Víctor e “O Que Será Que Está Na Moda” e “Minha Festa”, álbuns da cantora Selmma Carvalho. Entre outros trabalhos, dedica-se no momento à produção de álbum tributo ao poeta piauiense Torquato Neto (1944-1972), que está sendo gravado pela cantora Patrícia Ahmaral. Dentre suas participações em festivais internacionais, destacam-se, entre outros, grandes festivais na Europa com o cantor Zeca Baleiro (Portugal, Alemanha, Bélgica), e o Brazilian Day (Espanha) com Victor & Leo. Como guitarrista, a turnê do cantor da Banda Mr. BIG (Eric Martin), no Brasil (Belo Horizonte, Rio De Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Paraguai). Atualmente, permanece trabalhando como músico freelancer acompanhando Flávio Venturini e Zeca Baleiro e atua como engenheiro de som e produtor musical.

SÉRGIO MOREIRA E PATRÍCIA AHMARAL CANTAM SÉRGIO SAMPAIO

25 de maio, quinta-feira, às 20h30

Casa Outono

Rua Outono, 571 – Carmo – BH – MG

Ingressos: R$50,00 (cinquenta reais) pelo Sympla:

 Informações adicionais: 31 999060624